Digimon: O Limiar de um novo mundo! escrita por Takeru Takahashi Usami WZD, Augusto Snicket


Capítulo 30
Capítulo 29 –No Cemitério dos Heróis




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—Hello, pessoas! –Cumprimentou o apresentador –Eu sou  seu amado João, o magnânimo apresentador desse programa! E como no capítulo anterior o diretor brilhou... Eu também vou brilhar!

—Quem você vai trazer estrupício? –Perguntou o diretor –Não existe alguém tão ilustre quanto Augusto!

—Tão ilustre não, Mas que também quer aparecer! Deixando em off ao troca de favores sexuais que tive que aceitar para trazê-lo aqui, vamos dar uma salva de palmas para o autor original da fic,  Takeru Usami!

—Olá pessoal! –Disse energicamente um garoto e que parecia a versão de 15 anos do apresentador, usava um capote cinza, calça tectel vermelha e uma camisa do anime Digimon – Sou seu humilde autor, Takeru Usami!

—Um João-sama versão teen? –Exclamou Taki surpreendido trazendo uma bandeja com drinks, uma vodka para o apresentador e um todynho para o convidado.

—Não creio! Esse baixinho que é dono daqui? –Perguntou o diretor chocado, trabalha naquele lugar há tanto tempo e nem sonhava que o dono tinha idade para ser seu filho.

—Claro que sou! E eu não sou baixinho! O mundo que é grande! –Respondeu o garoto emburrado dando uma desculpa fajuta para seu estatura –Tome cuidado com suas palavras, diretor, nunca se sabe quando você pode ser substituído.

—Adorei –Sorriu João, enquanto o diretor fez sinal de fechar a matraca –Como diz o ditado: “Os piores venenos vem nos menores frascos”.

—Acho que dizem “perfumes” e não venenos –Corrigiu Taki enquanto o convidado dava uma saliente e longa chupada no canudinho de seu Todynho.

—Eu gosto de adaptar, amorzinho –Disse João apertando a bunda do Taki que sai encabulado do palco.

—Então, pessoal, para não atrasar, boa leitura! –Disse Takeru Usami.

—Ei! Essa fala é minha! –Reclamou João, mas o capítulo teve início.

—––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 

            Os digiescolhidos agora tinham uma missão crucial: Encontrar as chaves do Coração de Homeostase antes dos Cavalheiros de Slash. Cada dupla havia sido mandada para um local em que havia uma chave e as chances de haver uma luta era bem grande, todo cuidado seria pouco.

Bucky e Kitsu haviam caído. O teletransporte os mandou para uma ribanceira, e eles bolaram até pararem em frente a um enorme portão.

            –Ai! Justo comigo, o imperador do mundo, isso tinha que acontecer? –Gemeu Bucky –Justo comigo!

            –Você caiu por cima de mim! –Berrou a ruiva –Sai de cima!

            –Então fez bem o seu trabalho, escrava –Ele a parabenizou e a garota revirou os olhos irritada –Onde estamos mesmo?

            –Nas Ruína dos Primeiros Digimons –Disse fascinada –É incrível!

            Eles estavam diante de um tipo de cemitério, o portão era feito de cristal negro e as grades ao redor eram esqueletos entrelaçados. Dos lados do portão duas estátuas de Phantomon enormes ficavam como se montassem guarda, uma densa neblina cercava o lugar e alguns corpos de Digimons mortos eram vistos pelos arredores, como se tivessem tentado entrar e se dado mal com isso.

            –Incrível? Não sabia que você fazia a linha gótica. É um lugar pra gente morta! –Tremeu o garoto. Até o mandão do Bucky temia locais como este, por mais que tentasse parecer machão.

            –Olha, o tal soberano tem medo de alma penada? –Zombou Kitsu.

            –Cala a boca, escrava! Além do mais, pelo visto, as tentativas de entrar aqui são falhas! Acho que teremos que destruir o portão e...

