Digimon: O Limiar de um novo mundo! escrita por Takeru Takahashi Usami WZD, Augusto Snicket


Capítulo 2
Capítulo 01 : Bucky, o Futuro Soberano dos Mundos!


Notas iniciais do capítulo

O começo da nova geração! A aventura continua!



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O programa mais famoso dos dois mundos estava para começar em um enorme palco feito de madeira de eucalipto mistico das terras proibidas do norte, coberto com um tapeto de veludo bege, uma poltrona e um sofá de dois lugares ao redor de uma mesinha de frente para um habilidoso cameraman. Na plateia pessoas de todas as idades aguardavam anciosas pelo show, quando “ele” subiu no palco ouve um salve de palmas e gritos animados. Seu sorriso cativava à todos, sua pele morena brilhava, seus cabelos curtos e negros brilhavam em corte repicado, seus olhos castanhos brilhavam, sua camisa de manga longa amarelo berrante e uma calça tectel cinza também brilhavam, resumindo: Ele era alguém elegantemente brilhante.

—Hello Peoples! Eu sou João seu ilustre apresentador e talvez futuramente também vire um dos personagens dessa história. Tenho 23 anos, embora não pareça! –Revelou-se o brilhante rapaz. Em seguida entra um homem de seus 26 anos, pele clara, olhos roxos e cabelos azul-marinho, trajando uma camisa social branca e uma calça moletom verde com suspensórios.

—Claro que acreditamos nisso! –Disse o homem sorridente e depois fez uma cara de nojo para o apresentador –SÓ QUE NÃO!

—Não falo com inúteis! –Disse João, depois voltou-se para plateia –Não liguem pra ele, é só a pessoa alguém sem importância que sou obrigado a aturar.

—Não diria que o seu diretor é sem importância –Disse o homem rispidamente.

—Se vocâ ao menos fizesse como todo bom diretor e permanecesse por trás das cameras talvez não precise fazer os telespectadores perderem tempo com nossas discursões! Agora vamos ao que importa! É naquele telão, maior que o de cinema, pois não me contento com pouco, que a nossa história será exibida e que todos vocês poderão assistir! Sendo que os personagens atuam ao vivo, mesmo que não saibam que isso é uma fic! Então não contem nada sobre os bastidores e o nosso palco! –Avisou lançando um olhar ameaçador para platéia.

—QUER INICIAR LOGO A FANFIC!!! –Gritou o excentrico diretor que não gosta de ficar por trás das câmeras.

 –CALE A BOCA ANTES QUE EU A CALE! E VOCÊ SABE QUE EU CALO! Bom, mas pra encerrar, esta é uma fanfic original de Digimon que eu espero que gostem. Qualquer erro ou sugestão por favor nos avisem nos reviews para melhorarmos Ok! VAMOS COMEÇAR! Ah, mas antes eu queria avisar que no inicio e no final de cada capitulo talvez eu vá aparecer para entrevistar algum dos personagens nos bastidores, ok?

—COMECE LOGO, BABACA!!!

—AFF! Tá bom, que merda! Solta a história gente! Ação!

 

 

                 PI... PI... PI... PI... PI... PI... PI... (despertador)

                      Bucky... Maninho... Hora de acordar...

                      VAMOS MENINO... HORA DE ACORDAR... VAMOS...

            O despertador tocava e somado aos chamados de sua irmã mais nova fizeram com que o jovem Bucky finalmente acordasse.

            –CHEGA! Já acordei, escrava! –Gritou o garoto. Seu nome é Bucky (não o do anime, como ele sempre insiste em lembrar para evitar piadinhas), tem 15 anos e é filho de ninguém menos que Pedro e Ster, dois heróis que salvaram ambos os mundos na grande guerra contra as legiões demoníacas de Slash (e esse sim é do anime Bucky). O garoto sonha em um dia em ser o soberano do mundo, suas ambições e personalidade violenta sempre garantem que se meta em confusão e brigas.

 Esta é a Terra, um dos dois mundos habitaveis da União, no ano de 2089 os digimons e os humanos vivem em harmônia e o digimundo está mais conectado com mundo real graças ao maluco e sem noção avô de Bucky. A União é um orgão do governo que controla as viagens de um mundo pro outro, enquanto que no mundo real qualquer homem ou digimon pode transitar livremente, no digimundo apenas digimons devem viver, a não ser que o humano seja um digiescolhido. Tal título dá o direito de se transitar livremente entre os mundos, estes também são conhecidos como os grandes heróis que já livraram os mundos de inumeras ameaças.

