Aos 16

Marlene não fazia ideia de como e quando fora a primeira vez que suas bocas se juntaram. Fazia menos ideia ainda de quando foi que sua saia subira e as calças do moreno caíram.

Eles tinham 16 anos e seus hormônios estavam explodindo.

Ela sentia-se no céu. A cada momento que suas bocas e corpos se uniam, Marlene McKinnon achou que chegaria ao ápice da loucura, do desespero, do prazer. A cada toque, eletrizante, ela sentia sua sanidade se esvair cada vez mais.

Eles tinham 16 anos e seus hormônios estavam explodindo.

Sirius Black era um vício e Marlene McKinnon não tinha vergonha de se aceitar como uma viciada. Ela era tão viciada em tudo sobre Sirius, que mal sabia por onde tudo começara.

Talvez tenha começado por seus lábios serem viciantes, com seu constante gosto de cigarros e firewhiskey.

Talvez tenha começado por seu cabelo ser viciante, sempre sedoso e cheiroso, sempre pronto para levar um puxão firme enquanto o moreno a enlouquecia, beijando seu pescoço e a deixando sem ar.

Talvez Marlene McKinnon tenha começado seu vício simplesmente pelo fato do garoto ser Sirius Black. Como ela não ficaria viciada em alguém como ele? Era uma pergunta simplesmente retórica, a qual ela nem se aventurara em busca de uma resposta.

Afinal, eles tinham apenas 16 anos, seus hormônios estavam explodindo e eram viciados um no outro.

E talvez apaixonados também. Mas essa confissão ficaria para outro momento.