Speak Now escrita por Samantha


Capítulo 1
Capítulo único




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Terminei de arrumar o cabelo. O ultimo cacho colocado em seu devido lugar. 
Seria uma ocasião perfeita. Um lugar perfeito, com pessoas perfeitas; mas não era.
E nunca seria. Porque tudo que eu desejava era não ter que ir até lá, e levá-lo comigo para onde quer que eu fosse.
Ouvi a buzina do lado de fora.
Peguei a bolsa em cima do sofá, as chaves, apaguei as luzes e sai de casa.
Seria o começo, do meu fim.

I am not the kind of girl
Who should be rudely bargin' in on a white veil occasion.
But you are not the kind of boy
Who should be marrying the wrong girl.


Esperei o elevador. Nunca me pareceu tão demorado os sete andares que eu havia de descer.
O hall de entrada estava deserto, a portaria também; liberei o portão e avistei o carro que me levaria.
Virei-me para fechar o portão, quando ouvi os passos.
— Está atrasado Fred. – Disse ainda de costas.
Tentava afastar os pensamentos ruins de minha mente, e Fred seria ótimo nessa tarefa.
— Se você dependesse do Fred para aparecer na A’Toca hoje – Disse colocando as mãos em minha cintura. –, não chegaria.
Meu corpo todo tremeu com o contato. A voz sussurrada em meu ouvido, não ajudava em nada.
— Você não deveria estar aqui. – Disse apenas, tentando controlar minha respiração.
— Preferia o Fred? – Perguntou, ainda com as mãos em minha cintura e a voz sussurrada.
No momento, eu preferiria qualquer um. Qualquer um. Menos ele.
— Você deveria estar se arrumando. – Tentei soar normalmente.
— Se você se virasse, veria que eu já estou pronto. – Retirou as mãos de minha cintura, e eu senti quando ele se afastou.
Tentei controlar ao máximo minha respiração antes de me virar.
O que fiz bem lentamente, até porque minha mente não me permitia movimentos rápidos naquele momento.
— É. – Foi à única palavra que meu cérebro conseguiu processar. 
Ele vestia um impecável smoking preto. Há não ser pela gravata que estava apenas jogada no pescoço.
Sapato social.
Cabelos alinhados – o que era raro.
Os olhos verdes, ainda mais verdes que o natural pela pouca luz das ruas.
Fiquei encarando-o até perceber que ele também me olhava.
Meio sem graça tentei disfarçar.
— Porque Fred não veio? – Perguntei tentando não olhá-lo.
— Não vai dizer nada desse pingüim aqui? – Perguntou sorrindo e apontando para o próprio corpo.
— Nem de longe você esta se parecendo com um pingüim. – Gargalhei quando ele juntou os braços ao corpo e andou como um pingüim.
— Diga logo Hermione. – Deu uma volta completa em cima dos calcanhares. – Como estou? A sua opinião é a mais importante.
— Perfeito. – Respondi com sinceridade.
Sorriu aproximando-se e pegou uma de minhas mãos. Girou-me.
— Você esta linda.
— Obrigada. – Tentei esconder a vergonha que sentia, sabia que devia estar muito vermelha, porque as bochechas esquentaram mais que o normal. – Precisamos ir. – Acrescentei quebrando totalmente o torpor que estava sentindo.