Na última vez, um vilão poderozíssimo de origem desconhecida, sabendo-se apenas que este não provem nem do digimundo, nem do mundo real, quase destruiu a União. Seu exercícito era formado por digimons das trevas e alguns homens de corações corrompidos pela ganancia.

Essa é uma história para outro momento, se não Bucky e sua irmã se atrasarão para o primeiro dia de aula. O garoto tinha ficado acordado até tarde ouvindo Beat hit e estava novamente sonhando em ser o futuro soberano do mundo, até ser acordado pela sua escrav... quer dizer irmã, a Pink (também não é a do anime) o chamando para ir pra escola... (sinceramente, o que os pais dessas crianças pensaram na hora de por esses nomes? Depois não querem que os filhos sejam confundidos...)

—Vamos logo, Bucky. Acorde! Temos aula e já estamos atrasados! –Falou o sacudindo – E vamos logo! Nova escola, novo começo!

— Escrava me deixe dormir! –Ordenou arremessando-lhe um travesseiro –Estou nem aí pra escola, o que me importa sou apenas eu mesmo, o RESTO QUE SE DANE – Gritou cobrindo o rosto com o cobertor. É, ele chama mesmo a irmã de escrava e estar numa nova escola se deve ao fato dele ter jogado um menino pela janela do terceiro andar da sua antiga. Mas ao seu ver, aquilo era um exagero, afinal o garoto caiu na piscina! Nem se machucou (Talvez só um pouquinho). Só por isso! Dá pra entender?! Os adultos são tão exagerados.

—Quantas vezes terei que dizer que NÃO SOU SUA ESCRAVA! Poxa, você sempre com essa sua mania de chamar os outros de escravos! Vamos logo, a mamãe e o vovô estão esperando! – Falou indo na direção da porta.

—Tá eu vou, mas saia do meu quarto! Um rei precisa de privacidade para trocar de roupa, então... VASA! – gritou expulsando a irmã..

A vida de Bucky não tem sido muito fácil desde seus 12 anos, principalmente pelo seu temperamento explosivo, seu avô e seu pai sempre dizem que ele tinha que aprender a controlar seus nervos, mas é não era uma tarefa fácil, principalmente se for notar a força física descomunal e sua potência vocal (acredite ou não, isso era o maior de seus problemas). Depois de se arrumar desceu para tomar café encontrando sua mãe e seu Digimon, Floramon, uma fêmea de planta, seus pés eram formados de raízes, pétalas brotavam de seu pescoço, suas mãos eram enormes flores, mas não delicadas e sim resistentes e habilidosas.

—Bom dia –Comprimentou sentando-se à mesa –Lendo o quê, ôh vô? –Perguntou botando uma torrada na boca –Cadê o papai? –Perguntou cuspindo farelo na cara do idoso que lhe deu um cascudo.

—Estou repetindo: “As aventuras da minha infância II” e seu pai está no escritório! Então, pronto pra nova escola?

—Não – respondeu sem se dar ao trabalho de mentir –Na verdade nem quero ir.

—Querido, por quê não quer ir? – perguntou a mãe preocupada.

—É, Bucky, tenho certeza que será legal –Floramon tentou anima-lo.

—Falam isso, pois não sabem o que eu passo. E pra quê ir? Pra ser expulso de novo?

—Você nunca saberá sem tentar –Falou seu pai que havia chegado com seu companheiro digimon Wizardmon, um tipo de espantalho feiticeiro que usava um chpéu pontudo e uma capa roxa – E aliás, não viemos morarno Japão pra você nem se quer estudar. Sabe como foi cansativo cruzar o oceano num Whamon? –A família tinha se mudado do Brasil para Odaiba, dentro do estomago de um gigantesco digimon baleia.

—Olha Bucky, eu e o Pedro nunca seríamos o que somos, sem tentar! –Falou Wizardmon lançando um sorriso para o companheiro, pelo menos era o que parecia, já que sua boca vivia coberta por um lenço.

—Me convenceram, eu vou! Só não me responsabilizo se acidentalmente jogar alguém pela janela –Disse indo em direção à porta.

            –Bucky espere –Chamou-lhe o avô – Você já ia se esquecer! –Entregou-lhe um pingente em forma de nota musical –Tenho a impressão que hoje será um dia especial! Muita coisa te aguarda! E justo você já ia esquecer do pingente!

—Como assim pai muita coisa o aguarda?! – Perguntou Pedro preocupado com o filho e com a exentricidade de seu velho pai –Olha só o que o senhor vai fazer!

