The Surest Accident of My Life escrita por CamilaHalfBlood


Capítulo 1
Capítulo Único.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!!! Como vão do lado dai?
Mais uma One para vcs!!! kkkk
Gente essa ideia tá a algum tempo madurando na minha cabeçinha, eu pessoalmente gostei bastante, e já avisando ela vai ter meio que uma continuação, mas do ponto de vista da Annie.
E falando na Annie, hoje é o niver dela!!! (é por isso que eu to postando hj, em homenagem a ela kkk).
Minha Beta que me avisou que hj era o niver da diva da annie, ai eu passei praticalmente a noite em claro escrevendo essa one, nn é mentira não gente eu e a minha beta iremos ficar 24 hrs acordadas em maratona de ler/escrever kkk
eu sei, gente não bate muito bem kkk, mas estamos de ferias! temos que aproveitar!
Nossa essa foi provavelmente a maior nota que já escrevi kkkk
Bye, Bye!



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The Surest Accident of My Life.

(O acidente mais certo da minha vida)

— Não morra! Agüente firme! - a voz era insistente, porém mais parecia que estava implorando,era tão suave, que me perguntei se estava sonhando ou algo do tipo, era um anjo? Queria abrir os olhos e ver quem falava comigo, mas não conseguia. - Continue respirando, já chamei a ambulância.

Ambulância?

Era isso? Eu estava morrendo? Onde eu estava?

Tinha algo errado... Eu estava preso nessa escuridão,  algo que não tinha percebido antes, minha cabeça latejava, meus pulmões e minha minha garganta queimavam.

O que estava acontecendo? Queria gritar por ajuda, mas não conseguia.

Foi então que ouvi ao longe, uma sirene, escutei o anjo se levantar, se afastando de mim.

Para onde ela ia? Por um estranho motivo não queria que ela fosse embora, queria ouvir sua voz me dizendo que tudo ficaria bem.

Com esse pensamento foi pego pela inconsciência.

{...}

Acordei assustado, tentei abrir meus olhos, mas a luz forte me cegou por alguns instantes, com dificuldade consegui me sentar,eu estava em um quarto todo branco, com  uma única janela fechada com cortinas de cores claras, uma bolsa de soro, apoiado em um objeto metálico estava ao meu lado e um pequeno tubo a conectava com meu braço,  havia também um aparelho  que mostrava meus batimentos cardíacos.

Uma poltrona estava disposta em um canto próximo a cama.

A porta foi aberta, uma mulher com aparência abatida entrou, ela parecia ter quarenta anos, seus olhos e seus cabelos eram castanhos, mas seu rosto estava macado por lágrimas.

— Mãe? -perguntei surpreso, ela finalmente me olhou, percebendo que eu estava acordado, arfou correndo até mim, me envolvendo em seus braços - Mãe, o que aconteceu? - falei preocupado, fazia um tempo que não a via, já que a mesma morava em Nova York e eu na California.

— Você não se lembra, querido? - perguntou ela se afastando de mim -Você sofreu um acidente na praia.

Acidente?

Uma avalanche de imagens veio a minha mente, eu estava surfando quando uma onda grande demais e forte demais me atingiu, depois tudo ficava turvo, a maré estava alta demais, a queimação em meus pulmões enquanto tentava não aspirar a água salgada.

E então a voz, aquela voz.

Quem era ela?

— Quem me resgatou? - perguntei ansiosamente.

— Os paramédicos disseram que quem fez a denúncia não deixou nome, quando a ambulância chegou tinha uma mulher com você, mas ela não veio para o hospital - respondeu, momentaneamente senti uma tristeza me abater, mas tratei de tentar esquecê-la, afinal não fazia sentido.

Eu nem a conhecia.

—A quanto tempo estou aqui? – perguntei tentando mudar de assunto, e assim dissipar meus pensamentos sobre ela.

— Você bateu a cabeça muito forte, querido, está aqui a duas semanas – sua mão foi para os meus cabelos, o arrumando o que era bem inútil afinal eles nunca ficavam arrumados – agora vou chamar o médico, chega de papear Perseu, você ainda não está totalmente curado.

— Nem parece que tenho vinte e dois anos – ironizei, ela antes de sair do quarto soltou uma risada calorosa.

Assim se passou a próxima semana, minha mãe passava a maior parte do tempo comigo, Nico, um grande amigo do aquário onde eu trabalhava, e Thalia, sua esposa, vieram me visitar algumas vezes, a comida do hospital parecia cada vez mais horrível e os programas na TV cada vez mais repetitivos.

