Nasce Um Vampiro escrita por tami_fanfics


Capítulo 7
Capítulo 6 - Os Swan


Notas iniciais do capítulo

Dessa vez a demora foi culpa do Nyah! >



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Nasce um vampiro

Capítulo 6 --- Os Swan

 

Antes de ir para a casa da Bella, passei no quanto da Rosalie para me certificar que iria ficar tudo bem com ela.

 

Ela continuava dormindo.

 

Jasper não havia chegado em casa.

 

E o crepúsculo era anunciado no céu. Fim de tarde. Hora de ver Bella.

 

Antes de sair de casa passei na cozinha e fiz um sanduíche. A expectativa de vê-la me dava fome.

 

Depois de um copo de suco para acompanhar o sanduíche, saí de casa.

 

(...)

 

Estava na sua porta. Minha mão levantava – por vontade própria – para tocar a campainha e abaixava-se em seguida. Eu queria entrar e vê-la novamente. Conversar com ela. Mas quando estava prestes a chamá-la, o medo sobre o que eu diria, puxava minha mão de volta.

 

Decidi improvisar. Não sabia o que dizer. Então, deixaria que ela falasse primeiro.

 

Din, Don!

 

Finalmente toquei a campainha.

 

Eu esperava encontrá-la. Mas a sorte não costumava andar ao meu lado. Charlie atendeu a porta.

 

Não preciso dizer que estava congelado não é? Mas eu não poderia continuar parado ali, sem dizer nada. E Bella estava me esperando.

 

- Boa tarde Sr. Swan. – Fiquei surpreso por minha voz não conter alterações desastrosas.

 

- Boa tarde. O que deseja? – Agora sei por que a Bella é tão direta.

 

- Er... Eu sou Edward Cullen. Eu sou colega de classe da Bella e...

 

Antes que eu terminasse de – tentar – me explicar, Bella apareceu.

 

Eu estava acostumado a vê-la de calça ou com seus vestidos e roupas elegantes. Mas nunca imaginei vê-la vestida assim...

 

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Ela estava com uma roupa totalmente incomum. Até infantil! Mas ela dera seu charme à roupa, que fazia dela especial.

 

Mas acho que o que mais me assustou foram as meias. Ela estava sem sapato. Só de meias.

 

Quando me viu abriu seu sorriso mágico e correu... Não. Ela saltitou até a porta.

 

- Olá Edward. – Disse ao chegar até mim e... Seu pai. – Pai, esse é Edward. Ele vai me ajudar a estudar matemática.

 

Ele olhou pra mim. Dei um meio sorriso de confirmação.

 

- Prazer, Charlie Swan – Ele estendeu sua mão pra mim e um sorriso torto no rosto.

 

- Edward Cullen. – Apertei sua mão. – Prazer em conhecê-lo Sr. Swan.

 

- Que isso filho? Chame-me de Charlie. – Disse dando tapinhas na minha costa e me conduzindo porta adentro. Bella estampava um sorriso enorme.

 

A casa deles era linda. Minha mãe era incrível! Era toda planejada até os mínimos detalhes. Desde a lareira até os quadros na parede. As fotos de Bella estavam espalhadas em porta-retratos por toda a casa.

 

- Pai, nós vamos subir ok? – Disse ela pegando na minha mão e me levando em direção à escada.

 

- Ok. Bons estudos hein? Sejam responsáveis! – Bella revirou os olhos a frase do pai.

 

Subimos as escadas. Ela me guiou até a porta de seu quarto. Não vou mentir. Várias e várias imagens passaram pela minha cabeça. Admito que a maioria fosse erótica. Mas o que queriam que eu pensasse? Eu, um adolescente com os hormônios em movimento. Ela, linda e me levando pro seu quarto. Nós, sozinhos! É pedir de mais...

 

Abriu sua porta branca com detalhes de borboletas azuis com uma mão só. Dei os primeiros passos no quarto e me surpreendi com o que vi.

 

- Fique a vontade.

 

Era incrível! Eu era acostumado com meu quarto azul sem graça. Não poderia nunca imaginar um quarto como o dela.

 

Era cheio de... De tudo! Cada canto era expresso por sua criatividade. Tenho certeza que não foi assim que Esme o decorou. A cor? Azul claro. Mas quase não era perceptível nas paredes diante das outras. Haviam fotos, pôsteres, desenhos. O armário era branco. Eu acho! Ele estava coberto de mais para que pudéssemos identificar sua cor original.

