Vidas Trocadas. escrita por Regina Rhodes Merlyn


Capítulo 17
How deep is your trust?..revelações,(re) encontros


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas. Voltando para mais um capítulo.
Hora de começar a unir o time pra ajudar Tommy a provar sua inocência e de quebrar descobrir outras coisinhas mais!
Sem demora,vamos ao que interessa.
Boa leitura. rewiews,pleaseee!
Bjinhos flores.
ATENÇÃO: Um novo casal vai começar a se formar mas não da maneira tradicional! Quem sabe até possam ganhar um bônus só pra eles.



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" I want to your breathe me;Let me be your air;

Let me roam your body freely;No inhibition, no fear;

How deep is your love?

Is it like the ocean?

What devotion are you?

How deep is your love..."

Eddie Thawne

—Eddie,era o Tommy? Tem certeza?  -escuto Barry perguntar e ergo os olhos do visor do aparelho, vendo a expressão de surpresa em seu rosto bem como nos demais.

Balanço a cabeça afirmativamente,sem fala .Esperava qualquer coisa, menos receber uma ligação de meu amigo me pedindo socorro. Porque foi um pedido de socorro! Tommy me disse,claramente, ser inocente e me pediu para ajudá-lo.

—Ele disse onde estava? Se está bem...Lógico que não está,como poderia se está sendo acusado de um crime que não cometeu? Que burrice a minha! - Cisco dispara a falar feito uma metralhadora, como faz sempre que fica nervoso.

—Respira Cisco. Só, respira - Kyle tenta acalmá-lo.

—O que ele disse Eddie, fala.- me pede Barry.

—Que é inocente e pediu minha ajuda - falo,finalmente - Mouse,consegue rastrear essa ligação? Saber de onde veio? - peço - Ele não disse onde estava. - explico.

—Com certeza. -garante - Me deixa ver o número - pede e lhe entrego meu celular. Quando ele começa a digitar o número,Jay sorri.

—Star City - diz e o olhamos sem entender- O prefixo é de Star. Meu irmão mora lá com a família -revela - Nos falamos quase toda semana e por isso decorei o prefixo.

—Então agora só preciso saber de qual bairro ele ligou - Mouse fala enquanto tecla freneticamente.

—Dá pra acreditar! Estamos aqui, procurando provas pra defendê-lo e ele liga pra você! Não é incrível? Até parece coisa do destino! -filosofa Cisco.

—Destino ou não, agora,além da nossa certeza, o próprio Tommy nos confirmou que é inocente - comemora Barry.

—Ainda é cedo pra festejar,Barry - pondero.

—Pronto!  O número é de um telefone público. - afirma, pegando papel e caneta na bolsa que carregava, anotando algo - O endereço é esse.-me entrega o papel.

—O que vai fazer?- questiona Jay .

—Vou até lá, evidente - digo - Preciso saber como tudo aconteceu e principalmente quem é o responsável. E essas coisas,só ele pode me dizer.- concluo.

—Eu vou com você - se adianta Barry.

—E eu também! - Cisco se prontifica.

—Não. - corto - Ou um ou outro,talvez.Os dois não. Chamaria atenção, que é tudo que não queremos, e não adianta discutir ou vou sozinho! - asseguro,silenciando o protesto dos dois, guardando o papel no bolso.

—Eddie está certo. Não podemos chamar atenção de forma alguma. Não sabemos com quem estamos lidando.- aconselha Jay.

—Pode até ser, mas nem pensem em nos deixar de fora só porque não somos policiais- avisa Barry - Sei me defender e tanto eu quanto Cisco não vamos fazer nada que possa prejudicar ou por em perigo Tommy ou nós mesmos ou qualquer pessoa ligada a nós.

Enquanto falamos, Kyle se levanta,saindo apressado. Olhamos uns para os outros sem entender, seguindo-o pouco depois. Do lado de fora, o encontramos na parte de trás da casa,mais precisamente embaixo da janela através da qual achamos que Tommy teria fugido, agachado, examinando o local.

—A menos que tenha parentesco com índios, pelo tempo que faz é impossível encontrar alguma pista ai Ruzek- alerto.

—Eu sei. Não estou bem procurando pistas- começa, levantando-se e olhando ao redor - Ele saiu por aqui - toca a janela - Não é uma distância grande para o chão mas não sabemos se estava bem fisicamente ou não e com certeza deve ter-se ferido na passagem - para, voltando a olhar ao redor - Também não sabemos quanto tempo depois fugiu, se chovia ou não. Certamente deve ter sido durante a noite, pra dificultar ser recapturado..

—Isso tudo vai nos levar a algum lugar?- questiona Barry,impaciente.

—Como ele foi parar em Star??- abre os braços - Como você mesmo disse a primeira vez que estivemos aqui, estamos a meio caminho do nada pra lugar nenhum. Nem perto de uma nem  de outra cidade,mas no meio.Suponho.- continua,caminhando até a cerca próxima e o seguimos - Teve que passar por aqui e ...-para,forçando a vista -O que é aquilo?- aponta algo dentro do mato e seguimos seu olhar.

