San Peter: A Escola dos Mimimis Amorosos (Vol.1) escrita por Biax


Capítulo 71
Férias + Bubu e Bebê


Notas iniciais do capítulo

OIIIIIIEEEE PESSOAS!

E esse título, hein? HAHAHAHA adorei

Temos algumas novidades hoje :3

Eu fiz a casa da Bruna no The Sims 4 (amo cofcof) e... Teremos um novo personagem x)

Para quem ainda não viu, as imagens dos personagens estão no meu tumblr ou no Pinterest. E também lá vocês verão as imagens mais detalhadas da casa da Bruna, okay?

Sobre a imagem ali em baixo, no The Sims não tem garagem, então usem a criatividade de vocês para imaginar uma garagem ali naquela varandinha, viu? kkk

http://axbiamtr.tumblr.com/ ou https://br.pinterest.com/biahmastrocollo/san-peter/

No endereço do Pinterest vocês vão direto para a pasta onde só tem as imagens da história.

Boa leitura!



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Acordei num pulo. Eu tinha demorado horrores pra dormir, pensando no nosso beijo. Se eu dormi seis horas foi muito.

Mas eu não me sentia nem um pouco cansada, muito pelo contrário.

Fui ao banheiro, escovei os dentes e guardei a escova e a pasta, que era o que faltava guardar.

Coloquei a roupa que tinha separado antes de deitar e guardei o pijama.

Ficava tentando sentir o beijo, mas a sensação tinha passado.

Terminei de me arrumar e arrumei a cama.

Olhei o quarto.

No outro mês eu volto, não se preocupem.

— Até agosto! — falei alto, pegando minha mala e colocando minha mochila nas costas.

Sai, fechei a porta e desci, toda feliz.

Abri a porta e vi quem?

— Bom dia, Bruninha! — Mateus falou todo feliz, levantando os braços.

Yan revirou os olhos olhado o amigo.

— Bom dia. — Sorri, puxando a mala pra fora.

Mateus se aproximou e pegou a alça da mala, e começou a puxá-la. — Caramba, o que você leva aqui? Batata?

— Se você achou pesada, deixa ai que eu levo. — Brinquei.

Ele fez bico e Yan gargalhou.

— Eu te ajudo e é assim que você me trata? — perguntou com voz chorosa.

— É brincadeira. — Esfreguei o braço dele. — Agradeço sua ajuda.

— Tá. — Empinou o nariz e foi na frente.

Ri e senti a minha mochila ser pega. Olhei pro lado, e Yan a colocou no ombro.

— Eu também quero ajudar. — Deu de ombros. — Vamos comer.

— Vamos. — Sorri.

Seguimos Mateus, deixamos as coisas na mesa e pegamos o café.

Conversamos, felizes, enquanto comíamos. Yan estava mais risonho do que eu me lembrava, e Mateus fazendo mais brincadeiras que normalmente.

Depois que terminamos, Yan juntou as bandejas e foi levá-las.

— Ele me contou sobre vocês. — Mateus disse baixo, sorrindo. Fiquei corada. — Tenho que admitir que ri igual uma menininha.

Ri. — Por quê?

— Ah, Bru... desde o começo estávamos esperando por isso. Deixa o Gabriel saber que vai ficar feliz e bravo, por não estar aqui.

— Eu ainda não tô acreditando, sabe?

Ele sorriu abertamente e debruçou sobre a mesa. — Sei. Nem eu. Tava na hora. Sabe, o Yan muda de ideia muito rápido. Ele gosta de você, mas tinha medo de te magoar. Ainda tem, na verdade.

— Então... o que eu faço? E-eu não sei como agir.

— Aja como sempre. Se você o tratar diferente, talvez ele fique meio doido.

— Eu... ajo como se nada tivesse acontecido...? — Isso seria impossível.

— Não precisa ser tão extrema assim, né... Só seja você mesma.

Yan voltou.

Como eu sou eu mesma mesmo?

Ficamos conversando até dar oito horas, e quando deu, os dois levaram minhas coisas e passamos na secretaria. Assinamos nossos nomes, e eu assinei mais uma e peguei minha passagem.

Fomos para o ponto vazio e esperamos.

Será que ele vai me beijar de novo?

— Tá vindo. — Mateus disse, de pé na ponta da calçada.

Olhei, e bem longe, o ônibus vinha.

Deu uma apertada no meu coração e levantei. Yan também, e me puxou para um abraço apertado.

— Quem sabe a gente não se encontra lá? — Ele falou no meu ouvido.

— Quem sabe.

Ele se afastou um pouco e segurou meu rosto e... Deu um beijo na minha testa — Tenha uma boa viagem.

Afe... — Obrigada. Você também. — Sorri.

