O táxi chega e eu entro. Abro a janela e fico olhando e admirando as belezas de Chicago. As lojas, as pessoas, tudo. E imaginava em minha mente um futuro para mim.

  O motorista avisa que chegamos e meu estomago da uma embrulhada enorme. Entro lá e me distraio vendo os possíveis detalhes daquilo tudo, vendo as faces das pessoas de empolgação, a animação para começar um novo caminho, uma nova etapa de suas vidas. Distraio – me a ponto de esbarrar em um moço que está passando em minha frente. Sinto – me envergonhada por ter esbarrado nele e derrubado minhas coisas.

 – Me desculpe! Estava um pouco... – E nisso, não completo minha fala quando olho nos olhos dele e vejo. Ele é muito bonito!

 – Relaxa, Também sou novo aqui. – Fala para mim, e nesse momento, quando ele olha para mim, paramos realmente em uma troca de olhares.

 – Finn. E você é? – Fala para mim apertando minha mão.

 – C-Clarke. Prazer em conhece – lo. – Falo para ele apertando em sua mão.

 – Então... A gente se vê, Clarke. – Fala para mim saindo. Aceno para ele. Escuto uma voz saindo de sons presente nas paredes.

 – Olá, queridos acadêmicos! Sejam todos bem vindos a Academia de Polícia de Boston! Espero que sejam bem recebidos por todos os antigos alunos e também novatos. Quero que se apresentem no salão principal, que não sabe o caminho, sigam os funcionários que estão com um crachá e com blusa branca. Pra quem não me conhece, meu nome é Kane. Sou coordenador geral da academia, qualquer problema podem me procurar. Estou esperando vocês no salão. – Sigo os funcionários até o salão principal. Chegando lá, O Sr. Kane coloca em um mural, o nome de cada acadêmico, a numeração do quarto e a carreira que cada um quis. Do lado, está as chaves de cada enumeração. Se a chave fosse da enumeração do seu quarto, você pegava e ia para o seu quarto. Fiquei com a sequência 2806, peguei a chave e fui para meu quarto.

   Chegando lá, percebo que vou dividir meu quarto com uma menina que aparenta ser muito legal. A pessoa do seu quarto vai seguir a mesma carreira que você. No meu caso, detetive.

 – Olá, sou Octavia. – Fala para mim apertando a minha mão. Até ai, achei todas as pessoas legais e calorosas. Como disse, até ai.

 – Oi. Chamo – me Clarke. Sou nova aqui em Chicago. Não sei de completamente nada! – Falo para ela sorrindo.

 – Não se preocupe. Já que vamos ser colegas, eu te ajudo a conhecer a academia. – Fala Octavia me ajudando a colocar as malas em cima da cama. Começo a esvaziar minhas malas e colocar alguns objetos num armário que tinha ali. Octavia fez o mesmo.

   Quando terminamos de guardar tudo, Octavia me convidou para darmos um passeio enquanto o sinal não tocasse para as aulas.  

 – Vamos Clarke! Aproveitamos e conhecemos o pessoal novo. – Fala para mim.

 – Ok. Eu estou muito curiosa mesmo então vamos. – Falo para ela que pega o nosso material no armário para quando o sinal tocar nós já irmos direto a sala de aula.

  Sairmos do quarto e advinha quem vai ser nosso vizinho? Finn, o carinha que conheci bem na entrada. Ela também vai estudar para detetive.

 – Oi, nos encontramos de novo. – Falo para ele sorrindo.

 – Agora a gente pode se ver todo o dia. – Fala para mim. Fico feliz.

 – Conhece ele, Clarke? – Me pergunta Octavia.

 – A gente esbarrou na entrada. Acabei conhecendo. – Falo para Octavia sorrindo.

 – Parece que você vai ser colega do meu irmão, Bellamy. – Fala Octavia para Finn. Bellamy se aproxima.

 – Já conheceu minha irmã, Finn? E você é? – Fala olhando para mim.

 – Clarke. – Falo para ele apertando sua mão.

 – A gente vai dar uma volta tá? Beijo. – Fala Octavia dando um abraço no seu irmão. Continuamos a andar. Octavia encontra uma amiga, Raven.

 – Raven, essa é a Clarke. Minha colega de quarto e novata. – Fala para mim sorrindo.

 – Prazer, Clarke. – Fala Raven (Ela vai estudar para policial). Octavia conversa um pouco e depois continuamos a andar.

  Depois de uns cinco minutos, o sinal toca e nós vamos para a sala. Nossa primeira aula é aula Teórica. Chegamos e nos sentamos enquanto um Moço entra na sala. Possivelmente, o professor dos que vão seguir a carreira de detetives.

 – Olá alunos. Meu nome é Lincoln. Sou professor de vocês. De teoria, e de prática. Se querem mesmo ser um detetive digno, e resolver casos impossíveis. Terão que se concentrar em cada palavra que eu digo, em cada aula. Só a sim, poderão se formar e serem um detetive famoso de Chicago. – Falando essas palavras, dá o número da página, e começa a explicar.

  Estou muito impressionada com tudo. As pessoas que conheci, são melhores do que eu imaginava. Todos são muito legais e muito gentis. Sempre estão dispostos a ajudar você. Amei ter a Octavia como colega de quarto. Ela até me faz sentir que já estava naquela academia a anos.

  Depois de mais ou menos uns 45 minutos o sinal toca. Pausa para os alunos para lanchar ou fazer o que quiserem. A pausa é de 30 minutos. Eu e Octavia decidimos lanchar.

  Fomos ao Refeitório e depois de pegarmos nosso lanche vimos os meninos sentados. Octavia foi na direção deles e eu segui. Lá também está um garoto, chamado Jasper. Ele se apresentou para mim. Octavia já conhecia Jasper. Enquanto comíamos, começamos a falar de como chegamos até aqui. Primeiro quem falou foi Finn. Ele disse que tinha esse sonho desde pequeno. Sempre gostava de filmes de detetives resolvendo casos e achava tudo isso muito legal. Quando cresceu e decidiu seguir como detetive, sua mãe o inscreveu para fazer o exame para entrar na academia (todos nós fizemos o exame para entrar). Ele fez e consegui passar. Ele já morava em Chicago, todos moravam menos eu. A história de cada um foi quase igual. O sonho de nos tornamos detetives era o mesmo. A minha só foi diferente porque vim de uma cidade longe de Chicago. Também disse que meu pai também era detetive, só que ele morreu tentando resolver um caso de desaparecimento. Contei também que minha mãe ficou indecisa em me mandar para Chicago por causa do que tinha acontecido com meu pai. Seguir a mesma carreira seria uma grande aflição e um risco. Falei que ela entendeu e a deixei para realizar o meu sonho.

 – Sinto muito pelo o seu pai. Mesmo. – Fala para mim Finn. Percebi que todos tocaram – se com minha história. Quando terminava meu lanche, o sinal toca novamente para a aula prática.

 – Vamos ver se você tem agilidade Clarke. – Fala para mim rindo o Finn. Dou um sorrisinho.

  Caminhamos para a sala de aula prática. Não fica tão longe da sala de teoria. Estava empolgada para ver o que nós iriamos fazer. Quero muito mostrar minhas habilidades a todos. Tudo estava dando certo e cada vez mais, percebia que aquele é meu caminho.