Rimos um pouco. Eu o olhei, e ele ainda acariciava minha barriga, cuidadosamente. Ele se agachou e me deu um beijo. O melhor beijo que ele já havia me dado, e então quanto o ar nos faltou, nos abraçamos e sorrimos.

— Que tal voltarmos para o Salão?

— Ah não sei, se fosse por mim, nós ficaríamos no quarto desde que acordamos. Conversando bastante, e lhe beijando e fazendo amor. – Sorriu pervertido.

— Vamos Maxon Schreave! Ultimamente você anda muito perverso. – Corei. E ele riu de meu rosto ruborizado.

— Ok, mas só vou por causa que você pediu! – Ele piscou.

— Não. Você está indo, pois se não fosse, eu iria de castrar e você nunca mais faria um filho em mim! – Falei com um tom sarcástico na voz.

Ele engoliu em seco, ao ver que não estava brincando. Então me deu um beijo no topo da cabeça, e me conduziu para dentro do castelo.

— América, será que serei um bom pai?

— Como assim? Que pergunta é essa, meu amor? É claro que vai ser! E vai ser o pai mais bobo e cheio de mimos! Acho, que terei de contratar um babá como a Silvia.

— Ah não! Não quero que ele ou ela, passe pela mesma coisa que eu passei! Quero dar todo meu carinho e amor, para essa criança. – Ele acariciava minha mão.

—Eu sei seu bobo! Maxon você está muito meloso! – Ele parou e me olhou antes de entramos no salão.

— Te amo, minha querida! Sou o homem mais feliz desse mundo, graças a você e essa criança que está por vir para alegrar mais ainda nossas vidas! – Ele sorriu, e selou seus lábios nos mus.

— Te amo, meu amor! – Apertei minha mão na dele, e por fim entramos no cômodo.

Olhei em volta, todos dançavam com copos na mão. Estavam gostando da festa, e eu me agradeci por tê-la feito. E vou lembrar de agradecer o apoio e a ajuda das meninas.

— Ei Maxon?

— Oi?

— Por favor não comente nada hoje, não quero se o centro de atenções, já que a festa é sua. Deixe esse segredo para revelar na sexta à noite, no Jornal Oficial, ok?

— Claro te entendo perfeitamente, e sei que você não quer passa o resto da noite sendo a atenção da festa. Ei, e quanto a Kriss, não ligue para ela, até por que não estou nem dando atenção a ela. E Daphne é minha amiga, e eu não a amo. É tanto que estou casado com você, e nós vamos ter um filho.

Fiquei emburrada, mas assenti. Então ele sorriu, e notei Daphne vim na nossa direção. Quer dizer, na direção dele.

— Maxon eu estava te procurando, querido!

Hãm? É impressão minha, ou ela chamou meu marido de querido?

Daphne está me tirando do sério. Mas já que ela está fazendo isso para me provocar com certeza, então entrarei no joguinho sujo dela. Até por que, o otário de Maxon ainda não percebeu que ela ainda é louca por ele.

Dei um sorriso de leve, e olhei para ela.

— Olá Daphne? Como você está?

— Ah, América querida, desculpe não ter te “Percebido”. – Ela falou olhando para mim, e reparando em como eu estava.

— Ah, sei. – Falei com um meio sorriso nos lábios.

— Respondendo sua pergunta, estou bem sim. E você?

— Ah, claro! Por que não estaria?

— Hum, está feliz... – Ela estava me provocando.

Mas não iria dizer a ela que estava grávida, até por que, não era da conta dela, e em dois dias ela estaria sabendo, junto com toda a Illéa. Então resolvi deixar um mistério no ar.

— Bem, estou muito feliz. Mas você só ficará sabendo sexta, quando anunciarmos no Jornal.

— Hum... – notei que ela estava intrigada com o que eu tinha acabado de falar.

Maxon até então não havia participado de nossa “conversa”, e antes que a princesa francesa tentasse perguntar algo, ele interferiu.

— Daphne conte para minha esposa, sobre a sua novidade! – Falou ele piscando para ela.

Não gostei do gesto, mas agradeci por ter cortado aquela conversa meio desagradável.

— Nossa, Daphne o que está escondendo? – Perguntei com um sorriso sarcástico.

— É que... bom... – Ela estava nervosa, sei lá.

— Meu amor, a Daphne está noiva! E advinha? Ela vai casar com o rei da Inglaterra no mês que vem, e nós seremos seus padrinhos de casamento! – Falou entusiasmado.

— Nossa que ótimo! Meus parabéns! – Estava muito feliz com a notícia. Só assim, ficaria mais tranquila. Mas por que ser padrinhos? – Seja feliz, Daphne! E pode contar com nós dois, seremos sim seus padrinhos! – Ah que coisa boa, poder enfim, presenciar uma das admiradoras de Maxon, casar. Só assim, acho que deixar meu marido em paz!

Abracei-a e fui de encontro ao seu ouvido.

— Não espero pela oportunidade de te ver casar, sabe... E deixar Maxon em paz, até por que ele é um homem casado!

— Ah, entendo sua felicidade agora! Mas não te deixarei em paz, queridinha, pode apostar!

Segundo Maxon, Daphne e eu, parecíamos grandes amigas. Mas ele não havia escutado nossas palavras, ou se não mudaria totalmente de ideia. Nós nos soltamos, e demos beijinhos civilizados, uma na outra.

— Maxon preciso falar com você! – Daphne falou com um sorriso malicioso nos lábios.

Então rapidamente, procurei por Marlee em meio ao público. Notei que ela me observava, já estava até perto do palco. Sabia muito bem que era hora de interromper o casalzinho de “amigos”. Não que eu confiasse em Maxon, o problema é que Daphne, era uma grande megera.

Peguei a taça da mão de uma mulher, não sei quem era, e a ergui, fazendo o nosso sinal. A mulher ficou atônita, e me olhou. Só faltava morrer de rir ali, sua expressão era meio atrapalhada e zangada.

Antes mesmo que Daphne levasse Maxon dali Marlee subiu no palco, e declarou que era hora da janta. Devolvi a taça a mulher.

— Desculpe-me senhora, é que pensei que sua taça estava rachando. Então peguei para observar, mas está tudo bem.

— Ah não, fique à vontade vossa majestade!

Ela deu um sorriso, e eu voltei minha atenção a Maxon, que me olhava incrédulo, pois ele sabia que ainda estava cedo para o jantar. Dei-lhe de ombros, agarrei em seu braço e olhei para Daphne firme.

— Desculpe-me por atrapalhar, mas já atrapalhando, Maxon querido vamos jantar! E você deveria ir chamar suas amigas e ir também, PRINCESA. – Deixei bem enfatizado a princesa. – Até outra hora, meu bem.

Dei-lhe outros beijinhos, e Maxon apenas a olhou assentindo que tinha que ir.

Ela entendeu o recado que lhe dei, e então saiu dali com raiva. E eu estava rindo.

— Só podia ser você meu amor, você e a Marlee não tomam jeito mesmo, né?

Rimos, e fomos até a mesa da família real, onde minha família e a dele esperavam-nos.