Ele nada disse.
Apenas fechou sua mão na minha e caminhamos silenciosamente até o carro.
Espantei-me quando ele abriu a porta do carro.
— Estou treinando. – Piscou de um olho. – Ela exige que eu abra a porta do carro. Aliás, todas as portas.
Revirei os olhos.
— Eu também não gosto disso. – Admitiu.
— Precisamos ir, ou vamos nos atrasar. – Eu precisava fazer com que ele parasse de falar dela.
Realmente não precisava de muita coisa pra lembrar o que eu estava fazendo ali.
Ele ainda falou algo que eu não compreendi antes de fechar a porta e se sentar no banco do motorista.
Deu a partida no carro e trilhou um caminho que eu conhecia como a palma da mão.
Conversamos sobre coisas banais.
Era sempre divertido e espontâneo conversar com ele. Sorrir com ele; sorrir para ele.
— Hermione? – Chamou.
— Sim.
— Você esta mesmo feliz por mim?
Recostei minha cabeça no banco, fechei os olhos e tentei colocar os pensamentos em ordem.
Não podia mentir para ele, mas também não podia magoá-lo.
Entre a mentira e a mágoa, escolhi o caminho mais indicado.
— Sim estou Ronald. – Não era de todo uma mentira.
Eu estava feliz por ele, mas não por ela.
Estava feliz porque ele estava feliz, e de uma forma ou outra era isso que me importava.
— Você nunca foi de comentar muito sobre isso. – Continuou. – Só queria uma vez saber qual é realmente sua opinião.
Ele olhava para a estrada, o semblante serio me indicava a responder naturalmente ou encarar os questionamentos que certamente viriam.
— Eu estou feliz por você Ron, sério. Acho que você nunca tomou uma decisão mais importante na vida.
— Não foi isso que eu perguntei. – Olhou para mim. – Eu quero saber o que você acha de tudo isso. Quando te contei você não me disse nada de mais. Não foi a Hermione que eu conheço; que questiona e encontra defeitos.
— Não tinha nada a dizer.
— Pois eu queria que você tivesse. – Deu o assunto por encerrado.
Voltamos a falar sobre coisas banais. Assuntos do dia-a-dia, do trabalho e afins.
Mas Ronald tinha o poder de me manipular a falar o que eu não queria.
Conversávamos sobre os chips mais gostosos e Ronald me manda essa:
— Se você não achasse isso uma boa idéia, se intrometeria? Faria algo para me fazer ver o que pensa? O que acha certo?
— Não acho que faria isso. Não quero me intrometer nisso Ron. Não posso.
— Quer dizer que você tem algo a dizer?
Mas Ronald nunca soube como puxar o suficiente.
Sempre demonstra interesse de mais e isso sempre me advertiu a parar de falar.
— Não. Não tenho absolutamente nada a dizer.
O ruivo entrou na grande garagem dos Weasleys e acomodou o carro como pôde.
Saiu do carro e abriu a porta para que eu também saísse.
— Se importa de subir sozinha? – Perguntou. – Preciso conferir umas coisas.
— Claro que não. – Tentei sorrir, não queria me separar dele. – Eu conheço bem o caminho – Pisquei. –, vá tranqüilo.
Ele deu um meio sorriso e saiu.
Subi as escadas e entrei pela porta dos fundos da grande A’Toca.

