Fix You escrita por SammyBerryman


Capítulo 12
Remedy (part one)


Notas iniciais do capítulo

[Remédio (parte um)]

Hi Hi Hianne, cheguei pessoas lindas, antes de falar a respeito do capítulo, tenho que dizer:
BERRO! GRITO! Luana McCurdy eu amei a recomendação, caramba eu fiquei tipo, sem palavras entende? Mais uma dessas e eu vou virar cardíaca antes dos 40 anos, #SeddieForever com certeza, vc disse que a fic é perfeita, dei um mortal triplo no meu quarto, obrigado com todo meu coração, continue ligada aqui, já te amo...

E bonzinho... peço milhões de desculpas pela demora, mas as provas e minhas básicas atividades extracurriculares me atrapalharam na hora de postar o capítulo, e tbm eu nunca posto se eu não tiver certeza que ele está bom o suficiente para vcs lerem. Levo muito a sério isso, às vezes burlo essa regra, mas neste caso trabalhei duro revisando ele para deixar vcs felizes... Lembram que disse q não teria hot? Bem, demorei tanto pra postar que vcs merecem uma recompensa por esperarem, enton... hehehe... leiam e vão entender... Mais uma vez ficou algo grande, então dividi em duas partes, aproveiteeeeeeeeem!!! ,♥ ♥



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Povs Sam:

Me acordo com o sol se infiltrando no quarto pela porta de vidro aberta, a luz está exatamente no meu rosto. Continuo deitada de lado para observar a areia e o mar azul. Não tem forma melhor de acordar, do que olhando pro mar. Bem, ficaria ainda melhor se o Freddie estivesse aqui. Sinto falta dele na cama, me pergunto onde ele está. Paro de olhar pro mar e sento-me. Minhas pernas doem um pouco, assim como minhas partes íntimas. Acho que já era de se esperar, pelo tamanho da "masculinidade" do Freddie. Rio com esse pensamento e começo a recordar o modo que ele me tocou na noite passada. Foi tudo tão intenso e ao mesmo tempo tão doce. Freddie sabe agradar uma garota, ou melhor, ele sabe me agradar, já que fui a primeira pessoa com quem ele fez isso.. Olho para o seu travesseiro, deito meu rosto sobre ele e inalo profundamente. Tenho que levantar e encontrá-lo. Preciso ficar com ele, agora que estamos namorando. Caralho! Estamos namorando! Grito mentalmente. Descubro-me do lençol e saio da cama, de repente, vejo manchas de sangue nos lençóis, prova do que eu perdi de noite. Meu Deus, eu não sou mais virgem... Tenho que me lembrar disso, ainda parece que tudo foi um sonho. Estou sorrindo tanto que minhas bochechas começam a doer. Olho para o criado-mudo e vejo um bilhete encima, abro o papel para ler:

Defiz as malas, nossas roupas estão juntas no closet, quero dividi-lo com você, assim como quero dividir a minha vida - Com amor e para sempre seu: Freddward Benson.

Puta merda! Para sempre! Isso ainda mexe totalmente comigo. Será que vai ser mesmo para sempre? Será que podemos fazer isso durar? Não sei... Ainda tenho medo, que a resposta para uma dessas perguntas, seja não.

Balanço a cabeça dispersando esses pensamentos e me concentro em retirar os lençóis da cama, e coloca-los para lavar. Puxo os lençóis e os jogo no chão, arrumo os travesseiros nos lugares e me encaminho para a porta no fim do quarto, antes da porta de vidro. Quando abro, vejo um closet todo branco, várias roupas em cabides e noto que são as minhas e as do Freddie. Continuo sorrindo bobamente e procuro algo para vestir após o banho. Procuro um shorts adequado, mas, não encontro nada que seja rápido para ser retirado em uma possível eventualidade. Penso melhor e só pego um biquíni preto em forma de triângulo e um roupão. Coro ao lembrar-se do que Freddie pode ter achado na minha mala, Carly me fez comprar uma lingerie preta de renda, em uma loja no Havaí, se eu não tivesse tomado as rédeas da situação, ela teria me levado para a loja do lado, que era um sex shop. Incrível como ela me faz rir, mesmo estando a quilômetros de distância, por um breve momento já sinto sua falta, mas sei que ela também está aproveitando o tempo a sós, ao lado de quem ela ama.

