Meses Depois dos Capítulos Anteriores...

Rebekah encontrava-se sozinha com Freya na cozinha, as mesmas discutiam sobre assuntos que o resto da família aparentava deixar de lado.

— Klaus está tão concentrado em Caroline que parece esquecer que Marcel ainda está em nossa casa, planejando algo contra nossa família e agora também com Caroline! Ele deveria saber que não somos mais os imortais com todo o poder, Freya! Estamos em desvantagem, Marcellus que controla o poder agora. Temos que dar um jeito nisso. Eu não vou observar nossa família cair, não novamente.

Freya apenas concordava, acompanhada por seu copo de whisky com algumas pedras de gelo, seu olhar estava concentrado no chão, para ser mais exata, em seus pés.

— Nossa querida irmã está certa, Freya. - disse Elijah, adentrando a cozinha enquanto ajustava sua gravata, a modo que a mesma ficasse praticamente perfeita. - Não é apropriado que o ocorrido aconteça novamente. Rebekah, permita-me falar com nosso irmão, ou ao menos tentar chegar até ele, nem que seja por outros meios.

— Sim, Elijah. Se possível faça isso hoje, e se possível faça agora.

Elijah retirou-se da cozinha. Hayley estava na sala, junto a Davina e Kol. Elijah bateu na porta do quarto que Klaus encontrava-se com Caroline e pediu para que o mesmo fosse a sala, junto aos outros. Klaus o fez, ao chegar lá Rebekah e Freya juntaram-se aos mesmos e Elijah esclareceu o que havia de ser feito. Todos concordavam, inclusive Caroline, que era a maior preocupação de Klaus.

— Ele vai me afetar por meio dela... Onde você se meteu, love? Uma briga Dos Mikaelson, deve ser apenas dos Mikaelson.

— Se você não fizer algo, sua família volta para seu mundo fictício ridículo e você fica atrás de uma parede de tijolos com uma estaca enfiada meio a seu peito. E ai eu que fico sem você. Aliás, você está diante de sua família, não apenas de mim, Klaus. Faça isso por eles.

Rebekah pronunciou-se.

— Não podemos simplesmente aparecer lá. Ele nos mataria sem esforços, alguém que ele não possa matar tem que ir lá. - Rebekah olhou para Davina, que estava nos braços de Kol.

— O quê? Vocês não ousariam me pedir isso. Eu não vou perder ela de novo.

— Qual é Kol. Marcel não vai me matar, cai na real. As gêmeas podem ir comigo, elas são mil vezes mais forte que eu, e olha, elas quebram o pescoço do Marcel de forma prazerosa. - Davina disse e suspirou, apertou levemente os braços de Kol e franziu levemente as sobrancelhas. O mesmo perguntou o que estava havendo. – Ainda dói. Minha cabeça, dói pra caralho. As vezes vem com mais intensidade que outras. Mas dói, Kol...

As gêmeas se pronunciaram, concordaram e ajudar Davina. Olharam para a mesma e pediram para Kol as acompanhar, levando Davina. Kol a pegou no colo, Dav fechou os olhos e encostou sua cabeça no peito de Kol.

— O que ela tem? - perguntou Kol as gêmeas.

— Não sabemos, mas não podemos ir até Marcel com ela assim. Vamos ajudar ela. E aliás, isso vai doer um pouco. - Lizzie fez um corte na mão de Davina e depositou seu sangue numa vasilha, Davina se contorceu um pouco, mas logo acalmou-se. – Dê seu sangue para ela. - Kol as olhou, perguntou se deveria realmente fazer aquilo. Josie confirmou. Lizzie e Josie saíram dali com o sangue de Davina e retiraram-se para o quarto que estavam, iniciaram um feitiço para descobrir o que havia com Davina. Suspiraram em sintonia e desceram para a sala, onde todos estavam.

— Marcel está ligado a uma bruxa, que fez um feitiço em Davina, por isso ela está assim, a única forma de quebrar a ligação é matando Marcel, e consequentemente a vadia da bruxa. É também a única maneira de quebrar o feitiço, ao contrário, Davina morre. Klaus, Elijah e Rebekah. Vocês vem conosco. - Josie pronunciou-se para explicar a situação. Caroline arregalou os olhos ao ouvir o nome de Klaus. Foi até Josie e a olhou.

— Me prometa que nenhum de vocês vai morrer.

— Eu prometo. - Josie a abraçou e retirou-se dali com Klaus, Elijah e Rebekah.

— É o seguinte. Apenas carvalho branco mata o Marcel, ah, e também o sangue da Davina. - disse Lizzie.

— As estacas foram destruídas. Não existe mais carvalho branco. - pronunciou-se Rebekah.

— Claro que não, irmãzinha. Marcellus ainda possui uma estaca de carvalho branco, em nossa casa, inclusive. - disse Elijah.

— Exatamente, quanto ao sangue de Davina, isso fica comigo.

Klaus permaneceu calado durante todo o caminho. Ao chegar arrombou as portas e gritou pelo nome de Marcel, que por sinal possuía um grupo de vampiros ao seu redor, como antes. As gêmeas deram as mãos e ficaram invisíveis por meio de um feitiço, para conseguirem a estaca. Marcel direcionou-se para perto de Klaus e o encarou, enquanto Klaus fazia o mesmo.

— É impossível. Vocês estão mortos.

— Somos os Mikaelson, Marcellus. Você está morto. - disse Klaus.

— Qual é, Klaus. Ambos sabemos que eu posso te matar num piscar de olhos.

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Lizzie e Josie estavam a procura da estaca. Não a encontravam em lugar nenhum. Até que observaram um relógio, na parede, que não deveria estar ali. Josie franziu a sobrancelha e se sobrepôs frente ao relógio, encarando-o.

— Está dentro dessa merda, que aliás é bem feia. Precisamos desmontar.

Lizzie revirou os olhos e ergueu a mão, quebrando o relógio e trazendo a estaca para sua mão. Josie a olhou e suspirou.

— O que? Desmontar iria levar tempo. Agora só tem que mergulhar no sangue da Davina e enfiar no coração do Marcel. Eu sinceramente quero ver o Klaus fazendo isso.

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— Ambos sabemos que eu não vou morrer.

Marcel fez um sinal e os vampiros de Marcel avançaram nos Mikaelson. Klaus, Elijah e Rebekah executaram todos. Lizzie e Josie desceram e depararam-se com dezenas de pessoas mortas. Lizzie franziu o cenho e olhou ao redor. Elijah avançou em Marcel e o mesmo o agarrou e ameaçou morder seu pescoço, Rebekah o empurrou para longe e Lizzie jogou a estaca para Klaus. Quando Marcel percebeu, pegou Klaus pelo pescoço e o jogou na parede, ainda segurando-o pelo pescoço, transformou seu rosto e pôs suas presas para fora. Josie o olhou, lembrou da promessa que havia feito a Caroline e ergueu sua mão, causando algum tipo de imobilidade em Marcel.

— Machuque ele, e eu mesma mato você. - disse Josie, enfurecida. Klaus exerceu o necessário, adentrou a estaca meio a seu coração, de forma lenta e dolorosa, fazendo Marcellus gritar involuntariamente. Antes de alcançar totalmente seu coração, lançou suas últimas palavras para o mesmo.

— "Que a justiça seja aplicada a esse ser, a esse monstro que exerceu sobre nos uma eternidade de sofrimento." Ou ao menos tentou. Adeus, Marcellus Gerard.