Cold escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
De volta




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P.O.V. Thor.

Como as coisas estão muito calmas em Asgard eu decidi voltar á Midgard.

E os meus amigos decidiram vir comigo. Eles não viram muita coisa da Terra e de tanto me ouvir falar sobre o que eu vi ficaram curiosos.

—Onde estamos Thor?

—Na casa de Jane imagino.

—Posso ajudar?

—Estamos procurando Jane Foster.

—Não tem ninguém aqui com esse nome.

Respondeu o senhor idoso.

—Papai! Estão procurando a Doutora Foster?

—Sim.

—Ela está hospedada na casa da Doutora Cullen. Entra no prédio apartamento quinhentos e dez.

—Obrigado.

Nós seguimos as instruções da recepcionista e logo estávamos frente a frente com a porta.

Eu bati e Darcy abriu. Assim que ela me viu fez uma cara...

—Olha quem decidiu aparecer.

—Porque está falando assim comigo?

—Você não sabe não é? Pensei que pudessem nos ver lá de cima. Entre, ela vai ficar feliz em ver você.

—Jane está?

—Ela está aqui nessa maldita agonia a meses! Tentei fazer ela desistir, mas não consegui.

—Agonia?

—Você vai ver. Venham.

Fomos levados a um quarto e eu tomei um susto ao ver aquilo.

—Jane?

—Thor?

—O que houve com você?

—Me ajude a levantar Darcy.

—Jane, a doutora Cullen disse...

—Darcy!

—Teimosa.

Quando ela levantou fiquei chocado.

—O que?

—São gêmeas. Lindas, eu ouvi os corações delas.

—Deita ai Jane.

—Eu vou falar com o Thor lá fora um pouquinho e já venho.

—Tá.

Ela estava cadavérica, cheia de tubos enfiados nas mãos estava doente.

—O que houve com ela?

—Você. Bebês asgardianos X mamãe humana, quem você acha que sobrevive?

—Bebês asgardianos?

—Seus filhos. Você engravidou a Jane e agora ela ta morrendo.

—Porque?

—Porque ela é humana e os bebês não. A Doutora Cullen disse que os bebês não são compatíveis com o corpo da Jane, estão arrebentando ela de dentro pra fora.

—Arrebentando?

—Quebraram as costelas dela. Estão quebrando os ossos dela por dentro.

A campainha tocou.

—Deve ser a Doutora.

Darcy abriu a porta.

—Oi. Como ela está?

—Do mesmo jeito.

—Nenhuma melhora?

—Não. Pelo menos hoje eles ficaram quietos e não quebraram nenhum osso dela.

—Já é um progresso. Talvez ela deva comer mais, talvez o tanto que ela come agora não seja suficiente para sustentar ela e as crianças.

—É uma boa teoria. Os asgardianos comem como condenados.

—Vou levá-la a Asgard para ser examinada pelos curandeiros Reais.

—Pode ser. Mas, temos que levar a Doutora Cullen com a gente.

—Eu?

—Sim. Você a manteve viva até agora, quer dizer que sabe o que está fazendo.

—Vamos.

—Vai levar muito tempo?

—Não.

—Bom. Porque ela não pode ficar muito tempo sem cuidados ou ela e as crianças morrem.

Então viajamos para Asgard.

—Bem vindos a Asgard.

—Obrigado senhor Heimdall. Agora, pra onde fica a ala médica?

—Por aqui.

Assim que chegamos passamos direto pela sala do Trono para chegarmos a sala de Cura.

—Por favor. Examinem-na.

—Sim alteza.

Ela acordou.

—O que é isso?

—Não se mexa.

—Isso é um gerador de campo quântico não é?

—Isso é uma forja de almas.

—Uma forja de almas transfere energia molecular de um lugar para o outro?

—Sim. Transfere.

Ela olhou para mim e sussurrou sorrindo:

—Gerador de campo quântico.

Meu pai invadiu a sala de cura furioso.

—Será que as minhas palavras são apenas ruídos incômodos para que as ignore?

—Ela está doente meu pai.

—Ela é mortal. Doença é uma característica que a define.

—Ei! Quem você pensa que é?

—Eu sou Odin, Pai de Todos, Rei de Asgard e protetor dos Nove Reinos.

—E um cara muito sem noção!

—E você quem é?

—Sou a Doutora Cullen. E se falar assim com ela de novo eu juro por Deus que te dou o tratamento Jane.

—O que?

—Não é você Jane. É outra Jane.

—A tá.

—Guardas levem-na de volta a Midgard!

Em segundos todos os guardas estavam no chão. Mortos.

—Vou te falar amigo, sangue de asgardiano é uma beleza.

O sangue dos guardas pingava da boca da doutora.

—Uma delícia. Melhor do que bolsa de sangue.

—Você é uma vampira?!

—Só metade.

—Espera, uma vampira médica?

—Igual ao meu avô. Eu sou metade bruxa.

—Bruxa? Tipo que nem o Loki?

—Deus me livre! As bruxas são servas da natureza.

—A gente tem que arrumar um jeito dela comer. Tudo o que tentamos dar pra ela vai parar no vaso.

—Eu estou tentando ministrar soro nutritivo, mas ela não tá absorvendo mais nada. As crias asgardianas estão ficando com tudo.

—Ei!

—Foi mal. Talvez, a comida daqui dê um jeito nesse problema.

—Pode ser.

—O que acha Jane? Jane? Jane!

—Ela morreu?

—Silêncio. Não, ainda estão vivas as três. Mas, se ela não se alimentar vão todas morrer.

—Vou mandar servir um banquete pra ela.

 


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