Vazios escrita por Shalashaska


Capítulo 83
LXXXIII


Notas iniciais do capítulo

13/04/2019
Oi, pessoas ♥ Muito obrigada por acompanharem essa fic. Volto com mais um capítulo do ponto de vista do Steve e confesso que não escrevi tanto o quanto gostaria. Estou passando por mudanças de cargo e horário no trabalho, o que me deixou sem tempo para escrever direito. Enfim, vocês sabem que não vou abandonar a fic haha Agradeço a todos que dedicam alguns minutinhos para me dar um "oi", faz toda a diferença! Boa leitura!



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Cada um deles apresentou seus pontos sobre a questão e o balanço resultante era incerto, perigoso. Em resumo, as duas frentes de investigação dos Vingadores Secretos descobriram a mesma coisa: Genosha e todos os mutantes corriam risco. Pedaços de máquinas - talvez Sentinelas - iriam desembarcar no porto, equipados de supressores de poderes mutantes. Pela notável obsessão por Magneto e uso de Inteligência Artificial praticamente indetectável, a conclusão era que Zola estava por trás de tudo aquilo, o que tornava as coisas ainda mais complexas.

Steve se culpava por ter sido incauto ao ignorar Genosha e ir atrás somente de Zola e dos desaparecimentos. Como não notou relação entre uma coisa e outra? Como não pôde ver que a abertura do país seria a oportunidade perfeita para o cientista suíço tentar atacar?

A solução foi absorver tudo o que podia nas informações dadas pelos X-Men. Scott Summers apresentou a geografia básica do local, mostrando os dados mais atualizados que conseguiram, o que batia com o que Yelena Belova mostrara:

— Aqui. — O mapa foi projetado de novo no ambiente, sua topografia nítida e visão também aérea. A espiã continuou: — O único porto que se tem notícia. Antes, a ilha era uma base militar, uma frente de pesquisa. Há indícios que… Que depois dos anos 60, o governo americano investiu em entender melhor o gene X.

— Sabemos como deve ter sido. — Scott completou com raiva, o que fez Belova dar de ombros. Continuou:

— O fato é que foi evacuada e desativada anos depois. Em 99, deixei o corpo de Lensherr lá. Sei que há tecnologia ultrapassada e o porto.

— Ainda deve ser o mesmo lugar. — Remy inclinou-se na cadeira. — Eu levava pessoas até portos em Karachi, Mumbai e Nacala. São rotas mais próximas do porto de Genosha, então.

— A ideia é se infiltrar antes que os navios atraquem e então neutralizar a carga. A prioridade é a segurança dos mutantes na ilha e os jornalistas, mas podemos tentar captar mais dados nos navios sobre Zola e a ameaça Sentinela. — Steve disse com calma, embora a forma de neutralizar o equipamento perigoso de Zola fosse danificando-o, explodindo se necessário. — Não sabemos se as pessoas no transporte sabem do que tudo isso se trata, então usaremos meios não-letais. Também não queremos que pareça um ataque. A mídia fará uma cobertura da recepção de Magneto, então podem aproveitar qualquer deslize nosso para noticiar o quanto Genosha é instável.

E o quanto mutantes são instáveis, era a conclusão implícita que todos entenderam e que todos desejavam evitar. Houve silêncio, depois uma breve tosse. Logan e sua voz grave, um tanto rouca:

— Nós trabalhamos com isso à um tempo, loiro. Sabemos ficar de bico fechado, sem alardear o mundo inteiro que estamos chutando a bunda de alguns vilões.

— Na verdade, — Scott intercedeu. — O que Logan quer dizer é que não há necessidade de tanta instrução, Rogers. Sabemos o que isso pode representar para todos e tomaremos cuidado.

Steve fez força para não erguer a sobrancelha e torcer o rosto em descrença. Conhecia, ou ao menos achava que conhecia Logan o suficiente para saber que ele não era exatamente discreto. Os poderes de lançar rajadas laser pelos olhos de Summer também não contribuíam para a questão. Ele então encarou Jean Grey, que captou seus pensamentos sem se sentir ofendida.

