Semideuses leem Harry Potter escrita por nynna


Capítulo 3
Capitulo 3 - O vidro que sumiu


Notas iniciais do capítulo

olá estou de volta. desculpem por não posta mais cedo mais não deu, pois meu irmão estava arrumando o computador, fazendo um monte de coisa eu não entendo, então não tive muito tempo para escrever, eu ia posta apenas um pequeno capitulo mais quando eu vi que era apenas 400 palavras fiz um esforço para termina o próximo capitulo e juntei os dois. espero que esteja bom.
quero agradecer a viittoriaferre,Tina Evans Filha de Poseidon, LadyBanner e anjo da morte pelos comentários no capitulo anterior.
e sem mais enrrolação, vamos ao capitulo, tenham uma boa leitura.



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Hazel tinha acabado de ler o título do capitulo dois, quando foram interrompidos por Quíron.

— há vocês estão ai! O que estão aprontando?

— Percy recebeu esses livros Quíron _ explicou Anabeth mostrando os livros_ que conta a história de um garoto chamado Harry Potter, com o intuito de fazer ele para de reclama da vida.

— Harry Potter é_ disse Quíron, examinando o nome como se ele lhe fosse família_ e quem mandou?

— não sabemos_ disse Percy_ não tinha remetente, apenas essa carta.

E entregou a carta a Quirom. que leu em silencio.

— isso é muito interessante, quantos capítulos já leram?

— apenas um_ disse Jason_ Hazel ia ler o segundo.

—podem me dizer o que acontece no capitulo?

E então eles começaram a conta. Fizeram um breve resumo dos acontecimentos e quando terminaram Quíron disse.

—Dumbledore é_ e sorriu como se estivesse entendido algo que ninguém mais entendeu_ bem, acho que vocês vão querer ler em um lugar mais calmo, venham comigo.

E dizendo isso se retirou, os semideuses ali presente recolheram os livros e começou a segui Quíron.

—você viu a expressão de Quíron? _ sussurrou Anabeth a Percy_ tenho quase certeza que ele conhece esse Tal de Dumbledore.

— será?

Perguntou Jason que estava perto o bastante para ouvi.

No meio do caminho para a casa grande eles viram as caçadoras de Ártemis, e Thalia vindo ao encontro deles. Logo ela abraçou Jason.

— oi pessoal_ ela disse aos outros_ a onde estão indo?

Eles explicaram a ele sobre os livros e ela também ficou curiosa e resolveu ir com eles.

Entraram na casa grande e se dirigiram a uma sala vazia com vários sofás e uma mesinha de vidro no centro.

— creio que aqui estarão mais confortáveis.

— Quíron_ perguntou Anabeth_ você conhece Dumbledore?

— é um velho conhecido e creio que a história vai ser bem agradável.

Respondeu sorrindo.

— o que eles são.

Perguntou Grover curioso.

— acho que vou deixa vocês descobrirem sozinhos e Percy a história vai te ensina muita coisa, tenham uma boa leitura.

E dizendo isso saiu deixando os semideuses cheio de curiosidade.

—Quíron conheci a história.

Disse Thalia.

—isso é muito estranho_ comentou Leo.

— alguém pode me dizer o que aconteceu no capítulo anterior?

Perguntou Thalia, e mais uma vez eles contaram o que ouve, com uma riqueza de detalhes a mais do que foi com Quíron, e logo se aconchegaram nos sofás.

Percy, Anabeth e Grover se sentaram em um dos sofás, Jason, Piper e Leo em outro, Nico, Hazel e Frank no outro e Clarice, Rachel e Thalia no outro.

Hazel pegou o Livro outra vez abri no segundo capitulo e ler.

Capítulo 2 - O vidro que sumiu

—os títulos são cada vez mais divertidos.

Disse Leo.

— eu estou curioso é para saber o que eles são.

Disse Grover.

— querem cala a boca_ disse Hazel_ eu estou querendo ler aqui. Obrigada.

Quase dez anos haviam se passado desde o dia em que os Dursley acordaram e encontraram o sobrinho no batente da porta, mas a Rua dos Alfeneiros não mudara praticamente em nada. O sol nascia para os mesmos jardins cuidados e iluminava o número quatro de bronze à porta de entrada dos Dursley, e penetrava sorrateiro a sala de estar que continuava quase igual ao que fora na noite em o Sr. Dursley ouvira a funesta notícia sobre as corujas.

— nossa que monótono.

Disse Frank.

— eu só espero que Harry esteja bem.

Disse Hazel.

