Um Helicóptero de filmagem mostrava uma enorme área externa  do lado de fora do programa digimon, a plateia estava confusa sem saber porque as gravações seriam do lado de fora dessa vez e o que aquele enorme cobertor escondia.

—Olá, queridos amigos, eu sou João, seu apresentador favorito! No programa de hoje teremos um convidado para entrevistar, devido alguns motivos temos que entrevista-lo aqui fora, mas só revelarei sua identidade depois do capítulo! Então vamos à  leitura!

E o capítulo começou deixando todos na curiosidade.

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No País dos Espelhos Pink e Stephen juntamente com seus parceiros digimons, Hawkmon e Tailmon, derrotaram Devimon, no entanto a cavaleira infernal ainda estava por vir, Lilithmon! No Cemitério dos Heróis Bucky e Kitsu não encontraram o túmulo do velho João, na verdade acabaram se deparando com um perigoso inimigo, Barbamon, o cavaleiro infernal da Ganancia. Ao mesmo tempo que essas aventuras aconteciam outra dupla chegara ao seu destino, a luz do teletransporte se apagou e Hayaki e Hacko se viram na Cidade de Metal.

—Estamos mesmo no digimundo? –Perguntou Hayaki estranhando a grande metrópole onde estavam, arraceis, lojas, metrôs, uma gigantesca cidade humana, no entanto estava completamente vazia.

—De acordo com meus cálculos, estamos sim –Disse Hacko digitando num tablet –Estou usando o sistema de navegação da União com algumas melhorias que implementei, desenvolvi um sistema localizador e... Feito! Veja a localização da chave –Hayaki ficou boquiaberto vendo o mapa na tela do tablet do amigo com um indicador em formato de coração piscando.

—Você é um gênio! Mas porque o indicador tem formato de coração?

—Achei que ficaria mais humano, não ficou? –Hacko perguntou preocupado.

—Não, não, quer dizer, sim! Ficou super humano! –Hayaki bagunçou os cabelos dele e o abraçou –Ficou muito fofo. Agora vamos atrás da chave, tenho certeza que podemos ser os primeiros a retornar da missão e esfregar isso na cara do Bucky!

Hayaki pegou a mão dele e saiu correndo praticamente o arrastando. Hacko corria desengonçado, olhou para a mão do outro e sorriu, aquele calor humano aqueceu seu peito novamente.

Enquanto corriam sua mente divagou para um passado não tão distante, Hacko se viu brincando com engrenagens e fios, enquanto robôs limpavam a casa e serviam o almoço, barras nutritivas e água. Hacko nunca fora de comer muito, justamente pela comida ser tão sem graça, por isso sempre fora magrinho, não costumava sair de casa, por isso era tão pálido. Costumava brincar de imitar os robôs que cuidavam dele e foi assim que aos poucos foi esquecendo como ser humano, ou talvez nunca tivesse aprendido. Ele não conseguia se lembrar da última vez que recebera carinho de seus pais, se é que um dia recebeu, eles eram cientistas renomados, seu nascimento foi um acidente, eles não queriam filhos, mas não eram más pessoas, não o tratavam mal, no entanto também não o tratavam bem. Se viam poucas vezes por semana e sempre muito brevemente.

—Mamãe! Você veio hoje!

—Eu esqueci algumas peças do meu acelerado de partículas, não vou demorar. Como andam seus estudos?

—A Betty 3.2 esta me ensinando números binários e... –Hacko parou de falar, pois sua mãe descera até o porão, ele esperou até que ela subisse –Também aprendi... –Ela bateu a porta saindo de casa o deixando falando sozinho. Ele se acocorou e começou a chorar, sua robô babá parou ao seu lado.

—Hacko, esta com algum defeito?

—Não sei, eu... –Seu cérebro pensava de forma técnica –Estou liberando H2O pelos olhos, o que é bom para lubrificar meu globo ocular, mas sinto um aperto no peito, será que tenho algum problema nessa peça?

—O coração humano é uma peça complexa, vou lhe escanear –Um luz verde saiu dos olhos da robô cobrindo o corpo do garoto –Não detectei nenhum defeito, apenas um leve aumento de temperatura e de níveis hormonais.

—Então eu devo estar bem –Ele disse enxugando as lágrimas sem conseguir entender que o que sentia era tristeza, solidão e abandono.

No presente, os garotos viraram uma esquina seguindo o mapa e o indicador em formato de coração que estava cada vez mais perto. “Minha peça com defeito” pensou Hacko.

—Uau! Olha aquilo, robozinho! –Gritou Hayaki indicando uma estátua de metal de uns quatro metros de altura, era um anjo com as mãos unidas como se estivesse orando –É tão lindo!

—O localizador diz que a chave deve estar nessa estátua –Ele disse metodicamente.

