A Cria da Trapaça escrita por Dani Malfoy


Capítulo 1
Prologue – Girl On Fire


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Eu estou postando essa fanfic com todo carinho para vocês e espero que de fato gostem da minha escrita e do erendo que moverá a vida de Kiara Miller.

A Kiara é quase que uma filha para mim. Eu tenho grande amor por ela e escolhi esse nome enquanto via Rei Leão com um dos meus irmãos mais novos, então, Kiara tem um pedacinho da minha infância nela.

Sem mais delongas, espero que gostem do prólogo, foi escrito ao som de Girl On Fire, nossa primeira música da estença playlist que se guiará (espero) durante os capítulos.

Boa Leitura.



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– Não deixem ele fugir!

Loki riu consigo mesmo. Acelerou a corrida do cavalo e nem ao menos olhou para trás. Adentrava o bosque de Asgard sem dificuldades, ao contrário dos guardas de Odin que berravam e ordenavam para o moreno parar enquanto tinham folhas invadindo suas visões.

Loki, mesmo com seus milhares de anos de vida, jamais perdeu uma mania que irritava à muito seu pai: Pregar peças. O moreno de olhos verdes brilhantes sentia-se entediado ao meio daquela paz do castelo dourado, achava que as pessoas precisavam de diversão, mas o conceito de divertimento dos morados do palácio eram diferentes dos de Loki, o que causava certo alvoroço.

Dessa vez ele conseguira arquitetar uma "pegadinha" super engraçada – pelo menos ao seu ver – e que, por ter quase todos os guardas correndo atrás dele, dera muito certo. Naquele dia, Odin havia finalmente conseguido uma aliança de paz com os elfos de luz, e a resposta para este pedido durou quase dois mil anos. Para assinarem ao tratado, Odin resolveu dar um grande banquete para a família real dos elfos.

E foi quando Loki recebeu a notícia do evento, que colocou seu grande plano em ação.

Elfos odiavam carne. E odiavam a ideia de matar ou trocidar – algo comum em Asgard, e por isso a demora para esse tratado. Loki mudou todo o cardápio; e este foi o primeiro choque de estado.

Na grande mesa haviam porcos assados, rosbifes, molhos, etc. Tudo envolvendo carne, para ser mais preciso. O que mais chocou o Rei Élfico foi o grande leitão no meio da mesa, mordendo uma maçã grande e vermelha. Loki prendeu a risada para a cena enquanto as bochechas de Odin se tornavam mais vermelhas que tomates maduros.

O segundo choque foi ter lobos, gigantescos e sedentos de sangue invadindo os portões. Era claro que todos eram ilusões da magia de Loki, o que foi facilmente notado por Frigga, mas não pelo filho mais velho, Thor.

Thor arremessou seu martelo, alegando proteger o palácio. O Rei Élfico olhava tudo com certo horror estampado no rosto. Loki rolava os olhos para a demonstração de força bruta do irmão, enquanto Odin quase que desesperado, pedia para Thor se conter.

A gota d'água foi um dos lobos voarem em cima do Rei, fazendo os reflexos de Odin apitarem e pegar o bicho, arremessando com tudo na parede. O coitado do animal se espatifou, fazendo o sangue escorrer pela parede dourada, e o Elfo dar um grito.

Loki não se conteve e soltou uma risada cujo saiu alta demais. Essa foi notada por Odin, o que entregou a culpa de Loki.

E agora lá estava ele, correndo dos guardas. Loki não queria encarar Odin agora, por isso pegou Hellsing, seu cavalo, e tratou de correr o mais rápido que podia.

Ao adentrar totalmente no bosque, Loki parou perto de uma cachoeira. Amarrou Hellsing em uma árvore e tratou em tatear algumas pedras lisas ali perto.

– Onde é que está... – murmurava consigo mesmo enquanto escutava os berros dos guardas que pareciam se aproximar. Foi quando ele chutou uma pedra, que viu o portal se abrir. Loki sorriu travesso e correu para o portal, dando a impressão de que pularia na cachoeira.