Somente as fotografias sobre o console da lareira mostravam o tempo que já passara. Dez anos antes havia uma porção de fotografias de uma coisa que parecia uma grande bola de brincar na praia, usando diferentes chapéus coloridos, mas Duda Dursley não era mais bebê, e agora as fotografias mostravam um menino grande e louro na primeira bicicleta, no carrossel de uma feira, brincando com o computador do pai, recebendo um beijo e um abraço da mãe. A sala não continha nenhuma indicação de que havia, outro menino na casa.

— pelos deuses_ exclamou Thalia_ o que fizeram com Harry?

— do jeito que eles são é bem capaz de tê-lo deixado em um orfanato depois da primeira semana.

Retrucou Anabeth

No entanto Harry Potter continuava lá,

— milagre.

Resmungou Nico.

no momento adormecido, mas não por muito tempo. Sua tia Petúnia acordara e foi sua voz aguda que produziu o primeiro ruído do dia.

— Acorde! Levante-se! Agora!

Harry acordou assustado. A tia bateu à porta outra vez.

— Acorde! — Gritou.

— é definitivo_ disse Clarice_ não gosto deles, nenhum pouco.

— essa mulher é horrível também.

Disse Leo.

Harry ouviu-a caminhar em direção à cozinha e em seguida uma frigideira bater no fogão. Virou-se de costas e tentou se lembrar do sonho em que estava. Era um sonho gostoso. Havia uma motocicleta. Tinha a estranha sensação que já vira esse sonho antes.

—ele se lembra da motocicleta_ exclamou Anabeth_ ele era só um bebê, que memória!

A tia voltara a porta.

— Você já se levantou? — Perguntou.

— Quase — respondeu Harry.

— Bem, ande depressa, quero que você tome conta do bacon. E não se atreva a deixá-lo queimar. Quero tudo perfeito no aniversário de Duda.

Harry gemeu.

— Que foi que você disse? — Perguntou a tia com rispidez.

— Nada, nada...

— já estou com pena dele_ disse Rachel_ deve ter tido uma infância horrível.

O aniversário de Duda – como podia ter esquecido? Harry levantou-se devagar e começou a procurar as meias. Encontrou-as debaixo da cama e depois de retirar uma aranha de um pé, calçou-as.

Anabeth fez uma careta ao menciona a aranha, não gostava delas nenhum pouco, Percy a abraçou.

Harry estava acostumado com aranhas, porque o armário sob a escada vivia cheio delas e era ali que ele dormia.

— o que? _ exclamou Jason_ ele dorme em um armário?

— Percy ele está começado de um jeito bem azarado.

— ser desprezados pelos tios não quer dizer nada, eu fui desprezado por Gabi desde que me lembro e ainda assim, penso que seria melhor isso o do que as coisas que me aconteceram depois, não vejo nada demais.

Já vestido, saiu para o corredor que levava à cozinha. A mesa quase desaparecera tantos eram os presentes de aniversário de Duda. Pelo que via, Duda ganhara o novo computador que queria, para não falar na segunda televisão e na bicicleta de corrida. Para o quê exatamente, Duda queria uma bicicleta de corrida era um mistério para Harry, porque Duda era muito gordo e detestava fazer exercícios – a não ser, é claro, que envolvessem bater em alguém.

—troglodita_ resmungou Hazel.

O saco de pancadas preferido de Duda era Harry, mas nem sempre Duda conseguia pegá-lo. Harry não parecia, mas era muito rápido.

Talvez fosse porque vivia num armário escuro, mas Harry sempre fora pequeno e muito magro para a idade. Parecia ainda menor e mais magro do que realmente era porque só lhe davam para vestir as roupas velhas de Duda e Duda era quatro vezes maior do que ele.

— tá isso é deprimente, mais não quer dizer que ele é mais azarado.

Disse Percy imaginando como o menino viveu.

— nem vesti ele de modo descente eles vestem ele.

Indignou Thalia.

Harry tinha um rosto magro, joelhos ossudos, cabelos negros e olhos muito verdes. Usava óculos redondos, remendados com fita adesiva, por causa das muitas vezes que Duda socara no nariz. A única coisa que Harry gostava em sua aparência era uma cicatriz fininha na testa que tinha a forma de um raio.

Todos pensaram que se Harry soubesse o que causou aquela cicatriz se ele ainda ia gosta dela.

Existia desde que se entendia por gente e a primeira pergunta que se lembrava de ter feito à tia Petúnia era como a arranjara.

— No desastre de carro em que seus pais morreram — respondera ela. — E não faça perguntas.

— eles não contaram a ele_ falou Jason_ não contaram a verdade.

— já era de se espera_ comentou Piper.

Não faça perguntas – esta era a primeira regra para levar uma vida tranquila como os Dursley.

Percy ficou pensando em como o garoto sofreu na infância, pelo menos ele tivera a mãe, já Harry, dois tios que pareciam não gostam muito dele, mais mesmo assim, continuava a se acha o mais azarado.

