Entrelinhas Ron e Hermione - Contradições escrita por Morgana Lisbeth


Capítulo 10
Revelações


Notas iniciais do capítulo

"Há quem diga que todas as noites são de sonhos.
Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância.
O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado."

(William Shakespeare)



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Precisava ver Ron, saber como ele estava. Dormira mal a noite inteira, perturbada por pesadelos terríveis nos quais o ruivo aparecia todo ensanguentado, como se estivesse sem vida. Desde o envenenamento, o rapaz permanecia desacordado e Hermione só se tranquilizaria quando soubesse que ele tivera alguma reação.

“Não vou tomar café agora. Preciso visitar Ron”, decidiu. Não falou com ninguém, nem mesmo com Gina, da sua intenção. Lilá ainda dormia. A menina desconfiava que a loura não sabia que o namorado fora envenenado e não seria ela a contar.

— Está um pouco cedo, srta. Granger, para as visitas – disse Madame Pomfrey.

— Mas as visitas não começam às 8h? – Hermione perguntou.

— Ainda são 7h30. Mas tudo bem, você pode entrar – a medibruxa balançou a cabeça, provavelmente lembrando do quanto a garota era insistente. – Devo avisá-la, no entanto, que o sr. Weasley continua desacordado.

A menina logo bombardeou a medibruxa de perguntas. Soube que o rapaz passara bem à noite, reagindo positivamente à medicação. Só que ainda continuava inconsciente. “Ele está se recuperando”, garantiu Madame Pomfrey.

Hermione sentou-se ao lado do ruivo e, ao ver como continuava pálido, sentiu uma grande angústia. Sabia que só ficaria em paz quando pudesse contemplar os olhos azuis do amigo. Instintivamente, ela segurou uma das mãos de Ron e começou a falar baixinho.

— Ron? Sou eu, Hermione. Você está na enfermaria, mas já foi medicado. Logo tudo vai voltar ao normal. Eu vou ficar aqui com você – a voz dela era suave.

O rapaz balançou a cabeça e pareceu resmungar, reagindo às palavras da garota, que prosseguiu:

— Talvez você não esteja me ouvindo, mas eu gostaria de pedir desculpas. Percebi que tentou se reaproximar de mim, mas eu ainda estava muito magoada e tratei você com desprezo. Eu não queria que tivesse sido assim...

Depois de dar um fraco gemido, Ron chamou a amiga pelo nome. Ela apertou mais a mão do ruivo e falou: “Eu estou aqui”. O rapaz abriu os olhos com esforço e mirou o rosto da amiga.

— Você está na enfermaria, mas está tudo bem – ela tentava tranquilizar a si mesma.

— Não está mais chateada comigo? – ele perguntou com voz fraca.

Os olhos de Hermione se encheram de lágrimas e ela se segurou para não cair no choro. Ron quase tinha morrido envenenado e se preocupava em saber se a garota estava ou não chateada com ele.

— Não, Ron! Está tudo bem. Se você me desculpar...

— Eu também não estou chateado com você – o ruivo deu um sorriso fraco.

— Que bom! – Hermione também sorriu, aliviada.

— O que aconteceu? – o rapaz ainda estava muito abatido.

— Você não lembra de nada? – ela o encarou tentando analisar cada leve mudança no semblante de Ron.

— Só lembro vagamente de ter acompanhado Harry até a sala do professor Slughorm...

— Você foi envenenado. O professor serviu uma taça de hidromel sem saber que continha veneno... Mas agora está tudo bem, fica tranquilo – Hermione tentava acalmar o amigo, mas ela continuava tensa.

— Você está segurando minha mão... – Ron a encarou.

— Ah, desculpa... – Hermione ficou logo com as faces vermelhas e tentou desprender a mão.

— Não, por favor, fica assim – o ruivo pediu apertando a mão da garota e fechando novamente os olhos.

Depois de vários meses de angústia, desde que ela e Ron passaram a se desentender, Hermione finalmente se sentia em paz, aliviada, feliz até. Como tinha sido bom contemplar aqueles olhos azuis tão límpidos, mesmo se por poucos minutos, já que o ruivo parecia ter voltado a dormir. Como era bom estar de mãos dadas com ele e, o melhor, o amigo ter pedido para permanecer assim. “Eu te amo demais, Ron. Pena ainda não poder falar em voz alta desse meu sentimento”.

Hermione permaneceu uns 10 minutos ali, de mãos dadas com o rapaz, contemplando o seu rosto ainda pálido, os lábios agora com um pouco mais de vida, os cabelos vermelhos. Lembrava-se de alguns dos muitos momentos, de perigo e alegria, que haviam passado juntos ao longo desses anos.

