Little Liars, Big Secrets escrita por Duas pandacórnias


Capítulo 23
23: Clarisse - Bem vindos à Silent Hill (part. 2: chegando a uma conclusão)


Notas iniciais do capítulo

Heyyyy!
Desculpa por não postar antes, sabe aquele problema terrível chamado bloqueio criativo? Aconteceu comigo.
bem, continuando, aproveitem!
P.S: lembrando q estamos já na reta final da primeira temporada e q só terá mais a segunda.
— Gló



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/706620/chapter/23

P.O.V: Clarisse : Surrender 

   Havíamos acabado de sair do carro. Piper ainda estava receosa quanto ao aviso na placa de boas vindas de Silent Hill, que por mais que eu dissesse que era bobagem e que só servia para assustar, eu tinha que admitir, aquela mensagem me arrepiou.

   A cidade tinha uma cara de século XIX. As casas, todas, sem exceção, eram vitorianas, dignas de filmes de terror e suspense. Resolvemos ir até uma cafeteria à nossa frente. Nos sentamos em uma mesa perto da janela.

   - Okay. – falou Thalia, atraindo a nossa atenção – Agora que já estamos na cidade bizarra, por onde começamos a procurar alguma pista sobre Silena? Por que, me parece impossível.

   - Acho que por ali. Olhem! – falou Reyna— Naquele beco!

   Olhamos aonde ela indicava. Era uma silhueta feminina, de casaco preto e cachos louros, que olhava atentamente para a gente.

   - Vamos atrás dela! – falou Annie que logo em seguida saiu correndo, fazendo-nos segui-la.

   Corríamos atrás da tal casaco preto sem parar. Mas chegou um momento que, infelizmente, a garota desapareceu de vista.

   - MAS QUE MERDA! – esbravejei, sem fôlego. – DESSE JEITO NUNCA VAMOS PEGAR S!

   - Bem, se for quem estou pensando, acho que já temos uma pista a respeito de Silena, ao menos – disse Annie. Espero que seja um bom argumento.

   - Que pista? – perguntou Hazel.

   - Aquela garota de casaco preto é a Silena – respondeu. Acho que a Annie enlouqueceu.

   - Silena está MORTA! – falei – Acharam e enterraram o corpo dela! Não tem como ela ser aquela garota!

   - Acreditem no que estou dizendo! – defendeu Annabeth – Naquele dia em que fui à Manhattan, antes de voltar definitivamente para casa, eu recebi um endereço de um lugar, onde Drew estudou, já que a mesma não ficou tanto tempo em Manhattan. S me prendeu lá. Quando consegui sair e voltei para casa, Silena apareceu para mim, de começo, pensei que fosse um sonho, mas agora, tenho certeza que não foi.

   - Por que não nos contou antes? – perguntou Reyna.

   - Não achei que fosse importante, para mim era um sonho.

   - Bem, eu também a vi uma vez, no desfile, – falou Hazel. – ela estava com o mesmo casaco preto, só que o cabelo era moreno mesmo.

   “Ótimo, agora todo mundo vê a Silena”.

   - Viu? Eu não fui a única! – falou Annie – Pode mesmo ser ela!

   - Okay. Agora me respondam uma coisa – começou Thalia – Por quê ela iria forjar a PRÓPRIA morte? E quem é que está enterrada no lugar dela então?

   “Boa pergunta.”

   - Sei lá, talvez ela saiba quem seja S e por isso fugiu? – argumentou Rey.

   - Bem, vamos dar um jeito de encontrá-la e falar com ela então. – falou Piper.

    Decidimos dar uma volta na cidade, que mesmo ao que parecia estar ao meio-dia, continuava cheia de neblina.

   O clima ficava ainda mais macabro nos cemitérios, que não eram poucos.

   “Como alguém consegue morar aqui?” pensei “Dá arrepios.”

   Fiquei mais arrepiada ainda quando uma mulher começou a encarar a gente de forma estranha.

   Ela, assim como a maioria dos moradores aqui, era assustadora. Não que fosse feia, mas sua beleza era exótica, como se fosse uma espécie de “vampira”. Era exageradamente pálida, como um fantasma, seus cabelos eram extremamente escuros, como a noite, e seus olhos eram de um castanho diferente, que se não prestasse muita atenção eu diria que são vermelhos. Eu estava quase tendo certeza de que ela era realmente uma vampira.