—O que será que eu, um bom velhinho, poderia fazer? –Disse o avô se fazendo de coitado e voltando a se sentar.

—Eu tenho medo de responder –Falou Pedro.

—Tá bom vô e... Obrigado – Disse Bucky colocando o pingente no pescoço e saindo encontrando Pink impaciente o esperando na porta –E então escrava, pronta pra ir?

—Me chame de escrava outra vez e te mato afogado, compreendeu companheiro? – O ameaçou com um sorriso sínico, será que sua ameaça tinha fundamento?

—É melhor correr –Disse adiantando o passo e correndo em direção à um beco.

—Deus tende misericórdia de você, Bucky! –Gritou seguindo o irmão.

Andar pela cidade de Odaiba era quase como estar no digimundo, de todos lugares no mundo real, aquela cidade era a mais interligada com o mundo digital. Pyomons sobrevoavam os céus entregando correspondências, Tentomons consertavam fios de transmição de eletricidade, crianças brincavam no parque com uma grande variedade de digibebês, Tokomons dentuços, Motimons piadistas, Koromons bobões e por aí vai.

—Kyaaa!!!– Gritou esbarrando em dois adolescentes que andavam pelo caminho – Deus tende piedade, vocês por um acaso não estão vendo que estou atrasado e tentando correr? Seus cegos que não olham por onde andam!

—Não temos culpa de você vir correndo igual a um louco! – Protestou uma garota baixinha que parecia ter uns 14 anos, tinha olhos castanhos que faícavam de raiva, pele clara e cabelos longos de tom laranja avermelhado –Você devia ter mais cuidado!

—Que absurdo! –Gritou Bucky indignado com a audácia da garota. Como ela ousa levantar a voz para o futuro soberano do mundo? –E quem você pensa que é, nanica?

—NÃO SOU NANICA! –Gritou quase diabolicamente, corou envergonhada e se recompôs –Meu nome é Kitsu Hanato da 7ª série e o caladão aqui é o Hacko, não ligue para sua cara de indiferente, ele se dá melhor com máquinas do que com formas de vida orgânica!

—Você é do tipo que curte brincar com um aspirador de pó? –Brincou Bucky rindo com cara de safado, todos olharam pra ele sem entender a piada –Esqueçam.

—Eu sou o caladão e você é a baixinha ruiva –Falou o menino debochando da amiga num tom tão sem emoção que parecia ser decorado. Ele era alto, tinha cabelos castanho-escuros, pele clara quase pálida, olhos verde-mar e um sorriso abatido, como se tivesse aprendido a sorrir lendo um livro de autoajuda –Meu nome é Hacko Kiba, 16 anos e... sou da 8ª série e nós somos da escola Kanotso.

—Ok! E vocês quem são? –Perguntou Kitsu ajeitando o pentiado –Nome, idade, série, escola, classe social e tipo sanguíneo –Bombardeou-os de perguntas –Ah! Sem contar na ficha criminal! Não gosto de andar com criminosos.

—Que bom que ela falou criminosos e não deliquentes –Cochichou a irmã de Bucky.

—Eu sou Bucky Jesus Almeida dos Anjos, tenho 15 anos, eu e minha irmã aqui também somos da sétima série e por  coincidência estamos indo para a escola de vocês, somos classe alta, mas vivemos como classe média, meu tipo sanguíneo é O negativo e minha ficha criminal é limpissíma –Respondeu quase como se a desafia-se.

—Eu sou Pink Jesus Almeida dos Anjos, tenho 14 anos, sou da mesma série do meu irmão, ele já falou minha classe social, meu sangue é A positivo e... Hacko, acho fofo alguém gostar tanto de algo –Disse dando um sorriso envergonhado –E minha ficha é limpa. O meu irmão aqui, é que quase foi preso!

—Bom... já que somos da mesma escola, vamos andando –Sugeriu Hacko olhando com curiosidade para Pink – Por que seu nome é o mesmo da cor do seu cabelo em inglês? –Depois se voltou para Bucky – E por que você quase foi prezo?

—Hacko eu já lhe disse pra fazer uma pergunta por vez às pessoas! –Repreendeu Kitsu.

—Mas você sempre faz entre três à sete perguntas e...

—Por favor respondam a ele, logo!

—Meu nome e o do meu irmão é por causa de um sonho que meu avô teve em que nossos nomes eram esses e nossos pais atenderam a sua vontade e o Bucky quase foi pra delegacia por ter jogado um menino pela janela na escola em que estávamos. Digamos que ele tenha certos problemas de comportamento.