Tio Válter entrou na cozinha quando Harry estava virando o bacon.

— Penteie o cabelo — mandou, à guisa de bom-dia.

Mais ou menos uma vez por semana, tio Válter espiava por cima do jornal e gritava que Harry precisava cortar os cabelos.

Harry deve ter feito mais cortes que o resto dos meninos de sua classe somados, mas não fazia diferença, seus cabelos simplesmente cresciam daquele jeito – para todo lado.

Todos riam

Harry estava fritando os ovos na altura em que Duda chegou à cozinha com a mãe. Duda se parecia muito com o tio Válter. Tinha um rosto grande e rosado, pescoço curto, olhos azuis pequenos e aguados e cabelos louros muito espessos e assentados na cabeça enorme e densa. Tia Petúnia dizia com frequência que Duda parecia um anjinho – Harry dizia com frequência que Duda parecia um “porco de peruca”.

Dessa vez os risos foram mais altos.

— eu nunca vi um porco de peruca_ disse Leo_ mais já dá para imagina a figura que é esse garoto.

Harry pôs os pratos de ovos com bacon na mesa, o que foi difícil porque não havia muito espaço. Entrementes, Duda contava os presentes. Ficou desapontado.

— Trinta e Seis — disse, erguendo os olhos para o pai e a mãe. — Dois a menos do que no ano passado.

— muito mimado_ disse Rachel_ eu sabia, ele é horrível.

— Querido, você não contou o presente de tia Guida, e aqui está um grandão do papai e da mamãe, está vendo?

— Está bem, então são trinta e sete — respondeu Duda ficando vermelho.

Harry, percebendo que Duda estava preparando um acesso de raiva começou a engolir seu bacon o mais depressa possível caso o primo virasse a mesa.

Ninguém estava gostando desse garoto ele era terrível.

Tia Petúnia obviamente também sentiu o perigo, porque na hora disse:

— E vamos comprar mais dois presentes para você hoje. Que tal fofinho? Mais dois presentes, está bem assim?

Duda pensou um instante. Pareceu um esforço enorme. Finalmente responde hesitante:

— Então vou ficar com trinta... Trinta...

— Trinta e Nove, anjinho — disse tia Petúnia.

—isso não é uma surpresa_ disse Grover e quando ninguém pareceu entende-lo ele explicou_ onde a se viu um porco de peruca saber contar?

Todos riram.

— Ah — Duda largou-se na cadeira e agarrou o pacote mais próximo. — Então, está bem.

Tio Válter deu uma risadinha.

— O baixinho quer tudo a que tem direito, igualzinho ao pai. É isso ai, garoto! — E arrepiou os cabelos de Duda com os dedos.

— se eu visse qualquer um dessa maravilhosa família_ ironizo Clarice_ eu enviava eles para fazer uma viagem à Hades só de inda.

Naquele instante o telefone tocou e tia Petúnia foi atendê-lo, enquanto Harry e tio Válter assistiam Duda desembrulhar a bicicleta de corrida, a câmara de filmar, um aeromodelo com controle remoto, dezesseis jogos de computador e um gravador de vídeos. Estava rasgando a embalagem de um relógio de ouro quando tia Petúnia voltou do telefone parecendo ao mesmo tempo zangada e preocupada.

— Más notícias, Válter a Sra. Figg fraturou a perna. Não pode ficar com ele — e indicou Harry com a cabeça.

Duda boquiabriu-se de horror, mas o coração de Harry deu um salto. Todo ano, no aniversário de Duda, os pais dele o levavam para passar o dia com um amiguinho em parques de aventuras, lanchonetes ou no cinema. Todo ano deixavam Harry com a Sra. Figg, uma velha maluca que morava ali perto. Harry detestava o lugar. A casa inteira cheirava a repolho e a Sra. Figg lhe mostrava fotografias de todos os gatos que já tivera.

—nossa só mora gente horrível nesse lugar? Disse Thalia.

— no primeiro capítulo disse_ respondeu Anabeth_ que tudo nessa rua era mal visto.

— E agora? — Perguntou tia Petúnia, olhando furiosa para Harry como se ele tivesse planejado tudo.

Harry sabia que devia sentir pena da Sra. Figg, que quebrara a perna, mas não era fácil quando lembrava que ia passar um ano sem ter que olhar para o Tobias, o Néris, Seu Patinhas e o Pompom outra vez.

— eu te entendo_ disse Percy_ deve ser horrível.

— Poderíamos ligar para a Guida — sugeriu tio Válter.

— Não diga bobagem, Válter, ela detesta o menino.