Quando seu estômago anunciou que ela ainda não havia tomado café, conformou-se em sair de perto de Ron. Pensava em voltar à ala hospitalar no horário da tarde. Depois de saber que Lilá finalmente havia sido informada do envenenamento do namorado e resolvera fazer plantão na enfermaria, achou melhor adiar a visita.

Naquela noite, conversando com Gina, ela descobriu que Ron passava a maior parte do tempo desacordado. "Lilá ficou se queixando comigo, dizendo que Uon-Uon está sempre dormindo quando vai visitá-lo", a ruiva fez uma espécie de careta ao falar o apelido do irmão. Hermione sorriu ao lembrar que o rapaz havia falado por alguns instantes com ela, mas preferiu guardar isso em segredo.

Quando Hermione levantava, era sempre assim: logo se recordava de Ron. Naquela manhã não foi diferente, mas, ainda assim, queria evitar a visita, como no dia anterior. Quando lembrou que o primeiro tempo de aula era livre para ela e não para Lilá, que fazia Adivinhação, decidiu voltar à enfermaria.

Ron estava dormindo e Hermione começou a fazer várias perguntas à Madame Pomfrey. Ficou sabendo que o amigo recebia sedativos para diminuir a agitação dele e permitir ao organismo se normalizar com maior rapidez.

— Por isso é que o sr. Weasley fica muito tempo desacordado, mas aos poucos estou diminuindo a dosagem. O envenenamento que sofreu foi muito sério. Ele só não faleceu por causa do benzoar, mas foi muito atingido e a recuperação deve demorar cerca de uma semana – explicou a medibruxa, garantindo, porém, que Ron ficaria completamente restabelecido.

No momento que saiu da área hospitalar, um pouco desanimada por Ron ainda estar inconsciente, Hermione encontrou-se com Gina, Fred e Jorge. Os gêmeos não podiam perder a oportunidade de tirar uma brincadeira com a menina, mesmo diante da gravidade da situação.

— Madrugou, Mionizinha? Roniquinho já acordou? – perguntou Jorge.

— Não. Ele permanece desacordado a maior parte do tempo – ela tentou passar certa indiferença.

— Fala a verdade! Ele é muito mais interessante desacordado, não é? – provocou Fred.

— Pelo menos não fala besteira - completou Jorge e os dois caíram na gargalhada.

— Meninos, vocês já encheram demais a paciência de Hermione por hoje. Vão entrando para visitar Ron que eu preciso dar uma palavrinha com Mione – disse Gina com a autoridade que lembrava Molly.

A caçula dos Weasley parecia mais ansiosa que o normal e foi logo pedindo desculpas a Hermione por ter contado um segredo a Ron. “Ele me provocou tanto que eu acabei falando, sem pensar”, justificou-se a ruiva.

— O que você falou para ele? – Hermione ficou assustada, achando que a ruiva havia revelado a paixão secreta dela pelo amigo, apesar de nunca ter conversado com Gina sobre o assunto.

— Eu contei que você tinha beijado o Krum – a garota respondeu sem mais rodeios.

— Gina! Você não podia fazer isso! Eu pedi segredo. Aquele beijo não significou nada para mim – a voz de Hermione ficou estridente e, o rosto, vermelho.

— Você não podia guardar segredo a vida toda. Um dia Ron ia descobrir... – contrapôs Gina.

— Mas quem tinha que contar isso para ele era eu, você não acha? – Hermione questionou.

Gina explicou em detalhes como tudo tinha acontecido e finalizou contando o conselho que deu ao irmão. “Eu falei que ele devia arrumar uma namorada, beijar alguma menina, para não encher mais a minha paciência”.

Hermione não pôde deixar de pensar que, com essas palavras, Gina tinha incentivado Ron a se jogar nos braços da Lilá.

— Poxa, Gina! Você sabe como o seu irmão é ciumento, especialmente com relação a Krum. Eu e Ron estávamos nos entendendo tão bem. Nós dois iríamos juntos à festa do Clube do Slugue... – Hermione finalmente começava a entender o porquê do amigo passar a tratá-la tão mal de uma hora para outra.

— Não venha defender Ron. Se ele não fosse tão imaturo saberia que o seu relacionamento com Krum era coisa do passado. Imagina... Um beijo que já aconteceu há 2 anos! – Gina contrapôs.

Ele não era maduro, Hermione sabia disso. E ainda era ciumento, muito ciumento, por sinal. Se gostava ao menos um pouquinho da amiga, da forma como ela tanto desejava, a revelação daquele beijo, mesmo se muito distante no tempo, o havia abalado.

A inteligente bruxa não queria mais falar daquele assunto. Era informação demais em muito pouco tempo. Disse para Gina que precisava ir, ainda não tinha tomado café da manhã. Mas foi surpreendida pela pergunta da ruiva.

