O apartamento de Jasper era pequeno. Com apenas dois quartos, sendo um deles uma suíte, cozinha, banheiro comercial e sala, estava situado no centro de San Francisco.     Rosalie foi todo o caminho apreciando o sol que havia feito tanta falta durante sua estadia em território europeu. Quando passaram pelo mar ela quis realmente pedir para o irmão parar.

            Alice mal podia acreditar que amiga estava realmente ali, sua madrinha. Agora sim, seu casamento seria perfeito. Esse pensamento fez a baixinha sorrir e olhar a passageira do banco detrás.

—Podemos vir aqui mais tarde se você quiser.

            A oferta da amiga retirou a loira de seus devaneios. Alice a conhecia tão bem que, mesmo após anos sem se ver, parecia que Rose nunca havia ido embora.

—Eu senti tanta falta de tudo aqui. –confidenciou.

—Nós também, nada foi a mesma coisa sem você. –Alice respondeu.

            Rosalie pensou na verdade daquelas palavras, ela não tinha ido ao casamento de Edward, irmão de Alice e de Emmett, e nem tinha estado lá para receber as filhas dele. Ela e Edward costumavam ser tão amigos e mesmo assim ela não tinha estado lá. O lugar dos padrinhos, o banco ao lado de Emmett, tinha ficado vazio durante toda a cerimônia. Alice e Jasper haviam ficado noivos e ela não tinha estado na festa...  Ela havia perdido tanto por ter amado Emmett. Quanta coisa ela tinha deixado de viver. 

            Alice viu que a amiga tinha ficado triste com o seu comentário e ela sabia o motivo, seu irmão era o responsável.

—Mas agora você está aqui e tudo vai voltar ao normal. –a baixinha interrompeu os pensamentos de Rosalie.

            A loira pensou por alguns instantes sobre a afirmação da amiga, nada tinha voltado ao normal, mas ela não queria continuar triste, era tempo de seguir em frente.

— Exatamente. Agora eu estou aqui e eu não vou mais embora. –revelou a loira.

—O quê?

            Jasper estava surpreso com a revelação da irmã, ele tinha pensado que assim que terminassem de organizar o casamento ela iria voltar para a Europa. Até aquele instante não tinha passado em sua cabeça que a garota não pretendesse voltar.

—Isso mesmo, Jazz. Quer dizer, eu não acho que vou continuar em San Francisco, mas em alguma cidade por perto. Essa é a minha casa, eu nunca deveria ter ido embora.

            Jasper apoiou a decisão de retorno da irmã enquanto Alice divagava se tinha alguma chance da loira e de seu irmão algum dia voltarem, apesar de saber o quanto os dois haviam sofrido com o término, a baixinha sabia o quanto os dois ainda se amavam.

            Os três chegaram ao apartamento do loiro e Rosalie logo largou a mochila encostado ao sofá e observou tudo. A casa estava em perfeita ordem, nada fora do lugar, nada de caixas.

—Vocês não parecem estarem se mudando. – comentou ela.

            Jasper sorriu para a irmã e se jogou no sofá onde a sua noiva já estava sentada.

—Alice não consegue encontrar o lugar certo. – ele explicou.

            Rosalie encarou a amiga por alguns instantes, boquiaberta. Alice sempre havia sido uma garota decidida, mas parecia que as coisas haviam mudado durante seus anos afastada.

—Vocês querem me dizer que estão há alguns meses de um casamento e não sabe para onde vão. Não tem onde morar, não tem a cerimonia pronta....  –Rosalie divagou com expressão séria que logo se tornou profissional. –Bom, isso é mais grave do que eu imaginei que era. Alice, eu preciso de uma lista completa do que já está feito, do que ainda falta arrumar ou mudar, uma lista de convidados, o local da cerimônia... Enfim todos os detalhes possíveis. Além disso preciso que você e Jazz me digam o que esperam da sua futura casa, se querem uma casa comum ou um apartamento, desta forma posso encontrar as opções certas para vocês e já arrumar a reforma do local, decoração e afins, para quando voltarem da lua de mel...

