To Build a Home escrita por Eponine


Capítulo 1
Capítulo 01


Notas iniciais do capítulo

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Ginevra continuou roendo as unhas, olhando Percy aparatar ao longe com sua família, ela estava na janela desde que as malas apareceram no meio da sala. Ela agarrou suas madeixas ruivas rapidamente, fazendo um coque, correndo para a porta d’A Toca. Abriu, semicerrando os olhos para o homem ao longe, caminhando em direção da casa. Ela largou a porta e correu em sua direção, o abraçando, rindo.

— Somos os primeiros? — indagou ele, largando a irmã.

— Como sempre — riu ela. — Audrey!

As duas se abraçaram e a esposa de Percy riu, arrumando seus óculos que quase caíram de seu rosto. Ela estava de mãos dadas com o pequeno Arthur II, que ainda parecia impressionado com a Toca. Atrás dela estavam Molly e Lucy. Todos os filhos puxaram Audrey, os cabelos escuros e a aparência comum, inclusive a miopia. A única que fugira fora Lucy. Ginevra ficou um pouco surpresa em como Molly parecia estar tomando o mesmo caminho de Lucy, começando a ficar rechonchuda, mas não como Lucy, que era realmente gorda.

— Oi, tia. — cumprimentou Lucy, a abraçando, tímida. Molly a copiou, sorrindo. Ginny sorriu para as duas, desconfortável. Elas eram tão recatadas e retraídas que incomodava a mulher, já que seus filhos não conseguiam ficar mais de um minuto em silêncio.

— Olha, Ginny, eu gostaria que um dos quartos ficasse apenas com Molly, ela está praticando para o campeonato de Xadrez, eu pensei seriamente em deixa-la com os pais de Audrey, mas... — A mulher ruiva olhou a garota de óculos, fitando os próprios pés, parecendo chateada. — Enfim...

— Falamos sobre isso depois, Percy. — cortou Audrey, em um tom apaziguador. Ginny tirou alguns fios do rosto quando eles começaram a andar em direção d’A Toca. — Onde está Harry e as crianças?

— Ah, Harry chega mais tarde, na verdade estou apenas com James, Lílian simplesmente desapareceu com Albus, eles disseram que iam visitar Andrômeda e não voltaram até agora... — eles entraram na casa e Percy deu um longo suspiro, olhando o local sem o mesmo tom nostálgico de Ginny. — Eu comprei sorvete! Alguém vai querer?

O pequeno Arthur pulou, animado e Molly deu de ombros, indo em direção da tia que pegava taças e o sorvete na geladeira apenas movimentando a varinha. Ginevra olhou com peso para Lucy, desesperada para que a garota pelo menos visse que podia confiar na tia, mas Lucy roeu as unhas, parecendo ansiosa.

— Lucy? — questionou Ginny, sorridente.

— Não é uma boa ideia. — cortou Percy, sentando-se em uma das cadeiras da mesa de jantar. — Ela já tem hipertensão, não acho que diabetes também seja uma boa.

A casa afundou em um silêncio constrangedor. Lucy parecia estar se esforçando para não chorar, cutucando as próprias unhas. Ginevra bateu a colher no pote de sorvete com agressividade, ainda olhando Percy. O homem acariciou as temporas, parecendo estar com dor de cabeça.

— Um pouco de sorvete não faz mal para ninguém... — disse Audrey, beijando o rosto de Lucy, acariciando seus braços. — Sente-se com sua irmã.

JAMES! — urrou Ginny, sem tirar os olhos de Percy, que quase morreu com o berro, sentindo uma dor lacerante em sua cabeça. Ele olhou a irmã, irritado, mas ela sorriu, ainda enchendo taças de sorvete. Lucy olhou para as escadas, nervosa, ouvindo cada pulo que James dava de degrau em degrau. Quando o garoto finalmente apareceu, ela desviou o olhar, sentindo seu rosto queimar por completo. Ginny segurou o riso, beijando seu filho quando ele grudou na bancada, pegando uma das taças. Ela sabia o efeito que ele tinha nas garotas.

— Pequeno Arthur! — ele bagunçou o cabelo do garotinho de óculos e sorriu para Molly. — E aí, Molly?

Ele finalmente olhou Lucy, com um enorme sorriso.

