Um Presente para Grissom escrita por Bia Flor Escritora
Notas iniciais do capítulo
Vocês não sabem como os comentários de vocês me deixam feliz! :)
Boa leitura!!
Eles chegaram à rua da qual haviam saído algumas horas atrás sem muita dificuldade. Investigavam a morte de um rapaz que foi morto em sua própria casa com um tiro no tórax. Não havia sinal de arrombamento, portanto o assassino era alguém conhecido pela vítima. Analisaram e fotografaram o perímetro, fotografaram também a vítima e colheram evidências as quais levaram para o laboratório.
O endereço que buscavam naquele momento era ao lado da casa onde havia sido cometido o assassinato. E o suspeito era na verdade uma suspeita. Eles foram falar com a vizinha da vítima. Evidências apontaram que ela tinha sido a última a vê-lo com vida, como consequência, tinha muito que explicar.
Desceram do veículo, tiraram Mae do bebê conforto – nem em sonho Grissom a deixaria no carro. Já havia notícias suficientes de pais que deixaram os filhos pequenos no carro enquanto resolviam algum serviço de banco e a criança acabou falecendo – e a puseram no colo. Sim, ela os acompanharia na entrevista. Durante o trajeto a menina havia adormecido e assim continuou, dormindo tranquilamente, mesmo sendo retirada do seu assento. Dirigiram-se até a porta da residência da pessoa com quem desejavam conversar e aguardaram até que ela fosse aberta.
A porta foi aberta por uma senhora na casa dos cinquenta anos, de cabelos grisalhos presos em um coque, de olhos cor castanho claro que mostravam amabilidade, porém a experiência dos peritos assegurava que pessoas idosas aparentemente carismáticas e de olhos amáveis também eram capazes de matar.
— Senhora Stewart, somos Gilbert Grissom e Sara Sidle, peritos da criminalística. Podemos conversar com a senhora? – pediu Grissom.
Ao invés da bondosa senhora responder ao pedido do supervisor, ela olhou para a garotinha que estava no colo dele.
— Que linda menininha! A filhinha de vocês é linda. Vocês são um casal de sorte.
Eles se entreolharam e coraram ao mesmo tempo.
— Nós não somos um casal. Somos parceiros de trabalho e a menina não é nossa filha.
— Que pena! Vocês formam uma bela família.
— Me desculpe senhora Stewart, mas não viemos aqui para falar de nós mesmos. Estamos aqui para lhe fazer algumas perguntas sobre Luke Green, seu vizinho. A senhora foi a última a vê-lo com vida.
— Sei que tive minhas desavenças com Luke. Lamento muito que minha última lembrança dele seja a de discutir com o pobre rapaz. Mas eu o amava como a um neto e não o queria envolvido com coisas erradas. Ele era um bom menino – ela explainou com tristeza.
— A senhora pode nos dizer onde estava entre as 20h00min e as 23h00min? – Grissom indagou.
— Claro. Assim que deixei a casa de Luke me dirigi à casa de minha filha. Ela teve bebê. Minha neta é uma menininha tão linda quanto a de vocês – ela viu a repreensão nos olhos de Grissom – Ela é tão linda quanto a que está ao cuidado de vocês. Podem perguntar a ela e ao marido dela. Eu posso passar o endereço.
Grissom pediu que Sara segurasse Mae enquanto ele continuava fazendo algumas perguntas. No mesmo momento em que Grissom inqueria a senhora Stewart, a perita analisava a casa à procura de algo que desmentisse o que a dona da casa havia dito.
O restante do tempo se seguiu sem que nada fosse acrescentado. Quando voltaram para o carro, Mae já estava desperta e permanecia aconchegada calmamente no colo de Sara.
— Parece que ela gostou de você. Não é com todo mundo que ela fica calma assim. Você viu o que ela aprontou com Greg.
Colocaram Mae no bebê conforto, entraram no carro e partiram de volta para o laboratório.
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E então? O que acharam? Vocês sabem que comentários e recomendações são sempre bem vindos, né?
Beijinhos da Bia e até o próximo!