            Alice e Jasper encaravam a loira surpresos, ela realmente tinha mudado muito durante seu tempo fora. Rosalie sempre tinha sido num estilo hippie sem se preocupar muito com as coisas, tinha largado a graduação em administração e feito fotografia, mesmo contra a vontade do pai, e era com isso que trabalhava quando tinha ido embora da Califórnia. Jasper ainda lembrava que a última vez que entrara no loft da irmã, milhares de fotos penduradas em paredes e varais que atravessavam o ambiente, algumas caixas de pizza, sobre o balcão da cozinha... Parecia que ela de fato tinha mudado.

            Rosalie percebeu o olhar surpreso do irmão e da amiga e ofereceu um sorriso.

—Eu terminei minha graduação em administração. –ela revelou simplesmente. –E eu realmente trabalhei organizando eventos, vocês sabiam disso.

—Eu sei... eu só não esperava... Ah, deixa quieto. Que bom que você veio. Eu estou simplesmente muito feliz por você estar aqui. – Alice tentou se explicar e pulou na amiga a surpreendendo com um abraço.

—Ah Lice, eu também estou muito feliz em estar de volta, mas precisamos arrumar seu casamento. – respondeu a loira sorrindo.

            A baixinha desgrudou a amiga e a empurrou para a cozinha tagarelando que poderiam conversar sobre o casamento depois que a loira tivesse tomado o café da manhã.

            O café deles foi divertido, Alice e Jasper sempre estavam fazendo graça e Rose estava completamente feliz por ter voltado. Eles conversavam banalidades enquanto comiam ovos com bacon. Depois de terem tomado café as garotas foram arrumar o quarto de hóspedes para Rose e Alice aproveitou para perguntar como tinha sido a vida da amiga na Alemanha. Mesmo elas conversando uma vez por semana ao telefone, Alice queria detalhes, quais festas ela frequentava, amigos que ela fez, namorados que teve...

            Rosalie se divertiu contando tudo a amiga. Jasper estava na sala assistindo tv, ele sabia que aquele era o momento das garotas e não se importava de estar de fora.

            Quando o horário do almoço se aproximou Jasper foi para a cozinha, não queria atrapalhar a fofoca que com certeza rolava solta no quarto de hospedes, ele era um péssimo cozinheiro e sabia disso, porém resolveu apenas colocar uma lasanha congelada no forno, afinal isso ele sabia fazer, tinha sobrevivido anos desta maneira.

 Alguns minutos depois Rosalie e Alice apareciam na sala, onde Jasper assistia um jogo de baseball com a mão sobre os narizes.

—Que cheiro de queimado... –Alice se mostrou presente.

            A fala da noiva fez o rapaz voltar sua atenção às garotas que olhavam acusadoramente para ele.

—A meu Deus, a lasanha! – murmurou ele e correu para a cozinha enquanto as garotas o seguiam sorrindo.

            O loiro retirou o torrão que a lasanha tinha se transformado e jogou no lixo, e seguiu para abrir a janela da cozinha.

—Como é que você sobreviveu a todos esses anos sozinho? –Rosalie questionou.

—Com o restaurante ao lado, ele sempre come ali. –Alice respondeu mostrando o restaurante através da janela.

            As duas sorriam enquanto Jasper esboçava um sorriso triste.

—Nós podemos comer lá hoje, não é mesmo? Esse era a última do meu estoque de congelados. –revelou o rapaz, tanto ele quanto Alice não eram bons na cozinha.

— Ah Jazz, eu estou cansada da viagem... Posso fazer algo para a gente comer. –a loira se ofereceu.

            Alice e Jasper mais uma vez trocaram olhares surpresos, pois até onde sabiam Rose era tão boa na cozinha quanto qualquer um deles. A loira percebeu o mesmo e rolou os olhos.

— O que foi? Eu também aprendi a cozinhar, é.... uma boa forma de esquecer. –explicou ela um pouco constrangida e seguiu para verificar o estoque de comidas da casa. –Bom, acho que tenho tudo que preciso para fazer o nosso almoço.

            O casal continuava parado encarando ela admirados.

—Ok, isso está ficando chato. Vão namorar lá na sala enquanto eu preparo um almoço bem gostoso para vocês provar da “cozinha da Rose”. – a loira reclamou expulsando os dois para a sala.