Com frequência, os Dursley falavam de Harry assim, como se ele não estivesse presente, ou melhor, como se ele fosse alguma coisa muito desprezível que não conseguisse entendê-los, como uma lesma.

— que desprezível_ disse Hazel_ que parem de fala nessas pessoas logo ou eu mesmo vou busca-los e leva-los par o Hades.

Todos ficaram supressos, geralmente Hazel era bem calma, mais aqueles mortais mesmo não estando presente já a tirava do sério. Eles eram realmente horríveis.

— E aquela sua amiga, como é mesmo o nome dela, Ivone?

— Está passando férias em Majorca — respondeu Petúnia, com rispidez.

— Vocês podiam me deixar aqui — arriscou Harry esperançoso (ele poderia assistir ao que quisesse na televisão para variar e, quem sabe, até dar uma voltinha no computador de Duda).

— sim_ exclamaram Frank e Léo_ deixe-o aí.

E em seguida se olharam, não era a primeira vez que falavam junto e não estavam gostando.

Tia Petúnia parecia que tinha engolido um limão.

— E quando voltarmos, encontrar a casa destruída? — rosnou.

— Não vou explodir a casa — prometeu Harry, mas os tios não estavam mais escutando.

— como se uma criança pudesse destruí uma casa.

Rosnou Anabeth.

— Talvez pudéssemos levá-lo ao zoológico — disse tia Petúnia lentamente — e deixá-lo no carro.

— O carro é novo. Não vou deixá-lo sentado no carro sozinho.

Todos reviram os olhos, eles eram com certeza o pior tipo de mortal que existia

Duda começou a chorar alto. Na realidade não estava chorando, fazia anos que não chorava de verdade, mas sabia que se fizesse cara de choro e gritasse a mãe lhe daria o que quisesse.

— Dudinha, querido, não chore, mamãe não vai deixar ele estragar o seu dia! — Exclamou abraçando-o.

— Não.... Quero.... Que... Ele.... Vá! — Duda berrou entre grandes soluços fingidos — Ele sempre estraga tudo! — E lançou um riso maldoso por entre os braços da mãe.

— filho da ma...

Léo começou, mais o olha de Anabeth o fez desiste do xingamento, embora todos concordassem internamente com Leo.

Naquele instante a campainha tocou.

— Ah, meu Deus, são eles chegando! — Disse tia Petúnia nervosa um minuto depois, o melhor amigo de Duda, Pedro, entrou acompanhado da mãe.

Pedro era um menino magricela, com cara de rato.

Todos fizeram cara de nojo diante da descrição do garoto.

Em geral era quem segurava por trás os garotos enquanto Duda batia neles. Na mesma hora Duda parou de fingir que estava chorando.

—eu os odeio é oficial_ disse Clarice.

— essas são as pessoas mais ridículas que já vi.

Disse Thalia.

Meia hora depois, Harry, que não conseguia acreditar em sua sorte: estava sentado no banco traseiro do carro dos Dursley, com Pedro e Duda a caminho do jardim zoológico, pela primeira vez na vida.

— isso sim foi sorte.

Disse Léo surpreso do garoto ter indo.

— a primeira vez na vida que ele vai a um lugar legal_ falou Hazel_ ele teve uma infância difícil.

O tio e a tia não tinham conseguido pensar no que fazer com ele, mas antes de saírem, tio Válter puxara Harry para o lado.

— Estou lhe avisando — disse, aproximando a cara grande e vermelha de Harry. — Estou-lhe avisando, moleque, a primeira gracinha que fizer, a primeira, vai ficar preso naquele armário até o Natal.

— que desprezível, realmente não posso acredita que existam pessoas assim.

Disse Rachel.

— Não vou fazer nada — disse Harry — juro...

Mas tio Válter não acreditou nele. Ninguém nunca acreditava.

O problema era que sempre aconteciam coisas estranhas à volta de Harry e simplesmente não adiantava dizer aos Dursley que não era sua culpa.

— estou familiarizado com coisas estranhas.

Comentou Percy, se lembrando de tudo que acontecia ao seu redor, não era sua culpa mais ele sempre levava a culpa de tudo.

Uma vez tia Petúnia, cansada de ver Harry voltar do barbeiro como se não tivesse estado lá, apanhara uma tesoura de cozinha e cortara o cabelo dele tão curto que o deixara quase careca, exceto por uma franja, que ela deixou para esconder aquela cicatriz horrorosa. Duda morrera de rir de Harry, que passou a noite acordado imaginando como que seria a escola no dia seguinte, onde já riam dele por causa das roupas folgadas e dos óculos remendados com fita adesiva. Na manhã seguinte, porém, quando se levantou os cabelos estavam exatamente como eram antes de tia Petúnia cortá-los.

