No capítulo anterior...

—Por que não me conta? -E agora Como contar que a garota dele me beijou? Eu e minha boca grande. Tomará que a Helena não demore.

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Pov Harry

—A Helena tá demorando né?-Meu melhor amigo pergunta.

—Não faz nem dois minutos que ela saiu Zac.Pode explicar, por que está se sentindo culpado?-Pergunto tentando ajudar meu amigo.

—É que... É que...

—Abre logo a porra da boca Zac.

—Digamos que uma garota me beijou a força e a Bruna viu.-Noossa. Essa eu não esperava.

—Noossaa!E a piriguete beija bem?-Pergunto. Que safada.Que louca beija um cara do nada?

—Não chama ela assim.Eu não gosto que falem isso dela.-Zac diz ficando vermelho de raiva e me deixa mais zonzo do que já estou. Será que ele tem...

—Olha... Você tem uma amante?

—Quê?! Tá maluco?

—Não sei.É que em uma hora você tá falando que uma garota te beijou sem você querer. Outra hora tá defendendo ela.O que você acha que eu vou pensar? -Pergunto.

—Ela não é minha amante. Você sabe que eu não sou capaz de fazer uma coisa dessas.

—Ok.Mas eu conheço essa garota?

—Muito mais do que eu. -Zac diz.

—Não acho que conheço ninguém que seria capaz de fazer algo tão ruim assim. Quem é?

—Acredite, você não quer que eu responda essa pergunta. -Ele diz.

—Acredite, se você não me contar eu arrumo um jeito de descobrir.E você sabe que cedo ou tarde eu irei conseguir saber.

—Foi a Helena. -Eu ouvi errado! Não é possível!

—Quem?

—Você já ouviu! Foi Helena.

—Você beijou ela seu desgraçado? -Digo e logo depois dou um soco bem forte na cara dele. E outro e depois? Outro.

Ele tenta me conter, mas não consegue e para se defender revida os socos.

—Senhores! Se não pararem agora vão ser expulsos.Pelo amor de Deus!Isso aqui é um hospital. -Um segurança diz acompanhado de outro.

—Eu vou te matar seu...-Digo ao cara que um dia chamei de amigo.

Pov desconhecido

Estava voltando para ver minha filha.A enfermeira me pediu para preencher uma ficha na secretaria e eu fui obrigado a deixar minha bebê sozinha.Também tive que pagar adiantado.

—Claro que é. O que essa linda menina tem? -Ouço uma voz feminina perguntar. Na hora perfeita.Já estava na hora dela me conhecer.

—O que minha filha tem doutora? -Pergunto a enfermeira e Helena leva um susto ao me ver.

—Só um leve resfriado.Nada demais.Aqui está a receita de um medicamento caso ela tenha febre.É só assinar aqui e depois pode ir.-Fico aliviado e pego minha linda filha no colo logo depois de assinar.

—Parabéns! Sua filha é linda. -Ela diz.Perfeito. Obrigada Helena. Agora eu posso puxar assunto.

—Obrigado. -Digo a doutora e Helena me segue. Bingo!-Parece que te conheço de algum lugar.Seu rosto não me é estranho.-É claro que a conheço. Ela é amiga da filha do chefe.

—Não lembro de te-lo visto. A mãe da sua filha deve ser muito feliz por ter vocês dois.-Helena diz acariciando a cabeça da minha filha que está quase adormecendo.

—Ela era muito feliz.-digo.

—Se separaram?

—Não.Ela morreu.

—Sinto muito.Eu...não sei o que dizer.-Ela diz ficando sem jeito.

—Não tem problema. Ela queria ter uma filha e teve.As vezes as coisas tem um preço caro. Sabíamos que a gravidez era de risco.

—Sinto muito... Como sua esposa era...?

—Quer tomar um café?

—Eu não sei se vai dar tempo...

—Só Cinco minutos.

—Fechado. Só cinco minutos...Qual é o seu nome?

—Louis.E o seu? -Pergunto mesmo já sabendo.

—Helena.

Pov Harry

—E Então?-Zac me pergunta. Ele acabou de me contar tudo. E eu não posso culpa-lo.Nem a Helena que infelizmente não tem nenhum relacionamento comigo.

—Não vou pedir desculpa porque você querendo ou não beijou ela,mas pelo menos te deixei com um tremendo o olho roxo. E entendo a situação.

—Fica tranquilo.Não precisa se sentir culpado.Sua bochecha também tá super roxa.

—Filho da puta. -Digo o puxando para um abraço de lado.

—Há há há. Voltando ao assunto anterior. Você acha que eu sou culpado?

—Não. Tinha que ser assim. Não se sinta culpado por isso.Não vai acontecer nada com a sua princesinha. Agora vamos buscar a Helena que deve estar com a maior caganeira pela demora. -Digo e vamos em direção ao banheiro feminino.

Quando estamos chegando encontro não acredito no que vejo. Tento ir até ela, mas Zac me segura.

—Não faça nenhuma merda. Ela só tá conversando com um cara que está com uma bebê no colo,provavelmente é filha dele.

—Fica frio cara.-Digo a ele tentando acalmar mais a mim do que ele, porém não adianta muito.

Vou em direção a ela.

—Aconteceu alguma coisa?-Pergunto colocando a mão protetoramente na minha garota e dando o meu olhar mais mortal para o desconhecido.