P.O.V. David.

Meu pai está alucinado atrás da bruxa. E quando a encontramos não pude crer. E ela revidou.

—Eu salvei uma criança da morte. E é assim que vocês me retribuem?!

—Davina?

—David.

—Finalmente a bruxa. Good Witch.

—Você me trouxe até aqui agora deixe o David em paz.

—Temos que ter uma conversinha sobre você e como curou a garota.

—Eu não usei magia. Só conhecimento. Uma mistura de ervas, água fria e chá.

—Me deixe falar com ela. D o que aconteceu? Porque você fugiu? Fale comigo eu posso concertar.

—Como? Ameaçando meus amigos?

—Ele não é seu amigo querida. A realeza não faz amizade com gente como nós.

—Ameaça-lo foi minha ideia, desculpe mas eu sou conhecido por ir longe demais para ter um ponto, mas eu sempre obtenho resultados.

—Você. Sua Majestade, você finge ser tão confiante, mas eu sei a verdade. Você teme que todo mundo possa ver o que você é de verdade. Um animal. Uma fera.

Dava para ouvir o barulho dos ossos quebrando e então eu vi. Todos viram.

—Porque não nos mostra sua face real? Bem melhor. Eu sou o mostro por curar uma criança? É por isso que estão me condenando?! E quanto a essa fera que senta no trono?! Olhem pra ele! Já chega de você.

—Davina! Você não tem que fazer isso.

—Você? Você olhou nos meus olhos e mentiu na minha cara! Fingindo que queria me ajudar..

—Me ouça.

—A Tia Renesmee tinha razão. Você se chama de nobre, mas sem ela pra te controlar você é um assassino. Igual ao seu irmão, por mil anos você se alimentou de sangue inocente. Porque não se afoga nele!

Os guardas tentaram atacá-a e ela estourou todos os vidros. Quebrou-lhes as pernas.

—Vocês querem que eu seja a vilã? Muito bem. Serei a pior vilã que vocês já conheceram.

—Não faz isso não faz!

—Claire!

A menininha foi correndo para os braços de Davina.

—Eu te salvei, mas ainda assim a sua gente me quer morta.

—Eu não quero que você morra. Você foi boazinha comigo. Me fez sentir melhor.

—Mas, isso parece nada significar para a sua gente. Eles não liga pra vida, não, eles não adoram a vida. O que eles adoram é a morte.

—Eu não quero que Davina morra. Ela foi gentil comigo.

—Essa mulher, bruxa ou não salvou a minha filha. A minha filha é tudo pra mim, ela é tudo o que me resta da minha amada Sarah.

Eles começaram a se levantar por ela. 

—Você quer viajar no tempo comigo?

—Claro.

—David! Espere, você disse viajar no tempo?

—Disse. E você não ta convidado.

—Adorei, eu aceito viajar no tempo com você.

—Eu também quero ir!

—Se o seu pai permitir.

—Me deixa ir papai! Eu quero conhecer o tempo!

—Com duas condições. Que vocês cuidem da minha filha e eu quero notícias, não me importa como.

—Claro. Você tá no seu direito. Pra isso eu preciso de algo pessoal seu.

—Claro. Era da minha esposa, ela me deu antes de falecer.

—Obrigado. Com isso vou poder te mandar bilhetes.