— como? _questionou Nico confuso.

Todos estavam confusos, como ele fez para o cabelo crescer tão depressa! E todos pesavam o que ele era? Grover estava montando um grande quebra cabeça com esta questão.

Tinham-no deixado preso uma semana no armário por causa disso, apesar de sua tentativa de explicar que não saberia explicar como é que os cabelos tinham crescido tão depressa.

Os semideuses estão revoltados com essas pessoas, isso era abuso. Como é que eles podiam tratar uma criança assim?

Leo estava soltando fogo pelas narinas, literalmente.

Outra vez, tia Petúnia tentara obrigá-lo a vestir um macacão velho de Duda (marrom com pompons cor de laranja).

—que bizarro.

Disse Jason.

Quanto mais tentava enfiá-lo pela cabeça dele, menor o macacão ficava, até que finalmente parecia feito para um fantochinho de dedo, e com certeza não ia servir para o Harry.

Os semideuses estão de boca aberta com as coisas que aconteciam, e Percy podia realmente dizer que isso era totalmente bizarro.

Tia Petúnia concluiu que devia ter encolhido na lavagem, e Harry, para seu grande alivio, não foi castigado.

— pelos menos ela ser obtusa ajudou o Harry _ disse Anabeth_ como é que uma roupa iria encolher tanto em uma lavagem?

—burros.

Disse Piper.

Por outro lado, ele se metera numa grande encrenca quando o encontraram no telhado da cozinha da escola. A turma de Duda o estava perseguindo, como sempre, e tanto para surpresa de Harry quanto dos outros, ele apareceu sentado na chaminé.

—ô loco.

Disse Leo impressionado.

Os Dursley receberam uma carta muito zangada da diretora de Harry, contando que Harry andara escalando os prédios da escola. Mas só o que tentara fazer (conforme gritou para tio Válter através da porta trancada do armário) fora saltar para trás das grandes latas de lixo da porta da cozinha. Harry supunha que o vento devia tê-lo apanhado na hora em que saltou.

— isso é muito estranho.

Disse Frank.

— se ele fosse um semideus, eu diria que ele seria filho de Zeus ou Júpiter.

Comentou Hazel.

— mais ele não é um semideus_ disse Anabeth pensativa _ é outra coisa.

Mas hoje nada ia dar errado. Valia até a pena estar em companhia de Duda e Pedro para passar o dia em outro lugar que não fosse a escola, o armário ou a sala com cheiro de repolho da Sra. Figg.

Percy torceu o nariz com a descrição do cheiro.

Enquanto dirigia, tio Válter se queixava à tia Petúnia. Ele gostava de se queixar de tudo: das pessoas no trabalho, de Harry, do conselho, de Harry. O banco e Harry eram seus dois assuntos preferidos.

—nossa ele ama o Harry hein!

Exclamou Leo pingando sarcasmo.

Esta manhã eram as motocicletas.

—... Roncando pelas ruas como loucos, os arruaceiros — disse, quando uma moto emparelhou com eles.

— Tive um sonho com uma motocicleta — falou Harry, lembrando-se de repente — Ela voava.

— me impressiono com a memória dele _comentou Anabeth_ ele tinha pouco mais de um ano e ainda se lembra.

Tio Válter quase bateu no carro da frente. Virou-se para trás e gritou com Harry, seu rosto parecendo uma beterraba gigante e bigoduda:

— MOTOCICLETAS NÃO VOAM!

Duda e Pedro deram risadinhas.

— Sei que não voam — respondeu Harry — Foi só um sonho.

Todos ficaram triste pelo Harry, o garoto não podia dizer nada nem fala nada que era repreendido, isso era tortura psicológica. A tristeza logo se transformou em raiva, raiva dos Dursley.

Mas desejou que não tivesse dito nada. Se havia uma coisa que os Dursley detestavam mais do que as suas perguntas, era quando falava de coisas que faziam o que não deviam, não interessava se era sonho ou desenho animado, pareciam pensar que ele poderia arranjar ideias perigosas.

— não precisa ver desenho para ter ideia perigosas _resmungou Nico_ idiota.

Nica não estava gostando nem um pouco do jeito que Harry estava sendo tratado.

Era um sábado muito ensolarado e o zoo estava cheio de famílias. Os Dursley compraram grandes sorvetes de chocolate para Duda e Pedro à entrada e, então, porque a mulher sorridente na carrocinha perguntara o que Harry ia querer antes que pudessem afastá-lo depressa dali eles lhe compraram um picolé barato de limão. Não era ruim, Harry pensou, lambendo-o enquanto observavam um gorila que coçava a cabeça e se parecia demais com Duda, exceto pelos cabelos que não eram louros.