— Em missões maiores assim, Professor Xavier me ajuda a retirar lembranças do público sobre o ocorrido. — Relatou, se referindo à telepatia. — Funciona, mas… Não dá para apagar vídeos ou fazer uma pessoa desver alguma transmissão do outro lado do mundo.

— Entendo.

Tentou imaginar outra estratégia. Telepatia seria bem-vinda para convencer Magneto de que suas intenções eram verdadeiras, assim como facilitaria a lidar com os jornalistas que estivessem no local.

— Com Magneto? Impossível. — Ela respondeu, lendo-o por dentro. — Ele usa um capacete capaz de bloquear telepatas. Com Emma Frost e Psylocke lá, as coisas podem ser ainda mais difíceis, mesmo em relação aos humanos. Não conseguirei persuadi-lo, talvez ele até veja isso como um ataque.

— Mas Erik Lensherr pode ser mais aberto a um rosto conhecido. — Scott argumentou, o que fez o restante da equipe de Xavier a concordar com um aceno breve com a cabeça. Até mesmo Logan, inclinado sempre a discordar com Summers, pareceu considerar sua opinião. — Onde está aquela garota, a Maximoff? Ela poderia nos ajudar.

— Não está aqui.

O Capitão respondeu de prontidão. Mesmo que as coisas pudessem realmente ser mais fáceis com Wanda ali - como a viagem ser poupada com um teletransporte igual feito em Zurique, uma conversa com Erik Lensherr e proteção com escudos psionicos no público, se necessário - não lhe agradava a ideia de pôr tudo em suas costas. Ela estava segura e tendo um tempo para si mesma, para descobrir a verdade por trás de toda aquela loucura.

Pode ver também a postura de Bucky Barnes se enrijecer do outro lado da mesa e soube que trazer Wanda para o meio da batalha estava fora de cogitação. Ela quase morreu por conta de Sentinelas em Sokovia, na primeira vez que enfrentaram esses robôs; em Zurique, e também em Bucareste. Não era uma opção.

Quem comentou, porém, foi Remy LeBeau, seu sotaque arrastado:

— Ela não está aqui? Que pena...

Steve viu Bucky Barnes ranger os dentes e Anna Marie dar um soco no ombro do francês, mas seu ímpeto de sorrir frente ao ciúme foi substituído por preocupação. Queria manter Wanda segura. Desviou o olhar e, de repente, notou que Jean Grey o encarava com atenção. Ele supôs que lia a sua mente naquele instante e, apesar de não ser confortável saber que seus pensamentos eram tão abertos, sentiu que era um momento oportuno para que a mutante pudesse ver a verdade. Também já estava acostumado a perceber quando Wanda enxergava mais do que seu rosto.

A mutante, por fim, soltou um suspiro e encarou Scott Summers, fazendo um sinal negativo com o rosto. Nada de Feiticeira Escarlate.

— Ainda assim, — Quem retornou o assunto foi Anna Marie. — Um rosto conhecido poderia realmente amenizar a situação. Eu assisti a Conferência em Zurique. Foi antes de eu ser presa pelos cientistas. Magneto pareceu acatar a opinião de vocês três muito bem e… E Acho que de Barnes também.

Ela parou no meio do gesto de apontar com sua mão enluvada para Steve, Sam, Natasha e Bucky. A mutante ficou desconfortável por ter tantos olhos sobre si, embora o ponto que ela argumentasse fosse verdadeiro. Steve pensou sobre isso também. Lhe custava admitir, mas seu rosto era um símbolo, bem como seu nome e a estrela ausente na altura de seu peito. Um rosto conhecido para Erik Lensherr e para a mídia que os assistiria.

— Nós vamos nos dividir em três times. Eu, Sam e Natasha vamos de encontro com Magneto. — Steve suspirou. — Podemos ganhar tempo e explicar as coisas. O resto de vocês pode destruir a carga enquanto isso, o que vai evitar exposição desnecessária do Instituto Xavier.