Quando finalmente o médico me deu alta estava quase fugindo daquele lugar, por querer ir para casa e por voltar à praia de novo, queria encontrar minha salvadora com a voz mais doce que já tinha ouvido, ainda me perguntava como Ela tinha me achado, a praia em que eu ia era inabitada pela sua lonjura e pelo difícil acesso aos turistas, tinha achado aquele lugar por total acidente, quando me mudei para cá, Los Angeles, de Nova York aquele foi o primeiro lugar que eu conheci, como não sabia me locomover muito bem pela cidade acabei me perdendo e sem querer descobri aquela praia, que acabou se tornando um refúgio do mundo real.

Mas como ela sabia daquele lugar? – Fiquei com essa pergunta em minha mente pelos seis dias seguintes, minha mãe ainda não tinha voltado para sua cidade natal, então ela tomou todo o meu tempo livre e quando não estava com ela, estava no aquário.

—Quando vai atrás da sua “Salvadora”? - ironizou Nico, enquanto eu dava a ração dos golfinhos e ele apenas olhava.

Revirei os olhos, subindo mais a manga da camisa.

Folgado.

Ele estava vindo com esse papo a um bom tempo, ele dizia que eu estava apaixonado, mas nunca confirmei isso a ele, eu não podia estar apaixonado por uma garota de quem só tinha escutado a voz, podia?

Já era segunda-feira, minha mãe tinha ido embora no final de semana, o que gerou muitas lágrimas da parte dela e promessas minhas que iria me cuidar e que iria visitá-la assim que pudesse;

Meus pensamentos voltavam para aquele dia em que ela me encontrou me afogando no mar.

De alguma forma meus pensamentos sempre voltavam para ela.

Ela. Ela. Ela. Qualquer que seja a linha de raciocínio, sendo a mais remota possível sempre voltava para ela.

Mas Nico não estava certo.

Eu não estava apaixonado, era apenas curiosidade. – pensei convicto.

Suspirei, tentando voltar minha atenção ao trabalho que fazia, sem sair encharcado.

— Nem sei se irei vê-la de novo – respondi – e não diga “Salvadora” como se fosse algo a mais!

— Não está mais aqui quem falou! – disse ele soltando uma risada e levantando as mãos em rendição - Mas não seja tão pessimista talvez você volte a vê-la.

É... talvez...

Assim que acabou o expediente me despedi rapidamente de Nico e sai o mais rápido possível do aquário.

Era Hoje.

Eu voltaria lá.

Só de pensar que poderia vê-la novamente me alegrava, claro que eu sabia que poderia não achá-la lá, mas eu tinha que tentar.

 O mar estava revolto, o por o sol deixando o céu tingido de laranja, mas ela não estava lá, isso tornava a cena não tão bonita como seria.

Nos outros dias eu voltei a praia e sempre a cena se repetia, eu ficava lá até o anoitecer, depois ia embora, meu humor também não estava dos melhores, no sábado de manhã me obriguei a me levantar, tinha madrugado pensando nela.

Em como ela seria, não que isso importasse, mas era um mistério, na verdade ela inteira era um grande mistério;

E a cada dia minha curiosidade por ela crescia.

Arrumei um pouco a casa, já que fazia um tempo que não a arrumava, mas travei assim que percebi que estava fazendo planos para ficar em casa.

Não mesmo, não enquanto não a encontrasse.

Então peguei o carro e sai de casa.

Parei o carro no começo da estradinha, e me embreei na mata, seguindo a trilha que levaria para a praia, como todas as vezes na semana, me adiantei para me sentar na areia, mas antes que pudesse dar o primeiro passo, estanquei.

O anjo estava ali.

Ela não deve ter percebido que eu estava ali, estava sentada na sombra de uma árvore com um livro em suas mãos, não tinha como ver seu rosto direito por ela estar de lardo para mim, mas podia ver seus cabelos dourados caidos em seus ombros em perfeitos cachos.

Eu não tinha dúvidas era ela, tinha que ser ela, mas agora que tinha a encontrado, o que falaria para ela?

Devo ter ficado algum tempo ali, olhando-a, até que ela suspirou, fechando o livro, tirando os fones de ouvido, que só agora tinha notado que usava e guardando-os na mochila, se levantou vagarosamente quando seus olhos pousaram em mim.

Vi seu rosto adquirir um tom avermelhado enquanto ela desviava olhos para o chão.

Ela tinha a aparência de ter uns 20 anos de idade, usava um short jeans e uma blusa de manga curta vermelha, que destacava seus olhos acinzentados.

