MARINETTE

— Bom, acho que finalmente terminamos! – digo enquanto ajeitava as minhas coisas.

— Ainda bem! Pois, estou cansada! – fala o Erick – Hoje, você vai buscar os nossos lindinhos? – ele perguntou, pois quando estou ocupada, a minha mãe que vai busca-los.

— Sim, daqui a pouco! – olho no relógio da empresa antes de sair.

Assim que saímos do prédio, nos despedimos indo em direções opostas. Olhava no meu celular as horas enquanto caminhava até que ouço alguém me chama.

— Marinette? – essa voz era familiar... não pode ser!

Olho para trás, me assusto. Era ele mesmo, o que está fazendo aqui?! Por que ele voltou agora?!

— A-Adrien?! – ele me puxa para um abraço.

— Você não sabe o quanto sente a sua falta, my princess! – disse Adrien ainda me abraçando.

— Por que sentiria a minha falta? Por que você não me ligou? – perguntei enquanto me separava de seu abraço – Desde que eu contei o motivo da nossa conversa, você nunca retornou a minha ligação.

— Mas, eu tentei te ligar só que... – interrompo ele.

— Só o que?! Não deve tempo ou algo assim? – começo a ficar irritada – Quer saber? Não diga nada, pois eu não quero ouvir as suas mentiras.

— Marinette, eu... – ouço um toque do meu celular, olho e era o pessoal da escola me ligando.

Ligação On.

— Alô?

— É a senhorita Marinette Cheng? Mãe de Emma e Louis Dupain Agreste-Cheng?

— Sim, ela mesma.

— Sou a Marie, a diretora da Ecole Maternelle Pajol e estou te ligando para saber se é você que irá vim busca-los?

— Sim, daqui a pouco estarei chegando – digo e logo desligo.

Ligação Of.

ADRIEN

— Alô?...sim, ela mesma... sim, daqui a pouco estarei chegando – ela desliga a ligação – Droga! Graças a você, Adrien, eu estou atrasada!

Ela virasse para ir embora, mas a seguro em seu braço.

— Marinette, por favor! – falo enquanto a mesma tentava se salta.

— Não temos nada do que falar! Agora, me solta! – ela puxa o seu braço e sai o mais rápido possível.

Fico parado ali, pensando no que aconteceu e logo vou para minha casa (mansão). Chego, vou para cozinha e pego queijo para o Plagg, levo para o quarto e deixo em cima da mesa. Enquanto Plagg comia em silencio, deito na minha cama olhando para o teto, pensando.

— Plagg, qual será o motivo que a my lady estava falando? – pergunto para ele – Será que tinha a ver com aquela mensagem? – fico me lembrando daquele dia.

— Aquela que você não terminou de ouvir? – eu assente.

— Sim, essa mesma – falo me levantando – Mas, qual era o motivo que ela queria me dizer?

— Por que não pergunta pra Marinette, ou pra Alya ou para o Nino?

— Tive uma ideia – digo sorrindo – Mas eu só poderei bota-la em pratica a noite.

MARINETTE

Depois daquele “reencontro”, tinha chegado na escola de Emma e Louis. Me aproximo do portão e os vejo brincando com três alunos que estavam esperando os seus pais também. Assim que entro na escola, Emma olha para mim, sorrindo e logo chama atenção de seu irmão que também sorrir.

— MÃE!! – gritam eles que vinham correndo em minha direção, me agacho e os mesmos me abraçam.

— Oi, meus amores!

— Po que a senhola demolou tanto? – pergunta Emma com olhinhos de boneca (que é muito fofa!).

— O trabalho da mamãe demorou um pouco para terminar – falo enquanto acariciava o seu rostinho lindo – Me desculpe pelo meu atraso, para compensar que tal nós irmos tomar um sundae com calda de chocolate, pedaços de nozes e muito chantili – os olhinhos deles brilharam intensamente.

— SIIM!!! – disseram eles animados e eu rir.

— Então, vamos lá! – pego nas pequenas mãos deles, saindo do local e indo para soverteria.