  Como todo sábado, Emmett acordou um pouco antes do meio-dia e seguiu para o banheiro. Após seu banho e de ter feito toda sua higiene, seguiu para verificar como estava sua pequena.

            Manu dormia tranquilamente em seu quarto rosa, cheio de unicórnios. Emmett sorriu para a filha e encostou cuidadosamente a porta. Assim como ele, a garotinha aproveitava o sábado para dormir o quanto pudesse, já que durante a semana seria obrigada a acordar cedo para ir para a escolinha.

            O rapaz desceu a escada do apartamento e seguiu para a cozinha preparar o café da manhã para sua pequena. Emmett preparou também algumas coisas para um dia no parque, fazia tempo que ele não levava sua pequena para passear, estava tudo muito corrido no hotel.

            Em uma cesta ele colocou tudo que precisariam para o dia alguns sanduiches, bolacha recheada e suco. Ele também não esqueceu de pegar a toalha xadrez, sabia que a filha só consideraria um piquenique se tivesse a toalha, “Como nos filmes, papai”, ela diria.

            Depois de tudo pronto o rapaz seguiu para acordar a criança. Manuella não queria acordar.

—Só mais um poquinho, papai! – pediu a menina, se virando para longe das mãos do pai.

—Mais pequena, o papai tinha planejado te levar no parque e se a gente demorar mais, vai ficar muito tarde para irmos. –o rapaz explicou pacientemente.

— Vamo no paquinho, papai? – perguntou a garotinha abrindo os olhos e se virando para Emmett.

—Esse era o plano, mas você quer dormir. Então acho que eu vou ir trabalhar. –ele brincou, vendo que a filha finalmente tinha decidido despertar.

—Não, não papai. Eu tô acodada, papai! Olha aqui, nem tô mais com os olhinho fechado. – ela mostrou seus olhos para o seu papai fazendo Emmett sorrir.

— É o papai tá vendo, pequena. Então já que você não está mais dormindo. Vamos preparar um banho bem gostoso para você!

—Na banhela, papai? –questionou com os olhinhos brilhando.

—Você quer de banheira, princesa? –Emmett perguntou já sabendo a resposta e a garotinha balançou a cabeça afirmando sua vontade.  –Então vamos preparar um banho de banheira para a princesinha do papai!

            Emmett saiu do quarto da garotinha correndo com ela no colo enquanto ela ria. O Cullen adorava ouvir sua pequena rindo, fazia tudo ficar mais leve e o fazia ter certeza que a decisão tomada a quatro anos atrás tinha sido a certa.

            Depois de ter dado banho na garotinha, Emmett a vestiu com um short e uma blusinha rosa, deixou o cabelo solto, porque, apesar de ter aprendido muito como ser pai, fazer qualquer coisa diferente de um rabo de cavalo no cabelo da filha era pedir demais do seu entendimento.

            Os dois seguiram para o parque de carro, pois o parque era um pouco distante do seu apartamento. Emmett adorava aquele parque em especial sempre que podia passear com a filha a levava para lá.

            O parque como todo final de semana estava lotado, várias famílias estavam lá fazendo piquenique e vendo suas crianças brincarem, nada diferente do que ele fazia ali com sua filha.

            Manuella seguiu para brincar no escorregador deixando o pai para trás. Emmett escolheu um lugar na sombra onde estendeu a toalha e ficou observando a construção a poucos metros. Um loft, a antiga casa de Rose, apesar da grama no pequeno jardim de frente estar baixa, a casa mostrava um ar abandonado desde que sua dona saiu dali.

            Emmett se lembrou de todas as vezes que namoraram lá dentro e das vezes que eles saiam para aquela praça para namorarem. Rose costumava adorar ir ali, ela sempre tirava milhares de fotos das crianças, a loira adorava as pestinhas e ele sabia que o maior sonho dela era ser mãe. Naquela época Emmett sonhava em como seria um filho deles, independentemente de ser menina ou menino ele queria que tivesse os cabelos da cor dos da mãe, de qualquer forma hoje isso era apenas um sonho que tinha ficado no passado, junto com tantos outros sonhos.

