Amor, Dor e Ilusões escrita por Susu Picanço


Capítulo 4
4. Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores! Sei que estive quase quatro meses sem nenhum sinal de vida, mas estive passando por uma transição na minha vida e rotina. Nesse segundo semestre do ano, minha faculdade começou, e adivinha? Estou fazendo Letras! Isso mesmo. Estou querendo aperfeiçoar minha técnicas de escrita. Resumindo, isso tem me deixado quase sem tempo para escrever.
Mas, quero dizer que, mesmo que se passe um ano, uma década, um século, eu ainda vou continuar a escrever e não irei desistir, espero que todos vocês possam entender e esperem. E por outros motivos, ainda não consegui terminar, já que nos últimos dias, tenho estado sofrendo uma crise emocional, e minhas fic's são baseadas no meu humor e psicológico bons. Mas, mesmo sofrendo todas essas crises, estou otimista que vou terminar todas com o tempo certo.Só necessito do apoio de todos e compreensão. Sei que não é fácil esperar, pois assim como escrevo, eu leio, e sei como é esperar. Porém, essa esperar vai trazer uma imensa recompensa.
Sei que estou pendido demais, mas, prometo que não deixarei vocês na mão. Prometo que vou terminar todas minhas Fic's ( Ela Ainda Não Sabe) (Adormecida) (Amor, Dor e Ilusões).

Agradeço de coração a todas as meninas que estão participando do grupo, pois com o apoio de cada uma, e o incentivo que recebi de cada uma me fez ter forças para superar minhas dificuldades e voltar a escrever e postar.
*Terezinha está sendo como uma tia, que mora muito longe, mas que me alcança com seu carinho, amor, e apoio de animo.
*Davylla, mesmo sumida, mas, quando aparece me anima sempre.
*Carol Dutra, uma amiga que sempre me ajuda, não deixando com que eu desista.
*Rafaela, um amor de pessoa que me mostra que tenho que postar o mais rápido possível, mas, sempre entende quando estou precisando de tempo.
*GigicaLove, uma das minha primeiras leitoras, que me mostra o quanto é persistente nunca desistindo de mim. Sua força e fé em mim, me da força de escrever, mesmo quando me sinto tão desmotivada.
*Vivi Sena, que sempre conversa comigo, me ajudando nas pequenas coisas, seu apoio,mesmo que em uma pequena conversa me ajudou muito.
*Izadora Almeida, Um doce de pessoa.
*Lizie, Nunca desiste.


Agradeço o apoio de todas vocês meninas do grupo, por quase todos os dia me da força para continuar com meu sonho de escrever.

E agradeço imensamente para todas que comentaram e ainda continuam a me esperar depois de tanto tempo.
Eu só peço um pouco de paciência e compreensão. Que assim, que der voltarei com outro capítulo.
# Isabelly Pessoa, super batatinha, ZEZINHA, Rosahina, lelinhacullen, Srta Hope, Lucy24, May Kamimura, denize, DarkParadise, Helen, IzaNegra,
teresinha, Ysa Mary Wolf Swan Cullen, Bella, Maria vitória Reis Borges,
novacullen, amando, Stefany Cerqueira, Vanessaariba, Nina santos, Débora Potter, Silvania Regina Regina, Isabella Marques, Mya Saraiva.

Assim, que eu puder irei responder os comentários e tirar todas as duvidas de vocês. Não tenham medo de se comunicar comigo, não sou nenhum bicho de 7 cabeças. rsrsrsrs..... Brincadeirinha.

Estou muito feliz por muitos terem comentado, isso me alegra e me anima a escrever mais rápido, só para ler os comentários animados e inspiradores de vocês.

Agora, podem ler esse maravilhoso capítulo, que fiz especialmente para vocês



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Anabelle tinha um imenso sorriso no rosto. Edward tinha feito amor loucamente com ela, como sempre e ainda melhor. Ela se olhou no espelho, estava cheia de veneno para derramar na irmã. Podia não ter convencido Edward a mudar de ideia, mas, sabia que ele jamais diria um não para ela, e isso com certeza iria deixar sua querida irmã em um inferno por saber que jamais conseguir o amor de Edward.

Começou a cantarolar enquanto se aproximava do quarto de Bella.

Entrou sem bater, e encontrou sua irmã em um lindo vestido branco. A inveja subiu com tudo em seu íntimo, mesmo sendo a mulher que Edward amava, ainda não se conformava que seria Bella quem se casaria com ele.

Olhou cheia de ódio para Bella.

Vou fazer sua vida um inferno! Nem que precise ser amante dele, mas, jamais deixarei você tê-lo! Prometeu cheia de ódio enquanto olhava Bella em seu vestido de noiva.