— Hermione? Você gosta muito do meu irmão, não é? – a ruiva tinha um olhar penetrante.

— Claro! Ele é meu amigo – tentou responder de forma displicente.

— Mas você não gosta dele só como amigo, eu sei disso – Gina disparou.

A garota ficou mais uma vez com o rosto vermelho. A última coisa que queria ouvir era isso. Então o sentimento que tentou esconder por tanto tempo tinha sido descoberto? Onde falhara, se perguntou. Queria negar, mas Gina fez aquela afirmação de forma tão convicta que sentiu que era inútil. Preferiu ficar quieta.

— Meu irmão é apaixonado por você – a ruiva continuou sem se importar com a expressão perplexa da amiga. – Ele jamais vai admitir esse sentimento, que nega para si mesmo. Pelo menos por enquanto. Mas lá em casa todos sabem disso.

Aquelas palavras ainda gritavam dentro do coração de Hermione. “Meu irmão é apaixonado por você”. A garota, porém, escondida atrás da sua tão conhecida racionalidade, tentou manter o ar de indiferença.

— Gina, você está enganada. Ron não gosta de mim do jeito que você falou. E, além do mais, ele está namorando a Lilá – ela tentou parecer indiferente. 

— Eu sei que Ron não gosta dela e que esse namoro não deve durar muito. Mas o que eu queria dizer mesmo é que, se você realmente ama o meu irmão, tem que demonstrar isso de alguma forma. Toda vez que o critica, ele fica arrasado e se distancia ainda mais de você. Sei que Ron tem muitos defeitos, mas também é divertido, protetor, tem um ótimo coração! E o mais importante: ama muito você! – ela deu um sorriso animado para a amiga.

 

 

 

Depois da conversa com Gina, a garota passou o dia fora do ar. Sentia-se feliz quando algo dentro dela dizia que a amiga falara a verdade e que Ron a amava. Mas logo essa certeza se dissipava e dava lugar a muitas dúvidas.

“Quem tem que dizer o que sente por mim é ele. Se me amasse, Ron não estaria namorando Lilá. Poderia até ficar chateado por causa de Krum, mas não procuraria outra pessoa”, a menina refletia.

Logo em seguida o lado persistente e batalhador da bruxa, que sabia lutar e alcançar seus objetivos, tão eficiente no estudo, se manifestava. “Se gosto de Ron, e eu sei o quanto gosto, como sou apaixonada por ele, preciso lutar por esse sentimento”.

Para piorar, Lilá resolveu implicar com Hermione. “Você é minha colega de turma, de casa e de dormitório. Tinha a obrigação de me contar que Ron foi envenenado”, dizia a loura. Hermione argumentou que pensou que ela soubesse, afinal, os dois eram namorados. E se questionava como a menina podia ser tão desligada do mundo a ponto de não virar a escola de ponta à cabeça atrás do rapaz que desaparecera justamente no dia do aniversário.

“Eu senti falta do Ron, é claro. Mas ele disse que queria passar o dia em Hogsmeade. Eu não sabia que o passeio tinha sido cancelado e, como também não vi Harry, achei que os dois tinham ido para lá juntos. Como podia imaginar que Uon-Uon corria grave perigo”, Lilá choramingava, deixando Hermione ainda mais irritada.

Para não ter a desagradável surpresa de encontrar a garota na enfermaria, visitando o namorado, Hermione resolveu que não veria mais o amigo. Não era fácil manter essa decisão. Ron ainda estava tão enfraquecido da última vez que estivera com ele. Conseguiu manter-se firme por dois dias, e com muito sacrifício.

Estudava na na sala comunal, à noite, quando Gina foi ao encontro dela. "Ron estava acordado e perguntou por você, queria saber se vai visitá-lo. Eu disse que você tinha ido lá alguns vezes, mas que ele estava sempre dormindo”, contou a ruiva.

Na manhã seguinte, Hermione acordou com uma doce lembrança. “Ron pediu para segurar minha mão!”, pensou, recordando da primeira visita que fizera sozinha ao amigo, e o seu coração disparou de felicidade. Ressoaram em sua mente mais uma vez as palavras de Gina: “Meu irmão é apaixonado por você”. Fosse ou não verdade, o fato é que estava morrendo de saudades de contemplar aqueles olhos azuis. Esse argumento suplantou todos os demais, com seus prós e contras, e, quando se deu conta, Hermione já estava entrando na enfermaria.

Ron conversava com Madame Pomfrey. Parecia tentar convencê-la que podia jogar quadribol no sábado. “Eu estou ótimo. Não sinto mais nada”, dizia. A medibruxa, ao avistar Hermione, encerrou de vez a conversa. “Ronald Weasley, tem uma visita para o senhor”. No mesmo instante, ao avista a amiga, o ruivo abriu um lindo sorriso.

