O Início do Fim escrita por June


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Mais uma fic minha que estou passando do Spirit pra cá, c apenas 1 mês de diferença o/ E totalmente o contrário de Curry husahsua' Curry foi uma parada mais água c pó de arroz q me deu vontade de escrever =9 Esse aq vai ser mais no estilo de Remetente.
A diferença é q aq estamos num mundo mais caótico, ao invés de uma mansão XD
E q aq é uma one-shot.
Vamos meio q deixar isso em off, mas eu adoraria ganhar uma capa U///U
Legal q eu to c essa vibe mega feliz, mas a fic n é pra ser assim non 9u9'
N vou falar mto hje, irei deixar vcs lerem logo
Até mais~~ Boa leitura!



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Desde muito nova, uma ideia de ser apenas um peso foi imposta a mim. Não por uma madrasta malvada, ou um pai egocêntrico, mas por minha própria mãe, que insistia em afirmar que eu fui apenas o resultado de uma inconsequência, de uma aventura. Obviamente, só fui realmente entender o peso dessas palavras tardiamente, quando entrei na adolescência, e quando a matei. A ocasião foi simplesmente ter encontrado uma foto na qual ela e meu pai —o que foi confirmado em seus últimos suspiros, com um extremo nojo em sua voz— apareciam juntos, se beijando. Após uma longa discussão e ela ter tentado me matar, foi minha vez, melhor sucedida.

A vida para mim não tinha valor, desconhecia o afeto e o que realmente significava ter amor a algo ou a alguém. Matá-la foi algo tão banal quanto comer um pão, ou melhor, bem menos que isso, já que, em meio a conflitos, arranjar comida era um desafio a ser enfrentado diariamente.

Não fiz um enterro, sequer fiz questão de esconder o corpo. Deixei-o ali mesmo, enquanto, sem sentir nenhum tipo de comoção, juntava algumas coisas para partir.

Partir... Esse verbo, naquele momento, me soava como se eu estivesse saindo de uma prisão, me sentia tão livre! Agora eu sei, e sei muito bem que pode também ter um significado catastrófico.

Minha vida, durante um período, se resumiu em sobreviver. Fazia o que podia e o que era cabível para uma jovem de doze anos naquela distopia. Saqueava roupas, armas e comida, evitava "zonas vermelhas" e lutava quando não era possível ficar escondida. Também matava, mas eu via mais vantagem deixar a pessoa viva e em um estado horrível, para que fosse criado um certo temor em meu nome, já que eu deixava uma espécie de assinatura. De certa forma, acabou dando certo. Logicamente, também ganhei muitos ferimentos que acabaram me atingindo mesmo anos depois.

Enfim, foi durante um vagueio em busca de uma nova base, no auge da minha fama, com cerca de dezessete anos, que esbarrei com um grupo que, pela primeira vez, conseguiu me fazer sentir como se eu estivesse correndo perigo de vida. E eu realmente estaria.

Até então, eu era uma pessoa neutra, não interferia em nada enquanto não me atrapalhasse, deixava os grupos contrários tentando matar uns aos outros e só seguia meu caminho... Definitivamente não contava com esbarrar com o grupo mais perigoso. A Máfia do Porto, como chamávamos, tinha posse de toda a costa leste, norte e um pequeno pedaço da costa sul. Ela quem traficava as armas que eu roubava, já que eram as com melhor qualidade, e eles tinham ciência disso.

Foi uma sensação muito estranha estar ali, cercada por umas 50 pessoas, todas com armas apontadas para mim, para que, ao menor movimento, me matassem. Eu estava ansiosa, queria logo sair dali para buscar um novo lugar, mas, eu estava com medo. Medo de morrer. Medo de não ver um novo dia. E, pela primeira vez, estava experimentava o sabor amargo daquela sensação, para mim até então desconhecida. E o que me causava tanta estranheza, era que eu pensava não me importar tanto com minha vida, já que a morte alheia não me causava comoção. Acho que ver tantos tipos de cenários conseguiu, de algum modo, me fazer enxergar coisas que careciam enquanto era criada por minha mãe. Lembro que fiquei confusa comigo mesma durante um bom tempo.

De qualquer modo, eles não queriam me matar. Muito pelo contrário, queriam propor uma aliança. Um dos mais poderosos da máfia apareceu por detrás de seus subordinados e começou a negociar comigo, já com todas as armas abaixadas. Pelo que me recordo, ele disse que estavam a minha procura a quase dois anos —já que eu ficava me mudando constantemente—, e queriam-me de guarda para seu armazém, em troca de comida, bebida e um quarto para descansar.

