Sobre Pétalas E Espinhos escrita por black rose


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

FELIZ ANIVERSÁRIO, YUKIIIIIIII!!!!!!!! *u*... Parabéns filhotinha linda, te desejo muitas felicidades e muita inspiração também, como não?! Espero que goste deste singelo presente escrito meio que às pressas (por falta de tempo), mas foi feito com carinho, ok? Já peço desculpas pelos prováveis erros e incoerências na história, não revisei... u.u''....mas, enfim....
Novamente, parabéns filhotinha linda!!!!!! ♥ ♥ ♥



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***

Quando se pensa em uma rosa as duas primeiras coisas que se vem a cabeça são as pétalas e os espinhos, as partes mais marcantes desta flor que hipnotiza, que seduz ao toque aveludado de suas pétalas, ao mesmo tempo em que também repele, fere sem dó alguma com seus espinhos.

Izaya era como uma rosa.

Seria estranho comparar justamente o odioso e inescrupuloso informante de Shinjuku a uma flor tão bela e cheia de significados como a rosa, no entanto, para Shizuo não havia uma comparação mais assertiva. Izaya era bonito, realmente bonito, fisicamente falando, e assim como a flor ele também seduzia, hipnotizava, instigava qualquer desavisado que se deixasse levar por suas palavras doces e traiçoeiras, tornando-se nada mais que um joguete, uma mera peça em um tabuleiro, um fantoche sem vontade própria manipulada habilmente pelas palavras do informante.

Belo e perigoso.

Exatamente como uma rosa. Cujos espinhos machucam, criam cicatrizes, assim como as palavras embebidas em veneno que deixam com tamanha facilidade os lábios tão rubros e macios quanto as mais viçosas pétalas.

***

Aquele pensamento lhe pareceu estranho e completamente sem sentido no início, e assim como todos os pensamentos estranhos e sem sentido normalmente fazem, tomou conta de sua mente, obrigando-o a dar-lhe mais atenção do que deveria, fazendo-o concentrar-se em demasia em algo que, aparentemente, soava-lhe absurdo até mesmo em pensamentos, forçando-o a achar alguma lógica naquilo, ou ao menos algo que fizesse o mínimo de sentido.

E foi então que parou para observá-lo.

Seu pior inimigo.

 Aquele a quem havia odiado desde a primeira vez que o vira.

Izaya era detestável, uma verdadeira pulga pulando e correndo pela cidade enquanto se esquivava de seus golpes e lhe acertava com seu inseparável canivete. Para deduzir que ele era um grande cretino manipulador não precisou de grande esforço reflexivo de sua parte, e nem todos os outros vários adjetivos nada admiráveis que o definiam.

No entanto, quanto mais atenção dedicava ao seu objeto de observação, mesmo que de forma inconsciente a princípio, mais pensamentos confusos e controversos surgiam em sua mente, afinal, como não ficar confuso quando se percebe inúmeras rachaduras naquela que parecia ser a mais vazia e impenetrável casca sem qualquer resquício de sentimentos? Havia muito mais em Izaya, mais do que sequer poderia ter imaginado, e foi então que finalmente entendeu, seus pensamentos, antes confusos, finalmente fizeram sentido, por que Izaya era sim, sem sombra de dúvidas, como uma rosa, porém, a conclusão a qual chegara era bem mais complexa do que achara a princípio.

Os espinhos não estavam ali apenas com o objetivo de ferir, estavam ali para proteger; como um mecanismo de auto defesa para que ninguém se aproximasse o suficiente para tocar-lhe as pétalas e notar o quão frágeis elas eram, o quão fácil poderia ser arrancá-las... Por isso havia tantos espinhos, tantos que as pessoas nem ousavam chegar perto. Contudo, não era o mesmo com Shizuo, o loiro com vestes de barmen nunca teve medo de machucar, e os espinhos de Izaya não o assustavam e nem o fariam se afastar. Não mais.

***

— Que merda você está falando agora, seu estúpido?! Eu te odeio, ouviu bem? E você também me odeia! – dizia o informante com uma convicção tão hesitante que soava extremamente falsa aos próprios ouvidos.

Shizuo não respondeu, apenas continuou encarando-o de forma séria enquanto se aproximava passo a passo, encurralando o outro contra a parede ao final daquela rua sem saída onde se encontravam. Não o deixaria fugir daquela vez. Ergueu a mão direita em direção a ele e teve-a golpeada por uma lâmina.

Um espinho.

— Vamos, seu monstro idiota, diga logo que me odeia! – a ordem praticamente gritada soava mais como uma súplica.

O loiro deu mais um passo, ficando frente a frente com Izaya e segurando-lhe firmemente o pulso direito, impedindo-o de golpeá-lo novamente com o canivete. O informante não tinha grandes chances de escapar, isso pra não dizer praticamente nenhuma, suas defesas vinham sendo dizimadas uma a uma por Shizuo e isso o assustava, afinal, ninguém antes havia sequer tentado realmente. Mas tudo já estava perdido. E ironicamente só percebeu isso quando já era tarde demais pra si; quando os lábios quentes do loiro tocaram os seus naquele início de noite, soube que não adiantaria tentar lutar contra, já havia perdido aquela batalha.

— Eu realmente te odeio, pulga.

Aquelas palavras ditas de forma tão suave e confidente depois que o beijo acabou soavam como piada aos ouvidos alheios. Mas isso não importava. Por mais que tentasse manter a pose de irritado o informante falhava miseravelmente ao sequer conseguir conter o rubor que tomava suas bochechas, deixando-as quase da cor dos lábios intensamente vermelhos pelo beijo.

Pétalas.

Shizuo o beijou de novo. E o beijaria quantas vezes mais fosse preciso, mesmo que os espinhos insistissem em tentar afastá-lo, por que Shizuo não tinha medo de se ferir no processo, pois sabia que aquela rosa em específico, tão mais bela que as outras, valeria o seu esforço.


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Notas finais do capítulo

E aí filhota, gostou do presente? ;)

Espero que todos que leram tenham gostado desse meu pequeno surto Shizaya! >.o... Bjs!!!!

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