Tão linda— pensei.

— Olá – disse ela timidamente, não contive um sorriso por ouvir sua voz novamente.

— Oi! – falei andando em sua direção, parando a sua frente.

—Você está bem?- perguntou ela após alguns segundos em silêncio.- Eu fiquei preocupada aquele dia.

—Bem... Sim eu só fiquei internado alguns dias. -respondi passando as mãos nos cabelo nervosamente. – A propósito obriga...

—Não... Por favor, não me agradeça- ela disse timidamente- eu faria isso por qualquer pessoa, não seria justo deixar alguém na situação em que você se encontrava.

—Fico feliz que tenha sido você a me salvar- respondi com sinceridade-, meu nome é Percy- disse estendendo minha mão para ela.

—Annabeth. - ela disse correspondendo ao meu aperto de mão.

Ela se sentou novamente, indicando para que eu me sentasse ao seu lado.

— Como achou esse lugar? – perguntei depois alguns minutos em silêncio, Annabeth abaixou um pouco a cabeça, vi seus olhos cinzas ficarem tristes.

— Minha mãe me trazia aqui quando criança, então essa praia – ela me encarou por alguns minutos antes de continuar - faz eu me sentir mais perto dela.

— Sinto muito.

— Tudo bem -falou, voltando a olhar para o mar, depois olhou para o céu e suspirou fechando os olhos.

— Você... precisa ir embora? – perguntei lembrando que momentos antes ela estava indo embora.

— Na verdade sim, eu moro um pouco longe e volto andando para casa. – disse, mas percebi que tinha algo a mais, que ela não tinha contado todo o motivo para ter que voltar para casa cedo.

— Posso te dar uma carona para casa. – ofereci, com esperança de ficar um pouco mais com ela.

—Não precisa me levar, eu posso ir andando... – disse negando com a cabeça, mas seus olhos se perderam por um momento, talvez repensando ou se lembrando de alguma coisa – Na verdade, eu adoraria uma carona para casa.

Sorri, me levantando e a ajudando a se levantar também.

Enquanto ela me guiava pelas ruas, em caminho para sua casa, só conseguia pensar em que queria vê-la outra vez, queria desvendá-la, queria conhecê-la, fazer parte da vida dela.

Da minha salvadora particular.

{...}

— Por favor! Por favor, Percy! - Pediu Annabeth, seus olhos encaravam os meus tão brilhantes que era impossível negar qualquer coisa, por que eu ainda tentava? - Vai comigo?

— Você não estava fazendo lição? - perguntei ironicamente, afinal ela veio com esse assunto assim que eu fiquei quieto para ela estudar.

— Por favor!

Suspirei derrotado, ela já sabia que eu estava entregue.

— Quando vai ser? - perguntei, ela segurou minha mão por cima da mesa, provavelmente por um impulso .

— Sexta a noite! - falou sorridente, com suas bochechas um pouco coradas enquanto soltava minha mão, voltando sua atenção ao caderno a sua frente, mas ainda via o quanto feliz ela estava por conseguir me convencer - Agora deixa eu terminar isso logo.

Sorri bobalhadamente para ela, felizmente ela nunca percebeu nada do que eu sentia por ela, já que pelo o que tinha percebido, ela só me considerava um amigo, um amigo e nada mais.

Já eu, era totalmente apaixonado pela loira.

Nico estava certo afinal.

Mas quem não ia se apaixonar pelo seu jeito forte, doce e criança de ser, sem nada abatê-la, mesmo tendo muitos motivos para isso.

Depois aquele dia em que nos vimos pela segunda vez na praia, voltei a vê-la quase todos os finais de semanas, afinal era o único tempo livre dela, já que de semana ela tinha faculdade de noite e de dia ela tinha que cuidar do irmão mais novo e trabalhar para sustentar a casa, já que ela era a única responsável pelos dois.

Quando pequena o pai de Annabeth largou a família para morar com outra mulher, mas diferente do que seria o certo ele nunca ligou para saber de nada só mandava o dinheiro, quando ela completou 19 anos a mãe morreu em um acidente de carro, e desde então Annabeth cuida do irmão, Malcolm, ele tinha 11 anos quando isso aconteceu.

Mas isso nunca a abalou, ela era tão cheia de vida, como se não tivesse tantas responsabilidades em cima dela.

Por isso sempre que havia tempo, a gente saia para muitos lugares, mesmo sendo a nossa praia o nosso lugar preferido, já que era especial tanto para mim quanto para ela.