— Então nos dividimos em mais dois grupos. — Scott concluiu. — Eu, Jean e Ororo somos o bastante para derrubar um navio.

Logan logo completou:

— É, mas não deixarei as duas só com você. Coitadas.

Quieto até então, Bucky Barnes interrompeu a atenção de todos de mais um início de discussão entre Scott e Logan

— Irei com Anna Marie e Remy. Junto com Rooskaya, teremos habilidades necessárias para nos infiltrar em um dos navios. Podemos extrair alguma informação importante dali, boa o suficiente para expor o ataque à Genosha e legitimar nossas ações.

— Eu não vou. — Belova o contrariou, ao seu lado. — Posso até ser bem-vinda numa operação furtiva, mas não acho que essa missão seja meu estilo. Governos irão me ver, Lensherr e Zola também. Não ficarei segura e ter que ser salva seria bem inconveniente. É melhor auxiliá-los daqui de Outer Heaven. Serei bem mais útil daqui.

Steve repousou seus olhos na loira por um momento. Ela era verdadeira, ou ao menos, sempre foi desde o momento em que os resgatou no norte de Sokovia… Porém, mesmo que suas palavras fizessem sentido e que tanto Natasha, quanto Bucky confiassem nela, o Capitão América não se sentia à vontade para deixá-la sozinha em sua base voadora. Era bom mantê-la onde seus  olhos alcançavam por enquanto, além de que ele tinha também outras opções para um auxílio remoto.

— É melhor ir, Belova. — Steve comandou gentilmente. — Não seria a primeira espiã a ser vista, e nem a primeira a receber anistia. A missão é perigosa e você é uma das mais indicadas para isso, além de que é uma das únicas que pode nos ajudar agora.

— Mas…

— Não se preocupe com o monitoramento remoto, nem nada do gênero. — Ele sorriu, vendo uma luz piscar no painel mais próximo. Aquilo indicava uma ligação em espera, e ele logo avançou o corpo para permitir que a videoconferência entrasse na tela principal. Era a ajuda que havia pedido antes e o timing era perfeito. — Temos outro alguém disposto ao cargo.

Steve apertou o comando necessário através do controle em seu antebraço.

Disposto ao cargo? — Uma voz feminina e com um sotaque característico debochou da frase do Capitão América, arrancando um sorriso surpreso dos ali presentes. Todos conheciam a princesa na tela, ao menos de ouvir falar sobre a irmã do Pantera Negra. — Eu diria que você sempre precisam de uma mão wakandana para resolver as coisas.

Alteza.

— Capitão Rogers. — Shuri o cumprimentou, sua imagem um tanto opaca pelos pixels ligeiramente azulados demais, depois voltou seus olhos ao restante do grupo. — Colegas do Instituto Xavier. Não vou me alongar com muitas saudações. Sei que o tempo é curto e a viagem será longa. Rogers me concedeu a liberdade de conduzir a missão aqui do meu país. É claro que seria mais conveniente se eu fosse com vocês com minha equipe de elite, mas eu ainda estou recuperando a perna fraturada e T’Challa já tem que lidar com questões diplomáticas demais.

Sam pareceu contente em rever o sarcasmo da princesa de Wakanda e não evitou um questionamento ácido:

— Ainda não fazem milagres com ossos quebrados aí?

— Oh, com ossos não. Agora nossa nação tem se tornado ocupada demais em garantir a segurança de certos amigos refugiados e uma posição delicada na ONU. Isso sim é um milagre.

— E nós somos muito gratos, vossa Alteza. — Steve olhou de soslaio para Sam, pedindo que soubesse dosar o humor. Shuri era uma boa pessoa, mas ele não queria testar os limites de sua generosidade. Já tivera certo atrito por conta da amizade inicial com Wanda, uma relação cheia de socos e suturas. — O que tem para nós?