— Lucy no céu com diamantes! — riu ele, como todas as vezes. A garota deu um sorriso tímido, sem conseguir olhá-lo. — E aí, tia. Tio Percy...

Ele sentou-se ao lado de Molly, brincando com a colher em sua boca, ainda analisando a garota com um sorriso amigável.

— Então, James, se preparando para os N.I.E.M’s? — questionou Percy, se levantando e indo até um quadro próximo da porta que dava no jardim. O garoto deu um riso de escárnio assim como Ginny, que quase engasgou-se com seu sorvete.

— Eu me recuso a abrir os livros nas férias. — riu ele, brincando com a cadeira, quase caindo diversas vezes. — Preciso de folga.

— Como assim não abre os livros? — questionou Molly, inclinando-se na bancada para olhá-lo. — Não é mais fácil ir para aula já sabendo o conteúdo?

Audrey riu para Molly, servindo-se de sorvete, compartilhando com Ginny um olhar confidente. James riu da prima, roubando um pouco de sorvete da taça de Lucy, sem tirar os olhos dela. A garota finalmente riu, ainda tímida, tendo coragem de olhá-lo rapidamente. Malas apareceram em algum lugar, devido o estampido. Ginny largou sua taça na pia e olhou pela janela, quase enfiando a cabeça para fora. Em segundos, Charles aparecera com uma mulher loura e uma garota.

CHARLES! — gritou Ginny, correndo para a porta. Assim que ela abrira, ela correu em direção do irmão, gritando de animação, e ele gargalhou ao tirá-la do chão em um aperto quase sufocante.

Assim que foi posta no chão, Ginny ainda estava ofegante e empolgada quando apertou a mão de Franchesca Diggory, uma velha amiga de Charles, Bill e Audrey.

— Franchesca Diggory! — admirou Ginevra, analisando as roupas chiques e boho da mulher de cinquenta anos. Ela tinha cachos louros grossos e muito bagunçados, e seu óculos de grau era grande e ocupada quase seu rosto inteiro. — Ahhhhh, a pequena Coraline!

Ginny cobriu a boca, admirada com a filha de Franchesca. Seja lá quem fora o pai de Coral, ela puxou muito dele e quase nada da mãe, talvez apenas o loiro. Ela era definição de nerd, seu estilo era um pouco constrangedor, seus óculos não ajudavam e seu cabelo parecia odiá-la. Mas não havia uma garota mais dócil e divertida.

— Oi tia! — sorriu ela, abraçando Ginny com força.

— Estou morrendo de fome, nós poderíamos ter almoçado, mas...

— Ah, cala a boca! — Franchesca cortou Charles, abalançando a mão na cara do homem. — Eu quero saber onde está William.

— FRANCHESCA! — gritou uma mulher na porta d’A Toca. A mulher loura arregalou os olhos e seu rosto se distorceu como se ela fosse chorar, começou em passos largos e apressados que se transformaram em uma corrida até Audrey, e as duas se abraçaram como irmã que não se viam há tempos. Charles sorriu com a imagem, parecendo triste.

— Que droga, elas juntas me lembram Dora. — disse ele, ainda fitando as duas.

— Dora? — indagou Coraline, confusa.

— É Nymphadora, uma velha amiga minha, de sua mãe, de Audrey... — Charles colocou a mão no ombro de Coral como um pai. — E Bill, onde ele está?

— Nem sinal dele... Entrem, Percy está aí.

— Infelizmente. — resmungou Charles, ainda próximo de Coraline. Ginevra queria saber se era sério aquilo entre ele e Franchesca, seja lá o que fosse, que existia desde que ela conhecera a famosa Diggory. Todos entraram n’A Toca e Audrey estava choramingando enquanto Franky debochava dela, também emocionada. Charles e Percy se abraçaram rapidamente e o irmão mais novo reclamou de sua barba abundante.

— Merlin, você está tentando virar quem? Dumbledore? — reclamou Percy.

— Não é possível que você consiga ficar mais chato a cada ano! — estrilou Charles, também se sentando na mesa. A casa riu, principalmente Molly e Lucy. Coraline acenou para os adolescentes na bancada, santando-se perto de Arthur.

— Ei, onde está seu irmão? — perguntou Coral para James. O garoto deu de ombros.

— Sei lá. Mãe, onde está Albus?

— Ele foi visitar Andrômeda com Lily.