Mas ela estava na faculdade, e queria uma vez na vida ir a uma festa da faculdade, na sexta a noite, por que eu aceitei ir mesmo?

Eu não ia nem nas festas na época que eu fazia faculdade teria que ir em uma depois de me graduar?

— Nem pense nisso, Perseu. - Disse ela sem olhar para mim, mordendo nervosamente a ponta contraria no lápis, concentrada no exercício que tinha que fazer - Você já aceitou.

Bufei, ela me conhecia bem de mais.

Chamei a garçonete pedindo um capuccino, estávamos num café na periferia, em uma plena segunda feira, nem eu e nem ela tínhamos compromissos hoje, já que era 4 de julho, ela tinha folga no trabalho e na faculdade e eu no aquário, tínhamos deixado Malcolm na casa de um colega de classe para fazer um trabalho para a escola, e para melhorar Annabeth também resolveu adiantar sua lição para a faculdade.

— Annabeth? - chamei, ela apenas balançou a cabeça - Olha pra mim - pedi, mas ela demorou mais alguns minutos antes de finalmente me olhar.

—Vamos fazer alguma coisa é 4 de julho! - Exclamei.

—Assim que eu acabar esse exercício. - Falou, voltando novamente sua atenção para seu caderno.

Peguei o meu celular, mexendo distraidamente nele enquanto tomava o meu capuccino e esperava ela acabar.

Quando finalmente ela acabou passamos o resto da tarde passeando pelas ruas, em determinado momento, ela entrelaçou nossas mãos, corando no ato, mas nenhum de nós dois falamos nada sobre isso, apenas continuamos a andar.

Como podia conhecê-la há tão pouco tempo e já a tornar uma pessoa tão especial na minha vida?

Estava agindo como um adolescente novamente, agindo como um bobo apaixonado pela melhor amiga sem saber como dizer isso a ela, nem parecia que era um adulto com 22 anos de idade, mas era isso que Annabeth despertava em mim, me sentia tão bem ao seu lado, mas também sentia medo de fazer algo errado e ela se afastar por isso.

Assim que escureceu, decidimos pegar Malcolm e depois irmos cada um para sua casa já que nós dois teríamos trabalho no outro dia.

Quando parei na frente a sua casa, Malcolm foi o primeiro a sair do carro, depois Annabeth ficou ali por alguns segundos olhando para mim com aqueles olhos que tanto amava.

Não sei o que pensei, mas cheguei mais perto dela dando um singelo beijo no canto da sua boca.

Quando me afastei vi seus rosto ficar em brasa, depois ela se despediu rapidamente e foi embora correndo para dentro de sua casa.

No resto da semana, ela não me ligou como eu não liguei para ela, mais por medo do que qualquer outra coisa, mas sexta-feira estava chegando, na quinta a tarde ela mandou uma mensagem com o horário em que devia pega-la e foi só.

Quando parei na frente da casa de Annabeth, ela já estava me esperando, usava uma calça preta e uma blusa brilhosa folgada em baixo.

— Você está linda! - elogiei.

— Obrigada! - respondeu corada.

— Então onde fica a festa? - Perguntei desviando meu olhar para a pista, antes que ela percebesse que estava a olhando demais.

{...}

Havia um motivo por eu odiar festas da faculdade, e esse motivo se mostrava cada mais certo.

O lugar estava lotado de gente, tinha gente se beijando, tinha gente dançando, tinha gente bebendo, e o pior o cheiro de suor quem vinha daquele lugar me fez torcer o nariz.

Mas Annabeth não se deixou abater, pegou minha mão e começou a me puxar para dentro da festa.

— Podemos ir embora agora? - falei em seu ouvido para ela conseguir me ouvir mesmo com a música alta tocando.

— Não! - disse.

Uma vez teimosa, sempre teimosa.

Eu literalmente contava os minutos para sair dali, a única parte boa foi que Annabeth e eu ficamos conversando por um bom tempo, como se nada tivesse acontecido.

O que foi bom e ruim já que isso mostrava que ela não estava brava, mas também não sabia se ela sentia algo por mim.

— Vou pegar algo para mim beber, quer alguma coisa? - perguntei, ela apenas negou com a cabeça e continuou a conversar com sua colega de classe.

Fui em direção a cozinha, desejando alguma coisa para acabar com a dor de cabeça que sentia, mas a única coisa que havia ali, era álcool e mais álcool.

Pequei um copo de água e tentei passar por todas aquelas pessoas, avistei a amiga de Annabeth conversando com garoto alto e moreno, mas nada da loira.

— Onde está a Annabeth? - perguntei para a garota.