E foi com o "descansar" que me convenceram. Eu não podia dormir direito se quisesse permanecer viva, então por garantirem aquele quarto, acabei ignorando quaisquer consequências que pudessem vir.

Aceitei e logo quis saber qual armazém deveria proteger. Já conhecia bem seu sistema, aliás, conheço todos os sistemas de todos os grupos, por causa de informantes, visto que eu precisava disso para seguir as rotas mais tranquilas.

O deles era tecnicamente o mais simples, contudo o melhor protegido. Até hoje me pergunto por que precisavam de mim... Enfim, existiam seis sedes, sendo que delas, três eram as casas, onde viviam mafiosos, subordinados e doentes, e as outras três eram os acampamentos, onde viviam apenas subordinados menores e parentes distantes. Em cada uma, existia um armazém: nos acampamentos haviam os celeiros, onde estocavam comida e tecidos, e nas casas haviam, além dos celeiros, que também reservavam os medicamentos e utensílios médicos, os depósitos, que eram os locais para armazenarem as armas e suas respectivas munições.

Meu trabalho seria proteger o depósito da costa sul, a mais nova dentre elas, e poderia acessar à casa, onde teria um quarto só meu no andar que ficavam os parentes próximos, o qual era protegido pelos subordinados do acampamento do sul. Bem simples, teria um dia da semana de folga, além de trabalhar só enquanto a lua estivesse no céu.

Essa foi, sem sombra de dúvidas, a época mais luxuriosa da minha vida. Além de poder desfrutar de toda comida que eu quisesse, de ter sempre uma cama confortável e roupas limpas, eu podia desfrutar também dos prazeres da vida. Não faço nem ideia de quantas vezes eu ia beber nos meus dias de folga ou nos dias de festa e tinham que me levar para meu quarto, já que eu não tinha condições de ir sozinha, ou então com quantas pessoas já dormi, desde gente importante até subordinados menores... De fato fiquei com má fama, porém ninguém podia negar que eu era a melhor no meu trabalho, nunca deixei haver sequer uma aproximação, todos que tentavam eram aprisionados ou, quando eu me descuidava e não prestava atenção, mortos. E, de algum jeito, foi lá que aprendi o que era um família, mesmo com todas as brigas. Assim foi minha vida nos 5 anos que se passaram.

Só que... Aconteceu.

Eu descobri que estava grávida.

E novamente aquela sensação de medo se apossou de mim.

A Máfia do Porto era totalmente intolerante sobre a presença de mulheres grávidas, especialmente daquelas que vieram de fora.

Não fazia ideia do que fazer.

Só pensava que tinha que fugir.

E foi o que fiz.

Durante uma noite, alguns dias depois da descoberta, aproveitei que o depósito estava sendo atacado e simulei minha morte, matando também qualquer um que pudesse ser testemunha de minha fuga. Por coincidência, era uma noite com muita névoa e de lua nova, o que facilitou. Parecia que o destino queria me ajudar a sair dali. Depois que arrumei os corpos, peguei meus pertences, os quais nunca misturei com o que a família —todos os membros da máfia que tinham ligação sanguínea—, me dava,  já que eu os deixava escondidos numa caixa que ficava enterrada fora de vista e da guarda deles, e saí, correndo o mais rápido e mais silenciosamente que consegui. Isso aconteceu seis anos atrás.

Os meses que seguiram foram complicados. Não que eu houvesse perdido os costumes que tinha antes de entrar para máfia, porém tudo ficava mais difícil ao passo que minha barriga ia crescendo. Nos últimos meses então, fui praticamente obrigada a parar no primeiro vilarejo que vi, pois caía doente várias vezes, cheguei até a desmaiar.

Então o momento chegou... Minha menina nasceu! A criança nasceu cheia de saúde, em troca, por ter sido uma gravidez, sobretudo um parto complicado, acabei sem a capacidade de engravidar novamente. Como na lei da troca equivalente da alquimia. Segundo a parteira, eu nem deveria estar ali, já que eu tinha chances de morrer, mas, que escolha eu tinha? Se eu fosse para qualquer lugar mais movimentado eu acabaria sendo alvo da máfia...

Fiquei por lá até meu pequeno tesouro aprender a andar. Trabalhava normalmente para juntar tudo o fosse necessário, e então partimos. Escolhíamos sempre andar durante a noite, já que era mais seguro, e evitando tudo que fosse zona vermelha, incluindo as terras da máfia. Durante o dia, usávamos um disfarce e ficávamos em pequenos povoados, misturando nossas presenças. E nesses instantes eu aproveitava meus momentos como mãe. Era tão bom! Ensiná-la as cores, os números, a falar, estimulá-la a interagir com as outras crianças, a desenhar... E mesmo nem tendo a noção, foi ela quem me ensinou a amar. Era consigo que eu experimentava esse sentimento tão quente e confortável. Ela era realmente um tesouro, que, ironicamente, havia nascido sob as mesmas condições da mãe, mas que, de modo algum, seria como um fardo para mim. Minha filha foi a minha luz.