— Andrômeda ainda mora por aqui? — indagou Franchesca arregalando os olhos. — Precisamos ir visita-la... Precisamos ir assim que Bill chegar!

Audrey pareceu desconfortável.

— Não sei se quero ir... — disse ela, enxugando as lágrimas. Charles desviou o olhar, sentido. Ginny sentia-se mal em ver como eles ainda sofriam com a morte de Nymphadora. A lareira iluminou-se de fogo esverdeado, aparecendo Fleur, Bill, Dominique e Louis. O local virou uma confusão de risos e abraçados apertados. William encheu sua irmã de beijos, quase quebrando sua cintura. Fez o mesmo com Charles, o que arrancou algumas gargalhadas das crianças.

— Percy... A mesma cara de ranzinza de sempre! — sorriu Bill, abraçando o irmão.

— Fleur, tudo bem? — sorriu Ginny, irritada em como a mulher era absurdamente linda até mesmo beirando os cinquenta. — Você está linda.

Ela deu-lhe um sorriso, jogando as madeixas loura.

— Você está... Bem. — sorriu ela, saindo para cumprimentar outras pessoas. Ginny girou os olhos, lembrando porque não era a maior fã da Delacour. Caminhou até Dominique e abraçou a garota, admirada com seu estilo único. Ela tinha o cabelo pintado de preto, em um corte estranho, as sobrancelhas eram descoloridas e ela tinha muitos piercings pelo rosto. Na verdade, era de se admirar o esforço que ela fazia para se distanciar da aparência gloriosa e delicada de Fleur. Entretanto, mesmo ela fazendo um esforço monumental para esconder sua beleza, ela ainda era meio veela e chamava a atenção por isso.

— Tudo bem? — Ginny encheu sua bochecha de beijos e a garota sorriu, assentindo. Ela olhou o pequeno Louis, beijando sua bochecha. — Ansioso para Hogwarts?

Ele deu de ombros, olhando a tia com tédio. Os filhos de Fleur eram iguais a ela, arrogantes e debochados, a única que fugia da regra era Dominique. Bill pegou uma cadeira e se sentou ao lado de Percy, rindo e comentando de um incidente que acontecera no Chalé antes deles chegarem. A porta principal se abriu e uma multidão passou por ela. Primeiro Angelina com a recém nascida Zoe no colo. Ronald e George estavam brigando por algo enquanto Rose os empurrava para conseguir passar pela porta, sendo seguida pela pequena Roxanne. Fred passou pela porta e já gritou, abraçando James, Hugo fora o último a entrar e fechou a porta.

— Caralho, que forno aqui dentro! — exclamou George, sendo abraçado por Audrey. Ginny entretanto ficou alguns minutos parecendo uma maluca, implorando para pegar a pequena Zoe no colo. Angelina lhe deu o bebê, parecendo exausta.

— Isso, fale um milhão de palavrões na frente das crianças. — estrilou Percy, não se levantando para cumprimentar o irmão, mas George foi até ele.

— Vamos aproveitar que estamos todos reunidos e fazer uma votação para tirar o Percy da família? Aposto que ganhamos a causa! — brincou George, abraçando o irmão. Charles bagunçou seu cabelo no abraço.

— Onde está Hermione? — perguntou Ginny, beijando a bochecha de Hugo. O garoto coçou a cabeça, tendo seus ombros apertados por Ronald.

— Ela vem depois, está enterrada de trabalho. Onde está Harry?

— Ele está no Ministério. — disse Ginny, dando o bebê para Fred, que começou a exibi-lo para James, que fazia gracinhas para a garotinha negra nos braços do irmão.

— Isso ainda funciona? — George deu um soquinho no rádio em cima da lareira.

— Vai matar a menina de susto. — disse Rose, cruzando os braços para James, lhe dando o costumeiro olhar de escárnio. O garoto sorriu para a prima.

— Bem, se ela viu essa sua cara feia e não morreu, então está segura. — retrucou ele.

— Não vou ficar no mesmo teto que você. — disse Rose, já irritada. — Dominique, vamos subir?

— Estou com fome! — Bill ergueu-se, batendo palmas. — Vamos fazer um almoço dos deuses.

— Não vamos esperar Harry e Mione? — questionou Fleur.