   Fiquei mais assustada quando ela começou a vir em nossa direção.

   - Gente! – falou Pips – A moça estranha está vindo para cá.

   - Moça estranha? É pouco! Ela tem cara de uma vampira! Será que ela quer o nosso sangue?

   - Thalia – disse Reyna – vampiros NÃO existem. Para de assistir tantos filmes de terror. Estão afetando a sua mente.

   - Vai me dizer que ela não dá medo? – perguntei à Reyna.

   - Isso eu não posso discordar.

   - Vocês são Annabeth, Clarisse, Hazel, Piper, Reyna e Thalia? – perguntou ela.

   - Somos. – falei desconfiada – Como sabe?

   - Silena falava muito de vocês. É por causa dela que estão aqui, não é?

   - Como se chama? E como a conheceu? – perguntou Annie.

   - Que tal irmos à minha casa tomar um café? Não é bom ficarem andando por aí nesta cidade. Venham, não é muito longe. A propósito, me chamo Nyx.

...

   - Então – disse Piper gentilmente – Como conheceu a Sil?

   - Ela estava meio perdida, assim como vocês quando a encontrei. – falou Nyx enquanto tomava uma xícara de café – Ela estava machucada, então a ajudei.

   - Ela disse algo? Sobre alguém, ou que estava fugindo de algo? – perguntei.

   - Sim. Ela disse que estava fugindo de uma pessoa. S – respondeu ela.

   Quase cuspi meu café quando ela disse isso.

   - Você sabe onde ela está? Ou ao menos o que houve com ela? – perguntou Hazel desesperada.

   - Naquela época, logo após eu cuidar de seus machucados, pedi a ela que saísse daqui o mais rápido possível. Mas agora, ela voltou à cidade.

   - Pode nos dizer onde ela está? – perguntou Thalia.

   - Sim. Ela está hospedada em um hotel. – ela escreveu em um papel o endereço – se quiserem achá-la, comecem por lá. Quando acharem ela, façam o que têm que fazer e logo depois saiam daqui.

   - Mas... Por quê? – perguntou Hazel.

   - Porque eu não sei se perceberam, mas há algo de muito errado com essa cidade.

   - O quê que há de tão terrível assim que você insiste em não nos contar? – perguntei exasperada e curiosa.

   - A resposta para essa pergunta se encontra no Feeling Sanatorium. Agora vão, vocês não têm tempo a perder.

   Saímos de sua casa e andamos um quarteirão até acharmos o meu carro. Reyna me deu minhas chaves e então tentei ligá-lo. Mas por algum motivo desconhecido, ele não ligava.

   - DROGA! – praguejei irritadíssima – Eu não estou entendendo!

   - Talvez você esqueceu de abastecer – falou Piper tentando me acalmar.

   - Claro que não Piper! Eu tinha o abastecido ainda hoje! – hoje realmente não é o nosso dia.

   Saí do carro batendo o pé de nervoso. Abri o capô do carro com força e procurei para ver se tinha algo de errado. Mas é claro. O fusível de ignição estava faltando.

   “Era só o que me faltava” pensei.

   - E aí, qual é o problema? – perguntou Thalia saindo do carro, seguida das outras.

   - O fusível de ignição está faltando. Vai ser uma pergunta idiota que vou fazer agora, mas... Alguém tem um fusível desse aí? – perguntei mais calma.

   - Infelizmente, não. – falou Annie.

   Suspirei e falei:

   - Bem, vamos ter que ir a pé então. Depois resolvemos isso.

   Estávamos prestes a atravessar a rua quando um carro Audi R8 Spider preto avançou na nossa direção. Puxei Hazel para trás e então nos afastamos assustadas. Provavelmente era um louco ou bêbado.

   Mas, obviamente, não era.

   Quem quer que esteja naquele carro não estava contente em não nos atropelar, pois quando estávamos no meio da rua o mesmo tentou nos atropelar de novo. Por sorte saímos do caminho a tempo.

   - Corram! – falei logo disparando em direção a um beco estreito, que com certeza aquele carro não passaria. Todas me seguiram. Respirei fundo e vi o carro parar e logo após disparar em direção à outra rua – Vamos. Acho que já passamos por perigos suficientes por hoje.