            –Como sempre Bucky! Não pense no impulso, seja racional. Deve haver alguém aqui que possa abrir o portão.

            –Não tem como entrar sem ser permitido! –Falou uma voz vinda de dentro da neblina.

            –Quem está aí? –Gritou Bucky –Se for um soldado de Slash pode cair no pau, vamos lutar! Mas se for um fantasma, pode lidar com ela primeiro –Ele saltou pra trás da garota temendo a ideia de enfrentar um fantasma.

            –Você acha que se eu fosse soldado daquele louco maligno, eu iria dizer? –Riu a voz –Humanos, tão tolos!

            –Ele tem razão, Bucky –Concordou a menina –Você foi idiota, mas quando não é?

            –Ao invés de apontar minha avacalhação, por que não aparece covarde? –Irritou-se o moreno.

            –Já que insiste, não se arrependa de ver a face da morte –Respondeu a voz.

            As crianças haviam pensado: “Se for realmente a face da morte nós iremos sobreviver! Nós encaramos o Dead esses dias, vamos viver!”.  Mas se decepcionaram quando viram apenas um fantasma com um capuz e uma longa capa vermelha, uma foice e um colar de ouro com um olho escarlate, um Digimon da morte, um Phantomon!

            –Você não é a morte! –Zombou o garoto –É só um Digimon que gosta muito de Halloween! Grande coisa –Aquilo arrancou rizadas da ruiva, Bucky sorriu se sentindo o engraçado do grupo.

            –Não sou um Digimon qualquer! Sou o Digimon da morte! –Argumentou Phantomon –Essas crianças humanas! Não tem limites! Além do mais, eu sou o guardião desse cemitério em que vocês querem entrar!

            –Opa –Pararam os dois –Então, senhor Phantomon –Iniciou Kitsu –Não poderia nos deixar passar? –Terminou o garoto.

            –Agora vão falar manso comigo? –Resmungou o Digimon –Zombam da morte, e depois querem que ela os ajude! Tinha que ser humanos! Só os deixarei entrar, pois a WZD me comunicou antes! –Disse indo em direção ao portão e tocando nele com a foice fazendo-o se abrir –Entrem! Vou guia-los, tentem não tropeçar em nenhum cadáver.

            –Ui –Gemeu Kitsu.

            –O que foi guria? –Perguntou o fantasma.

            –Nada não... Só senti um arrepio estranho, mas estou bem!

            –O que é ao certo esse cemitério? –Perguntou Bucky –E por que chama de Ruínas dos Primeiros Digimons?

            –Calma Bucky! –Repreendeu Kitsu –Não encha o velho espirito de perguntas!

            –Concordo com a menina! –Disse o espirito –Mas velho aqui é sua avó! Bom, esse lugar é aonde velhos heróis são enterrados para o descanso final... Tipo, os digiescolhidos primordiais estão aqui! Até aqueles que não tiveram os seus corpos achados por terem sido cremados ou desintegrados, possuem um tumulo aqui para os homenagearem.

            As crianças olharam ao redor, e realmente, tinham várias sepulturas com pequenas estátuas de seus donos em cima. Belas lápides, com grandes dedicatórias estavam lá, era possível se ver os túmulos de heróis como: Mimi Tachikawa, Takuya Kanbara, Ken Ichijouji, Leomon,  entre outros, mas Bucky estava interessado em apenas uma coisa, o túmulo do seu avô, embora ele houvesse sido cremado, mas deveria haver um ali em sua homenagem.

            –O que você busca não está aqui! –Ouviu uma voz dizer.

            –Quem disse isso? Phantomon? – perguntou Kitsu procurando o fantasma.

            –Não fui eu! –Respondeu o mesmo aparecendo –Tem mais alguém aqui. Eu, Phantomon, guardião desse cemitério, lhe expulso deste local sagrado!