...Se eu soubesse que nosso tempo juntas duraria tão pouco, teria sido ainda mais cautelosa, teria alterado a rota, teria feito qualquer coisa a mais...

No seu aniversário de cinco anos, resolvi fazer uma surpresa. Deixei-a por breves instantes e comprei um bolo. Como não tínhamos uma casa fixa, fomos para um lugar mais aberto para cantarmos o parabéns, e logo algumas crianças se juntaram a nós. Foi uma cena realmente encantadora. Partimos o bolo, o distribuímos e brincamos um pouco. Me deixei relaxar, já que finalmente havia alcançado o porto do leste, que era domínio de uma outra organização e, se tudo desse certo, no dia seguinte, estaríamos em alto mar. Sairíamos daquele continente e da vista da Máfia do Porto, definitivamente.

Mas, antes da hora do almoço, recebi uma carta de um dos meus informantes. Fiquei em estado de choque quando terminei de lê-la. Lembro bem que minha pequena, quando me viu naquele estado, ficou perguntando o que havia se passado, mas eu era incapaz de responder.

A máfia estava planejando um ataque para dali a meia hora. A cidade viraria uma zona vermelha, e não daria tempo nem de chegar ao cais, nem sair da cidade. Eu estava presa, e não poderia fazer nada além de procurar um esconderijo. E foi o que tentei fazer. Também tentei alertar todos que passavam por mim, mas eles não acreditavam, ou melhor, não queriam acreditar.

Dando a hora, o ataque começou. Como sempre, eles eram bem pontuais.

E um verdadeiro massacre começou.

Eu havia conseguido um bom esconderijo para mim e minha filha. De onde estávamos, era possível ver toda a movimentação da rua, onde corpos caíam desacordados em poças de sangue, famílias eram esquartejadas juntas, mulheres jovens eram levadas, choro, gritos, tiros... O mais puro desespero. Naquele momento eu entendi o porquê do nome zona vermelha. Essa é uma memória que eu realmente gostaria de apagar da minha mente...

Nós estávamos ali, naquele meio, numa casa abandonada, no porão. Minha filha estava desesperada, ameaçando chorar alto, e eu ficava tentando confortá-la. Quando a habitação foi invadida, gelei. Abracei-a bem forte e tapei sua boca, para abafar qualquer barulho...

Porém, não adiantou. Fomos descobertas.

Quando reconheceram-me, pareceu que meu coração iria parar. Enganar a máfia era sinônimo de traição, que por sua vez significava execução. Mas eu não queria morrer, e nem queria que nada acontecesse. Aliás, eu só queria ir embora dali. Correr o mais rápido que conseguisse e embarcar para qualquer outro continente.

E aquela cena se repetiu. Estávamos cercada por várias pessoas com armas apontadas para nós, e um dos mafiosos saiu de trás de um subordinado, mas dessa vez não era para me contratar. Ele olhou-me de escárnio, rindo da cena que seguia, e após uma breve conversa, na qual eu tentava desesperadamente negociar nossas vidas, mandou abrir fogo.

E o momento pareceu passar em câmera lenta. Cada pessoa disparou um tiro, uma execução clássica deles. Eu consegui desviar de boa parte das balas graças aos meus reflexos, sendo que as que me acertaram foram de raspão. Porém, só eu tive essa fortuna. Não percebi naquele instante, mas o comando era para mirar mais em baixo.

Os tiros não eram para me acertar.

Mas foram como se tivessem sido.

Atiraram em minha filha.

Quando olhei para ela, assim que os disparos acabaram, fiquei horrorizada. Não... Foi um sentimento além, que eu não conseguia —e ainda não consigo— descrever em palavras. Ela sangrava muito, tinha sido atingida em muitos lugares, não consegui nem reparar onde estava pior. Cedi sobre meus joelhos sem nem perceber, só dando conta quando a puxei para meu colo, em prantos.

O resto saiu da casa com um sorriso satisfeito, especialmente o mandante, afinal, mais do que perfeitamente haviam cumprido seu dever, ainda com um extra —no caso, eu. E estava desolada. Minha pequena ainda estava viva quando saíram. Mas estava tão ferida... Não queria que terminasse daquele jeito! Não queria impor aquele destino a ela! Ela não tinha culpa dos meus erros! Ela... ela... Ela não merecia morrer... Não tinha visto nada da vida ainda, e o que havia provavelmente esqueceria, então teria que ver tudo de novo, e aprender... e viver...

