Pov. Renesmee

Cheguei em casa um pouco depois do esperado, afinal eu tive que ter um tempo para ouvir e depois mais um tempo para processar o que eu tinha ouvido. Agora eu posso confiar cem por cento no Alec, ele sabe o meu maior segredo e eu sei o dele. O bom de tudo isso é que ele não me julgo, ele apenas tentou entender o meu lado, atitude rara vindo de pessoas que estão por fora, afinal, o primeiro pensamento que as pessoas tem de mim é que eu sou um vadia.

E eu também não o julguei. Por duas razões, por estar em uma situação de que se eu apontasse o dedo apontariam para mim e porque não tinha motivo para fazer isso, já tinha outras pessoas fazendo. A única coisa que eu poderia fazer por ele, era o apoiar.

A primeira coisa que eu vi quando cheguei foi meus pais discutindo perto da entrada da cozinha, mas não era uma discussão feia como as habituais. Eles estavam rindo, como se apenas discordassem um do outro. Franzi o cenho e vi Jake totalmente absorto ao que estava acontecendo a sua volta, ele mexia um copo de Whisky em frente aos olhos, admirando demais o liquido que havia dentro do copo.

—Hã... Oi?! – Resmunguei largando minha bolça no chão perto da porta

—Isso são horas? – Fazia tempos que eu não escutava essa frase vindo do meu pai

—Desculpa, eu sei que vocês queriam comemorar e tal mais é que eu...

—Filha, não precisa se explicar. – Minha mãe mandou um olhar de tédio do meu pai e caminhou até mim me abraçando com força – Sabemos que você estava com o Alec. – Ela sorriu animada

—Sabemos? – Jake e o meu pai questionaram ao mesmo tempo

—Sim. – Isabella mandou um olhar de “cala a boca” para os dois que fecharam a cara na hora

—Ele é um amigão. – Resmunguei caminhando até a geladeira e pegando uma agua

—Sei. – Minha mãe soltou um risinho – Bom ainda podemos comemorar certo?! – Ela sugeriu animada

—Acho que está muito tarde para comemorações. – Meu pai me olhou minucioso

—Concordo. – Jake depois me muito tempo se manifestou e ficava cada vez mais estranho ver os dois concordando em qualquer coisa que fosse

—Nossa como vocês são chatos. – Isabela girou os olhos

—Acho que a Renesmee já comemorou o suficiente com o amiguinho dela. – Jacob explicou visivelmente irritado por eu ter passado um tempo a mais com Alec

Aquilo não deixou de me dar uma certa felicidade porque estava na cara que por trás de toda aquela fachada ele estava com uma pontinha de ciúmes, podia ser tudo coisa da minha cabeça mas eu sorri internamente com isso.

—Certo, o dia foi muito longo mesmo e a minha boneca deve estar cansada. – Edward me abraçou fortemente

—Já tantas desculpas foram dadas, eu te levo até a porta. – Minha mãe sugeriu sem notar no quanto ela estava sendo espontânea

—Leva?! – Meu pai e eu questionamos juntos, enquanto Jake só ficava analisando a situação de paz entre meus pais

—Por educação. – Ela se corrigiu brevemente torcendo o nariz falsamente para a ideia

—Ok, tchau filha, te amo. – Meu pai me deu um beijo na testa e caminhou pra fora da cozinha junto com Bela

E naquele momento eu me vi completamente sozinha com o Jake, levantei os olhos ao ponto de levar um choque ao ver que ele estava me olhando, minuciosamente, como se tivesse absorvendo cada parte minha em sua mente, como se conseguisse enxergar a minha alma, meu corpo inteiro tremeu antecipadamente e eu levei o copo com agua até a boca bebendo todo o liquido de uma vez, o sentindo gelar a minha garganta, eu tentando inutilmente diminuir o calor que crescia de dentro para fora, o calor que os seus olhos causavam em mim.