— Pouco, para ser sincera. Mística usou todo o arsenal de bombas PEM disponíveis e nem mesmo sei se seria o ideal para a situação. — Ela suspirou com raiva, referindo-se às ogivas de pulsos eletromagnéticos que Mística disparou durante a Conferência em Zurique. Tal coisa foi feita para isolar Arnim Zola, o que não era ruim por si só, porém isso tudo expôs Wakanda e ainda quebrou a perna da princesa. — De qualquer modo, lembrem de enfiar um belo soco na boca dela

— Será cumprido, Alteza. — Respondeu Natasha, que também tinha sua dose de raiva pela mutante. Shuri assentiu, um brilho em seu sorriso curto e agressivo.

— Desde que começamos a lidar com a inteligência artificial difundida por Zola, tenho tentado produzir algo para caçar as células desse desgraçado. Tive ajuda. Por enquanto, produzi algo que servirá apenas para limitar a circulação de Zola. Ele não irá fugir, mas não é o mesmo efeito de uma bomba PEM. Se um dos Sentinelas for ativado… Ainda estará em completa atividade. Os equipamentos tem quer destruídos manualmente, embora eu tenha certeza que irão conseguir fazer essa parte. É um programa e estou transferindo para vocês nesse momento.

Steve, assim como os demais, observou os diagramas enviados pela princesa que ilustravam o funcionamento do programa. A Inteligência Artificial agia quase como um batalhão coordenado, todos os seus pontos focados em montar uma barreira para não permitir que o oponente avançasse. Seria o suficiente para manter Zola na ilha e então destruí-lo, o que o impressionava. Esse programa inteiro ficaria dentro de um pequeno dispositivo, tal qual um pendrive— conforme orientado por Shuri, que pediu que copiasse o arquivo para tal objeto. Havia um daqueles dentro de Outer Heaven, a princesa sabia disso.

E Steve não conseguiu deixar de pensar na ironia. Zola fez o projeto Insight, desenvolvido para mapear e executar aqueles que contrariavam a HYDRA. Hoje, ele seria derrubado por algo semelhante, embora de nome mais curioso: vanta_blck.exe.

— Um de vocês terá que inserir o dispositivo no painel principal dos equipamentos da mídia e eu sei que haverá algum painel desses lá para pegar sinal de transmissão. Caso a… Máquina de Almas tiver sido instalada, será num local próximo de energia. Talvez seja perto e dê para neutralizar tudo.

— Eu faço essa parte, então. — Yelena enfim concordou, trocando um olhar breve com Barnes e Natasha. — Vou terminar o que comecei.

— Fora isso, posso monitorar os noticiários e garantir que os dispositivos de comunicação funcionem bem, assim como as aeronaves.

Estava praticamente tudo decidido, mas o Capitão América não poupava cautela:

— Se as coisas saírem de controle…

— Não é uma opção. — A princesa o cortou. — Não temos contra medidas rápidas o suficiente. Se ainda tivéssemos bombas PEM… Bom, isso acabaria com qualquer eletrônico e todos da ilha teriam que esperar por carona. E socorro, suponho.

— Mas estariam a salvo. — Scott Summers argumentou, e Shuri na tela assentiu com a cabeça de forma triste.

— Exato. Mas não temos mais essa ferramenta. É claro que Erik Lensherr poderia ajudar com uma explosão de pulso eletromagnético, entretanto… Vocês precisariam primeiro conquistar a atenção dele de um jeito bem positivo.

Scott Summers fez um adendo sombrio:

— Se vocês irão encontrá-lo, não vai ser fácil. Magneto faria de tudo para proteger os mutantes da ilha e receber três procurados internacionais humanos pode manchar a imagem que ele tanto quer promover na mídia. Não seria pessoal, acredito, mas ele sabe que ver vocês…. Significa problema.

— Eu sei. Mas vamos nos apoiar o que temos agora. Mesmo que ele não nos ouça, vocês já terão eliminado o problema. Não me importo do que ele faça comigo desde que o resto consiga sobreviver.