 

- Colorido não é? – Perguntou ela com uma meia careta.

 

- Não. – Me apressei em responder. – É lindo! Como você. – Saiu sem pensar.Eu juro! Não foi minha intenção... Ela sorriu.

 

- Obrigado!

 

Pegou a mochila que estava em cima da cama e tirou os livros.

 

Continuei admirando o quarto. Andei alguns passos e parei diante de seus porta-retratos. Tinha várias fotos de Bella em diferentes idades. A primeira era uma de Charlie abraçando-a. Depois uma em que ela estava sozinha em um balanço. Passei meus olhos rapidamente pelas outras e as últimas duas me chamaram atenção.

 

Havia uma mulher muito bonita. Com cabelos na altura dos ombros, loiros. Diferente de Bella e ainda assim parecida. Era o mesmo sorriso. Contagiante. Ela carregava um colar com uma pedra brilhante. Na foto seguinte, a mesma mulher abraçava Bella. Elas sorriam. Deduzi que era...

 

- Renée. – Me sobressaltei a escutá-la tão perto.

 

- O que disse?

 

Ela tocou a foto com dois dedos.

 

- É minha mãe. Renée. – Fez uma pausa e prosseguiu. – Eu tinha 10 amos. Nós havíamos ido fazer um piquenique. Charlie tirou a foto. – O sorriso foi se desmanchando conforme ela descrevia suas recordações. – Foi uma semana antes do acidente. Nossa última foto. Última lembrança junta. – Seus dedos que estavam sobre a foto foram deslizando lentamente. Vi uma única lágrima rolando por seu rosto.

 

- Sinto muito. – Disse e coloquei minha mão sobre seu rosto. Tratei de desfazer aquela lágrima e afaguei seu rosto. Ela virou de frente pra mim. Seus olhos pediam algo que inicialmente não decifrei.

 

Abracei-a. Abracei-a com vontade. E ela retribuiu colocando seus braços em volta de minha cintura. Apoiei meu queixo sobre sua cabeça e acariciei sua cabeça. Ela não chorou. Apenas murmurou um baixo “Obrigado.”, que eu não teria escutado se não estivesse abraçando-a.

 

Ela se afastou e foi caminhando para a cama. Sentou-se, pegou o livro no colo.

 

- Não quero mais falar sobre isso.

 

Respeitei sua decisão.

 

Sentei-me na cama, no sentido oposto.

 

- Tudo bem. – Tirei o livro do seu colo. Arrastei-o até meu colo. – Por onde quer começar?

 

Não a pressionei mais sobre seu passado naquela semana e muito menos nos dias que se passaram.

 

Eu estava completamente satisfeito com a nossa rotina arranjada. Não poderia chamar exatamente de rotina, pois cada dia era diferente do anterior. Mas a base era a mesma.

 

Nós íamos e voltávamos juntos pra FHS. Sentávamos no “Jardim Beward”, como ela mesmo veio a batizá-lo após ter dito encontrar o nome perfeito...

 

- Sabe, poderíamos dar um nome ao nosso Jardim. – Disse enquanto se sentava e colocava a bandeja sobre a mesa. – Só nós ficamos aqui. Então, ele já é nosso! Mas... Como?

 

- Não sei. – Falei enquanto abria a minha latinha.

 

Além de ter de comer na presença de Esme, Bella me obrigava a comer todos os dias. Eu não tinha fome. Só comia enquanto estava na sua casa.

 

- Pode ser Jardim Bella ou Jardim Isabella já que é você quem quer nomeá-lo.

 

Ela fez uma careta diante da minha sugestão.

 

- Não, não e não! Você descobriu-o. Eu só estou usufruindo. Se você descobriu... – Já sabia onde ela queria chegar. Comecei a negar com a cabeça antes que ela terminasse. – Ahh. Por que não? Foi você que encontrou. – Continuei a negar.

 

- Você disse que é nosso... Então podem ser Jardim Edward e Bella ou Jardim Bella e Edward.

 

- Mas não tem muita graça.

 

Ela continuou pensando. Quando disse que precisávamos ir ela explodiu com a conclusão.

 

- Beward!

 

Parei para olhá-la. Ela estava quase pulando de alegria.

 

- Como? – Perguntei atônito.