—Você reage tão facilmente a mim... – Jake resmungou saindo de trás do balcão e caminhando vagarosamente até mim, como um leão que acaba de escolher a sua presa, engoli em seco

—Não sei do que você está falando. – Me virei colocando o copo sobre a bancada e quando fui o olhar novamente ele estava em perto, perigosamente a centímetros de encostar seu corpo no meu

—Seu corpo te entrega. – Ele resmungou e senti a ponta dos seus dedos tocar meu rosto em um carinho, ao sentir o seu toque eu instantaneamente fechei os olhos

—E o que ele está dizendo agora? – Questionei baixinho, minha voz saiu tremula por algum motivo ela estava sumindo

—Que quer ser todinho meu. – Ele explicou e eu senti um frio percorrer meu estomago,

Sua boca estava e aproximando da minha e quando estava a milímetros de distância ela mudou de rumo e eu senti os seus lábios tocando meu pescoço em um beijo molhado, meu corpo reagiu se arrepiando e acho que ele notou isso pois soltou um risinho abafado sobre a minha pele, suspirei apertando sua camisa em minhas mãos, ato que ocasionou ao seu corpo inteiro se encostar no meu, me pressionando contra a bancada.

Seus lábios foram se arrastando sobre a minha pele, até meu queixo aonde ele mordeu levemente. Senti a sua respiração contra meu rosto, ele iria me beijar...

—Pronto, agora que eu coloquei o cão pra fora podemos ir dormir. – Minha mãe entrou na cozinha com uma rapidez descomunal, Jake se separou de mim no mesmo segundo indo parar quase em outro cômodo, e eu tentei controlar minha respiração pra ela não perceber que eu estava hiperventilando pelo seu noivo.

—Coitado do papai. – Resmunguei

—Seu pai não é santo não, ele só incomoda. – Ela resmungou

—É eu percebi o quanto a senhora estava incomodada. – Girei os olhos involuntariamente

—Como é?! – Ela fingiu não ter ouvido muito bem

Soltei um risinho pelo nariz

—Vou pro meu quarto, Boa noite. – Acenei rapidamente e eles assentiram

—Vou assistir um pouco de televisão. – Ouvi Jake avisar a minha mãe enquanto eu subia as escadas

—Ok amor, vou deitar. – Bela disse e logo eu ouvi seus passos nas escadas

Entrei no meu quarto e chequei meu celular, não tinha nenhuma mensagem que valesse a pena. Tirei a minha roupa rapidamente, fiquei totalmente nua e deitei na cama sentindo o ar gelado do ar condicionado fazer com que a temperatura do meu corpo baixasse, eu ainda sentia os toques ressentes do Jake no meu corpo e parecia que seus dedos tinham queimado a minha pele, porque o calor ainda residia nos lugares aonde ele tocou.

Suspirei fundo fechando meus olhos e instantaneamente minha cabeça foi invadida das lembranças dos nossos últimos beijos, parecia que eu estava sentindo o calor do seu corpo sarado bem próximo do meu e a sua boca sobre a minha, eu podia sentir aqueles lábios quentes, volumosos e húmidos se misturando nos meus.

Desci lentamente minha mão pelo meu corpo, enquanto uma ficava apenas sobre o meu seio esquerdo o massageando e eu ficava imaginando que era a mão dele no lugar na minha, passei lentamente meus dedos entre a abertura da minha vagina e um arrepio se instalou pelo meu corpo inteiro, soltei um gemido de total êxtase, eu não imaginava que isso poderia ser tão bom. Senti meus dedos molhados com a minha excitação, espremi meus olhos quando passei com o dedo indicador sobre meu clitóris que estava inchado e sensível.

Abri as minhas pernas o máximo que eu pude, e lentamente comecei a massageá-lo. Os gemidos escapavam involuntariamente por entre os meus lábios e a cada toque eu ficava mais molhada. E cada vez mais eu acreditar que aqueles eram os dedos do Jake, aqueles pensamentos faziam meus dedos se movimentarem mais rapidamente. Arqueei meu corpo

—Humm... Jake.... – Muxoxei

—To aqui bebê. – Ouvi aquela voz arrastada e abri meus olhos podendo vislumbrar Jake encostado na parede sem camisa, seus olhos estavam mais escuros que o normal e ele me olhava de um jeito desejoso

Senti minhas bochechas esquentarem pela minha situação, fechei as pernas tentando me ajeitar, porém, minha vagina estava latejando pedindo por mais. Eu tentei mas não consegui esconder a minha excitação.

—A quanto tempo você tá aí? – Questionei e minha voz me entregou

—Tempo suficiente pra ver o quanto você está precisando de mim. – Ele explicou se aproximando

—Jake....

—De agra em diante você vai chamar Jake só quando estiver gozando. – Ele disse e eu senti meu corpo inteiro se arrepiar 

Ele me pegou pelas pernas me puxando e as abrindo até que seu rosto pudesse ficar entre elas....