Canção do Infinito escrita por Benihime
Voando
Elas se desenrolam e se estendem como pergaminhos
Numa explosão de cor
Embora gigantes, são mais leves do que o ar
Sorrio, fecho os olhos e sinto como elas batem
Respondendo à minha vontade
Com um sopro de vento que me chama, minhas asas se abrem
Meus olhos se abrem para nuvens e um céu cinzento
O primeiro raio cai
Vem tempestade, mas já não tenho medo
Voo velozmente entre os relâmpagos
Navegando nas correntes de ar
Minhas asas de borboleta me levam adiante, mais fortes do que qualquer coisa na Terra
Reflexo
A água calma reflete o céu
Imenso, belo espelho de cores pastéis
Mas, afinal, a água realmente reflete o céu?
Ou o céu reflete a água?
Creio que jamais saberemos com certeza
Só sei de um fato: em nenhuma outra comunhão se encontra tanta beleza
Asas
Minhas mãos doem, e mechas de meu cabelo voam no vento
Eu persevero, escalo sem descanso
Enfim atinjo o topo
Uma rajada forte, do tipo que traz a chuva, me tira o fôlego
Estou no topo do mundo
Apenas eu e o vento
Meus braços se erguem e posso sentir
Logo abaixo de meus ombros
O peso das asas que sempre soube possuir
Esse peso aquece todo o meu corpo, atinge meu coração congelado
Uma lágrima corre por meu rosto
Pela realização do que sonho desde a mais tenra idade
Agora somos eu e minhas asas
Finalmente voando, girando e ascendendo
Desafiando a gravidade
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