Minha mente estava a mil. Não pensava em nada, ao mesmo tempo pensava em tudo, e chorava. Chorava muito. No momento que ela se mexeu, eu parei. Só fui agindo, segurando em sua mão, completamente ensanguentada, e levando até meu rosto, sentindo ela mexer seus dedos, me acariciando. Fazia o mesmo em seu cabelo, enquanto dizia que tudo ficaria bem. Uma mentira. Mais uma delas. Ela tentava falar alguma coisa, mas devido ao seu estado, era complicado. Aproximei meu ouvido e escutei suas últimas palavras.

"M-mamãe... não é.. s-sua... c... culp..."

Mas é claro que foi! Como não poderia ser? Se eu não houvesse entrado na máfia, ou se eu não tivesse saído de casa, nada disso teria acontecido! Eu vou me culpar! Eu... ainda me culpo.

Assim que sua mão perdeu forças, me desesperei. Levantei-a e corri para o lado de fora, só avistando uma catástrofe, pior de que quando havia olhado mais cedo: agora o fogo e a fumaça também tomavam conta do cenário desesperador. Nem dei tanto valor, só corri. Corri para o mais longe que eu conseguia, tinha que achar alguém que me ajudasse, não acreditava ser possível que, em uma vila nas dimensões de uma cidade, como a que eu estava, não houvesse ninguém capaz de me socorrer.

Durante duas horas, entre tropeços e cansaço, segui aflita até achar alguém. E encontrei. Uma senhora que estava olhando pela janela, ao olhar nosso estado, não pensou duas vezes em nos ajudar, nem tentei implorar. Ela pegou minha filha de meus braços com um olhar triste, e entrou.

Fiquei mais um tempo do lado de fora. Alguns vizinhos que viram a cena me ofereceram comida, um banho, e, sobretudo, estavam preocupados com o que havia acontecido. Pela segurança deles, expliquei sobre a invasão e pedi para evacuarem dali. E foi o que fizeram. De qualquer jeito, não sairia dali, esperançosa para qualquer notícia.

E ela veio. A porta se abriu devagar e eu, que estava agachada perto da porta, levantei, olhando diretamente para a mulher. Essa era incapaz de olhar em meus olhos, apenas balançou a cabeça para os lados, e logo eu entendi. Novamente caí sobre meus joelhos em prantos, mas dessa vez tinha a impressão que o mundo todo caía junto comigo. E de certa forma estava. O meu mundo tinha acabado de se esvair.

Ainda tive coragem de pegar o pequeno corpo dela e o enterrar; não admitiria que ninguém mais o fizesse, e não cometeria a mesma ignorância de quando tinha doze anos. Nessa hora começou a chover, parecia que até os céus estavam tristes pelo dia que havia se passado.

E só me restou pedir desculpas e lamentar. Pedir desculpas por viver aquela vida boêmia, desculpas por não saber quem é seu pai, desculpas por não te dar nem metade dos cuidados que merecia, desculpas por ter que pagar pelos meus pecados... Desculpas por não possibilitar uma vida boa para ti.

O que aconteceu daí em diante foi basicamente me aliar aos inimigos mais diretos da máfia. Com minhas informações, me adotarem como parceira foi muito fácil. Criei uma aliança também com outros dois grupos. Sim, me tornei algo como uma agente tripla. Já estava na hora de alguém por fim nessa história. Nem que fosse eu mesma.

Porque uma coisa é certa. Eu vou me vingar.

E ninguém irá me atrapalhar.


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Notas finais do capítulo

TAN TAAAAAAAAN uahsuahushaush'
Essa foi minha tentativa de criar um draminha básico.
Deixei o final assim msm pq to pensando em escrever uma outra one shot (ou short fic, slá) contando o q acontece dps. Yep, to fazendo o exato contrário de Remetente Anônimo ~q eu ainda n acabei de escrever, malz.
E então, como fui? Acharam q eu peguei leve d+? Ou q tdo se passou muito rápido? Ou q eu poderia ter dado uma profundidade maior à personagem? Se sim, o q sugerem?
Comentem, favoritem... Ou n, slá, façam o q preferirem.
Mas admito q ficaria feliz se n levasse o msm vácuo lá do Spirit ( *u*)b Gente, eu n mordo pra vcs ficarem no modo ghost /qm sou eu pra falar? A rainha ghost nekotástica suprema -q
E pra vcs q n qrem fzr nada disso, pelo menos registrem como lida essa one.
Podem tbm ir no meu perfil e ler minhas outras fics, eu deixo >u
Bye! Kisu da Neko =*



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