Entramos na soverteria, eles foram se sentar enquanto ia no balcão e logo trago um sundae, pois dividiria com meus pequeninos. Emma e Louis me contaram o que fizeram na escola, quase não entendi direito, pois eles estavam falando ao mesmo tempo. Poucos depois, fomos para casa e no meio do caminho, alguém me chama.

— Marinette Dupain-Cheng! – olho para trás e cruzo os braços.

— Chloe Bourgeios! – ela cruza os braços também, ficamos encarando por um tempo até que começamos a rir e nos abraçamos – Como foi a viajem?

— Foi bem, apesar que teve alguns probleminhas... mas nada que pudesse ser resolvida – fala Chloe – E cadê os queridinhos da titia? – pergunta ela, chamando Emma e Louis para um abraço.

Bem... vocês devem estar perguntando o que está acontecendo aqui? Vou explicar, a Chloe e eu somos primas. É isso mesmo que vocês entenderam (ou melhor, leram), somos primas de 2º grau, mas ninguém sabia disso (exceto as nossas famílias). Há cinco anos atrás, o pai da Chloe tinha sofrido um acidente e ficou em coma por um ano, enquanto a mesma estava sofrendo com isso. Sabrina, a amiga da Chloe, tentava fazer alguma coisa para anima-la, mas sem sucesso. Então, eu fui visita-la e ajuda no que podia, mesmo ela não querendo. Porém, com passar do tempo, a Chloe começou a mudar suas atitudes e a primeira coisa que ela fez foi me pedi perdão pelo que fez e entre outras coisas, é claro que a perdoei. Mas, voltando...

Depois de receber os abraços de Emma e Louis, fomos andando para minha casa, entramos e logo pedi para os dois tirem os seus uniformes escolares. Enquanto as crianças foram para seus quartos, fui para cozinha com a Chloe.

— Sua casa é bonita – disse ela se sentando.

— Obrigada – falo enquanto fazia o café.

— Então, como vai indo a sua vida? – perguntou.

— Estava indo bem até que... – ela me interrompe.

— Ele voltou, né? – assenti e estendo o café para ela – E como está se sentindo?

— O que você acha? – olho para Chloe que a mesma dá de ombros.

— Zangada? Feliz? Triste? Sei lá... – diz ela tomando café – Mas, o que você vai fazer?

— Sinceramente, eu não sei – digo bebendo o café.

*De noite*

— Boa noite, Emma – dou um beijo nela antes de cobri-la – Boa noite, Louis – faço a mesma coisa, antes de sair do quarto deles.

— Boa noite, mamã! – disseram e eu sorrir, fechando a porta.

Entro no meu quarto, vou ao banheiro, tomo banho e visto o meu pijama. Estava indo para cama, quando ouço um barulho vindo da minha janela. Me aproximo dela e vejo que era...

— Chat Noir?! O que está fazendo aqui?!

ADRIEN

Fiquei quase o dia todo no meu quarto até que olho para o relógio, eram 21:30.

— Plagg, vamos está na hora! – digo me levanto.

— Ainda estou comendo! – disse ele, mas o ignoro.

— Plagg, mostra as garras! – me transformo e vou para nova casa de Marinette.

Assim que chego, vejo que a casa dela é muito bonita. Mas, aonde fica o quarto dela? Olho para uma janela que tinha uma luz acesa, pulo até a janela e sem querer derrubo um vaso que quebra, ouço passos de alguém se aproximando. Olho na janela e vejo que era ela.

— Chat Noir?! O que faz aqui?! – perguntou ela abrindo a janela.

— Quero falar com você – digo me aproximando dela.

— Vai embora! Não quero falar com você! – fala Mari irritada tentando fecha a janela, mas consigo entra com facilidade – Não quero ouvir nenhuma porcaria que você tenha a me dizer!

— Então não vou falar, mas por favor! – me aproximo dela até que a mesma fica encurralada pela parede – Deixo te mostra.

— C-Chat... – estávamos quase a nos beijamos quando ouço batidas na porta.

— Mamã, está tudo bem? – olho para Marinette, surpreso.

— M-Mamãe?!