P.O.V. Chase.

Ela tinha me chamado de lerdo?

—Como é?

—Você me ouviu.

—E onde a gente vai ficar?

—Pergunta para o sabe tudo ai.

—Venham. Vou colocar vocês num dos quartos.

Levei-os até o quarto e os deixei lá.

—Pronto.

—Bonito e... sem cama? Sou metade vampira, mas ainda preciso dormir.

—Temos cápsulas.

—Eu posso dar um jeito nisso. 

Ela deu um sorrisinho irônico e começou a falar:

—Vai mudar de forma e aspecto, vai ganhar paredes brancas para dividir o local, vai ganhar camas personalizadas de acordo com o estilo e vontade do portador.

E tudo o que ela disse aconteceu.

—Só tem um problema Ness.

—E qual é?

—O que você vai comer?

—É. Eu não tinha pensado nisso.

—Eu notei. Já sei, come o mané ali.

—Eu não me alimento mais de pessoas vivas.

—Você pode simplesmente se alimentar e fazer ele esquecer como faz sempre.

—Mas, esse ai tem um microchip ligado ao córtex cerebral.

—E você controla tecnologia.

—E se eu fizer um movimento errado torro o cérebro dele! O cérebro dos mortais comanda o corpo todo assim como o nosso, se eu fizer um movimento em falso dou para ele um coágolo ou um sangramento cerebral.

—Credo. 

—Triton. É uma marca de óculos de sol.

—É um aplicativo que controla a nossa biônica. E nos transforma em escravos.

—Olha Ness! Os mortais finalmente descobriram o controle mental!

—Isso não tem graça. Isso é um dom, mas também uma maldição com uma única palavra te levo a escravidão.

Ela disse olhando para baixo e segurando um de seus colares com a mão.

—Não desanima prima. Agora somos três Balcoins e podemos destruir o amuleto.

—Tá brincando certo?! Esse amuleto está na nossa família á gerações!

—Você não quer destruir o amuleto?

—Claro que não! Os primeiros bruxos da terra criaram esse amuleto! Nossos ancestrais! Não podemos simplesmente destruir!

—Vendo por esse lado.

—Mas, essa coisa ainda é um perigo para todos.

—Tem um feitiço de sangue nele. Apenas os bruxos e bruxas da nossa linhagem conseguem fazê-lo funcionar.

—Exato. E se o meu pai colocar as mãos nessa coisa estamos perdidos!

—Ele não vai. Por isso eu o carrego comigo, todos os dias vinte e quatro horas por dia.

—Não é por nada não, mas esse troço está mais seguro no pescoço da Renesmee do que dentro da caixa.

—O que isso faz?

—Quer mesmo saber?

—Sim. Com esse amuleto tenho o poder de controlar corações e mentes, posso forçar qualquer pessoa ou criatura a me obedecer. O Domínio quer colocar as mãos em mim e no meu amuleto á muito tempo assim como Os Volturi.

—Em você? Porque só não pegam o colar e dão o fora?

—Porque só uma bruxa ou bruxo de sangue Balcoin pode fazê-lo funcionar. Foi o modo que os meus ancestrais encontraram de proteger esse poder tão grande. 

—Os Balcoin sempre foram malvados. Eles tem o sangue do demônio.

—É. Infelizmente nossa linhagem fez muito mal Faye, mas nós somos diferentes, podemos ter magia negra, mas temos uma alma boa e um bom coração. Eu jamais usaria esse poder para fazer mal a alguma pessoa. Agora vamos dormir, estou cansada.

—Boa noite.

—Boa noite moças.

—Boa noite senhor Davenport.

P.O.V. Renesmee.

Ele me parece uma boa pessoa. A minha fome tá ficando pior.

Cada vez pior. Faz vinte e quatro horas que não bebo uma gota de sangue.

Preciso me alimentar se não posso perder o controle e machucar alguém.

De repente, ouço o metrô estacionando e corro até lá. Um homem sai de lá de dentro e ele não era biônico.

Olhei nos olhos dele e disse:

—Você não vai gritar. Vai ficar parado.

Então, enfiei os meus dentes nele. Depois de sorver boa parte de seu sangue dei a ele o meu sangue para que se curasse e o fiz se esquecer de mim e do que houve.

P.O.V. Donald.

Sinto algo errado. Como se tivesse um buraco na minha mente, estou confuso e estou na ilha.

Eu estava no continente e agora estou na ilha? Como isso aconteceu?

—Vou me deitar.

E quando chegou a manhã eu vi que haviam novas adolescentes biônicas na ilha.

—Olá. Eu não me lembro de vocês.

—Sou Renesmee Cullen.

—Faye Chamberlain.

—Diana Meade.

—Adam Connant.

—O meu filho também se chama Adam.

—Eu sei. Eu o conheci ontem.

—E você quem é?

—Cassandra Alexandra Blake.

—Melissa Glasser.

—Novos jovens biônicos? O meu irmão vai ter que me explicar isso direitinho.

—Não somos biônicos. Somos bruxos, menos a Ness ela é uma híbrida.

—Sei.

Ela mostrou os dentes para ele e disse:

—Sou herege morou? Metade vampira e metade bruxa.

—Vampira? E o que você vai comer?

—Vocês. Bom, eu não pretendo matar ninguém. Eu só me alimento, curo e apago as memórias de vocês.

Apaga as memórias.

—Isso Bree. Me alimentei de você Donald Davenport, apaguei suas memórias e cuidei de ferida. E aconteça o que acontecer não morra. Pelo menos nas próximas vinte e quatro horas.

—Se eu morrer o que acontece?

—Vai voltar como vampiro. Pelo menos é o que eu sei. Ai vai poder escolher entre se alimentar de sangue humano ou morrer permanentemente.

—Isso é verdade?

—É como se cria um vampiro da raça dos originais. Você já fez algum vampiro Ness?

—Já. Uma vez sem querer. Eram gêmeas, não tinham nem seis anos. Tive que... eu tive que... estaquear elas. Eu não sabia que podia fazer aquilo eu não tinha veneno então pensei que...

—Calma Ness. Você não sabia.

—Eram crianças. Eu queria salvá-las mas eu não consegui. Com licença.

Ouvir aquela garota contar que foi obrigada a matar crianças foi a coisa mais triste que eu já ouvi.

—Ela vai ficar bem?

—É. Ela faz muito drama.

—Ela matou duas crianças e você diz que ela faz drama?

—Ela não sabia que podia transformar pessoas. A raça dos pais dela é diferente.

—Pais?

—A mãe dela era uma bruxa que se apaixonou perdidamente por um vampiro que é descendente do primeiro bruxo das trevas. Era para ele ser um bruxo, mas como ele foi transformado em vampiro seu lado bruxo foi suprimido. As bruxas como a mãe dela não precisam de Círculo, elas tem magia individual e quando elas morrem a magia delas passa para sua descendente mais próxima e Renesmee vem de uma longa linhagem ininterrupta. Ela é Petrova e Balcoin. Ela é o ser mais poderoso do mundo.

—Legal.

—É. Deixa ela nervosa e você vai ver só o que te acontece.