Encaminho-me para o banheiro, que deve ser a porta no fim do closet. Entro no banheiro e olho em volta, uma banheira pequena, sem chuveiro, o vaso sanitário preto assim como a pia. Vejo um secador de cabelo encima do armário da pia, excelente, vai ser útil. Observo as paredes, elas são de ladrilhos azuis e brancos, assim como o chão, me sinto no fundo de uma piscina. Deixo o biquíni e o roupão encima do armário da pia e ligo a torneira no forte para que a banheira encha mais rápido. Estou contando os segundos para ver o Freddie, não consigo me conter. Começo a assobiar tentando me acalmar, mas não está adiantando muito. Onde ele está? O que está fazendo? Será que está pensando em mim? Provavelmente... Bem, eu espero que sim, não consegui pensar em outra coisa, que não fosse ele, desde que eu acordei o que já é um grande passo de sentimentalismo em mim. Depois de um momento quase eterno a banheira fica cheia de água, adiciono o sabonete líquido e adentro nela.

A água relaxa meu corpo dolorido, por um momento fecho os olhos enquanto penso no amor da minha vida de novo, isso já se tornou um ciclo vicioso. Abro os olhos só para poder revirar eles e começo a me lavar. Lavo também o meu cabelo e depois o enxáguo. Saio da banheira e me seco na toalha, depois visto meu biquíni e o roupão.

Me fito no espelho e noto algo diferente no meu olhar, até no meu rosto, tenho mais cor nas minhas bochechas e aquele sorriso besta continua no mesmo lugar. Pega um pente e começo a pentear meu cabelo, em seguida o seco com o secador. Pego minha escova de dentes do porta-escovinha que se encontra encima da pia, passo creme dental e começo a escovar. Fundo, dos lados, em baixo, encima, bochechas, língua. Escovo os dentes com pressa, continuo ansiosa pra ver o meu marido. MARIDO?! Cuspo toda a pasta de dente no espelho em minha frente, quando percebo que disse "marido" mentalmente. Aquele sonho que eu tive, retorna a minha mente, tenho um frisson na barriga. Respiro fundo e ignoro um arrepio esquisito. Jogo água no espelho limpando a bagunça que eu fiz. Lavo minha boca e praticamente saio correndo do banheiro.

Quando chego ao quarto pego os lençóis do chão e penso em dar uma circulada pela casa procurando a máquina de lavar. Mudo de ideia rapidamente, creio que eu não iria gostar de topar com o Freddie, com aqueles lençóis na mão. Os deixo no mesmo lugar.

Saio do quarto e ando em direção a sala, um som de música clássica preenche o ambiente, aprecio o som e meu estômago ronca. Oh! Sinto cheiro de ovos e bacon vindo da cozinha, vou para lá hesitando um pouco, fiz uma boa escolha em usar só o roupão e um biquíni? Bom, agora já foi de qualquer forma vou ter que me acostumar a ficar com pouca roupa na frente do Freddie. E, aliás, estamos praticamente sozinhos e tem um praia maravilhosa me aguardando lá fora.

Freddie está sentado na mesa mexendo em seu Pearbook, está usando uma camisa regata branca, e um shorts casual de banho, seu cabelo cai em uma franja nos seus olhos e ele está impecável como sempre, parece muito concentrado em algo na tela e não me viu chegando. Vou por trás dele, enrolo meus braços em seu pescoço e beijo seu rosto, ele arrasta a cadeira e me puxa para seu colo.

— Bom dia razão da minha existência- Freddie me cumprimenta e me beija na boca, por um instante fico sem ar por causa das suas palavras e do beijo.

— Oi - é só o que consigo pronunciar.

— Dormiu bem? - ele cheira meu pescoço.

— Dormiria melhor se você estivesse lá - respondo para provocá-lo.

— Se eu estivesse lá não iriamos dormir - ele retruca sorrindo e me beija de novo. Sua boca é tão precisa na minha que quando me dou conta, já estou puxando seu cabelo e alisando seu peito.

Ele para o beijo e olha pro Pearbook, segura minha cintura com a mão e com a outra verifica uns gráficos. Fico impaciente e fecho o Pearbook dele. Freddie aperta os lábios tentando segurar um sorriso, ele observa meu roupão e começa a subi-lo o que revela as minhas coxas, depois aparece o meu biquíni e ele faz uma cara de desgosto.