—Cara, relaxa um pouco e olhava bem para isso, é uma obra de arte.

Hacko tentou fazer o que o amigo lhe pediu, encarou o anjo nos olhos, como ele devia se sentir? Qual era o sentimento humano que não estava conseguindo expressar? Era como se houvesse uma barreira que o impedia de sentir, então resolveu fingir.

—Uau! Muito bonito mesmo, ainda bem que paramos para admirá-lo. Chegou a aqueceu minha... –Ele tocou no peito e parou, ia dizer: “minha peça com defeito”.

Seu fingimento foi interrompido por um ataque surpresa:

—Giga Canhão!

Os garotos não tiveram tempo para desviar, houve uma explosão que os arremessou longe, o tablet de Hacko foi destruído. Quando a poeira baixou eles se esforçaram para se levantar e viram um tipo de dinossauro de metal gigante.

—Vocês sobreviveram ao meu ataque? Parabéns, não são muitos os que podem dizer isso.

—Quem é esse?! –Perguntou Hayaki se apoiando num escombro.

—Mugendramon! Um digimon na forma extrema! –Informou Hacko.

—Eu sou um dos quatro Cavaleiros Infernais, me entreguem a chave e talvez os deixe viver!

—Nossa que frase legal! Por acaso pesquisou no ComoSerMalvado.com? –Debochou Hayaki –A chave é nossa nem que pra isso precisemos te destruir! Sementes Explosivas! –Hayaki partiu para o ataque.

As sementes explodiram no rosto de Mugendramon, mas ele rapidamente contra-atacou com suas poderosas garras, Hayaki saltou e correu subindo pelo seu braço.

—Raízes Sanguessugas!

Raízes cresceram rapidamente amarrando o braço do inimigo e sugando sua energia. O Cavaleiro Infernal não esperava tanta determinação dos digiescolhidos, mas ainda assim, ele podia dar conta. Rugiu puxando seu braço despedaçando as raízes.

—O quê?!

—Morra! –Hayaki foi acertado por um tabefe poderoso que o arremessou contra um prédio, ele atravessou uma janela caindo machucado num escritório.

—Hayaki!

—Você é o próximo! Giga Canhão!

Hacko dessa vez estava preparado, saltou e correu e desviando das explosões.

—Eletrochoque! –Uma bola de energia atingiu o digimau, mas não surtiu efeito.

—Garra Metálica! –Hacko havia olhado para o local onde Hayaki tinha caído, essa distração o fez ser atingido.

Ele gritou sendo lançado contra a estátua do anjo. “Eu me distraí, isso podia ter custado minha vida... Mas será que o Hayaki esta bem? Por que ele ainda não saiu daquele prédio? Será que se machucou na queda?”. Lá estava ele se distraindo novamente.

—Garra Metálica! –Hacko só teve tempo de fechar os olhos e esperar pela morte.

—Chicote de Espinhos! –Hayaki saiu do prédio invocando um chicote que prendeu o braço de Mugendramon antes que atingisse Hacko –Não ouse por suas mãos sujas no meu robozinho!

—Hayaki! –A peça defeituosa aqueceu novamente. “Sempre senti reações inesperadas nessa peça, mas desde quando conheci o Hayaki isso vem acontecendo com muito mais frequência”. Hacko sacudiu a cabeça e se levantou –Preciso de foco! Não posso continuar me distraindo dessa maneira! A sabedoria é a minha força.

Quando os digiescolhidos foram instruídos a tocar uma das estáturas dos grandes heróis, Hacko havia sigo guiado a escolher a do Koshirou Izumi, o possuidor do brasão da sabedoria.

—É nisso que tenho que me focar! A sabedoria é a minha força! –Partes de metal ao seu redor voaram e cobriram seu corpo formando uma armadura –Armadura de Andromon! Misseis destruidores!

—Vamos acabar com ele juntos! Sementes Explosivas!

Os dois ataques atingiram Mugendramon em cheio, mas o cavaleiro era implacável. “Devo enterrar esses sentimentos humanos que me distraem e lutar como um homem máquina que eu sou!”

—Eletrochoque!

—Sementes Explosivas!

—Giga Canhão! –Três disparos foram feitos, o primeiro se chocou com o ataque de Hacko, o segundo com o de Hayaki e o terceiro partiu na direção de Hacko destruindo sua armadura de Andromon e o jogando nos pés da estátua de anjo.

—Hacko!

—Todo meu corpo esta doendo... –Sua consciência começou a divagar...

“Vamos tomar banho juntos... Sob a luz das estrelas... O sabonete caiu, ele se abaixou e seu rosto se esfregou contra virilha do outro, seu órgão estava duro... Robozinho... Vamos lá, amigos digiescolhidos... Amigos... Amante de máquinas... A sabedoria é a minha força”

—Giga Canhão!

—HACKO!!!