            –Mas eu me recuso a sair daqui! – um vulto saiu de uma sepultura e tomou a forma de um velho com uma longa barba, um grande manto, asas de morcego vermelhas, mãos que mais pareciam garras e um cajado –Eu sou Barbamon, um dos Cavalheiros Infernais de Slash, Lorde Demônio da Ganância! –Gargalhou o Digimon –E vim aqui dar as boas vindas aos digiescolhidos... Ao lugar onde eles irão ficar eternamente, como mortos!

            –Como você entrou? –Perguntou o guardião –Só podem entrar quem eu permito! Invasores são instantaneamente destruídos!

—Eu sei disso! –Respondeu o barbudo –Eu havia mandado alguns servos meus para tentarem invadir isso daqui, mas como era esperados, eles morreram. Então eu decidi esperar pelos digiescolhidos que mais cedo ou mais tarde iriam aparecer, e quando eles vieram, eu simplesmente peguei carona nas suas sombras e entrei junto!

            –Então você era presença estranha que a garota sentiu –Constatou Phantomon sacando a foice.

            –Bucky, devemos atacar? –Perguntou Kitsu receosa.

            –Claro! –Gritou o garoto decidido correndo na direção do lorde –Onda Hipersônica –Deu seu famoso grito destruidor arrancando várias lápides e mandando-as na direção de Barbamon que apenas gira seu cajado fazendo um escudo se protegendo do ataque.

            –É só isso que podem fazer crianças humanas? –Zombou o Digimon demônio –Podem mandar mais!

            –Luz Divina! –Atacou Kitsu por trás de Barbamon na esperança de pegá-lo desprevenido, mas ele apenas esquivou-se e o ataque destruiu apenas um túmulo.

            –Boa tentativa, mas agora é minha vez! Atração da Morte! –Vários raios vermelhos saíram do seu cajado desintegrando tudo em que acertavam.

            –Ahhh –Gritou Phantomon sendo atingido por um dos raios – Digiescolhidos! No mausoléu... –E foi desintegrado sem nem ter ao menos a chance de lutar.

            –O que ele quis dizer com isso? –Perguntou a menina olhando para Bucky.

—Você deveria prestar atenção no seu oponente! –O Cavaleiro Infernal atacou-a com o cajado como se fosse um taco de beisebol arremessando-a longe.

            –Kitsu! –Exclamou Bucky preocupado com a amiga e indo em direção aonde ela caiu.

            –Se quer tanto assim ajudar sua amiguinha, vou dar uma mãozinha! Pandemônio! –Uma rajada roxa saiu de dentro de Barbamon jogando Bucky de cara no portão do cemitério fazendo um filete de sangue escorrer pelo rosto do garoto devido ao corte da testa, caindo desacordado.

            –Humanos –Riu o lorde –Tão preocupados com seus amigos! Não existe batalha ganha sem que haja um sacrifício, seja de sua vida ou a dos seus companheiros! Agora irei logo procurar aquela maldita chave!

            –Não subestime os humanos! –Gritou Kitsu se levantando –Pilar Angelical! –Um enorme pilar feito de luz caiu do céu enterrando o Digimon –Se arrependa dos seus pecados! –Ela voltou-se para o garoto caído –Bucky! – correu até ele –Bucky, acorde!

            –Cala a boca, escrava –Respondeu acordando –Minha cabeça já dói o suficiente sem sua voz!

            –Ora essa! Eu me preocupei com você! –Resmungou a garota –Agora vamos achar logo essa chave e voltar para casa!

            –Vocês acham que eu iria acabar morrendo tão facilmente assim?! – berrou Barbamon mesmo enterrado pelo pilar fazendo todo o cemitério tremer – Absorção Gananciosa! –O pilar foi sugado para dentro do corpo do Digimon – Eu sou o Lorde da Ganancia, eu posso ter tudo o que eu quiser! Agora se arrependam pestes humanas!

 Continua...

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            –Minha nossa! –Exclamou o diretor.