— Não gostou da cor? - pergunto observando sua expressão.

— Eu preferia que estivesse sem - Freddie responde e na fração de um segundo, me coloca encima da mesa e empurra o Pearbook para frente.

— Eita - protesto rindo.

Freddie puxa o cordão do meu roupão que se abre, ele se coloca no meio das minhas pernas e puxa meu rosto para o seu. Socorro! Sua língua invade minha boca, e suas mãos cavam nas minhas coxas, passo as pernas em volta dele e ele começa a mexer a pélvis pra frente, arfo contra sua boca e mexo meu quadril para acompanhá-lo, mas uma dor nas pernas me empata de prosseguir e interrompo o beijo.

— Sexo ou café da manhã? - Freddie começa a abrir o cordão do shorts.

— O quê?- me espanto com sua rapidez.

— É brincadeira - ele ri e me faz sentar e amarra meu roupão - Não vou fazer nada com você, até que a gente se case.

— COMO É?! - dou um berro tão alto que o assusto.

Freddie me tira da mesa e me envolve em seus braços.

— Sam, não me leve a mal- ele diz calmamente- amo você e fazer amor na noite passada foi maravilhoso, porém, não pretendo fazer de novo enquanto não chegarmos em algo mais sério.

— Mais sério do que um namoro?- seguro seus ombros.

— Sim, mais sério do que isso acho que seria mais correto.

— Eu não me oponho em viver em pecado - começo a tentar me soltar.

— Eu sei - Freddie beija meu cabelo - Fiz seu café da manhã - ele me solta e balança a cabeça em direção a bancada da cozinha, o cheiro da comida me deixa sonsa e cambaleio até lá, o que encerra o assunto sobre Freddie e sua tese de sexo novamente, só depois do casamento.

Como em silêncio sentada na bancada da cozinha e Freddie continua mexendo no seu Pearbook. Após comer, me levanto e coloco os pratos na pia, ligo a torneira e quando começo a lavá-los Freddie me envolve com os braços e coloca a boca na minha orelha.

— Freddie - reclamo meio chateada com o assunto passado.

— Você fica tão sexy quando está com raiva - ele vira minha a cabeça para ter acesso ao meu pescoço.

— Não estou brava - minha voz vacila me entregando.

— Deixa a louça - ele desliga a torneira e continua atrás de mim, não ouso me virar para encará-lo porque não sei sua intenção. - Quero ficar com você no momento.

— Também quero - finalmente me viro e ele envolve seus braços na minha cintura.

— Eu te amo - Freddie sorri cheio de admiração, essas três palavrinhas é minha alegria instantânea.

— Eu também te amo - respondo e passo a mão no seu rosto, sua barba arranha meus dedos - Ela cresce rápido.

— Achei que você gostasse - ele justifica.

— Eu gosto... - murmuro e continuo acariciando seu rosto.

— Mas você quer que eu tire. - Freddie afirma sem rodeios, mas ele não parece bravo, ele está descontraído e relaxado, acho que está feliz com alguma ideia que acabou de ter.

— Conheço essa cara, eu já a vi antes - antecipo sua ideia.

— Está pensando o mesmo que eu?- suas sobrancelhas se erguem sugestivas.

— Me dê uma luz - peço sabendo que, nossas ideias podem ser diferentes.

— Quero que você faça a minha barba - sua alegria de menino é enorme.

— Tem certeza?- faço uma careta refletindo se devo ou não, provavelmente eu iria cortá-lo acidentalmente.

— Sim, eu trouxe uma coisa, é bem simples, vou te mostrar - ele pega a minha mão e o sigo pela casa.

Freddie vai para o nosso quarto e abre a porta, quando ele vai abrir a porta do closet observa os lençóis no chão.

— Lembrei - aviso recordando que eu preciso lavar eles - Onde tem uma máquina de lavar?

— Nos fundos da casa - ele responde sorrindo por algum motivo até então desconhecido - Mas não precisa lavá-los Sam, posso fazer isso - ele acaricia as costas da minha mão.

— Você não é um empregado, você é meu namorado - respondo com convicção e ele abre um sorriso imenso ao ouvir a palavra "namorado".