— Não. — respondeu George. A casa estava muito cheia para Ginevra conseguir ouvir todas as conversas. Pediu mil licenças, desviando de Franchesca, de Fred desviando da fralda cheia de sua irmã, de Arthur e Roxanne gargalhando de um gnomo, o olhando pela janela. Quase caiu com o tropeço de Fleur e quase levou uma cotovelada de Charles, bem no nariz. Conseguiu sair da casa, sufocada, sentindo-se mal.

Sua mãe sentiu falta de momentos como aquele durante os últimos anos que vivera ali, vendo seus filhos apenas no Natal? Começou, andou devagar pelo campo ao seu redor, sentindo um cheiro acolhedor de familiaridade. Lar. Um estampido deu-se ao longe e Ginny sorriu para seu marido, que parecia apressado, andando em direção d’A Toca. Harry sorriu ao ver a esposa e apertou o passo, abrindo seus braços.

— Tudo bem? — ele a beijou brevemente. — Todos chegaram?

— Todos... Só está faltando Hermione, ela vem mais tarde. — Harry acariciou os braços da mulher ruiva, com toda a sua atenção focada na esposa.

— Eu trouxa o chocolate preferido de Lily... — ele sorriu ao colocar a mão no bolso da capa.

— Ela não está aqui.

— Onde ela está?

— Tomando chá na casa de Andrômeda, com Albus. — sorriu Ginny para Harry.

 

 

Original Gabber - Pump That Pussy

 

 

 

Lílian entrou saiu da cozinha iluminada e foi para a sala, lotada e barulhenta.

Desviou dos garotos e garotas dançantes ou se agarrando como se o mundo fosse acabar. Ela olhou a garrafa de bebida fechada, próxima a um casal gay se agarrando. Pegou a garrafa e continuou andando. Abriu-a dando um gole no conteúdo transparente que desceu queimando em sua garganta. Parou no meio da sala de estar agitada, tocando sua garganta como se tivesse sido envenenada. Sentiu algo em seu corpo mudar, uma dormência estranha. Tomou mais um gole de vodka, mexendo-se lentamente, ainda olhando tudo como uma criança recém nascida.

Ela deu pequenos pulinhos, envolvida com a música, envolvida pelo cheiro de cigarros e outras coisas. Ela passou a mão em seu cabelo quando ficou na ponta dos pés, vendo Albus conversar com uma garota indiana, visivelmente dando em cima dela. Olhou no relógio mais uma vez, tentando não se preocupar. Sua mãe deve achar que ela e Albus estão tomando chá com a velha Andrômeda, mas eles não podiam perder a festa de Kurt Wernecke, um amigo de Lorcan. O local estava tão escurecido e barulhento que ela estava encantada pela atmosfera de festa que ela apenas ouvira falar. Tomou mais um grande gole, cada vez mais empolgada.

Era a sua primeira festa exclusiva de pessoas da sua idade e sequer chegava perto das festas de família. Ela mexia-se, admirando cada luz que piscava, cada grupo de amigos falantes, cada pessoa tragando cigarros estranhos, soltando a fumaça para cima, envolvidos pelo som. Fechou os olhos, mexendo-se como a música exigia. Permitiu-se olhar para Phoebe Fitch, uma garota extremamente bonita, com uma pele morena única, ela pareceu notar o olhar de Lily e retribuiu, com um sorriso malicioso.

Ela virou-se e segurou o riso, tomando mais um gole de sua garrafa exclusiva, sentindo-se tonta. Sentiu braços lhe envolverem e sorriu ao tocar o cabelo ondulado. Os dois pularam em sincronia e Lysander (Ou Lorcan? Provavelmente Lysander) pegou a garrafa, tomando um grande gole. Ele meteu a mão em um dos seios de Lílian e ela se afastou, o empurrando, rindo.

— Seu irmão tomou o que? — gargalhou Lily ao ver Lorcan em cima da mesa, urrando coisas inaudíveis, sem camisa, sujo de alguma coisa.

— Quê? — gritou Lysander, devolvendo a garrafa após um segundo gole.

Lílian não estava conseguindo ver mais nada direito por conta das luzes apagando e desligando desesperadamente com diversos flashes verdes em sua cara. Lysander enfiou a mão no bolso, pegando uma pílula. Ele sorriu para a garota ao colocar na boca. Lily ainda estava se mexendo quando colocou a língua para fora, onde Lysander colocou uma pílula. Ela engoliu com o conteúdo de sua garrafa e em alguns minutos Lílian mal conseguia piscar e suas pernas saltavam sozinhas, como se tivessem vida própria.