— Está linda Bella. – Se recompondo, ela se aproximou com um sorriso malicioso. Olhou dos pés à cabeça sua rival, Bella poderia ser uma cópia barata dela, mas, jamais seria como ela. Edward jamais sentiria algo por uma sem sal como Bella.

Bella se virou surpresa, não esperava que Belle fosse até ela novamente. Mas, é claro que Belle não a deixaria em paz tão cedo. Pensou enquanto a olhava desconfiada para Belle, sabendo que algo sua irmã estava aprontado, ela sempre aprontava.

— Obrigada, Belle. – Respondeu desconfiando do sorriso de Belle. Rezando para que ela parasse de infernizar sua vida. – O que veio fazer aqui? Já não basta ter cortado meu cabelo?

Belle olhou para o que sobrou do cabelo idêntico dela, e abriu um sorriso ainda maior, por saber que Bella não poderia fazer suas amadas tranças e nem um penteado decente para o casamento. Os cabelos castanhos estavam soltos ao redor do rosto dela, com uma coroa de flores no topo. Como se isso fosse deixa-la bonita. Pensou maldosa.

— Se pensa que vim me desculpar, pode começar a chorar, pois não me arrependo de nada. – Ela foi até uma mesa e se serviu uma taça de vinho. – Você está parecendo uma arvore com ninho de passarinho na cabeça, querida irmã. – Debocha bebericando o delicioso vinho. – Gostei do seu vestido. – Se aproxima ainda sorrindo, quando fingi tropeçar e joga o restante do vinho no vestido branco.

Bella olhou sem acreditar para a mancha escura no puro branco de seu vestido. Sua respiração ficou presa em seus pulmões, enquanto tentava não acreditar no que acabava de acontecer. Seu olhar foi Belle que ainda segurava o cálice e tinha um brilho diabólico no olhar.

— Ohhh... – Belle faz uma cara de arrependimento, só para depois sorrir de lado. – Desculpe querida irmã. Sou uma desastrada. – Diz acenando para o vestido manchado. – Assim, como você, que sempre estar caindo.

Bella não sabe de onde tirou forças, mais no segundo que sua irmã terminava de falar, sua mão deu uma forte bofetada no rosto de Belle, que deu dois passos para trás com o impacto.

As servas olharam assustadas para as duas irmãs e para o vestido arruinado.  Rapidamente uma delas saiu correndo atrás de sua senhora, enquanto a outra pegava um pano úmido e limpava o que não podia ser reparado.

Belle olhou surpresa com a ousadia de Bella tê-la batido. Enquanto a mesma estava ainda mais surpresa por ter feito tal coisa, aquilo não era dela.

— Você me bateu!? – Belle fechou as mãos em punho, com uma imensa vontade de pular no pescoço da irmã. – Como você se atreve a me bater!

Bella rapidamente se recuperou e olhou para Belle que tinha o lado esquerdo avermelhado pelo tapa. Ela não sabia dizer o que tinha acontecido, apenas fez por impulso. Então seu olhar foi para o vestido de noiva que estava todo manchado. E tudo que sentiu foi dor e raiva por sempre ser perseguida pela irmã.

— Você arruinou meu vestido! – Bella diz com a voz tremula, sentido uma turbulência de sentimentos. – Você mereceu por ser tão má!

— Nada que você já não tenha feito contra mim. – Belle recrutou furiosa. – Vou acabar com você por sempre roubar o que é meu!

Bella estava chocada com acusação de Belle. Era um absurdo aquela acusação sem sentido. Ela sempre foi a preferida dos pais, Belle sempre foi um tesouro da família, a querida por todos, e sempre ganhava as melhores coisas. Bella era a filha que ficou no canto, observando o quanto sua irmã era mimada e adorada por todos.

— Nunca fiz nada de mal a você! Por que gosta de me atormentar?

Antes que Belle pudesse dizer algo, Renner e Charles entram pela porta com a serva logo atrás. Os dois param chocados quando avista o estado de Belle e o estrago no vestido de Bella que se encontram com uma imensa mancha de vinho no vestido que antes era puro branco.

— Belle! – Renée repreendeu a filha já sabendo que ela era a culpada. – Menina, o que foi que você fez?!

— O que aconteceu? – Pergunta o pai das duas. Olhando de uma forma nem um pouco agradável para Bella.

— Foi um acidente papai.  – Belle se apressa, sabendo que o pai a protegeria. Ele sempre a protegeu. – E ela me bateu! – Diz mostrando o rosto que tinha a marca da mão de Bella. – Vim parabenizar minha irmã, e acabei tropeçando e sem querer derramei o vinho no vestido. – Ela o olha toda inocente. Uma transformação em tanto. Belle era uma verdadeira mentirosa e sabia representar muito bem. – Juro que não era minha intensão papai, sabe que jamais faria algo assim. – Apenas queria mostrar que não tenho nenhum ressentimento.