Todos riram muito, o garoto tinha um bom senso de humor, todos estavam impressionados que apesar de tudo o que o garoto passou ele mantinha um grande senso de humor

Harry passou a melhor manhã que já tivera em muito tempo.

Hazel sorriu com isso, essa simples frase foi capaz de acalma um pouco sua ira.

Cuidou de andar um pouco afastado dos Dursley, de modo que Duda e Pedro, que ali pela hora do almoço estavam começando a se chatear com os bichos, não recaíssem no seu passatempo favorito de bater no primo. Almoçaram no restaurante do zoo e quando Duda teve um acesso de raiva porque seu sorvetão não era bastante grande, tio Válter comprou-lhe outro e deixou Harry terminar o primeiro.

— pela primeira vez esse porco ser mimando foi bom em alguma coisa para Harry.

Disse Rachel.

— quem em sã consciência, recusa um sorvete só porque não acho que é grande o suficiente?

Thalia se irritou.

Depois Harry achou que devia ter adivinhado que estava bom demais para durar muito tempo.

— é sempre assim_ disse Percy_ quando o tempo está bom, a gente sempre desconfia.

Terminado o almoço, foram visitar o alojamento dos répteis.

Era fresco e escuro ali, com quadrados iluminados ao longo das paredes. Por trás dos vidros, rastejavam e deslizavam em pedaços de pau e em pedras todos os tipos de cobras e lagartos. Duda e Pedro queriam ver as enormes cobras venenosas e as grossas pítons que esmagavam um homem. Duda logo encontrou a maior cobra que havia. Poderia dar duas voltas no carro de tio Válter e amassá-lo até reduzi-lo ao tamanho de uma lata de lixo,

Todos arregalaram os olhos e prestaram atenção a descrição.

—impressionante.

Murmurou Grover.

mas naquela hora ela não estava disposta a fazer nada. Na realidade, estava dormindo a sono solto.

Duda parou, o nariz comprimido contra o vidro, observando as espirais marrons e reluzentes.

— Faz ela se mexer — choramingou para o pai.

Tio Válter bateu no vidro, mas a cobra não se mexeu.

— Faz outra vez — mandou Duda.

Tio Válter bateu no vidro com os nós dos dedos, mas a cobra continuou dormindo.

— Que chato — queixou-se Duda.

E saiu arrastando os pés.

—que idiota_ disse Clarisse.

Harry veio se postar na frente do tanque e estudou a cobra com atenção. Não se admiraria se a própria cobra morresse de tédio. Não tinha companhia a não ser aquela gente idiota que batucava no vidro, tentando incomodá-la o dia inteiro. Era pior do que ter um armário por quarto, onde a única visita era a tia Petúnia esmurrando a porta para acordá-lo, mas ao menos ele podia visitar o resto da casa.

Todos estavam impressionados com Harry, como um garoto que passou por tudo o que ele passou, iria simpatiza com uma cobra?

Grover resmungou alguma coisa contra o maltrato dos animas.

A cobra inesperadamente abriu os olhos, que pareciam contas.

Devagarinho, muito devagarinho, levantou a cabeça até seus olhos chegarem ao nível dos de Harry.

E piscou.

— ela o que?

Exclamou Percy.

— piscou.

Disse Hazel.

— cobras piscam?

Perguntou Percy a Grover.

— não, elas não têm pálpebras, então elas não podem pisca.

— então porque essa piscou?

Perguntou Piper.

— mostro.

Sussurrou Leo.

— Leo que para de acha que tudo é mostro.

Disse Frank, cassado de ouvi Leo dizer que cada coisa inexplicável que acontece está relacionada a mostro.

Harry arregalou os olhos. E olhou depressa a toda volta para ver se havia alguém olhando. Não havia. E retribuiu o olhar da cobra, piscando também.

A cobra acenou com a cabeça na direção de tio Válter e de Duda, depois levantou os olhos para o teto. Lançou um olhar a Harry que dizia com todas as letras:

— “Isso é o que me acontece o tempo todo”.

— Eu sei — murmurou Harry pelo vidro, embora não tivesse muita certeza se a cobra poderia ouvi-lo — deve ser bem chato.

— ele está realmente conversando com a cobra.

Disse Anabeth espantada, e com o cérebro trabalhando a mil por hora para descobri o que esse garoto era.

— eu nunca vi nada parecido.

Disse Grover espantando

A cobra concordou com um aceno de cabeça enfático.

— Mas de onde é que você veio? — perguntou Harry.

A cobra apontou com o rabo uma placa próxima ao vidro.

Harry espiou.

— “Boa Constrictor, Brasil”. Era bom lá?

A jiboia apontou novamente a placa com o rabo e Harry leu:

“Este espécime nasceu em cativeiro”.