—Só indo lá pra ver - digo, tomando distância para, após uma pequena corrida, tomar impulso e pular a cerca, caindo do outro lado - Um tênis - ergo - O outro esta mais adiante - indico, voltando para perto da cerca,me agachando ao visualizar um tecido no chão - Uma camiseta.- ergo a peça amarrotada - Com sangue.

—Supondo que pertençam a ele- começa Jay, olhando nas duas direções,pensativo- Como raios ele foi parar a mais de quinhentos quilometros de distância, ferido, descalço e a pé? - questiona, coçando a cabeça.

—Taí uma pergunta que com certeza vou fazer assim que o encontrar - afirmo - Por hora, é melhor fotografarmos tudo porque mesmo que não possamos usar de imediato, tudo que descobrimos aqui ainda pode vir a ser útil.- afrimo e todos concordam.

Nos dividimos mais uma vez, fotografando e catálogando tudo, recolhendo algumas coisas para exames e vamos embora,combinando que iríamos, eu e mais alguém, a Star apenas no final de semana seguinte.

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Narrador

 Em silêncio, Tommy observa a reação de Caitlin e seus amigos. Eles  permanecem em silêncio,pensativos. Ele abre a boca para falar mas antes que o faça,Yasmim se adianta.

—Alguém, além de mim, tá a fim de um copo de água com açucar?- pergunta, erguendo a mão.

—Água com açucar e um calmante forte. Bem forte - pede Thea.

—Thomas..Como?...Por que?? - questiona Jonas

—Que escolha foi essa que causou essa catástrofe toda?- pergunta Sara - Antes que diga mais alguma coisa, acho melhor te avisar que meu pai é o chefe de policia de Star, portanto se quiser parar por aqui, vou entender.

—É filha do capitão Lance?- pergunta, e ela acena afirmativamente,surpresa - Conheço seu pai, já o vi, em Central City, na casa de Joe West - informa.

—West?? Você conhece o West?-quer saber.

—Ele e sua família. É meu....- para - Ele mora perto de minha casa....Da casa onde morava. - diz,confuso.

—E por que não o pocurou? Não ligou pra ele?- questiona

—Me preocupei primeiro em buscar um lugar seguro - começa - Mas não posso ligar pra ele sem colocá-lo em risco. Ele e sua família.- diz - Hoje, liguei para um amigo em quem confio e sei que pode e vai me ajudar. Ele é detetive- informa-os.

—E qual a diferença entre ligar pra ele ou pra esse Joe?- pergunta Thea - Não está colocando o cara em perigo da mesma forma?

—Não. Ele é cuidadoso além de que seu número é o que corre menos risco de ser grampeado.- completa.

—Por que fizeram isso com você? - Caitlin pergunta

—Dinheiro.- diz seco- Apenas por dinheiro- começa mas antes que possa continuar, é interrompido pela chegada do pai das gêmeas.

—Boa noite-  cumprimenta o grupo - Se já terminaram aqui, Nat quer saber se não gostariam de jantar conosco.- diz - O que houve?- pergunta,percebendo o clima estranho.

—Nada não pai. Só cansaço - Elise desconversa - Acho uma boa ideia. Vamos todos descer, jantar e depois, se der, continuamos de onde paramos. O que acham?- pergunta e após uma breve hesitação, todos acabam concordando.

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Eddie

A semana passa se arrastando. No meio dela, Barry me informa que não poderá ir comigo já que terá que acompanhar o pai em uma viagem rápida mas que não o deixara chegar a tempo de  me acompanhar. Como Cisco já havia desistido de ir por conta de estar na semana de provas na universidade, terei que ir sozinho. A principio planejava passar apenas o fim de semana. Porém, na sexta a tarde, meus planos mudam.

Havia acabado de voltar do almoço quando meu telefone vibra com uma mensagem ao mesmo tempo em que Joe me chama em sua sala. Ao entrar, me deparo com o capitão Harris e pressinto que vem bomba pela frente.

—Eddie, o capitão veio até aqui, pessoalmente - enfatiza Joe, me olhando sério - Para fazer uma reclamação sobre sua conduta. - para ,me encarando - Segundo ele, você continua interferindo na investigação do assassinato da senhora Mackenzie...- é interrompido por Harris.

—Não apenas interferindo como induzindo meus homens a fazerem o mesmo, contrariando minhas ordens!- afirma calmamente, me deixando ainda mais em alerta.

—Em virtude disso, sou obrigado a suspender você pelo período de quinze dias,sem remuneração - avisa - O capitão também pediu uma ordem de restrição. Não poderá, neste período, se aproximar do vigésimo distrito sob pena de prisão imediata.- completa.

Olho o capitão Harris sentado tranquilamente, um sorriso desafiador no rosto. Depois me volto para meu capitão.

—Só isso?- pergunto, e acena afirmativamente. Pego meu distintivo e revólver, colocando-os sobre a mesa de Joe - Posso ir?- Joe me olha, surpreso, antes de responder.