I sneak in and see your friends
And her snotty little family all dressed in pastels.
And she is yelling at a brides maid
Somewhere back inside a room wearing a gown shaped like a pastery.


— Hey Gabrielle, pare de correr com esse vestido, ou vai estragá-lo. – Foi à primeira coisa que ouvi ao colocar meus pés dentro da casa.
— Mãe, eu juro que se ela não calar a boca Ronald fica viúvo antes de se casar. – Gritou Gina do alto da escada.
Sorri pelo nariz quando vi a expressão dos pais de Lilá quando Gina disse isso.
Lá estavam eles no canto da sala, com uma expressão de “poucos amigos” e um olhar esnobe.
Não eram pessoas ruins, apenas não eram muito educados.
Laís, a mãe usava um vestido coberto por babados das alças até os calcanhares.
Marcelo, o pai trajava um smoking que a meu ver parecia ser muito antigo.
E Mary, a irmã mais nova, usava o vestido de dama de honra escolhido por Lilá.
Todos em tons pastel. Com a única diferença de que o vestido das damas eram mais claros.
A caçula era tão, ou até mais bonita que a noiva.
Porque ao contrario da irmã, possuía uma expressão angelical, feições ainda mais delicadas que as de Lilá.
Andei pela sala tumultuada a procura da senhora Weasley.
A pequena família dela me olhava, sabia que não gostavam de mim.
Me consideravam um perigo para a filha, e só eu sei o quanto eu realmente gostaria de ser.
Vasculhei o cômodo com os olhos, até encontrar a pequena Molly Weasley completamente descabelada tentando carregar mais coisas que seus braços suportavam.
— Precisa de ajuda? – Aproximei-me estendendo os braços para receber as toalhas de mesa impecavelmente dobradas prontas para serem colocadas em seus devidos lugares.
— Hermione. – Sorriu e me entregou algumas. – Como esta querida?
— Bem Molly. – Sorri de volta. – Porque ainda não foi se arrumar? – Perguntei em tom de advertência.
— Muito trabalho a fazer. – Colocou as toalhas sobre uma das mesas dispostas na ante-sala.
Olhei pela janela e a equipe responsável pela organização trabalhava a todo vapor. 
— Mas a senhora precisa se arrumar. Onde já se viu a mãe do noivo desarrumada no dia do casamento?!
— Hermione eu preciso comandar...
— Não, não precisa. – Coloquei as mãos sobre suas costas e empurrei-a gentilmente até a escada. – Precisa subir; tomar um banho e se arrumar.
— Hermione...
— Ficar linda e deslumbrante como a mãe do noivo deve ser. – Continuei ignorando-a. – Eu cuido de tudo pra senhora.
Molly sorriu agradecida e subiu apressada.

This is surely not what you'd thought it would be.
I lose myself in a daydream.
Better stand and say

Olhei em volta e a pergunta que eu estava tentando espantar todo esse tempo veio à tona.
“Será que ele vai ser feliz assim”?
Gina apareceu novamente no alto da escada e sorriu-me.
A maquilagem inacabada, o cabelo cheio de grampos. Se bem a conhecia, não apareceria “em público” daquele modo.
Abriu a boca, provavelmente pra me dizer algo, porem alguma coisa a fez olhar para trás.
Fechou os olhos e cerrou os punhos em clara tentativa de calma.
Sibilou algo que não compreendi e desapareceu no andar de cima.
— Fico me perguntando se isso vai dar certo. – Sussurrou. Suas mãos pousaram na minha cintura.
Odiava quando ele fazia isso. Ficar tão perto não era seguro.
— Um pouco tarde pra procurar respostas – Virei-me, esquivando de suas mãos. –, não acha?
— Queria tanto saber o que você pensa Hermione. – Encostou-se na mesa e me encarou.
— Penso que a família da sua noiva não esta gostando do que vê.
Ron olhou disfarçadamente para os sogros.
— Não me importo com o que eles pensem.
— São parte da sua família agora.
— Não vou me casar com eles.
— Deve assumir responsabilidades agora Ron, não pode mais pensar desta forma.
— Eu não... Hermione – Aproximou-se levando-me para um canto da cozinha. –, eu não gosto dos pais dela.
— Vai ter que conviver com eles pro resto da vida Ron. Acha que eles vão abrir mão da filha só porque você não gosta deles?
— Queria que os pais dela fossem como os seus.
Não obteve nenhuma resposta minha.
Sorriu amargurado e saiu murmurando um “Vou procurar o Harry”.
Vontade de falar era o que não me faltava.
Eu simplesmente não poderia acabar com a vida dele desta forma.
Ronald ama Lilá, qualquer um percebe, e mesmo que eu não goste dela, mesmo que ninguém goste dela, ele a ama.
E é isso que importa não é?!
Será?

Don't say yes.
Run away now.
I'll meet you in your alt of the church at the back door.
Don't wait or say a single vow.
You need to hear me out and they said speak now.
Fun gestures are exchanged
And the organ starts to play a song that sounds like a death march
And I am hiding in the curtains
It seems that I was uninvided by your lovely bride to be.