   Entramos em uma cafeteria vazia que havia ali e pedimos um copo d’água. Agradecemos e quando estávamos prestes a sair o maldito carro que quase nos atropelou avançou, destruindo tudo que havia na sua frente. O mais estranho foi que o dono da cafeteria nem estava surpreso com aquilo. Definitivamente, essa cidade é estranha.

   - “Já passamos por perigos suficientes por hoje” aham, sei. – falou Piper tremendo de medo.

   Saímos da cafeteria, agora destruída. Olhei para ao redor em busca de algo relacionado a perigo. Por sorte, estava tudo calmo. Andei até o carro que tentou nos atropelar. Ele estava vazio. Estranhei. Annie e Rey foram até mim e começaram a analisar o carro, como se fossem uma dupla dinâmica de detetives.

   - Acharam algo, Holmes e Watson? – falei zombeteira.

   - Na verdade, achamos sim. – falou Annie ignorando meu comentário. – achamos esse recado. – olhei para as duas atenciosamente e peguei o papel.

   Abri o papel e li o recado em voz alta.

“Minhas queridas amigas, não me levem a mal, mas às vezes quando suas bonequinhas ganham vida e resolvem procurar o que não devem, temos que tomar decisões drásticas, mesmo que isso signifique atropelá-las.

Parem de procurar pistas de Silent Hill ou eu mato vocês, dessa vez, não estou brincando.

Com amor,

— S”

   - Antes eu achava que S era doentio, mas agora... Ele ou ela está passando dos seus limites de loucura. – falou Hazel.

   - Ultrapassando os limites ou não, S não está brincando. Temos que sair o mais rápido possível daqui. – falou uma voz que eu não ouvia a muito tempo.

   Silena.

   Nos viramos para ver se realmente era ela. Ela estava vestida da mesma forma que a vimos antes, exceto por seus cabelos estarem da cor natural agora.

   - Sentiram minha falta? – falou ela com seu típico tom brincalhão. Sorrimos e corremos para abraçá-la.

   - Meus deuses Silena! – falei alegre – Como conseguiu? Fingir estar morta por tanto tempo?

   - Eu não planejava fingir minha morte, na verdade – falou ela, meio distante agora – mas acharam um corpo muito parecido com o meu e estranhamente com as mesmas roupas que eu usava naquele dia, então aproveitei e forjei os testes de DNA para que fosse comprovado que eu estava morta. Mas agora venham, não podemos ficar aqui.

   Seguimos ela até o hotel em que ela estava hospedada. Entramos no seu quarto e nos sentamos na cama, exaustas.

   - Então – começou Reyna – por onde você andou por todo esse tempo?

   - Não fui muito longe. – falou ela enquanto colocava a peruca loura – Observava vocês de longe, para ter certeza que S não havia as ameaçado nem nada do tipo. Quando vi que naquela época S não faria nada, vim para cá em busca de ajuda. Quando S deu as caras para vocês, resolvi agir e voltei a Nashville.

   - Nyx te ajudou? – perguntou Pips.

   - Sim mana. Mas não por muito tempo, pois ela queria que eu voltasse a Nashville e tivesse minha vida normal de antes, bem quando eu estava descobrindo pistas que pudessem me ajudar. – ela mandou uma mensagem no seu celular descartável então voltou a falar – Mas ela é confiável, e uma boa amiga também. Não fiquem surpresas, Annie e Rey, mas o primo de vocês, Sam, me ajudou a fugir de S por um bom tempo. Na verdade, ele ainda me ajuda.

   - Sam? – perguntou elas em uníssono, surpresas – O Sammy? Sam Winchester?

   - Esse mesmo – falou ela – Por falar nele, ele vai levar vocês de volta à Nashville. Vêm, não temos tempo. Quanto mais rápido sairmos daqui melhor.

   - Espera – falou Annabeth – Você nos deve algumas respostas. Você sabe quem é S?

   Silena respirou fundo e falou:

   - Sim. Mas não posso contar. Se eu contar, S fará algum mal à Charles. Vocês têm que descobrir isto sozinhas.

   Reyna suspirou e perguntou:

   - Ao menos pode nos dar alguma pista?