Minutos depois, os guardas do palácio acharam Hellsing mas seu cavalheiro havia fugido.

Loki caiu em uma superfície dura. Rolou algumas quatro vezes e por fim parou de joelhos. Olhou a sua volta, procurando saber onde estava. Aquele portal era de certa forma imprevisível, já levara Loki a muitos lugares diferentes.

Seus olhos estudaram bem o local. Parecia exótico. Havia plantas e o moreno pareceu ter caído bem no meio de uma estrada larga e empoeirada. Ele podia ver cercados e ouvir pássaros cantando. Parecia que era quase final da tarde, pela luz que se emitia ali e a cor rosada do céu.

O moreno se levantou e tratou de andar. Ainda estava com roupas de festas, o que o fazia ser uma imagem estranha naquela terra onde ele nem ao menos sabia estar. O moreno parou ao avistar de longe, debaixo a uma árvore grande, depois do cercado de madeira, uma pessoa. Ela parecia distraída e se balançava conforme o vento sobrava.

Loki pulou a cerca com facilidade e se aproximou devagar. Era uma dama. Ela olhava para o colo, parecia enrolar algo. Loki se lembrou vagarosamente dos artesões do castelo, ela parecia ter mãos firmes e boas para tal trabalho manual. Notou que ela fazia uma coroa com algumas palhas secas e flores pequenas que caíam da árvore.

– Senhorita?

Ela pulou de susto ao escutar tal voz. A mulher era de fato muito bela. Tinha cabelos castanhos escuros, que caiam ondulados um pouco abaixo dos ombros; um porte atlético, a pele era escura e os olhos cinzas. Mesmo que suas mãos fossem femininas, parecia ter certas características trabalhistas ali, como se construisse grandes objetos.

– De onde veio? – perguntou de maneira rude. Sua voz era suave e ao mesmo tempo desafiadora, o que fez Loki a olhar com certa repugnância. Como aquela garota poderia falar assim com ele? – E que roupas esquisitas são essas?

– Para uma dama, sua educação é pouca. – disse de modo arrogante. – E não se deve falar assim comigo, garota ingrata.

Ela abriu a boca para falar algo, mas foi interrompida por Loki.

– Onde estou? – sua voz saiu seca. Ela tomou um leve impulso em seu balanço, sem retirar os olhos dele.

– Está perdido? – perguntou de modo venenoso.

– Príncipe Loki nunca está perdido, mortal. – respondeu, se aproximando vagarosamente. A garota nem ao menos se mexeu.

– Está no sítio de minha família, bem longe da cidade. – falou e Loki riu, como se aquela resposta fosse a mais vaga e idiota que alguém poderia lhe dar.

– Não pergunto em que lugar estou e sim em qual planeta.

A garota parou de se balançar e olhou desconfiada para Loki. Ele portanto, esperava paciente sua resposta, com o rosto erguido e o olhar arrogante. Sarah – a garota do balanço, que dividia a presença do tal príncipe – já havia visto muitas coisas estranhas na sua vida, a começar pelo simples fato dela ser "uma dessas coisas estranhas".

Devagar, ela colocou a mão no bolso, onde retirou um píncel. Loki pareceu atento aos movimentos da garota, até o momento em que ela se levanta e rapidamente o píncel se transforma em uma espada de bronze, que o acertou em cheio no rosto, trazendo uma dor fininha e enjoada onde o pequeno corte sangrava.

– Pedir informação, sério? – Sarah sibilou, enquanto praticamente voava em cima de Loki, que lutava de maneira segura de si.

O que estava ocorrendo ali, ele jamais imaginaria.

– Se mostre, monstro!

Loki bufou e pegou com facilidade a espada de bronze. O moreno olhou incrédulo para a garota, que respirava devagar, todavia ofegante.

– Como ousa, estúpida? – disse, indo em direção a ela e pegando seu queixo. – Como ousa atacar Loki, príncipe de Asgard?