—Sim. Pode ir- confirma e me viro para sair, parando na porta, me virando, batendo continência para Harris antes de sair.

Do lado de fora do distrito, leio a mensagem de Jay. Havia tentado me avisar que alguém tinha visto um dos laudos do material que tínhamos recolhido na casa sobre sua mesa e avisara Harris, que os pegou de surpresa conversando sobre o caso. Entro no carro, respondo avisando o que acontecerá e que adiantaria minha ida a Star. Partiria ainda hoje. Não havia porque adiar. Ele concorda, me pede para ter cuidado e nos despedimos. Assim que chego em casa,preparo uma bolsa com algumas roupas, pego a moto de Tommy(havia decidido ir nela), fecho tudo e parto rumo a Star.

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Cafeteria Star           Sabádo de manhã

Narrador

—Não acredito que me convenceram a acordar cedo em um final de semana! - resmunga Thea, sentada a mesa da pequena cafeteria situada a pouco mais de duzentos metros do Bertinelli's, para Sara e Cait, que sorriem.

—Nós não te forçamos a nada Thea- defende-se Sara - Você que quis vir- lembra-a.

—Pois é. - concorda Cait - Não precisava nos acompannhar.

Sara havia convencido Caitlin a acompanhá-la em sua corrida matinal, se não durante a semana, pelo menos nos finais de semana. O plano era ter começado antes do aniversário da garota mas como havia viajado, acabaram adiando. Agora, com a descoberta do passado de Thomas, conseguirá a desculpa perfeita para que finalmente ela a acompanhasse, visto que teriam chance de conversar sobre o que fazer sem a preocupação de alguém ouvir.

—Sei disso.- afirma, encostando-se displicentemente no assento estofado enquanto a garçonte coloca os pedidos sobre a mesa - Mas não quero correr o risco de me excluirem do "caso Thomas" - faz sinal de aspas no ar.

—Thea,o que aconteceu com Thomas não é motivo de brincadeira- zanga-se Cait- A vida dele foi completamente destruída. Ele corre risco de morte...

—Calma, eu sei. Não estou levando na brincadeira não- afirma- Eu realmente quero ajudar e temi que vocês me deixassem de fora por ser mais nova - completa,a atenção se voltando para a entrada do lugar, onde um rapaz alto, loiro, acabará de entrar, parando para ler o menu afixado na parede. Ela o obeserva,curiosa, percorrendo o corpo dele de cima a baixo, admirando seu físico. Ao ergue os olhos, encontra os dele, que lhe devolve o exame parecendo chatear-se com o fato. Ela desvia o olhar no instante em que ele começa a caminhar em direção as mesas. Passando por onde se encontra, sentando-se na mesa encostada à delas.

—Por falar nele- recomeça - Você o viu depois de domingo?- questiona.

—Não. Só nos falamos por telefone - afirma Cait- Evitei vir até ele durante  a semana por causa do Jax. Ele é legal e tudo ,mas tenho medo que sua presnça acabe deixando Thomas inseguro e ele acabe optando por fugir- diz, insegura - Ele me garantiu que não o faria mas, não sei...Tenho medo que ache que está me...Nos colcando em perigo e decida ir embora.

—Hellooo,ele Está nos colocando em perigo- afirma a jovem - Isso é fato.Não há como negar.

—Eu sei mas...- Cait começa mas Sara a interrompe.

—Se já terminaram,vamos embora - faz um sinal indicando a mesa de atrás e a garota acena afirmativamente.

Após pagarem a conta, as três se levantam, saindo do lugar em seguida. Na rua, param observando a porta da cafeteria a fim de ver se o homem sairia atrás delas. Após alguns minutos, como ele permanecesse no local, caminham pela calçada rumo ao Bertinelli's, voltando a conversar, distraídas.

Ao chegarem, dirigem-se para o beco do restaurante onde encontram um dos funcionários, que  abre a porta para que entrem. Lá dentro, encontran-se com Thomas, Jonas e Rodolpho, que testava uma receita nova. O grupo conversa animadamente dentro da cozinha até que o funcionário que estava fora entra, fazendo as portas de vai e vem revelarem uma moto estacionada em frente as mesmas, chamando a atenção de Thomas, que vai até a porta,parando.

—O que foi ? O que você viu Thomas?- questiona Rodolpho, fazendo os demais voltarem-se para ele.

—Algo que não devia estar aqui - afirma, abrindo- as lentamente -Fiquem aqui- pede, saindo, devagar.

—Sem chance! - Thea diz, adiantando-se até as portas parando, assustada, ao ver o homem da cafeteria se aproximar sem que Thomas o veja - THOMAS!- grita,e ele se volta, encarando o estranho, ao mesmo tempo que os demais saem do restaurante.

—Sabia que seria a isca perfeita! - afirma o jovem- Te peguei! - cruza os braços, sorrindo.

—Eddie!!!

 

 


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Notas finais do capítulo

Bjinhos flores.



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