            O rapaz voltou sua atenção para a filha querendo esquecer todas aquelas memórias. Ele sabia que levar a filha justamente ali era meio masoquista, talvez uma forma de castigo a si mesmo, por ter perdido a mulher que amava. De qualquer forma sabia que era apenas uma desculpa para ver o lugar onde tinha sido muito feliz.

             Emmett tentou esquecer esses pensamentos e foi brincar com a filha. A tarde foi divertida para eles, o rapaz estava completamente focado em ver a pequena sorrindo, empurrou o balanço para ela e brincou de pega-pega com a criança. Chuparam sorvete e comeram cachorro quente de um carrinho. Brincaram de esconde-esconde e compraram algodão doce.  Quando foram embora a tarde estavam completamente cansados e felizes.

            Manu dormiu no meio do caminho para a casa abraçada com sua coruja de pelúcia. Emmett observou a filha pelo retrovisor, desde que Alice havia dado aquela coruja para a sobrinha a menina sempre pedia pelo bicho antes de dormir.

            Naquela noite, depois de colocar a filha para dormir, Emmett ficou sentado na cama observando as coisas que a sua ex-noiva deixará para trás.

“Emmett estava tenso, nem ele mesmo sabia como falar com Rosalie. Há algumas semanas ele tinha descoberto que seria pai. A criança era fruto de uma noite de porre, após uma briga com Rose.   O rapaz pensou em diversas formas de dar a notícia para a loira, ele passara toda a semana pensando em como fazer isso, toda vez que a namorada falava algo sobre o casamento ele tinha vontade de falar para ela que teria um bebê, mas sabia que não podia falar desta forma. Foi por isso que tinha explicado toda a situação e pedido conselho ao seu pai.Por fim, após muito pensar Emmett tinha tomando sua decisão e precisava comunicar a noiva.

Rosalie chegou linda como sempre, ela estava com o cabelo amarrado em uma trança frouxa, a saia comprida e o cropped a deixava ainda mais maravilhosa.

— Boa noite, amor. – a loira o cumprimentou lhe dando um beijo. Emmett vacilou em sua decisão por alguns instantes, antes de se lembrar da garota desesperada que o procurou há alguns dias.  Porém ele tinha tomado uma decisão e precisava ser firme.

Pensando nisto o rapaz se afastou da garota que o encarou confusa.

— O que foi Emmett? Você está a semana inteira assim... O que foi?

O Cullen respirou fundou algumas vezes, mas ao olhar nos olhos preocupados da namorada todo o discurso que ele havia preparado ficou esquecido.

— Eu vou ser pai.

Emmett observou o sangue fugir do rosto da garota, observou a confusão, o entendimento e a raiva passarem por seu rosto.

—Você... vai ser o quê?

—Pai. Eu vou ser pai. –ele afirmou novamente. – Primeiro, você tem que saber que eu não te trai, Rose, eu seria incapaz de fazer isso...

—Não parece, bebes nascem de 9 meses... Eu não sou tão ruim em matemática para não saber que nós estamos juntos a mais tempo que isso. – ela o interrompeu tentado conter as lágrimas que insistiam em querer aparecer em seus olhos.

—Eu sei, Rose. Mas me deixe explicar, está bem? Nem tudo é o que parece. –ele se apressou a tentar explicar.

Quando a loira permaneceu em silêncio o encarando ele continuou e contou para ela tudo que havia acontecido, como ele tinha ficado bêbado depois daquela briga, como tinha pensado que ela nunca mais iria querer vê-lo e como tinha ficado com outra garota apenas para tentar puni-la em seu pensamento de bêbado. Rosalie escutou tudo em silêncio sem acreditar no que ouvia, ela que tinha pensado que estava vivendo um conto de fadas, de repente estava vivendo num pesadelo. Por fim, Emmett terminou de contar a história de como a garota tinha chegado na empresa pedindo pelo amor de deus que a ajudasse.

—E então, o que você pretende fazer? – questionou a loira, sem olhar para o rapaz.

—Eu pretendo ajuda-la. –ele respondeu, magoado pela frieza da garota.