Quando Hacko abriu os olhos viu uma sombra sobre ele, sua peça defeituosa quase parou, Hayaki estava diante dele com os braços esticados, seu corpo esfumaçava, Mugendramon estava em posição de ataque e seus canhões aquecidos indicavam que tinham acabado de atacar.

—Hayaki?

—Que bom... Que você esta bem –Hayaki caiu, Hacko rapidamente o segurou, seu corpo estava todo machucado, havia queimaduras e sangue.

—Hayaki! Por que recebeu o ataque no meu lugar? Isso... Isso não foi nada sábio! E sabedoria é força, o Izzy me disse isso e... Aaarg! –Hacko sentiu a peça do seu peito doer –Essa dor... É mais forte do que... Droga de peça defeituosa!

—Você... Quer dizer... Coração –Disse Hayaki com dificuldade –Pare de se considerar uma máquina... Você é um ser humano, diga coração.

Hacko o segurava, mas ele próprio tremia da cabeça aos pés. Ele devia fingir algum sentimento? Sua peça defeituosa queria chorar, mas corações não choram! Eles bombeiam sangue! Aquilo não fazia sentido!

—Pare de se segurar –Hacko sentiu como se o mundo sumisse ao seu redor, diante dele estava a imagem de um antigo digiescolhido.

—Izzy?

—Eu disse que apareceria se um dia precisasse de mim.

—Você me disse que a sabedoria é minha força, mas olhe pra mim! O Hayaki foi burro em me proteger! Ele devia pensar racionalmente e...

—A sabedoria é sua força, o problema é que você não esta sendo sábio.

—O quê? Mas eu sou muito inteligente e...

—Inteligência e sabedoria são coisas diferentes. Parar de sentir não é sabedoria, tristeza, dor, amizade, amor, saudade, angustia, tudo o que você esta guardando em seu peito esta servindo como uma barreira que te impede de crescer. Hacko, você não deve trancar o que te faz humano, deve abraçar todas suas qualidades e defeitos, só assim evoluirá para a próxima fase, só assim poderá digivolver para alguém que realmente possui a força da sabedoria.

A visão terminou e Hacko se viu com Hayaki extremamente machucado em seus braços aos pés da estátua do anjo diante do ameaçador Mugendramon.

—Vou destruí-los, eu... –Ele parou surpreso ao ver Hacko começar a chorar.

Hayaki estranhou aquelas gotas de chuva caindo sobre seu rosto, mas então percebeu que eram as lágrimas do Hacko.

—Eu sinto... Tanta dor! Minha peça defeituosa... Meu coração esta tão pesado! Eu não quero mais ficar sozinho! Naquele dia... –Ele se lembrou de sua mãe entrando e saindo de casa sem prestar atenção nele –Eu senti tristeza! Eu posso me sentir triste! Eu posso sentir! E naqueles dias –Ele se lembrou de seu treinamento com Afrodite, em como Hayaki parecia um sol, sorridente, alegre, gentil, sua boca lhe dava sede, lhe dava vontade de... –Eu realmente sinto isso, realmente sinto tanto calor no meu coração, sinto tanto amor que posso chorar de felicidade.

—Não estou entendendo nada –Falou o digimon confuso. Hayaki tocou o rosto de Hacko.

—Não chore, robozinho.

—Mas eu quero! Eu quero colocar pra fora tudo o que me segura –Ele visualizou uma barreira de vidro sendo trincada –Hayaki, você esta certo, eu não sou um robô, sou muito inteligente, mas sou um humano e eu devo me permitir sentir sentimentos humanos! Ser sábio não é se isolar do mundo, é abraçar tudo que ele tem a oferecer e distinguir o certo do errado. Essa é a minha sabedoria e não vou mais deixar com que isso me impeça de viver.

Hayaki se assustou ao sentir os lábios do outro se unirem aos seus. Desejou fazer aquilo por muito tempo, mas teve medo de invadir seu espaço e agora ali estava Hacko, lhe beijando no meio de uma batalha.

—Se eu soubesse que podia te fazer me beijar assim, teria me jogado na frente de uma ataque há muito tempo.

—Hayaki, eu te amo, e essa é a minha sabedoria.

O peito de Hacko brilhou numa luz violeta exibindo o símbolo do brasão da sabedoria e o digiescolhido despertou seu verdadeiro poder.

—Digievolução da Sabedoria!

Hayaki naquele momento se lembrou do que aprendeu a respeito dos digiescolhidos, alguns desenvolviam poderes, outros lutavam ao lado de parceiros digimons, alguns se uniam aos parceiros se tornando um, e havia um último tipo de digiescolhido.

—O Hacko... Esta digivolvendo –Havia aqueles que se tornavam digimons. Hacko precisou aprender a ser humano para poder se tornar digimon.