O tempo passou rapidamente.
Todos os convidados já haviam chegado e ocupavam seus devidos lugares.
O casamento seria ali mesmo na A’Toca.
O altar foi colocado no meio do grande quintal da casa.
As cadeiras dispostas em filas extremamente organizadas.
A decoração era linda, flores e muito “fru-fru”, bem a cara da noiva.
As pessoas conversavam animadas.
Ronald estava no altar. Olhava tudo a sua volta. A gravata já certa no pescoço parecia enforcá-lo.
O silencio irrompeu pelo local e a marcha nupcial começou a tocar.
Virei-me lentamente para olhar a noiva.
Lavender estava realmente linda.
O cabelo preso em um coque no topo da cabeça com uma tiara linda em volta.
O vestido tomara que caia impecavelmente branco, com sua saia rodada cheia de algo brilhante que no meu momento não me recordo o nome.
Sua maquilagem deixava seu rosto angelical.
Lilá era uma mulher bonita, sem duvidas, porem estava deslumbrante.
Olhei para o altar.
Ron estava maravilhado. O olhar direcionado unicamente pra ela.
Seus olhos brilhavam.
Senti-me excluída, apagada. Antes aquele olhar era meu.
As lágrimas desceram, mesmo eu tentando ao máximo conte-las.
Recusei a posição de madrinha justamente por isso.
Medo. Medo de desabar lá na frente. Ao menos no meio da multidão, passaria despercebida.
Lilá passou por mim, e me dirigiu um olhar de triunfo.
Olhou-me como da primeira vez em que nos vimos.
Dizia apenas com o olhar, que Ron agora era dela.

She floats down the aisle like a pageant queen.
But I know you wish it was me
You wish it was me
Don't you?


Lilá parecia flutuar até ele.
A vontade que eu tinha era de arrancar aquele sorriso estampado no rosto dela a tapa.
Olhei novamente para ele, porem desviei meu olhar instantaneamente. Ronald me olhava. 
Mil coisas passaram pela minha cabeça.
Mil momentos.
Nossa infância, nossos sorrisos, nossas brigas, nossa vida juntos.
Uma vida, não poderia acabar assim.
Todas as respostas não dadas, durante aquele noivado imbecil saltando da minha garganta e as lágrimas não paravam de cair.
Eu deveria ser a anfitriã, eu deveria estar de branco, eu deveria estar á seu lado.
Será que ele pensava da mesma forma?

Don't say yes
Run away now
I'll meet you in your alt of the church at the back door.
Don't wait or say a single vow.
You need to hear me out and they said speak now.
I hear the preacher say
"Speak Now or forever hold your peace"
Theres the silence
Theres my last chance


Um misto de ira e frustração passou pela minha cabeça e as lágrimas pararam de cair.
Senti o mundo rodar e ensurdeci.
Olhei para o Harry, Molly, Arthur, Gina. As pessoas ao meu lado emocionadas.
Veio um turbilhão de coisas na minha cabeça e a única coisa que eu ouvi, foi a voz do padre, tão calma. 
— Se existe alguém contra esse casamento, fale agora ou cala-se para sempre.
O silencio irrompeu por todos.

I stand up with shaky hands
All eyes on me
4, 5 looks from everyone in the room
But I'm only looking at you.


Passei a olhar somente para ele.
Vi suas mãos tremerem e reparei quando ele olhou ligeiramente para trás e logo em seguida para o chão.
Foi num impulso que me levantei.
A primeira coisa que vi, foi Lilá me fitando como se quisesse me matar. Logo em seguida senti o olhar das pessoas sobre mim. Porem o único olhar que importava, continuava a fitar o chão.
Fiquei ali parada fitando-o o que me pareceram horas e nada de receber seu olhar de volta.

I am not the kind of girl,
Who should be rudely bargin' in on a white veil occasion.
But you are not the kind of boy,
Who should be marrying the wrong girl.

So don't say yes
Run away now
I'll meet you in your alt at the church at the back door
Don't wait or say a single vow.
You need to hear me out, said speak now.