Eu estava prestes a me afastar, mas Yan me segurou no lugar e me beijou. Nossos lábios se enroscaram um no outro rapidamente, e quando nos afastamos, vi Mateus dando sinal pro ônibus.

Yan me deu mais um selinho e me soltou, sorrindo.

Retribui o sorriso enquanto puxava minha mala.

Dei um abraço apertado no Mateus, e subi no ônibus.

Paguei a passagem e me sentei, sorrindo igual boba.

O ponto final era dentro do terminal, então não tive dificuldade. Fui pra área dos ônibus de viagem, entreguei minha passagem e guardei a mala. Subi com a mochila e sentei no meu lugar.

Acabei dormindo a viagem toda. A noite mal dormida tinha batido na minha cara quando chegamos na estrada.

Logo eu estava no terminal e vi meu pai.

Peguei as coisas e ele veio me ajudar, me dando um abraço apertado.

— Ué, cadê a mãe?

— Tinha visita lá em casa.

— Quem?

Ele riu. — Você vai ver.

Eita.

Fomos pro carro e seguimos. Só peguei minha mochila quando chegamos e entrei em casa.

As portas estava abertas e entrei, já vendo duas pessoas desconhecidas sentadas nas banquetas da bancada da cozinha.

— Filha! — Minha mãe berrou e veio me abraçar.

— Oi, mãe. — Ri e a abracei.

Depois de meia hora, ela me soltou e me fez chegar perto dos convidados, me segurando pelos ombros.

Era uma mulher, loura e olhos castanhos, que parecia ter a mesma idade da minha mãe. E o outro era um garoto, que devia ter a mesma idade que a minha, com olhos meio verdes e um cabelo loiro claro e longo, que batia abaixo do ombro. Ele tinha a cara séria, e deu um pequeno sorriso pra mim.

— Oi, Bubu. — Ele disse.

Peraí...

Quem é ele? — Bubu? — perguntei, sem entender.

— Não lembra dele? — Mamãe perguntou voltando pra cozinha.

Olhei bem pra ele. Tentei reconhecer aquele maxilar meio quadrado, o cabelo de dar inveja pra muita gente...

O garoto revirou os olhos e olhou pra mulher ao lado dele. — Viu, mãe? Eu disse que ela não ia lembrar — falou com tom de “eu avisei”.

— Você também mal lembrava dela. — A mulher deu um empurrão de leve nele.

— Tudo bem, vocês eram pequenos. — Mãe disse rindo.

— Desculpa, eu não lembro nem o que fiz ontem. — Mentira, eu lembro sim!!

— Bom, essa é a Silvia, e ele é o Bernardo.

Ber... Bernardo...! — Bebê! — exclamei, lembrando.

Ele riu e me olhou de novo. — É, Bubu. — Levantou e veio me abraçar.

Tomei um susto com a altura dele. Ele devia ser maior que o Yan.

Fiquei na ponta dos pés e o abracei.

— Nunca que eu ia te reconhecer. Você tá muito diferente — falei ao soltá-lo.

— Já você não mudou nada. — Voltou a sentar, me analisando. Só cresceu um pouco e não usa mais franja.

Fiz bico. — Eu cresci muito, tá? Você que esticou demais.

— Se reconheceram? — Meu pai chegou com a mala.

— De vista, não. — Mamãe disse.

— Achei que vocês iam se olhar e sair se abraçando igual quando se viam.

— Ai, pai, a gente era pequeno.

— Sete anos não é tão pequeno.

— Lembro como se fosse ontem. — Mãe falava quanto enchia copos com suco. — No seu aniversário de seis anos, o Bebê chegou e eu perguntei de brincadeira o que ele ia te dar de presente. Ele ficou com uma cara de preocupado...

— Eu lembro também! — Meu pai a cortou.

Ela sorriu. — Daí ele foi te procurar e quanto te achou, te abraçou como se você fosse uma bonequinha, aí tascou um beijo na sua boca.

QUÊ?!

A encaramos ao mesmo tempo, ficando vermelhos.

— Não foi fofo, Si? — Ela perguntou toda nostálgica.

— Foi. Eu tinha falado pra ele dar um beijo nela, mas achei que ele ia dar na bochecha. — Riu, lembrando.

E é assim que eu descubro que meu bv foi roubado por uma criança. Foi mal, Yan. Ou melhor, James.

Fomos enganados.

— E depois disso vocês começaram a andar de mãos dadas até na escola. Foi tão fofo. — Mãe deu dois copos pros dois. — Quer suco, filha?

Por que ela parece tão feliz? — Agora não... vou colocar minhas cosias no quarto.

Peguei a alça da mala e a arrastei pela sala até a escada.