—Quantas vezes tenho que dizer que não foi nada de mais?! Ele caiu na piscina e nem se machucou... Talvez só um pouquinho.

—Pessoal, chegamos, vamos parar de discutir e vamos entrar –Falou a Kitsu puxando Buncky junto com o Hacko e a Pink. Bom agora era hora de enfrentar os perigos desse novo ambiente e tentar não jogar ninguém pela janela...

 

Num lugar distante e ao mesmo tempo perto dali, nas terras sombrias do digimundo, um grupo se reunia se erguendo do abismo do esquecimento.

 

—Finalmente chegou a hora de agir –Disse uma voz na escuridão –Você irá primeiro Zamiellmon, você sabe o que precisa ser feito?

—Sim mestre, somente causar o caos e a destruição –Falou o digimon arqueiro monstro.

—Mas há uma coisa que você em especial que deve fazer... Destruir um digiescolhido de elite, acabar de uma vez por todas com o J.P.! Você entendeu? – perguntou o ser das sombras.

—Sim senhor mestre e onde irei acha-lo?! – perguntou Zamiellmon.

—Odaiba, procure-o e espalhe o mal e avise a todos... QUE O GRANDE SLASH, O REI DAS TREVAS ESTÁ DE VOLTA! –Falou o ser sombrio revelando sua identidade.

—Sim, mestre Slash!

—Hora das trevas REINAREM!!! – Gritou Slash enquanto Zamiellmon saía.

—Por qual razão todos os mestres que eu encontro são surtados?! – perguntou o digimon voando para sua missão.

O ser na escuridão era apenas uma voz, seu corpo estava oculto na escuridão, ou talvez fundido com as próprias trevas. Um outro vulto saiu da escuridão, era um humano, seus olhos eram verdes e gélidos, seu cabelo negro, trajava uniforme escolar, mas na cintura postava uma espada velha e enferrujada.

—Acha mesmo sensato mandar o Zamiellmon pra enfrentar logo de cara o J.P.?

—Já se passaram muitos anos desde sua época de ouro, o digiescolhido já deve estar muito enfraquecido.

—Cuidado para não cometer o mesmo erro da última vez, Slash –Disse o garoto virando as costas e caminhando em direção à uma televisão velha e cheia de musgo.

—Mas dessa vez é diferente, dessa vez tenho mais recursos e seguidores, até mesmo tenho você. Tenho um digiescolhido do meu lado.

O garoto tirou um digivice negro do bolso, apontou-o para televisão e abriu um portal para o mundo humano, um pequeno vulto correu e o seguiu, ou era um cachorrinho usando um trapo como capa, ou um digimon.

Slash deu uma risada maligna que ecoou pelo abismo, no entanto não era eco e sim risadas de outros seres, dezenas de pares de olhos brilharam escarlates na escuridão.

 

 

Continua...

 

 

—Tenso –Comentou ninguém mais, ninguém menos que João seu apresentador favorito dessa fanfic –Olá telespectadores, estou de volta com um dos personagens para entrevista: Hacko o amante de máquinas! – Pausa esperando o personagem entrar – Gente cadê o convidado?! PRODUÇÃO?! VOCÊS VIRAM O HACKO? ALGUÉM VIU O HACKO POR AÍ?! – Ele correndo em círculos –Pronto, prometi um personagem para a entrevista e ele some! Qual a razão disso só acontecer comigo? Não consigo entender! Tô mais perdido que a Fátima Bernardez nesse programa.

—É por causa da sua maldade! E da sua yaoisisse! –Disse o diretor subindo no palco.

—Essa palavra não existe! E saia do meu palco! –João pulou, girou no ar e chutou o diretor nos peitos, o pobre homem voa pros bastidores ao som de meio mundo despencando –Bem, pessoal –Disse João colocando uma mecha de cabelo no lugar e se voltando para platéia –O Hacko não tá aqui então vou ter que encerrar por enquanto! Nos vemos no próximo capítulo, meus lindos leitores... E ESPERO QUE NO PRÓXIMO O CONVIDADO APAREÇA! –Gritou zangado com a produção.

—Alguém viu meu aspirador de pó? –Perguntou uma funcionária dos serviços gerais –Tenho certeza que deixei aqui.

—Da última vez que o vi, foi quando o tal Hacko chegou –Disse outro funcionário esfregando o chão –Os jovens de hoje são muito estranhos...


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam do Bucky? E dos outros? Comentem!



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