Come Back to Me escrita por May


Capítulo 5
Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

OI gente, estão todas bem?
Então, no capitulo passado eu pedi para vocês opinarem sobre a postagem dos capítulos e a maioria (que comentou) escolheu por dois capitulos durante a semana. Portanto as postagens serão na quarta e uma no fim de semana.
Quero agradecer aos que comentaram o capitulo anterior e responderam a minha pequena enquete. Como parte da minha gratidão dedico este capitulo a vocês: Constança18,Vi Reed, Mack Lutz e Joice Santos.
Boa Leitura!!!



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Era quarta-feira e Rosalie já tinha tido duas reuniões na tentativa de organizar o casamento do irmão. Hoje porém ela não iria a nenhuma reunião, os móveis que ela comprara iriam chegar dentro de poucas horas e a loira não poderia estar mais animada.

A garota havia pintado as paredes do imóvel ainda no domingo e o restante na segunda-feira pela manhã. Os seus jardins na parte superior da casa já estavam todos floridos, cheio dos vasos que ela comprara no shopping, e os bancos que no domingo estavam apenas em concreto receberam novas almofadas protegidas por courvin amarelo, uma vez que ficariam expostas as intempéries.

Eram oito horas da manhã quando Rosalie estacionou em frente da sua antiga/futura casa, hoje seria seu último dia para terminar as arrumações que faltavam, o que significava colocar os móveis novos no lugar, terminar de arrumar as roupas recém-adquiridas no armário e por fim, plantar as últimas flores no jardim da frente.  Ela estava ansiosa para voltar à morar ali.

Como, apesar de estar ansiosa, ela sabia que os entregadores não chegariam antes das dez da manhã, Rosalie se apressou em começar a plantar as flores no jardim que ficava na frente da casa. A loira se lembrou da primeira vez que se mudou para o loft, a tinta nem estava completamente seca quando ela entrou no local, mas ela não conseguia esperar nem um minuto mais. Sorriu com a memória, haviam sidos bons os anos passados ali.

*****

Emmett acordou e não sentiu a presença da filha ao seu lado, ela provavelmente tinha tido uma noite tranquila. Foi o que ele pensou enquanto seguia para o banheiro onde começaria o seu dia.

Depois de devidamente vestido o rapaz preparou o café da manhã como já era costume, fatias de pão torrado com creme de amendoim era o café da manhã.  Em seguida o moreno foi até o quarto da filha, mas diferente do que esperava a garotinha não estava ali, intrigado, o rapaz foi até o banheiro o encontrando tão vazio quanto a cama de Manu. Começando a se desesperar e sem entender onde mais a menininha poderia estar seguiu até a porta do apartamento, para seu alívio estava trancada e a chave fora do alcance das crianças.

Mais tranquilo o rapaz seguiu sua procura pelo apartamento, ficou surpreso quando observou a luz do seu escritório acessa, não se lembrava de não tê-la apagado na noite anterior.

Emmett havia passado boa parte da noite anterior ali, estava resolvendo alguns problemas relacionado ao hotel, porém seus pensamentos acabaram se voltando para a loira e por fim ele passara horas admirando uma das fotos dela, até que estava depressivo demais para realizar qualquer atividade relacionada ou seu trabalho.

O rapaz seguiu para o escritório com o intuito de apagar a luz, foi então que a encontrou, adormecida sobre o sofá de couro, Manuella estava abraçada à sua coruja de pelúcia e segurava uma foto entre as mãozinhas levemente gorduchas. Com cuidado para não acordá-la o rapaz tirou a foto, pensando que era a foto de Emily que ele havia dado a ela no domingo quando chegaram ao apartamento.

Surpreso, foi como ele ficou ao perceber que a imagem era, na verdade, a mesma que ele passara horas na madrugada anterior admirando. Imaginou que provavelmente havia esquecido a foto por ali e a garotinha enquanto procurava por ele a noite entrara no seu escritório e a encontrara. Colocou a foto de lado e se concentrou em acordar Manu.

—Hey florzinha, já está de manhã. É hora de acordar. –disse ele suavemente, ao mesmo tempo em que mexia nos cabelos da criança.

—Não, papai, ainda é hola de Manu doimi. Manu tá cum soninho. – a garotinha respondeu como em todas as manhãs, fazendo Emmett sorrir.