— Ah, entendo, então você nunca esteve no Brasil?

A cobra sacudiu a cabeça,

— isto é assustador.

Disse Piper.

— ele está conversando com a cobra numa boa_ comentou Hazel_ será que ele está acostumado com isso? Eu teria ficado assustada.

mas um grito ensurdecedor atrás de Harry fez os dois pularem:

— DUDA! SR. DURSLEY! VENHAM VER ESSA COBRA! VOCÊS NÃO VÃO ACREDITAR NO QUE ESTÁ FAZENDO!

Duda veio bamboleando até onde o amigo estava o mais depressa que pôde.

— Cai fora — falou dando um soco nas costelas de Harry.

Apanhado de surpresa, Harry caiu com força no chão de concreto.

Todos trincaram os dentes, até mesmo Clarisse, que já tinha sido a valentona do acampamento não gostou dessa atitude, ela havia se apegado a Harry e não gostava do garoto e nem daquela família que o maltratavam.

O que se passou em seguida aconteceu tão depressa que ninguém viu como foi: num segundo, Pedro e Duda estavam encostados no vidro, no segundo seguinte, estavam saltando para trás soltando uivos de terror.

Harry sentou-se e parou de respirar: o vidro da frente do tanque da jiboia tinha sumido.

Exclamações de surpresa foram ouvidas por todo o quarto.

—como... como....

Ninguém conseguia formula uma frase completa, até que Thalia quebrou o silencio.

— como ele fez isso?

—eu não faço a mínima ideia_ disse Leo supresso e completou com um largo sorriso_ mais foi de mais.

— não sei não_ disse Piper_ tenho a impressão de que isso vai causa problemas para o Harry.

Depois de um longo silencio com ninguém mais acrescentou nada Hazel voltou a ler.

 A grande cobra se desenrolou depressa e escorregou pelo chão, as pessoas no alojamento dos répteis gritaram e começaram a correr para as saídas.

Quando a cobra passou rápido por ele, Harry poderia jurar que uma voz baixa e sibilante tinha dito: “Brasil, aqui vou eu... Obrigado, amigo”.

—isso é assustador.

De Frank.

—fala com cobras não é algo que eu consideraria normal_ disse Anabeht_ e eu não sei como isso é possível, mais eu penso que seja como o Percy.

Percy ergueu uma sobrancelha questionando o que ela queria dizer.

— você fala com os cavalos_ disse ela como se fosse obvio_ é algo que só os filhos de Poseidon podem fazer, e sim fala com as cobras é algo que só o que ele é pode fazer?

— pode ser mais a pergunta é_ falou Jason_ o que ele é?

—essa é a pergunta de um milhão de dracmas.

Disse Leo.

O zelador do alojamento dos répteis ficou em estado de choque.

— Mas o vidro — ele não parava de repetir — para onde foi o vidro?

O diretor do zoo em pessoa preparou uma xícara de chá forte para tia Petúnia enquanto se desculpava mil vezes.

Pedro e Duda só conseguiam balbuciar. Pelo que Harry vira, a cobra não fizera nada a não ser fingir abocanhar os calcanhares deles quando passou, mas quando chegaram finalmente ao carro do tio Válter, Duda estava contando que a cobra quase lhe arrancara a perna a dentadas, enquanto Pedro jurava que a cobra tentara apertá-lo até matar.

—dramáticos? _ perguntou Rachel.

—nenhum pouco.

Respondeu Piper sarcástica.

 Mas o pior de tudo, pelo menos para Harry, foi Pedro ter se acalmado o suficiente para perguntar:

— Harry estava conversando com ela, não estava, Harry?

—Pirralho filho....

Começou Leo.

—Leo! _ Exclamou Anabeth_ olha a língua.

—você vai me desculpa Anabeth_comentou Frank_ mais Leo tem razão.

—espero que seja a última vez que eu escuto alguém dizer que o Leo tem razão_ disse Piper seria_ isso me assusta.

—ei.

Exclamou Leo indignada.

E depois de alguns segundos todos começaram a ri da cara de Leo.

Tio Válter esperou até Pedro estar longe da casa para brigar com Harry, estava tão zangado que mal podia falar. Conseguiu apenas dizer:

— Vá... Armário... Harry... Sem comida —

— sem comida?

Exclamaram todos.

— eles não podem fazer isso_ disse Percy indignado_ não podem priva alguém de comer.

— e isso é o pior para você ne algas? _ disse Anabeth divertida_ e então ele está indo bem azarado não acha?

— eu não vi muita coisa ainda, mais eu devo admite que por enquanto ele está muito azarado, quando eu tinha essa idade eu sempre estava em apuros e fazendo coisas que mi faziam ser expulso de todas as escolas, mais nunca me deixaram sem comer.