— Só quero deixa tudo mais fácil para você - ele da de ombros, porém continua sorrindo - Pois bem, vamos ao que interessa - Freddie abre a porta do closet e vai às gavetas em baixo das suas roupas penduradas, ele tira um objeto de dentro e depois fecha, noto que é um barbeador elétrico.

— Interessante - observo o barbeador.

— Ele funciona assim...

— Não nasci na idade da pedra, sei como funciona um desse, Aus... - paro de falar quando percebo o nome de quem eu ia mencionar.

Freddie estreita os olhos para mim quando não termino a frase, ele estende a mão e a pego, saímos do closet e depois do quarto, andamos até o sofá menor azul e Freddie se senta nele, virado de lado para apoiar as pernas, me da o barbeador e eu ligo no botão, imediatamente o barulho mínimo se inicia e quando vou meu aproximar do seu rosto ele segura minha mão.

— Sentada é mais seguro - Freddie me lança um olhar apreciativo e sua voz está com uma emoção estranha, ele me faz sentar sobre ele, com as pernas abertas bem encima do cós do seu shorts, minha boca se abre para acomodar a respiração que logo se acelera - Não mova o quadril - ele me adverte.

— E quem disse que obedeço você?- retruco e me mexo encima dele fingindo que estou me ajeitando para ficar confortável.

— Seria chato se obedecesse- ele se mexe em baixo de mim e depois fica quieto - Pode começar amor - encosta a cabeça no braço do sofá e fica parado fitando meus olhos. Me inclino e encosto o barbeador sobre sua pele, faço movimentos circulares nas bochechas e no queixo, a barba vai saindo e vai revelando o rosto de menino do qual eu me lembro. Desço pelo seu pescoço e tiro toda a barba em baixo, vou para o lado esquerdo e repito o processo. Termino e desligo o barbeador.

— Prontinho - sorrio com meu trabalho bem feito e aliso seu rosto macio.

Ele inclina a cabeça para apreciar o carinho.

— Você tirou minhas sobrancelhas?

— As duas - respondo com falsa sinceridade.

Ele se senta no sofá e nossos narizes se encostam, seus lábios tocam os meus e eu o beijo delicadamente só para sentir o gosto da sua boca. Ele mesmo começa a se mexer e embala meu quadril contra o dele. O beijo fica intenso, sua língua invade minha boca e contorna o formato dela, sua mão sobe para trás da minha cabeça e segura meu cabelo, fazendo com que eu o beije com mais força. Sua outra mão está na minha coxa esquerda, onde faz eu me mexer junto com ele. Coloco as mãos no final da sua regata e a puxo para cima, o quero sem ela.

Freddie tira os lábios dos meus e retira sua camisa, depois tira o meu roupão e volta a me beijar. Suas mãos descem pelas minhas costas e eu sinto uma vontade imensa de abrir seu shorts. Desço a mão pelo seu peito e começo a empurrá-lo para que ele se deite, assim ele o faz, vou um pouco para trás e começo a abrir o cordão do seu shorts, ele me olha com... Com o quê? Dúvida? Desejo? Amor? Seja o que for eu prossigo abrindo seu shorts, dou um tapa com força na sua perna, quando ele não levanta o quadril para que eu possa retirá-lo.

— Hey! - ele protesta e ergue a pélvis, consigo tirar seu shorts com sucesso e jogo ao lado do sofá - Eu que devia ter dar um tapa. - Freddie reclama brincalhão.

— Ai eu corto sua mão - respondo, Freddie pensa em rebater, porém, sua boca se abre e seu olhar se escurece quando nota minha mão subindo e descendo encima da sua cueca.

— Ah Sam... - ele geme e sobe o quadril pra encontrar a minha mão, é quando, paro de excita-lo e ele faz uma cara de reprovação. Ele me empurra e sobe encima de mim, começa a se passar com força no meio das mihas pernas e sua boca volta urgente na minha. A sensação é ótima, meu corpo entra em sintonia com o dele rapidamente. Puxo seu cabelo enquanto acompanho seu beijo perfeito. Eu sou toda-emoções. Saber que ele me ama, saber que fez tudo isso por mim. O passeio no Jeep, ficar ao meu lado mesmo quando eu o rejeitava nessas últimas semanas, o modo que ficou comigo na banheira, o jeito que arrumou nossas malas e deixou tudo pronto para vir para essa ilha. Depois como fez amor comigo e nesta manhã dividiu o closet, fez meu café e agora pediu para que eu fizesse sua barba. Se isso não é amor, eu não sei o que é. E o que eu fiz? Nada tão significativo. Eu quero que ele se sinta a vontade, sabendo realmente o quanto eu o amo. Dizer não basta, mas mesmo assim, paro o beijo.