   - Se querem descobrir quem é S, vocês têm que procurar nos arquivos dos pacientes do Feeling Sanatorium. Quem sabe vocês não descobrem algo que nem mesmo eu achei? Todos os caminhos levam ao Feeling Sanatorium.

   - Você volta para Nashville? – perguntei receosa com sua resposta.

   - Claro que sim Best friends. – falou ela sorrindo – mal vejo a hora de podermos voltar a andar juntas como fazíamos e fazermos aquelas compras que duravam três horas só para escolhermos o que comprar! – ela começou a soltar aqueles pulinhos de alegria exagerados que só ela fazia. Rimos com seu ato – AHHH! Que saudade! Sinto falta daquilo. Quem sabe um dia?

   A abraçamos e andamos em direção à porta. Quando estávamos prestes a ir embora ela disse:

   - Até, my dears! E... Eu sinto muito, por não ser a amiga que vocês merecem. Mas prometo que vou melhorar! Não só para vocês, mas para todo mundo que fiz mal.

   - Silena, você não foi uma péssima amiga. Só cometeu muitos erros. Mas nada que a gente não possa te perdoar. – sorri sincera para ela, que retribuiu – Até, rosa-pink-ambulante.

   Fechei a porta e então fomos rapidamente até onde o Sam estava, com o meu querido e amado Land Rover Discovery vermelho agora funcionando. Com certeza ele havia colocado o fusível que faltava. Cumprimentamos o mesmo e entramos no carro, e logo após Sam ligou-o, dirigindo em direção à saída dessa cidade bizarra.

   Finalmente, já estávamos de volta à Nashville. Sam se despediu da gente e logo fomos cada uma para suas respectivas casas. Quando cheguei, inexplicavelmente o Chris estava lá, e mais inexplicavelmente ainda, estava conversando com meu pai pacificamente, como se fossem até amigos.

   - Ahn... Oi gente? – falei sem entender nada.

   - Clari querida! – falou ele me abraçando forte – Por quê não me apresentou seu amigo antes? Ele é uma figura!

   OI?

   “DESDE QUANDO MEU PAI GOSTA DE ALGUM GAROTO QUE EU CONHEÇO?” gritei internamente “Ele está bem?”

   - Está tudo bem com você, pai? – falei preocupada. Afinal, ele estava sendo amigável com um garoto! Eu tinha que me preocupar – Do tipo, bem mesmo?

   - Claro que sim! – falou ele animado – Chris me fez companhia enquanto estive fora, que por falar nisso teremos uma conversa mais tarde mocinha. Bem crianças eu vou indo, se cuidem.

   Agora ele estava me deixando sozinha com Chris.

   Definitivamente, ele não está bem.

   - Clarisse, seja sincera comigo – Chris se pronunciou – POR QUÊ QUE VOCÊ FICOU 4 SEMANAS FORA E NEM ME AVISOU QUE SUMIRIA DO MAPA?

   - Como assim 4 semanas? – perguntei assustada. Só ficamos em Silent Hill um dia! E a viagem não é longa!

   - Sua responsabilidade é tão grande que nem sabe quanto tempo ficou fora. – falou ele debochando de mim.

   - Mas de todo jeito, por quê que eu tenho que te avisar se vou viajar ou sair?

   - Por quê somos amigos? – falou ele como se fosse óbvio.

   - Eu tenho minhas amigas e nem por isso eu dou satisfação a elas toda hora. – falei sorrindo feita boba. Por quê que eu ficava assim sempre que ficava perto dele? Deve ter alguma coisa de errado comigo.

   Suspirei e me sentei ao lado dele.

   - Mas é claro, porque a diferença é que eu sou seu futuro namorado. – falou ele convencido. Olhei para ele indignada e joguei uma almofada nele fingindo estar brava.

   - Vai sonhando idiota.

   - Admite sweet honey, você está caidinha por mim.

   - Já disse, vai sonhando.

   Um silêncio constrangedor começou a rondar entre nós. Por sorte fui salva pela vibração do meu celular. Era do grupo que eu e minhas amigas temos no WhatsApp.

“Hey migas acabei de chegar ao sanatório.” – Haz

 “Já estou quase chegando aí” – Lia

“Eu e a Annie acabamos de chegar. Te encontramos daqui a pouco Haz” – Rey

“Tá” – Haz

“Clari onde você está? Tem como me levar? Meu carro está no conserto” – Pips

“Sorte sua que estou saindo de casa agora. Aguenta aí” – Clari

   - Sua visita foi ótima Chris, mas vou ter que sair. – falei.