Ouvi passos atrás de mim. — Eu te ajudo.

Olhei pra trás, e vi Bebê levantando minha mala com facilidade. Pela primeira vez, notei como ele se vestia.

Uma camiseta branca, jeans azuis e botas retas, daquelas que parece de gente que faz trilha.

Ele é muito bonito, mas esse cabelo... — Caramba, seu cabelo é lindo.

— Eu sei. — Deu um sorriso de lado, passando por mim.

Como é que é?

Subiu o primeiro degrau e viu minha cara. Revirou os olhos. — Estou brincando. Obrigado. — Subiu na frente.

Ué, mas...

Subi atrás, e vi ele olhando para dentro da primeira porta, como se estivesse tentando lembrar de algo. Então, virou o corredor e entrou no meu quarto.

Ele deixou a mala perto do sofá que devia ser novo e olhou ao redor, rindo. — Caramba, como tá diferente isso aqui.

Nada tinha mudado desde minha última vez em casa, com exceção do sofá e agora tinha uma TV pequena na minha cômoda.

— Foi minha irmã que mudou tudo. — Larguei a mochila no sofá. — Você lembra daqui?

— Mais ou menos. Minhas lembranças estão meio distantes.

— Pelo menos você lembra de alguma coisa. Eu só lembro que andávamos de mãos dadas no recreio.

— Então você não lembra do nosso super beijo? — Riu.

Fiquei meio corada e ri. — Não... Aliás, por que você saiu da escola?

— Meu pai tinha arrumado um emprego em Santa Catarina e tivemos que morar lá.

— Então você não devia ser bronzeado? — Brinquei.

Bebê não riu. — Eu não morava perto da praia. — Olhou pros posters.

Eu hein. Eu tava brincando.

— Eu não ia muito pra praia. Por isso tenho essa cor de palmito velho.

Não consegui segurar e ri. — Palmito velho? Ele fica mais branco quando envelhece?

— Sei lá... Sua irmã não tá meio velha pra ter pôster de anime?

— Não, não é da Camila, é da Ana, a mais nova. — Peguei uma das fotos que estava na prateleira acima do sofá e mostrei pra ele. Estavam nós três. — Aqui. — Apontei pra Ana.

Ele segurou o porta retrato e olhou. — Ela parece bastante com você.

— Você acha?

— Se eu falei. — Me devolveu, me olhando com cara de “não é óbvio?”

Não lembrava dele ser tão irônico assim. Quer dizer, ele não era.

Coloquei a foto no lugar. — Vamos descer. Preciso comer ou morro.

Em silêncio, ele me seguiu de volta pra cozinha. Eles já tinham almoçado, mas a comida ainda estava quente. Fiz meu prato e me sentei na mesa.

Bebê voltou pra banqueta.

— Cadê a Ana? — Olhei pra mamãe.

— Na escola. Hoje foi o último dia de aula. Só quero ver o boletim dela. Espero que ela não tenha relaxado com a fase rebelde dela.

— Fase rebelde? — Silvia perguntou surpresa.

Aí minha mãe começou a explicar o que tinha acontecido. Assim que eu terminei de comer, ouvi o barulho do portão e logo Ana entrou, abrindo um sorriso enorme ao me ver. Correu e pulou em mim.

Me assustei um pouco, porque as pontas azuis tinham subido até metade dos cabelos. Mas pelo jeito, ela estava bem.

Depois de uns minutos, me soltou.

— Tô morrendo de fome, mãe. — Ela disse.

— Vem comer, mas cumprimenta os convidados, né.

Anda deu um beijo no rosto deles.

— Essa é a Silvia e o filho dela, o Bernardo. Ele foi o primeiro namoradinho da Bruna.

— Mãe! — Arregalei os olhos e ela e Silvia riram.

Ana estranhou. — Isso é sério?

— Não — falei.

— Sim. — Mãe disse no mesmo segundo. — Não é, Bebê? — Riu.

Ele olhou sério pra Ana e depois pra minha mãe. — O que eu ganho se falar que sim?

Silvia balançou a cabeça, rindo. — É sim, Ana, mas foi namorico bobo de criança.

— Então tá, né. — Ana riu e subiu.


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Notas finais do capítulo

Oooolha o Bebê aqui! O modelo se chama Amil Andersson.

https://i.pinimg.com/564x/75/6b/33/756b3314552e318b44ee4df289252686.jpg :3

Aaaaaaaaaaaa e aí? Quer dizer então que o bv da Bruna não foi "roubado" pelo James kkkk

Confesso que estava ansiosa para o Bernardo aparecer. Ele vai causar muito! kkk

O que acharam? Espero que estejam gostando!

Nos vemos no próximo o/



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