— Eu te amo tanto - sussurro e ele fica confuso.

— Eu também te amo, com todo o meu coração, com toda a minha alma e com tudo que eu tenho - Freddie acaricia meu nariz com o dele e suas palavras me fazem se alegrar na mais pura felicidade existente no mundo.

Nesse beijo eu deixo todo meu amor fluir, mas é como se nada fosse suficiente. O que eu posso fazer? Freddie está com as mãos nas minhas costas e sinto que quer abrir meu biquíni. E o sexo só depois do matrimônio? Pergunto-me. Quando ele está prestes a abrir, seu Pearphone encima da mesinha toca e ele para de me beijar. Observo três pacotes de preservativo dentro de um jarro na mesinha, ele da de ombros sorrindo e se ajeita no sofá, pega o telefone, franze a testa pro número e depois pra mim, depois pro telefone de novo que continua tocando.

— Não vai atender?- lhe pergunto me sentando.

— Vou - ele balança a cabeça como quisesse espantar algum pensamento, Freddie coloca o celular no ouvido - Pode falar - enquanto apoia o telefone na junção do pescoço e do ombro, ele pega o shorts no chão e o coloca em um pulo - Ligou de novo? - faz uma careta e uma voz feminina fala rapidamente, Freddie me olha - Está sim, um segundo - ele sai de perto de mim, vai para a porta da sala e depois se encaminha la pra fora, o observo pelas paredes de vidro da sala. Saio do sofá com a intenção de ir para a praia. Quando chego ao lado de fora, Freddie parece bravo com alguma coisa e fala num tom baixo no telefone, até que ele vê que estou o observando, me da um olhar chateado e eu mostro a língua para ele.

Seja lá qual for o problema, não é da minha conta. Graças a Deus não estamos casados. Esse pensamento faz um arrepio percorrer meu corpo novamente. Bufo e ando mais rápido para a praia, o mar azul me é convidativo, lembro que não passei protetor solar, provavelmente irei ficar vermelha, mas ignoro. Entro na aguá só até a metade para não molhar meu cabelo, deixo as ondas, se quebrarem nos meus dedos, o som é lindo. O barulho das ondas, dos pássaros e de alguns animais vindos da selva da ilha é perfeito. Fico absorvendo cada som, cada cheiro, cada sentimento, enquanto penso em fazer um jantar especial para o Freddie. Não com intenção de ganhar algo em troca... Meu subconsciente ergue as sobrancelhas pra mim e eu o ignoro. Sim, eu dou atenção a ele, é meu subconsciente, eu estou ciente disso, mas ele tem mais vida própria do que eu. Prossigo no planejamento mental de um jantar, vou tentar ser romântica, velas, pratos bonitos, ambiente pouco iluminado e vinho. Irei fazer perguntas para ele durante o jantar, sobre sua vida, sua empresa, sobre sua mãe (talvez eu risque o último item). Mas para isso, preciso que ele fique fora da casa um pouco antes de escurecer, porém, não posso pedir assim tão na lata. Olho em volta procurando algo que o mantenha ocupado, mas só vejo a floresta, o mar, a casa e uma enorme antena no meio das árvores, deve ser pra estabelecer a comunicação. Talvez eu possa o mandar procurar alguma coisa... Uma concha? Observo a areia. Conchas têm de sobra. Já sei, vou pedir para que ele procure uma concha rara, mas para isso tenho que pesquisar na internet, se é que tem conexão aqui, mas acho que é pra isso que serve aquela antena imensa. Saio da água e ando na areia, mantenho meu olhar fixo no Freddie que se aproxima com um sorriso. Oh Deus! Por que ele sorri tão lindamente? Acelero o passo para me jogar em seus braços, e por um momento, a música tema do jogo de olimpíadas para Polystation vem na minha mente e começo a rir. Meu corpo se contorce em risadas e desabo na areia, coloco as mãos na barriga e não consigo segurar o riso que borbulha da minha garganta. Coloco o braço na frente do rosto e a areia gruda nas minhas pernas. Rolo para o lado e continuo rindo, não aguento mais. Freddie tira meu braço da frente do rosto e eu toco sua bochecha ainda rindo.