Sarah bufou e se soltou dele, o derrubando no chão. Pegou sua espada devolta e encarou o homem, que sorria divertido.

– O que é você? – perguntou por fim e Loki se sentou, mas Sarah colocou-se ainda de guarda para qualquer ataque suspeito.

– Sou Loki, príncipe de Asgard e Deus da Trapaça. – falou de modo orgulhoso.

Sarah repassou todos os seus aprendizados e parou em algo que ela jamais imaginaria deslumbrar pessoalmente: A merda da mitologia nórdica. Ela tinha algum conhecimento envolvendo a mitologia nórdica, claro, conhecia mais o Grego do que Romano ou a falsa Nórdica, até porque, aqueles "Aliens" que chegaram a pouco tempo se achando Deuses eram de fato uma vergonha.

Pensou no que faria. Seria interessante saber mais sobre o que aqueles idiotas tinham de especial. Saberia que todo o Olimpo ficaria extremamente desgostoso com a ideia, mas para uma simples tática... Se houvesse uma guerra entre os aliens idiotas, saber coisas sobre eles, sejam suas fraquezas, defeitos; seria de fato útil.

Juntar o útil ao agradável. Bom, na realidade só o útil.

– Deus? Ok. – disse e guardou a espada, o que fez Loki suspirar um pouco calmo. Ele assumia que a garota era excelente em luta. – Sou Sarah. Sarah Miller, uma simples humana.

– Ah! Então, estou de fato em Midgard. Suspeitei. – falou o moreno, se levantando e dando um sorriso charmoso. Retiraria tudo que quissese sobre aquela humana, era questão de tempo. – E onde aprendeu a lutar dessa forma? Ou como conseguiu este artefato... interessante?

– Não é da sua conta. – falou, saindo de perto dele. Não abriria a boca para ele.

Loki ficara ainda mais curioso quanto aquela humana. Ele observou ela andar e acabou seguindo-a.

– Não se deve dar as costas para mim, mortal. – falou e Sarah parou, fitando o tal Deus da Trapaça com ar de graça.

– O que quer, de verdade? – perguntou e Loki sorriu convencido.

– Talvez um aposento para passar a noite.

Descobriria tudo sobre Sarah Miller e sobre sua natureza. Loki podia sentir agora a magia que irradiava da humana. Ela não era de fato comum, tinha algo mais. A mulher rolou os olhos e fez um gesto para ele a seguir, de má vontade, era lógico. Não parecia estranhar sua natureza, ou quando Loki disse ser um Deus. Parecia estar acostumada com a ideia, e como ela o atacou... a maestreza, a velocidade, a maneira como ela se movia conforme Loki tentava atacá-la. Odiava assumir, mas a garota lutaria de igual para igual com ele facilmente.

Sua espada de bronze, que era carregada de magia. Loki sentiu o poder do objeto e com curiosidade, deixou-se ser derrubado, colocando seu plano em ação. Sarah Miller o intrigava, e muito.


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Notas finais do capítulo

Esse prólogo foi apenas para mostrar como Loki acabou conhecendo Sarah. Agora, como eles se "envolveram", isto será descoberto com o tempo (Olha eu tentando fazer mistério).

Sarah significa "filha do rei", "princesa", "dama" ou "donzela". Eu gosto desse nome e a irônia que se dá a personalidade dela. Sarah é representada por Kat Graham, alguns conhecem essa atriz pela personagem que ela faz nas telonas, a Bonnie, de The Vampire Diaries.

Ah sim! A pergunta para esse capítulo é: De quem Sarah é filha? (Qual é o seu pai ou mãe Olimpiano?)

Quem acertar, ou pelo menos chegar perto, o próximo capítulo será totalmente dedicado a essa pessoa (ou pessoas).

E antes que me esqueça: no próximo capítulo teremos a nossa ilustre Kiara Miller. Curiosos para saber como ela é?

Obrigada a você, por ter chegado até aqui. Espero que me acompanhe até o final dessa aventura.

Beijos! Até o próximo!