—Não dá bebê, você tem que ir para a escolinha, princesa. – o rapaz insistiu, fazendo a garotinha abrir os olhos lentamente.

—Manu não gota de ecolhinha. –resmungou ela, passando para o colo do pai.

Emmett se preparava para explicar a ela o quão importante era que fosse à escolinha, porém antes que dissesse qualquer coisa Manu voltar a falar, olhando por cima dos ombros do rapaz.

—Quem é ela papai?

—Ela quem, Manu? –respondeu sem entender.

—A moça bunita da foto.-explicou.

—Ah, ela é Rose, uma amiga do papai. –ele falou tentado parecer indiferente e pediu ao céus para que a filha não insistisse no assunto.

—Ela tá no céu também, papai? Ela virou uma etrelinha?

A pergunta da garota fez com que o rapaz parasse e sentasse de volta no sofá com a garotinha no colo.

—Não, Manu, ela não virou uma estrelinha. Porque acha que ela foi para o céu?

—Você disse que as pessoas boazinhas iam pro céu, porque papai do céu precisava de muitos anjinhos lá, e a moça da foto é muito bonita papai, ela é boazinha ingual uma plincesa, então eu pensei que ela tava no céu! Você vai pro céu, papai? – a garotinha parecia mesmo preocupada com isso.

—O papai não vai pro céu, pelo menos não por agora, meu bem. Só quando estiver bem velhinho. –respondeu Emmett, na tentativa de tranquilizar a criança.

Os dois permaneceram em silêncio por alguns instantes, até que a garotinha se mexeu no colo do pai até alcançar a foto da loira.

—Ela é bonita papai, ela é boazinha? –interrogou a garota e Emmett suspirou, tudo que ele não precisava é que a sua garotinha também fosse gostar da mulher com a qual ele definitivamente não tinha mais chances.

—Ela era muito boazinha, filha, mas agora ela está muito longe.

—Porquê, papai? - a menininha parecia ter intermináveis perguntas.

—Porque ela estava... triste e então foi passar um tempo longe daqui. –respondeu ele pegando a criança e saindo do escritório. –E agora é hora de tomar banho.

No final do banho a garotinha acabou ganhando a foto também uma vez que parecia não querer largar. Durante todo o café da manhã ele se repreendeu por ter guardado aquela foto de volta no lugar.

*****

Rosalie acabou de estender a nova cama do seu quarto e caiu exausta sobre ela. Finalmente havia terminado de organizar tudo o que faltava. Já passava do meio-dia, mas estava orgulhosa por ter conseguido terminar.

Estava orgulhosa, exausta e muitos dólares mais pobre, ela constatou enquanto fitava o teto. Se quisesse realmente abrir um empreendimento após o casamento do irmão teria que se estabelecer de vez na cidade ou vender o loft. Ela havia amado como tudo havia ficado, mas apesar de viver uma vida confortável, ela não estava nadando em dinheiro. A loira pensou que talvez refazer o loft tivesse sido uma atitude impulsiva e desnecessária.

—Não, não, não, Rosalie. Você tinha todo o direito do mundo de gastar aquele dólares. Foi você que conseguiu eles. –disse para si mesma em voz alta.

—Mas não precisava ter sido tantos dólares, só o suficiente para passar alguns meses aqui. Você não precisava daqueles bonsais! –ela se acusou em seguida.

Depois de rir de si, Rosalie concordou consigo que deixaria para pensar no que faria da vida depois do casamento do irmão. Ela tinha dinheiro o suficiente para se manter com tranquilidade pelos próximos três meses e em seguida ela iria decidir o que fazer, até lá ia curtir seus bonsais.

Já estreando a casa ela seguiu para o banheiro onde tomou um banho demorado e colocou um vestido florido. Diante da penteadeira nova, no closet, ela penteou os cabelos dourados o prendendo em uma trança embutida, que permitia que alguns fios de cabelo fugissem do penteado.

Rosalie deu uma última olhada no espelho e gostou do que viu, ela parecia ótima, apesar de um pouco pálida. Se direcionou à saída, pretendia ir ao mercado para abastecer sua geladeira e então ter sua mudança completa. Porém quando chegou à porta levou uma surpresa e tanto.