— Me-me me ajuda - eu peço entre uma risada e outra.

— Acho que posso fazer você parar de rir - ele segura meu rosto e me beija, a risada vai diminuindo e a vontade de rir também, que é rapidamente preenchida por outra coisa. Um forte desejo por ele me domina e o puxo para mim, não resisto a ele nem por um momento. Arranho suas costas e ele quer parar o beijo. Não, não, não. Por que parou?

— O que foi?- não solto seu ombro.

— Queria saber se sou suficiente para você... - Freddie profere baixinho.

— Óbvio que você é, porque pergunta isso? - estou extremamente perplexa com a atitude dele.

— Porque eu temo que... - Freddie se senta ao meu lado na areia - Que ainda falta alguma coisa pra você.

— Não falta nada - afirmo sincera - Eu tenho você, o que mais eu iria querer?

— Essa é a pergunta, o que mais você quer?- ele me olha duvidoso e eu fecho a cara.

— Você - respondo e pego sua mão - E sabe o que mais? Você. E depois? Você de novo. E quando essa viagem acabar? Ainda vou querer você.

— E quando você estiver com seus setenta e poucos anos? - ele ri, mas, acho uma resposta adequada.

— Eu vou estar com você - lhe digo tentando fazê-lo entender - Mais alguma pergunta?

Freddie observa o mar pensativo, o vento joga seus cabelos para trás e sinto mais uma necessidade compulsiva por ele. Tenho que lembrar que ele é meu, que posso beijá-lo quando quiser, e é o que eu faço, lhe dou um selinho rápido, ele sorri e passa a língua nos lábios.

— Andou pensando na noite passada? - coro com sua pergunta e sua mão começa a percorrer minhas coxas de cima a baixo.

— Sim - sussurro um pouco envergonhada, ainda é um uma linha meio nova que ultrapassei.

— Eu te machuquei?- ele tem preocupação na voz, reviro meus olhos.

— Um pouco - relembro minha dor nas pernas - Mas é normal na primeira vez.

— Ah, menos mal - ele se alivia - Sobre aquilo que eu falei, só achei que seria melhor esperar um pouco mais, não quero apressar as coisas.

— Freddie vamos fazer 22 anos, não temos que nos preocupar em apressar algumas coisas, em breve vamos ter a barriga caída e a bunda pendurada.

— Não seria ao contrário? - ele me contradiz e aperto os olhos, odeio quando me contradizem.

— Não, está certo - resmungo e de repente vejo uma enorme onda se formando ao longe - Meu Deus!

— O que é?- Freddie olha em volta assustado, observa a onda e ignora procurando o problema.

— Aquela onda ali - viro seu rosto para o mar.

— Há - ele ri - Ela quebra muito antes de chegar na praia, as ondas para surf ficam na costa leste da ilha - Freddie responde e ficamos observando a onda diminuir aos poucos, depois nos levantamos e andamos para a casa, pego meu roupão e o coloco. Freddie e eu sentamos próximos um do outro no chão da sala.

— Quando chegamos aqui ontem, não vimos nenhuma onda como aquela - fico totalmente sem entender.

— Por isso só podemos ter acesso a ilha pelo anoitecer, quando não tem ondas daquele jeito - Freddie me conta - O acesso a ilha é quase impossível a essa hora. Podemos até sair se contornamos pelos recifes, mas ninguém pode entrar nas águas que banham este litoral, o fluxo de troca de marés é constante.

— Quer dizer que ninguém pode parar o barco por aqui?

— Poder até pode - Freddie pega minha mão e coloca na sua coxa - Mas duvido conseguir passar pelas ondas.

— Então estamos insentos de receber visitas indesejadas? - mordo o lábio e aperto sua coxa.

— Exatamente- Freddie confirma e observa minha mão com alguma expectativa, como ele é safado, nossa.

— Esperando alguma coisa?- pergunto em um tom sugestivo.

— Aham - ele me empurra no tapete e fica sobre mim.

— Por que você sempre tem que ficar por cima? - coloco meu joelho entre suas pernas.