— Luke a levou para o segundo andar - falou dando de ombros.

Luke? Quem era Luke?— Pensei sentindo o ciúme me corroer.

Corri escada acima, sem me importar em desviar das pessoas que estavam nela, precisava chegar a Annabeth o mais rápido possível.

Minha mandíbula travou junto com minhas mãos, quando finalmente a encontrei.

Ela estava sendo empurrada contra a parede por um garoto de cabelos cor de areia, ele segurava as mão dela a cada lado da sua cabeça impedindo que ela conseguisse se afastar, enquanto ele a beijava.

Conseguia ver a força que ela fazia para tentar se afastar dali, mas não havia necessidade, por que antes que me desse por mim, estava em cima do garoto distribuindo socos em sua cara.

— Percy! – Gritou novamente ela, tentando me fazer parar, mas ainda estava com tanta raiva, ele merecia mais por te-la tocado dessa forma – Por favor Perseu, Por favor Perseu, não faça isso, vamos embora, por favor. – disse quase aos sussurros, o que me fez finalmente parar.

Peguei seu braço a escoltando para fora daquela casa, antes que me arrependesse e voltasse para acabar com a cara de Luke.

 Mas ainda estava irritado, muito irritado por sinal, porém Annabeth começou a chorar.

Minha garota estava chorando.

— Shii... calma, calma eu estou aqui- disse a abraçando tentado a todo custo fazê-la para de chorar.

— Me... desculpa Percy.

— Não tem porque pedir desculpa Annie.

— Mas...mas...

— Quero te mostrar uma coisa. - Falei a cortando - Vem comigo?

Ela assentiu e eu voltei a ligar o carro. Tomando a direção contraria a que íamos.

{...}

— Percy, tem certeza podemos estar aqui? – perguntou fungando enquanto eu a conduzia pelo corredores do aquário – É melhor irmos para casa, você estava certo foi uma idéia idiota a gente ir para aquela festa.

— Eu não queria ter– falei sinceramente.

Ela arfou assim que teve uma visão panorâmica do aquário.

Era um grande tanque que passava pelas paredes e pelo teto, os cardumes de peixes nadavam por todo lado e diferente de como era de dia, o lugar estava todo iluminado pelas luzes da água ,eu também estaria apreciando a vista se não estivesse olhando para Annabeth, seus olhos vermelhos estavam olhando para todos os lados maravilhados como o que viam, seus lábios estavam levemente abertos, mostrando o quanto chocada estava.

— É lindo! – sussurrou. – Obriga..

—Não... Por favor, não me agradeça- falei repetindo, as mesmas palavras que ela tinha dito para mim - eu faria isso por qualquer pessoa, não seria justo deixar alguém na situação em que você se encontrava.

Ela sorriu para mim, me dando um peteleco na cabeça com a mão livre já que a outra ainda estava entrelaçada com a minha.

— Não me imite! – Annabeth me puxou para perto de uma das paredes, ficamos lado a lado, olhando a imensidão daquele lugar – Você... Não tem medo do mar? De se afogar de novo?

— Não. – respondi prontamente, meio surpreso por ela ter tocado no assunto, já que em nenhuma vez falávamos do meu incidente – Nunca poderia ter medo de algo que só me ajudou.

— Como assim? - falou me olhando com curiosidade.

— Aquele incidente foi o incidente mais certo da minha vida – falei virando me para ficar frente a frente com ela, ela corou com o meu ato – Se eu não tivesse na praia exatamente naquele dia, e se aquela onda não tivesse vindo, eu talvez nunca teria te conhecido e você é a melhor coisa que já me aconteceu, Annabeth, então não consigo ficar com medo de algo que trouxe você para a minha vida – sussurrei, estávamos tão perto um do outro, mas não avançaria, não depois do que ela passou hoje, tinha que dar uma escolha para ela.

Passaram se algumas horas ou minutos não sabia ao certo, mas quando ela finalmente reagiu, chegou mais perto de mim fazendo com que nossas bocas se encontrassem.

Ela estava me beijando!

Seu gosto era inebriante, tão doce e suave que me vi querendo sempre mais e mais dela, a maciez dos seus lábios, tudo era tão perfeito que me perguntei se estava sonhando afinal, mas o ar nos faltou então terminei o beijo com pequenos selinhos.

— Você é mais forte que eu – disse ela – depois de hoje definitivamente tenho medo de festas da faculdade, mesmo ela tendo me trago algo bom.

Ri com seu comentário, agora tomando a iniciativa e voltando a beijá-la.


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