Ela rodava e pulava, sem conseguir piscar, parecendo estar no automático. Não notou quando pegaram a garrafa de sua mão, todo mundo parecia igual e ela não conseguia diferenciar os rostos. Focou-se nas luzes, sentindo seus olhos pesarem, mas ela não conseguia parar de pular e se mexer, sentindo a energia de um leão na caça.

— Lílian! — gritou alguém, mas ela continuou olhando para os lados, pulando. — LÍLIAN!

A Potter riu para o irmão, que estava na sua frente o tempo inteiro, mas ele estava de olhos semicerrados, a olhando estranho.

— Você está drogada? — indagou ele, conseguindo fazer pará-la de pular, mas ela continuou se mexendo, alucinada e animada.

— Não! — mentiu ela, sorridente. Ela soltou-se voltando a dançar e esbarrou em um garoto, que pareceu se interessar por Lílian e passou a mão em seu corpo, aproximando-se.

— Ei, não toca minha irmã! — gritou Albus, irritado com o garoto. Socou o ombro dele, o empurrando, mas a garota continuou dançando, jurando que a música estava tocando há horas. Assistiu seu irmão e o garoto entrarem em uma briga corporal de socos e chutes, parecendo uma sequência de fotos com a luzes indo e voltando.

Ela notou Phoebe perto dela e sorriu, pegando eu braço, ficando na ponta dos pés para beijá-la. Phoebe não perdeu tempo e grudou-se em Lílian, tocando seu cabelo curto, ela sentia o suor no cabelo da Wilkez, mas ainda assim continuou a beijá-la, não tendo a menor noção do que estava fazendo. As duas se separaram, gargalhando, e Lily sentiu a mão dela descer de sua cintura para outro lugar entre suas pernas.

PARA COM ESSA PORRA, POTTER! — gritou Kurt, agarrando Albus, o tirando de cima do menino. Scorpius saiu de lugar nenhum e meteu o pulso na cara de Kurt, o derrubando.

SOLTA ELE! — gritou o Malfoy e Lily cobriu a boca, vendo uma tragédia grega se construir diante de seus olhos. Em alguns minutos ela, Albus e Scorpius foram expulsos da festa. Já era tarde e Lily ainda estava ouvindo a música em sua mente quanto sentou-se na sarjeta, trocando as pernas, sentindo seu estomago querer colocar tudo para fora.

Scorpius apertou seu nariz quebrado e Albus analisava sua mão trêmula e machucada, sujando sua camisa de sangue ao limpá-la.

— Levanta, Lily. Vamos embora. — chamou o irmão mais velho. A garota simplesmente caiu para trás, quase desmaiada na sarjeta. Scorpius bufou e pegou a menina, colocando-a em seu ombro. Os dois começaram a caminhada em direção d’A Toca.

— Minha mãe vai me matar... — Albus balançou sua mão machucada, a analisando com a luz da lua. — Ela nunca vai acreditar que estávamos em vovó Andrômeda.

— Meu nariz está... — Scorpius segurou as pernas de Lílian com um braço e apertou seu nariz com a mão do braço livre. — Latejando.

— Deixa eu concertar. — Albus parou, meio bêbado. Segurou-se em Scorpius e pegou a varinha no bolso, apontando para o nariz do amigo. — Argh, eu não consigo.

— Vamos, lá damos um jeito.

Lílian começou a gargalhar de repente, com o rosto quase grudado no traseiro de Scorpius. Deu-lhe uma frequência de tapinhas, também recebendo, o que fez Albus gargalhar enquanto eles iniciam uma longa caminha em direção de casa.

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Eu amo essa música kkkkkkkkk Eu danço horrores sozinha em casa.

Enfim, pra quem já me acompanha sabe que fanfics de família são meu forte, ainda mais quando tem o Percy (sim, eu adoro escrever sobre o Percy?), Charles, Bill e companhia.

Eu ia escrever apenas sobre os adultos, mas eu achei injusto deixar as crianças de lado, então também vamos ter teen drama!

*É do universo de Cursed Child, então no Astoria!
*Aos que já leram minha fic "Como Não Esquecer Essa Garota" vão reconhecer a Franchesca! (não que você precise ler para entendê-la, enfim)

Espero que gostem!