—Eu sou Systemon! –Ele era um ser humanoide revestido por metal platina, com um capacete parecido com uma mistura de Andromon e Boltmon, possuía vários fios saindo de seu corpo e uma enorme lâmina presa a um cabo,  como se fosse uma lança. Suas mãos foram envolvidas por luvas de metal digizóide duríssimo assim como suas pernas que foram envolvidas por botas, que embora grandes eram bem leves. 

—Por essa eu não esperava –Admitiu Mugendramon.

—Eu vou te proteger, Hayaki! –Systemon levantou voo e partiu pra cima de Mugendramon –Rajada Relâmpago! –Sua lança faiscava envolvido de eletricidade, ele se chocou contra seu inimigo lhe provocando um curto-circuito. Mugendramon gritou sentindo todo seu corpo sendo percorrido por uma corrente elétrica.

—Maldito! Garra Metálica!

—Punho de Thor! –Systemon juntou eletricidade em seus punhos e socou as garras de Mugendramon. O impacto quebra todos os vidros ao seu redor e mais uma coisa racha...

—Não pode ser! –Exclamou Mugendramon ao ver suas garras se despedaçando –Eu sou um Cavaleiro Infernal! Não serei derrotado por apenas um digiescolhido! Giga Canhão!

Systemon levantou voo desviando dos disparos que acertaram prédios que explodiam, a fúria do inimigo intensificou seu poder. “Não posso ser atingido! Mas se ele vai me mostrar seu poder máximo, também vou mostrar o meu!”.

—Circuito Mortal! –Ele socou o chão invocando um poderoso raio que partiu em alta velocidade destruindo tudo pelo caminho, atravessou o corpo de Mugendramon que ruge se desfazendo em dados!

Systemon brilhou voltando à sua forma humana. Hacko correu até Hayaki.

—Você esta bem?

—Estou tão orgulhoso de você –Disse Hayaki sorrindo com ternura –Agora ficaria ainda mais feliz se me desse outro daqueles beijos cheios de sabedoria e emoção.

Hacko riu e se abaixou para beijá-lo novamente. Eles acharam a chave, ela estava realmente na estátua, entre suas mãos unidas em oração,  acionaram a União para serem teletransportados. Eles foram os primeiros a retornar com a chave. Hayaki foi levado para enfermaria e Hacko ficou apreensivo na sala de espera.

—Estou nervoso, apreensivo, ansioso e... –Ele podia sentir aquilo tudo, ele tinha a sabedoria para isso –Feliz.

Continua...

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—Meu Deus que capítulo emocionante! –Disse João enxugando as lágrimas –Eu shippo tanto esses dois, espero que agora que o Hacko se livrou de sua barreira emocional possamos ver mais cenas yaois entre eles! Eu quero sexo, escritores!

—João –Chamou Taki indo pro seu lado –Esta todo mundo esperando para saber quem é o convidado de hoje.

—Oh, sim! Quase esqueci dele, ele é o... –Antes que respondesse o cobertor foi rasgado por poderosas garras de metal.

—Isso é um ultraje! Como ousam me convidar para esse programa, me fazer esperar um tempão debaixo dessa cobertor e ainda se esquecer de mim?

—Desculpa, Mugendramon! –Disse João nervoso –Claro que não me esqueci de você! Só estava fazendo um drama para aumentar o mistério, mas já que se revelou vamos pular essa parte e ir direto para entrevista.

—Você trouxe um dos Cavaleiros Infernais para o programa? –Repreendeu Taki baixinho.

—Vamos começar logo a porra dessa entrevista! –Disse Mugendramon irado.

—É... Vejamos o que os leitores querem saber... –João se deu conta que ninguém queria saber nada sobre o cavaleiro que aparecera em apenas um capítulo e já fora destruído –É... O que planeja fazer agora que sua participação na fic chegou ao fim?

—Que bom que fez essa pergunta, estou me juntando com uns amigos para montar uma banda de HevyMetal.

—Nossa que interessante. Aplausos para ele gente! Agora vamos encerrar o programa.

—Ei! E aquele jogo de palavras que você faz com todos os convidados? –Mugendramon estava a um tris de sair do sério e tacar “Giga Canhão” pra todo lado.

—Ho, sim! Claro! Vamos começar. Eu digo uma palavra e você diz a primeira coisa que lhe vir à mente... Merda o que eu falo? Hum... Slash?

—Direitos trabalhistas! Quero dar entrada no meu seguro desemprego, sabe?

—Entendo. Hacko?

—Viado que vira digimon.

—Hayaki?

—Hippie.

—Oi? –Mugendramon estranhou aquela palavra e respondeu com seu antônimo meio confuso.

—Tchau?

—Ok! Mugendramon esta se despedindo e nós também! Nos vemos no próximo capítulo! Kissus no heart.

—Você me enganou, seu...

Fim da transmissão.