   - Okay sweet honey. – falou ele rindo – Mas é sério, não faça mais isso de sumir do mapa e não me avisar de nada. Fiquei preocupado.

   “Que fofo! Ele ficou preocupado comigo!” pensei “Espera aí, o quê? Estou passando tempo demais com a Pips”

   Saímos da minha casa e nos despedimos. Como um gesto de reflexo, o abracei rapidamente. Ele ficou meio surpreso com meu ato, mas deu um sorriso alegre no final. Senti minhas bochechas esquentarem.

   - Viu my sweet honey? Você está caidinha por mim.

   Revirei os olhos e sorri.

   Vi o se afastar cada vez mais de mim, e inconscientemente senti uma leve tristeza com isso. Balancei a cabeça como se fossem afastar esses sentimentos e fui buscar Piper.

   Estávamos no último andar do Feeling Sanatorium. Procurávamos loucamente por qualquer pista sobre os pacientes ou sobre algo útil. Me lembrei sobre Chris ter me falado que ficamos 4 semanas fora quando pareciam 1 dia. Resolvi comentar então o fato estranho.

   - Chris disse que ficamos 4 semanas fora.

   - Como assim 4 semanas? – perguntou Lia abismada.

   - Acho que isso explica o motivo – falou Reyna mostrando um arquivo sobre Silent Hill – Ao que parece, Silent Hill foi uma cidade vítima de várias experiências científicas de 1860 até 1880. Muitos experimentos deram errado, causando consequências graves para a cidade e para as cobaias internadas no antigo hospital chamado Heartless.

   - Que tipo de consequências para a cidade? – perguntou Annabeth.

   - O tempo foi alterado. – explicou Reyna – O erro de um desses diversos experimentos foi tão grave que o tempo simplesmente parou. É como se eles vivessem sempre no mesmo dia.

   - E nos pacientes? – perguntei.

   - Alguns fugiram e morreram logo após e outros morreram durante os experimentos, mas também houve a maioria que foi transferida para esse sanatório. Esses que foram transferidos em 1880 para cá obtiveram alguns “dons” em consequência.

   - Mas por quê isso é importante? – perguntei.

   - Um desses pacientes que sobreviveram era a Nyx. – respondeu Reyna.

   - Como ela está viva? – perguntei abismada.

   - Como eu disse, o tempo parou. – falou ela – ela tinha 18 anos quando foi para cá, e depois de 16 anos aqui ela conseguiu sair, em 1896, voltando para Silent Hill.

   - Mais algo útil? – perguntou Lia.

   - Sim. – falou Rey – Entre estes cientistas está a família Gardner, que inclusive começou a trabalhar neste sanatório.

   - Deve ser por isso que eles internaram a Miranda aqui – falou Annie – achei a ficha dela.

   - Por isso que não vimos mais ela desde que a Silena voltou de viagem, dias antes do Halloween de 2014. – falou Piper.

   - Não a vimos ela desde aquele dia porque ela está morta – falou Annie – morreu no dia que a Silena desapareceu. Sabe o que é mais estranho? Miranda tem uma aparência parecida com a da Sil.

   - Pode ser ela que esteja enterrada no lugar da Silena. – falei.

   - Isso aí Clari. – respondeu Annie – Acharam algo meninas?

   - Não. – responderam em uníssono.

   Thalia ia falar algo, mas foi interrompida por sons de vozes. Nos entreolhamos e decidimos que era hora de ir embora. Piper guardou os arquivos que achamos úteis e fomos embora do local. Nos despedimos e fomos para nossas casas.

    Cheguei em casa exausta. Tomei um banho, jantei e logo após alguns episódios de TWD fui para a cama. Não demorou muito para eu adormecer.

   Com a sensação de que finalmente estávamos chegando a alguma conclusão.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

EEEEE!
Os caps da Haz e da Pips serão mais romance, então não esperem que terá muita ação.
Caps da Reyna será as útimas pistas e descobertas mais relevantes e o cap da Annie será a revelação de S!
até a próxima!
— Gló
Oiii
Gostaram? Espero que sim.
—-- Lena



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Little Liars, Big Secrets" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.