            –Barbamon vai dar trabalho meus queridos! –Riu o autor –Já imagino o resto da luta!

—Bom, agora vamos ao que interessa –Disse o apresentador –Vamos à entrevista com o nosso querido Takeru Usami!

—Pode mandar! –Falou a criança sentando no sofá.

—Como você teve a ideia de criar essa fic? Não me diga que foi no meio de uma overdose, pois ela é uma loucura.

—A ideia me veio num sonho.

—Muitas ideias também me vem em sonhos, por exemplo, trocar o diretor por alguém mais profissional que saiba que seu lugar é por trás das câmeras –O diretor que estava sentado no sofá se engasgou tomando uma limonada –Agora vamos à um jogo simples! –Prosseguiu João –Eu falo um nome de personagem da fanfic e você diz a primeira coisa que lhe vier à cabeça! Começando: Dead!

—Amo esse morto! Preto continua sendo o novo preto.

            –Bucky?

            –Meu orgulho! Ajoelhem-se escravos!

            –Falecido Avô do Bucky?

            –Orgulho maior! Mostrando que até pessoas da terceira idade podem ser fãs de yaoi!

            –Pink?

            –Um diva, mas cuidado quando pensar sacanagem perto dela, pois seus pensamentos são um livro aberto para ela.

            –Stephen?

            –Alguém traga um extintor, pois estou com o #* pegando fogo! Shippo muito ele comigo! –Essa resposta fez o apresentador cair na risada, depois de se recompor prosseguiu o jogo.

            –Alice?

            –Velha problemática! Mas querida, osteoporose não é desculpa para ser mau educada.

            –Lucy?

            –Vai afundar o próximo Titanic.

            –Hacko e Hayaki?

            –Lindos e fofos! Quero fazer um ménage com eles, mas o Augusto Snicket vive puxando minha orelha para parar de querer entrar na fic. Se não fosse por ele, eu já estava transando com todos os personagens.

            –Letícia?

            –BFF, amor do meu core!

            –Augusto? Não é personagem, mas vai entrar no jogo.

            –Amigo, editor chefe e conselheiro via whatsapp.

            –Agora uma perguntinha importante: Quando o senhor vai contratar um diretor decente para este programa?

            –João seu traíra! –Gritou o diretor.

            –Se o Frederico a partir de hoje tiver uma boa postura, eu o deixo continuar com seu trabalho –Houve uma enorme pausa, todo mundo se olhando se perguntando de quem o autor estava falando.

            –Desculpe, mas que é Frederico?

            –O diretor, o nome dele é Frederico, oras.

            Todos olharam para o diretor que estava vermelho e morto de vergonha, logo quando a ficha caiu todos gargalharam.

            –Como você sabe meu verdadeiro nome?! –Protestou o diretor.

            –Sou eu quem assino seu cheque, Frederico Diretor Colluchi de Las Bananas!

            O diretor ficou pasmo, assim como todos ali presentes, seu verdadeiro nome fora revelado, embora o nome “diretor” fizesse parte, o restante era uma alegoria de circo mexicano.

            –Eu vou morrer de tanto rir, Frederico! –Berrava João.

            –Colluchi de Las Bananas! –Berrou Taki derrubando a bandeja no chão.

            –Chega! Meu nome é DIRETOR! Não ousem me chamar de qualquer outra forma!

            –Não se estresa, Frederiquinho –Brincou João e o diretor saiu do palco com pisadas fortes e furiosas –Não acredito que conseguimos fazer ele sair do palco por vontade própria. Você é o melhor Takeru!

            –É o meu charme –Brincou o autor –Bom pessoal, agora tenho que ir, Kissus no heart! –Disse saindo do palco ao som de aplausos e risadas.

            –Ele me deu um presente tão bom que nem vou ficar chateado por ter dito minha frase. Então, Kissus no heart e até o próximo capítulo. Espero que o Frederico Diretor Colluchi de Las Bananas se junte à nós! Kyahahahahaha!


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