—Ok...  E como exatamente você pretende fazer isso? – Rose perguntou sentindo que aquilo não poderia terminar bem.

Emmett sabia que a loira estava percebendo aonde aquela conversa iria terminar.

— Eu vou... assumir o bebê.

Os dois permaneceram em silêncio por alguns instantes, Rosalie queria xingá-lo e bater nele, mas respirou fundo. Ela sabia que o que ele estava fazendo era o certo, se o bebê era dele então ela não podia se opor a isso, ela o amava e mesmo que isso magoasse muito ela, não tinha o direito de pedir para o noivo fazer qualquer coisa diferente de assumir o bebê.

Emmett estava pronto para ouvir as palavras que o magoariam mais que tudo no mundo, provavelmente que mais o magoariam em toda sua vida, mas era exatamente as palavras que ele precisava que ela falasse. Porque se ela estivesse com muito ódio dele, então ela romperia o relacionamento com ele e ia ser feliz com outra pessoa.

—Você... vai assumir. – ela repetiu, tentado tomar alguma decisão a respeito. Após longos minutos em silêncio, ela enxugou as lágrimas e encarou o namorado também em pratos. – Ok Emm. Isso... é o certo a se fazer e eu te amo... E vou estar ao seu lado para o que você precisar, se você quiser pedir a guarda do bebê depois, ou se aceitar vê-lo apenas de vez em quando, esse bebe será muito bem vindo na nossa casa.

O rapaz a encarou por alguns instantes sem acreditar no que ouvira, ele jamais imaginara que Rose seria capaz de tomar uma decisão como aquela, mas ao invés de se alegrar ele chorou ainda mais fazendo com que a garota o abraçasse e chorasse junto com ele.

Depois de algum tempo, quando os dois se acalmaram Emmett tomou coragem de lhe falar o verdadeiro motivo por estar falando tudo aquilo para a garota.

—Não, Rose, eu não quero que você aceite o bebê... Eu quero que você vá embora, que reconstrua a sua vida com outra pessoa que não lhe peça isso... Eu... vou assumir o bebê e me casar com Emily e nós vamos ser uma família, isso é o correto.

Rosalie o observou incrédula enquanto ele falava tudo aquilo.

—Não! Nós vamos nos casar daqui há algumas semanas, está tudo certo. Você me ama, eu te amo, e você vai ter um bebê que será muito bem-vindo à nossa casa, à nossa família. –ela respondeu como se para afastar qualquer outra possibilidade e comovendo o noivo sobre como ela tinha certeza dos sentimentos dele por ela.

 Emmett não podia continuar aquela conversa ir adiante, ele tinha que acabar com tudo aquilo de uma vez, então ele sentou na frente da garota e segurou a mão da garota entre as suas.

—Rose, eu te amo. Mas nós não vamos nos casar, eu estou terminando com você, aqui, agora. Nós fomos muito felizes juntos, mas agora eu vou formar uma nova família e assumir minhas responsabilidades e... Você vai encontrar um cara legal e que possa lhe dar tudo que você sonhou do jeito que você sempre quis.

—Não... Você não está terminando comigo... Eu estou sonhando. Eu vou subir e dormir e quando eu acordar, tudo vai estar igual era hoje cedo. – A garota se proibiu acreditar em qualquer palavra do rapaz a sua frente.

Quando ela estava prestes a subir as escadas do apartamento Emmett voltou a falar.

—Por favor, Rose. Vá embora e leve as suas coisas com você, eu não quero te ver de novo. Nunca mais.”

            E foi assim que ele terminou o relacionamento dos dois, Rose foi embora naquela noite da casa dele e no dia que se seguiu Jasper e Alice apareceram no seu apartamento para buscar o que faltava da loira, ela já tinha levado várias coisas para aquele lugar já que era ali que iriam morar após casados. Apesar dos dois terem levado quase tudo da garota, eles tinham deixado o perfume dela, havia ficado o álbum dos dois e a câmera dele cheia de fotos e vídeos dos dois. Tinha ficado a memória dela.

            Naquela noite Emmett reviveu todas as lembranças dela antes de com lágrimas nos olhos, cair no sono.