— Porque é mais gostoso - ele sussurra me fazendo abrir a boca de surpresa, desço a mão pela sua barriga e ele a acompanha com olhar, desço seu shorts um pouco e coloco a mão por dentro da sua cueca, acaricio seu ereção e ele balança a cabeça negativamente- Não faz isso, por favor - ele implora mas seu corpo tem um reflexo involuntário e ele empurra seu membro na minha mão - Droga! - Freddie esbraveja e eu subo e desço a mão por ele - Sam, você vai me matar - ele geme e junta nossas testas.

— Na próxima vez eu fico por cima - aviso e mordo seu lábio inferior - Quer que eu pare?

— Sim - ele ofega mas continua se embalando na minha mão.

— Jura? Seu corpo diz outra coisa...

— Depois da primeira vez já se tornou perita? - Freddie comenta e tira minha mão de dentro da sua cueca, puxa meu roupão e me vira de bruços para tirá-lo, fico em baixo dele dessa forma.

— Ué - solto um risinho, suas mãos percorrem minhas costas, ele para na parte de cima do meu biquíni e o abre meu biquíni, sinto o tapete macio encostar nos meu seios, depois ele puxa a parte de baixo que sai facilmente pelas minhas pernas.

— Aqui?- pergunto assustada, ainda acho isso muito novo.

— Não se você não quiser - Freddie responde e não sei o que ele está fazendo.

— Tudo bem, eu quero - admito ainda hesitante.

— Prometo ser carinhoso - Freddie diz serenamente. Escuto um pacote sendo aberto e coro ao saber o que foi - Abra um pouco as pernas - Ele pede no mesmo tom que me acalma.

Faço como pede e lentamente ele se afunda em mim, fecho os olhos e gemo baixinho, sua boca encosta em meu pescoço e ele envolve minhas mãos com as dele. Seu ritmo é calmo, como se estivesse aproveitando, é estranho estar de costas pra ele, mas é tudo tão bom como na primeira vez. Não posso me movimentar, por estar praticamente presa em baixo dele, então o deixo fazer o trabalho sozinho. Sua boca beija meu pescoço e continuo de olhos fechados. Freddie prossegue com calma, mas investe mais forte me fazendo arfar. Ele tira o rosto do meu pescoço para cheirar meu cabelo, e aperta minhas mãos com força quando começa a ir mais rápido. Abro os olhos me surpreendendo com a mudança repentina de ritmo.

— Rápido - eu mesma exijo, quero ver até onde aguento com ele. Freddie mexe o quadril com força e me pressiona contra o tapete.

Tento inclinar o corpo, mas não consigo me mexer, meu corpo começa a responder cada vez mais ao ritmo do Freddie. O prazer me domina e afundo a cara no tapete, isso vai ser intenso pra caramba e não sei como controlar. Ele faz movimentos circulares e me sinto chegando ao ápice.

— Vamos Sam! - Freddie empurra com força dentro de mim - Agora! - ele pede. Eu sinto meu corpo se parti em milhões de emoções, o orgasmo faz com que eu tenha um tremor muito forte e não tenho nada para me segurar, então só trinco os dentes enquanto sinto o prazer se dissolvendo em mim. Freddie encontra sua liberação junto com a minha e sai de dentro de mim se jogando ao meu lado. - Eu...- ele tenta dizer mas não consegue respirar - Caramba! - ele e fecha os olhos e depois abre para me observar - Machuquei você?

— Se perguntar isso novamente, eu que vou te machucar - murmuro tentando entender o que aconteceu, céus! Isso é realmente intenso.

— Uau! - Freddie suspira e pega o meu roupão, joga sobre mim e apoia-se no braço para me observar.

— Por que de costas? - isso escapa antes que eu me contenha.

— Curiosidade - ele da de ombros e me beija.

— Alguma ideia?- me apoio nos cotovelos.

— Um banho vai bem - ele sugere e concordo com a cabeça. Ficamos ali deitados por alguns minutos, até que não resisto e beijo seus lábios. Penso que vou me sentir cansada, mas só sinto totalmente disposta para fazer de novo. Rapidamente ele me coloca por cima dele.

— De novo? - fico surpresa e ele me da um pacote de preservativo de cima da mesinha.

— Oh sim, amor da minha vida - Freddie sorri - De novo.

 


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Notas finais do capítulo

A parte dois já está no ar... beijão na testa!



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