— a sorte Percy_ disse Thalia_ é que sua mãe é um anjo, Harry não teve a sorte que ser criado por uma boa família.

antes de desmontar em uma cadeira e tia Petúnia ter que correr para lhe servir uma boa dose de conhaque.

—bedida faz mal _disse Hazal_ espero que morra.

Todos se espantaram com o Hazal disse, ela estava emanando uma oura negra e todos se afastaram um pouco dela, mais internamente todos concordaram com ela.

Muito mais tarde, deitado no seu armário, Harry desejou ter um relógio. Não sabia que horas eram e não tinha certeza se os Dursley já estariam dormindo. Até que estivessem, ele não poderia se arriscar a ir escondido até a cozinha buscar alguma coisa para comer.

— pobre Harry_ disse Rachel Triste_ só espero que esteja melhor agora.

Vivia com os Dursley havia quase dez anos, dez infelizes anos, desde que se lembrava, desde que era bebê e seus pais tinham morrido naquele acidente de carro. Não conseguia se lembrar de ter estado no carro quando os pais morreram. Às vezes, quando forçava a memória durante longas horas em seu armário, lembrava-se de uma estranha visão: um lampejo ofuscante de luz verde e uma queimadura na testa. Isto, supunha ele, era o acidente, embora não conseguisse lembrar de onde vinha toda aquela luz verde.

—isso não soa nada como um acidente de carrão_ disse Percy_ e eu posso afirmar eu já estive em um.

—com certeza não_ afirmou Grover.

— eu ainda fico surpresa com sua memória_ disse Anabeth_ quando seus pais morreram ele tinha um ano, é quase impossível se lembra das coisas nessa idade.

—essa luz verde também não é normal.

Concluiu Jason.

Não conseguia lembrar nada dos pais. A tia e o tio nunca falavam neles e naturalmente tinham-no proibido de fazer perguntas. E não havia fotografias deles na casa.

Quando era mais novo, Harry sonhara muitas vezes com um parente desconhecido que vinha levá-lo embora, mas isto nunca acontecera, os Dursley eram sua única família. Ainda assim, ele achava (ou talvez fosse só uma esperança) que estranhos na rua o conheciam. E eram estranhos muito estranhos. Um homenzinho de cartola roxa se curvara para ele uma vez quando estava fazendo compras com tia Petúnia e Duda.

—como? _questionou Nico_ isso é muito estranho.

Todos concordaram.

Depois de perguntar a Harry, furiosa, se ele conhecia o homem, tia Petúnia tinha empurrado os meninos depressa para fora da loja sem comprar nada. Uma velha amalucada toda vestida de verde uma vez acenara alegremente para ele no ônibus. Um careca com um longo casaco púrpura, chegara a apertar sua mão na rua um dia desses e em seguida se afastara sem dizer nada.

—estou confuso_ disse Percy_ eu gostaria de entender o que esta acontecendo.

— não só você.

Bufou Clarisse.

A coisa mais estranha nessas pessoas era a maneira com que pareciam desaparecer no instante em que Harry tentava vê-los melhor.

—eu não aguento mais_ Leo disse com as mãos na cabeça_ esse mistério está me enlouquecendo, o que há de errado com esse povo.

Na escola, Harry não tinha ninguém. Todos sabiam que a turma de Duda odiava aquele estranho Harry Potter com suas roupas velhas e folgadas e os óculos remendados, e ninguém gostava de contrariar a turma do Duda.

—e é isso, fim do segundo capitulo.

Disse Hazel encarando todos no quarto.

—eu odeio não saber de nada.

Disse Anabeth.

—então vamos continua lendo_ sugeriu Jason_ vamos descobri mais cedo ou mais tarde.

— eu prefiro mais cerdo.

Disse Thalia.

— então cabeça de algas o que você tem a dizer?

Perguntou Anabeth.

—acho que ele teve uma infância difícil, uma infância que nenhuma criança deveria ter, para os padrões mortais ele é com certeza uma pessoa sem sorte, para nós semideuses, embora não gostamos do jeito que ele é tratado ele não pode ser considerado o mais sem sorte.

—só lemos dois capítulos_ disse Frank_ é pouco para tica conclusões.

—concordo_ disse Jason_ será que eu posso ler?

— Claro Jason_ disse Hazel e passou o livro para ele.

— as cartas de ninguém_ leu.


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Notas finais do capítulo

e é isso.
espero que tenha gostado, agora eu vou escrever o próximo capitulo, pois sempre gosto de ter um de reserva, e como eu postei esse e não tive tempo de escrever não tenho um capitulo reserva.
até a próxima.



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