 

- Beward! – Repetiu. – Jardim Beward. É perfeito!

 

- Você se refere ao nome do jardim?

 

- Sim. Você gostou?

 

- Claro. Jardim Beward. O nosso jardim! – Ela sorriu diante de minha declaração. – Agora vamos. Se nos atrasarmos correremos o risco de não voltar amanhã!

 

- Ok, ok! Vamos! – E disparou correndo pelo corredor a frente.

 

Toda vez que me lembrava disso começava a rir.

 

- Do que está rindo? – Perguntou curiosa.

 

- Nada, nada. Esqueça! – Ela não se conformou com minha resposta.

 

- Diga Edward! Você adora me deixar curiosa.

 

Charlie abriu a porta atrás de nós. “Salvo pelo gongo!”, pensei.

 

- Olá garotos!

 

- Oi pai. – Disse ela ao mesmo tempo em que eu dizia “Oi Charlie.”.

 

- Vou á banca de revista comprar o caderno de esportes. Até logo! – E partiu não nos dando chance re responder.

 

Levantei e dei a mão para que ela também levantasse.

 

- Você já vai? – Perguntou franzindo o cenho.

 

- Sim. Esme pediu que chegasse mais cedo hoje. – Vê-la abaixando o rosto me deixou triste. – Eu volto no final da tarde ok? – Disse após levantar seu rosto.

 

Fitar seus olhos cor de chocolate me deixava contente. Era como mergulhar na alegria. Eram quentes e relaxantes. Faziam-me querer experimentar... Viver!

 

Ela afirmou com a cabeça. Nos despedimos. Esperei ela entrar em casa para ir embora.

 

(...)

 

- Mãe? – Disse quando cheguei à cozinha.

 

- Sim filho? – Disse enquanto cortava os temperos na tábua.

 

- Pediu que eu chegasse mais cedo? – Disse me aproximando dela.

 

- Ah, claro! É que... Seu aniversário tá chegando... – Eu mesmo havia me esquecido da proximidade do meu aniversário... Bella! – E eu queria saber se você vai querer ir ao restaurante esse ano ou... Fazer uma festa! É seu aniversário de 18 anos. Pensei que poderia querer uma festa para seus amigos...  

 

- Não, não, não mãe. Eu quero ir ao Bianco’s. Como sempre. – Não tinha a menor vontade de fazer uma festa. Não importa se seriam 18 anos ou mais.

 

- Hum... Ok filho. Pode ir! Obrigado. – Dei um beijo em sua bochecha e me dirigi à porta. – Filho? – Me chamou antes que saísse.

 

- Sim mãe?

 

- Você já convidou a Bella? – O sorriso em seu rosto denunciava suas intenções.

 

Minha mãe era apaixonada pela Bella. Dizia que ela havia sido um presente em minha vida. Que desde que a conheci me tornara alguém melhor e mais feliz.

 

Eu não era o único a ir a casa dela. Havia dias em que ela ia a minha casa. Segundo ela, tínhamos que variar de local para não ficar monótono. Mas eu acho que ela só queria um desculpa pra saber como era o meu quarto.

 

Quando trouxe Bella aqui em casa, primeiro houve o choque, por eu ter trago uma menina para casa. E depois eles prestaram atenção em Bella. Esme a adorou imediatamente. Por ela estaríamos casados.

 

- Hãn? Não! Ainda não a convidei.

 

- Ok. Convide-a logo Edward. – E então se virou para continuar cozinhando.

 

Eu havia esquecido até do meu aniversário.

 

Todo ano nós comemorávamos datas importantes no restaurante de comida Italiana Bianco’s, em Seattle.

 

Eu convidaria Bella para o jantar. Mas... Como convidá-la? Eu não sabia se ela queria ir, ou se tinha outra coisa pra fazer nesse dia.

 

E se ela dissesse não?

 

Eu nunca havia convidado nenhuma garota para sair. Nem sozinhos ou em um jantar de família. Será que ela se sentiria deslocada?

 

Resolvi que só teria essas repostas se perguntasse pra ela. Não sabia como perguntar. Teria que pedir ajuda para uma pessoa com mais experiência.

 

Uma pessoa que iria tirar sarro da minha cara por isso até a morte...

 

Jasper.

 

--- Fim do Cap. 6 ---


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo:
Nasce um vampiro
Capítulo 7 - “Jantar, jantar, jantar,...”


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