Mais um instante de silêncio. Tensão. Scott e Jean se entreolharam, Ororo e os novos colegas, Remy e Anna Marie, também. Steve engoliu seco e recuperou a voz da reunião:

— Mantenham as pessoas da ilha seguras. São civis. — Disse, ciente de que mesmo sendo mutantes, a maioria ali não tinha treinamento de combate. — Não sabemos se é apenas uma cura temporária que ele montou… E, bem, não podemos arriscar. Não deixem Magneto ser atingido. Zola se preparou da última vez ao usar material não-ferromagnético, mas se uma horda de robôs vir para cima… acho que queria ter Magneto ao meu lado.

— Com os poderes. — Sam Wilson completou, de modo que Steve não pode deixar de concordar.

— Vamos já separar os times e embarcar nas aeronaves.

— Bom. Repasso detalhes da ativação do programa enquanto isso. É melhor também que… — A princesa pareceu esquecer o nome que ia dizer, mas Steve não o culpou. As duas nem se conheciam, embora soubessem uma da outra. — Senhorita Belova vá numa aeronave separada. A viagem pode tomar algumas horas, então sugiro um descanso à todos.

— Shuri? — Steve a chamou antes que ela desligasse a videoconferência. — Obrigado. Digo, vossa Alteza.

— Não é problema algum. Não posso deixar amigos na mão, principalmente… — Um sorriso felino cresceu de maneira discreta enquanto ela encarava um ponto do outro lado da tela. Steve acompanhou o olhar e supôs que a pessoa em questão era Ororo Munroe. — E provavelmente a futura esposa do meu irmão.

— Shuri! — A outra exclamou, enquanto Logan esticava-se na cadeira para lhe afagar o ombro, parabenizando-a de um jeito debochado. Scott sorriu, todos os outros também. Não era nenhum segredo o relacionamento discreto entre Ororo e T’Challa, mas era uma surpresa o fato que Shuri aceitava a ideia de uma estrangeira na família.

A conclusão veio de repente para o Capitão América, mas a ideia assentou-se com naturalidade. Talvez uma amiga estrangeira, de olheiras fundas e poderes escarlates, tenha contribuído para Shuri se tornar mais amena, mais suave de certa forma. Talvez essa mesma amizade tenha impulsionado Wanda não só para fora de Wakanda, mas para fora do ciclo vicioso do sofrimento.  E ele gostou um pouco mais daquela amizade, depois de tal conclusão.

Depois de alguns comentários descontraídos, a princesa fez menção de se ausentar da videochamadas.

— Por Bast, fiquem vivos.

— É bom ter você no time.

— E é bom ouvir isso, Cap. Aprendi muito desde Viena. — Mencionou com humildade a missão de tantos meses atrás. Tinha sido uma experiência interessante ser salvo por ela e por Wanda, que na época também não se davam muito bem ainda. Pela expressão dela, soube que a princesa se referia à amiga, a tudo que passaram. — Uma pena que… Que Wanda não esteja aqui.

Quem respondeu foi Bucky, sua voz cheia de certeza:

— Ela vai voltar.

— Bem, seria um momento bem conveniente para aquela desgraçada dar as caras. — Shuri riu, mas logo esse instante se foi devido a frase de Remy LeBeau:

— Não sei se seria de fato muito conveniente. Se esse Zola… — O francês ergueu a sobrancelha. — Quer o corpo e os poderes de Magneto pra fazer um belo estrago no mundo, e até mesmo já consegue com máquinas, imagine se…  Se ele pegar o corpo de Wanda.

Aquele pensamento assombrou todos no ambiente. Steve cerrou os punhos.

— Minha nossa. — A voz de Shuri estava desprovida de qualquer humor anterior. — Vou preparar o esquadrão de elite. Por favor, não me obriguem a usá-lo.

Natasha, uma das únicas capazes de lidar com situações extremas com despeito, respondeu:

— Quem somos nós para desobedecer a Princesa?

 


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Notas finais do capítulo

* Shuri, nossa princesa maravilhosa ♥

* O capítulo foi revisado, mas existe a possibilidade deste arquivo ser sabotado pela HYDRA. Caso encontre algum erro, favor reporte à Shalashaska

* Espero escrever o próximo capítulo logo! Está todo planejado, agora falta por a mão na massa.

* A cada vez que você comenta, James Barnes têm sonhos mais doces.



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