Nesse tempo, parei pra pensar em todas as vezes que pude dizer a ele tudo o que sentia e me calei.
Era como se eu estivesse prestes a morrer e vendo minha vida passar diante dos olhos.
Na verdade “nossa” vida.
Onde havia Hermione havia Ron e eu não podia deixar isso morrer desse jeito.
Lembrei-me de quando Carlinhos se casou e nós nos refugiamos nos fundos da igreja.
Era o que eu faria. Iria me refugiar dentro da grande casa dos Weasleys e caso Ron ainda quisesse ouvir o que eu tinha a dizer, ele me seguiria.
Forcei minhas pernas a caminhar e passei esbarrando nas pessoas ali presentes.
Quando estava no fim do grande tapete vermelho estendido sobre a grama, virei-me uma ultima vez.
Ron agora me olhava.
— Eu sinto muito. – Comecei com a voz embargada pelo choro. – Não tenho nada que possa impedir esse casamento Ron. Gostaria de dizer que estou feliz, mas não estou. Era isso que tinha pra te dizer todo esse tempo. – Olhei para Molly sibilei um, – “sinto muito”.
Forcei minhas pernas a andar novamente e sai dali correndo o mais depressa que consegui.
Entrei na casa e corri para seu quarto. O único lugar em que sentia que ele ainda era meu.

And you say
Lets run away now
I'll meet you in an alt in my tux at the back door
Hey hey, I didn't say my vow
So glad you were around when they said speak now.


Olhei para aquele aposento tão aconchegante o que eu pensava ser a última vez.
Nossas fotos substituídas pelas dele com Lilá. Meus livros que costumavam ficar no canto da estante, substituídos por quilos e quilos de maquilagem.
Lilá havia deixado sua marca ali, uma marca que eu não poderia mais apagar.
Deixei as lágrimas caírem novamente e joguei-me em sua cama.
Com o baque, seu travesseiro caiu ao chão junto com o que eu achava ser um pedaço de papel.
Estiquei o braço e peguei-o.
Para a minha surpresa era uma foto nossa da época de escola.
Estávamos abraçados e sorrindo feito nunca.
Aquele dia realmente tinha sido um dia feliz.
Comemorávamos a entrada de Ron pro time da escola.
Sorri automaticamente ao ver aquela simples foto.
— Esse dia foi perfeito. – Ouvi alguém sussurrar atrás de mim.
Senti quando meu coração deu um salto e a garganta ficou seca, senti também quando a cama afundou com o peso de seu corpo.
— Foi o dia em que você terminou de vez com o Vitor, o dia em que mostrei ser melhor que o Cormack entrando para o time e o deixando de reserva, – Ele passou a mão no meu cabelo. – e o dia em que você disse que me amava.
— Eu... – Virei-me e coloquei-me automaticamente de pé. – Eu... o que?
Ele sorriu pelo nariz, retirou a foto de minhas mãos colocando-a na escrivaninha ao seu lado e levantou-se ficando em minha frente.
— Você estava tão bêbada que não se lembra. – Sorriu fraco. – É muito fraca pra bebida Hermione. – Passou o polegar em meu queixo.
— Lilá? – Perguntei tentando ser um pouco racional. – Seu casamento?!
— Me fez isso, – Ele mostrou a marca avermelhada de quatro dedos em seu rosto. – e foi embora logo em seguida.
— Você?...
— Não disse “sim”. – Sorriu. – Não poderia dizer sim a uma mulher, pensando em outra.
Fiquei em silencio e abaixei a cabeça.
— Olhe para mim. – Pediu.
Vendo que não iria atender seu pedido, colocou dois dedos em meu queixo e ergueu minha cabeça delicadamente.
— Quero muito ouvir o que você tem a dizer Hermione. – Conseguia sentir sua respiração batendo em meu rosto, seu hálito fresco me embriagando. Tão perto. – Diga-me, por favor, o que tanto quero ouvir.
— Dispenso as palavras agora. – Sussurrei de volta antes de enlaçar seu pescoço e selar seus lábios aos os meus.

FIM 


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