Esme estava parada pronta para bater à porta quando Rosalie apareceu. A Cullen sorriu ao ver Rosalie e a loira repetiu o gesto com sinceridade, puxando a senhora para um abraço.

Quando Jasper e Rosalie se mudaram para Carmel com o pai e conheceram os Cullens, Esme passou a ocupar um lugar de grande importância na vida dos dois. A mãe deles havia partido alguns anos antes devido a um tumor, nem um dos três estava recuperado ainda, mas todos os Cullens os receberam também. Esme passara a cuidar dos dois como se fossem seus próprios filhos e anos depois quando o pai deles partiu deu abrigo à eles e todo o carinho que ela tinha.

Rosalie tinha ela como uma mãe, ela se lembrava ainda da sua mãe, mas considerava Esme sua mãe de coração. E ela finalmente estava abraçando Esme. Quando as duas finalmente se separaram a Cullen sorriu para ela estendendo duas sacolas, uma grande e aparentemente um pouco pesada e a outra um pouco menor.

—Não precisava disso, Esme. –a garota agradeceu enquanto retirava as sacolas da mão da mulher. – Venha, entre. Você vai ser a primeira a entrar aqui com a nova decoração então eu quero que seja sincera.

            Esme entrou no loft seguindo a moça, ela tinha estado ali antes, é claro. Porem a última vez que estivera ali estava tudo vazio, diferente do que se via agora.

            -Está tudo lindo, querida. Fico simplesmente muito feliz que tenha voltado. –disse docemente.

            -Obrigada, Esme. Estou feliz em estar de volta também e de ver você. Faz tanto tempo! - respondeu ela com honestidade, antes que ficasse nostálgica resolveu mudar o foco da conversa. –Vamos ver o que tem nestas sacolas...

            -Eu espero que goste, meu bem, é um presentinho meu e de Carlisle de boas-vindas. Ele não pode vir, mas está louco querendo uma visita sua.

            Rosalie escutava atentamente e tinha certeza que Carlisle e Edward mereciam uma visita, decidiu que a faria então, que não iria evitar Emmett a vida inteira afinal. Enquanto divagava em seus pensamento a loira abriu a sacola e se deparou com um adorável bonsai de cerejeira.

            -Ai. Meu. Deus. Que lindo! –Rosalie falou retirando a planta da sacola. – é tão lindo... Obrigada, Esme.

            -Jasper me disse que você finalmente aprendeu a cultivá-los... –a mulher entregou o loiro com um sorriso.

            -Eu sempre soube, eles é que sempre se matavam. Eram bonsais suicidas! –a garota de defendeu ainda admirando a planta.

            Esme riu da acusação da loira. Rosalie sempre amou os bonsais, porém quando era mais nova, ela sempre esquecia de molhá-los, ou os molhava de mais, de forma que, mais cedo ou mais tarde, eles iam aparecer mortos.

            -Eu realmente adorei. –afirmou a loira abrindo a segunda sacola com um sorriso bobo, soltando um gritinho animado na sequência. – Meyer Lemon Cake!

            Rosalie havia provado o bolo quando chegara na Califórnia, alegando que se estavam ali eles deveriam provar tudo das comidas famosas do local, e se apaixonara por ele.

            -Você fez para mim? –a garota perguntou emocionada.

            -Eu teria feito muitos outros para você nunca ter ido. – respondeu Esme, a abraçando.

            As duas seguiram para cozinha onde comeram o bolo e conversaram sobre o tempo que haviam passado afastadas. Rosalie sempre atenta para saber algo sobre Emmett, ela não tinha permitido nenhuma notícia sobre ele nas ligações que recebera quando estava fora. Esme estava sempre atenta para não falar nada sobre o filho ou a neta que pudesse incomodar a garota.


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Notas finais do capítulo

Oi de novo, lindas! E então gostaram? Mereço comentários???
Apesar de precisar ser breve aqui, afinal tinha milhares de lista para fazer, gostaria de dizer que estou muito feliz com a fanfic, com a quantidade de pessoas acompanhando e o número de visualizações. Preciso dizer que você receberam a fanfic muito melhor do que eu imaginava que iam receber e estou SIMPLESMENTE MUITO feliz por cada um dos comentários que vocês deixam aqui.
Então, obrigada, vocês são as melhores leitoras do mundo ♥
Com carinho,
May.



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