— Hermione! Então não foi um sonho – ele disse.

— Sonho, Ron? Não estou entendendo... – Hermione ficou surpreendida por aquela afirmação.

— Achei que tinha sonhado que você veio me visitar, conversou comigo e voltamos a ser amigos. Não foi um sonho, foi? – o rapaz insistiu.

— Não, Ron. Eu estive aqui no domingo pela manhã. E na segunda-feira também. Mas você estava desacordado nessa segunda vez – ela sorriu.

— Lembro também que você segurou minha mão... – o ruivo mordeu o lábio inferior.

A garota ficou com as faces vermelhas. Mas logo tratou de se recompor e agir racionalmente como fazia, ou tentava fazer, sempre que estava com Ron.

—Você estava tão pálido, achei que precisava de mim... – ela tentou se explicar.

— Preciso, sim – disse num fôlego só, para em seguida completar. – Preciso muito da sua amizade.

“Por que da minha amizade, Ron? Eu não quero mais ser apenas a sua amiga. Será que nunca vai perceber isso?”, a garota questionava-o em silêncio. O ruivo se deu conta que Hermione havia saído do ar por alguns segundos. “Mione? Está tudo bem?”, perguntou.

— Claro... tudo bem. E você, como está? – indagou a menina.

— Estou bem... Queria ter alta amanhã de manhã, mas Madame Pomfrey está irredutível! – o rapaz bufou.

— Você tem que ter paciência, Ron. Envenenamento é algo muito sério! Eu fiquei tão preocupada em ver você desacordado...

— Engraçado você estar preocupada comigo... – ele cortou Hermione. – Nos dois últimos meses fazia questão de virar o rosto sempre que passava ao meu lado. Achei que nunca voltaríamos a ser amigos...

— Eu também achei, mas agora, olhando para trás, vejo que nós dois agimos como crianças. E eu queria pedir desculpas... – ela falou com certo constrangimento.

— Por que? – ele não podia evitar essa pergunta.

— Por tantas coisas... Por desconfiar que havia tomado Felix Felicis antes do jogo, pelo ataque dos pássaros, pela forma como tratei você nesse último período. Mas quero que saiba que nunca duvidei da sua capacidade de goleiro. Pelo contrário. Sabia que era apenas o nervosismo que atrapalhava o seu bom desempenho – a garota sorriu com timidez.

— Eu também tenho que pedir desculpas... Sei que magoei muito você, usei palavras muito duras... – Ron olhou para a amiga de um jeito muito sério.

— Então vamos deixar tudo isso para trás? – sorriso dela agora foi mais aberto.

— Combinado – disse o rapaz, que continuava pálido, retribuindo ao sorriso.

Quando Hermione se despediu, Ron pediu que ela voltasse no dia seguinte e agradeceu, de forma carinhosa, pela visita. Os dois estavam felizes. Era impressionante perceber que um mal-entendido tão grande podia se resolver com poucas palavras.

 

* * * * * * * * * * * * *

 

Para ouvir antes, durante ou depois de ler o capítulo:

Baby Can I Hold You

http://bit.ly/2faIiKT 

(Tracy Chapman)

Sorry
Is all that you can't say

Years gone by and still
Words don't come easily
Like sorry like sorry

Forgive me
Is all that you can't say

Years gone by and still
Words don't come easily
Like forgive me forgive me

But you can say baby
Baby can I hold you tonight

maybe if I told you the right words
At the right time you'd be mine

I love you
Is all that you can't say

Years gone by and still
Words don't come easily
Like I love you I love you

But you can say baby
Baby can I hold you tonight

Maybe if I told you the right words
at the right time you'd be mine
(...) 

 

 


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Notas finais do capítulo

Oi...

Sei que estou um pouco lenta na atualização da história. Isso não é uma desculpa, claro, mas o fato de receber poucos comentários me desmotiva um pouco. Vamos em frente, não vou deixar a fic pela metade. Por Ron e Mione, vale muito a pena ♥ ♥ ♥

Gostei demais de escrever este capítulo. Como fica claro na leitura das entrelinhas do livro 6, Ron e Hermione se reaproximam depois do envenenamento. Imagino a dor da garota ao constatar que o ruivo poderia ter morrido! Diante de uma situação tão grave, as brigas deixam de ter importância.... Daí veio esse pedido de desculpas que fica ainda mais emocionante quando a gente escuta a música incidental (façam essa experiência e abram o link hehehehehe).

Para concluir, a conversa com Gina foi mais que necessária já que a inteligente bruxa não ficaria em paz enquanto não descobrisse porque Ron passou a ser agressivo com ela e a “trocou” por Lilá. Agora Mione está alividada, com certeza, e "pronta para o combate".

Beijos :*




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