— Mentira! – Bella gritou. Estava cansada de ser sempre a vilã nas histórias da irmã. Estava cansada de sempre aceitar as consequências dos atos de Belle. Aquilo acabaria hoje e agora, não aceitaria mais ser pisada pela irmã. Seria forte e a enfrentaria de frente. – Ela jogou de proposito, assim como quase me deixou sem cabelo. – Olhou ressentida para os pais e depois para a irmã. Pois, tudo começou com as diferenças que os pais a trataram desde pequena. – Ela me odeia! – Tudo que sempre quis foi ter uma relação mais afetiva com a irmã, queria ser companheira dela, e não inimiga. Mas, estava claro que isso jamais ocorreria. O ombro dela caiu quando finalizou. – Está fazendo de tudo para infernizar minha vida.

Renner correu em socorro da filha mais nova. Olhou para o lindo vestido arruinado sabendo que não teria como concertar com o casamento prestes acontecer. Fechou os olhos se perguntando onde tinha errado na criação das meninas. Não queria que as filhas se tornassem inimigas. Mas, sabia que ela teve culpa, e isso a deixa ainda mais angustiada.

Charles apenas assistia a tudo. Ele conhecia muito bem as duas filhas e sabia os limites de cada uma. Estava na hora de pôr regras na educação das meninas. Não poderia arriscar que as coisas fugissem do seu controle.

— Ela mente meu pai! – Belle olhou com lagrimas para o pai. – Sabe que não faria isso papai.

Para o espanto de todos, Charles empurrou Anabelle para longe dele.

— Estou cansado dessas brigas infantis! – Charles esbraveja, sabendo muito bem o que faria. Olhou para as servas. – Quero que digam a verdade do que aconteceu aqui!

Belle fica chocada com o tom e o modo que o pai a tratou, ele nunca antes agiu assim com ela. E isso, só fez aumentar seu ódio por Bella. Porém, as próximas palavras do pai a deixaram rígida.

Já Bella, estava de cabeça erguida, enquanto esperava que as servas dissessem a verdade. Pela primeira vez, se sentiu orgulhosa dela mesma, por estar enfrentado seus medos. Era como se uma nova Bella tivesse nascido naquele dia.

As servas trocaram olhares amedrontadas, sabendo que de uma forma ou outra acabaria se dando mal se contassem mentiras ou a verdade.

A serva que correu atrás da senhora do castelo, deu um passo à frente:

— As duas estavam discutindo, e lady Anabelle tropeçou e sem querer jogou vinho na lady Isabella, e a mesma deu uma bofetada na irmã. – Ela sussurra de cabeça baixa. – É tudo que vimos, Senhor Swan.

Com isso, Belle deu um sorriso de vitória, pois nada disso a incriminava. Enquanto Bella não acreditava naquela injustiça.

Renner olhou para o marido em busca de respostas.

— O vestido não poderá ser usado no casamento, ele está todo arruinado marido. E não temos tempo de mandar fazer outro.

Ele pragueja várias vezes antes de se virar para a segunda serva:

— Pegue o vestido que estar em meus aposentos. – Ordena com o olhar autoritário. – Aquele que eu trouxe da corte do Rei.

— Mas, pai... – Belle olha chocada para o pai. O tal vestido era dela. Ele tinha trazido especialmente para ela, e agora Bella estava o roubando, como tudo. – Este vestido é meu! É para quando me casar!

Charles olhou seriamente para sua amada filha. Belle havia passado de todos os limites. Quando a serva chegou avisando do que estava acontecendo, Renner acabava de lhe contar que a menina havia quase deixado a irmã careca, e que não estava nada satisfeita por não ser quem se casaria com o Cullen. E agora mais do que nunca, precisava assumir as cordas da direção da filha, muitas coisas estavam em jogo, não permitiria que sua filha mimada destruísse todos. O casamento entre o Cullen e Bella era necessário, e não deixaria que Belle estragasse isso.

— Já que arruinou o vestido de sua irmã, é seu dever lhe dá um vestido. – Apontou nada feliz com a confusão. Ele conhecia muito bem o temperamento da filha, e desta vez não passaria mão na cabeça dela. – Este é seu castigo por ter jogado vinho em sua irmã.

— Não! Não! Não! – Belle grita enfurecida por seu pai ter si virado contra ela. Olhou cheia de ódio e veneno para Bella – Odeio você!

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Edward olhou para longe, como se as respostas viesse daquele lugar.

— Está quase na hora meu irmão. – Disse Emmett. Ele sabia que o irmão estava sofrendo por não estar se casando com sua amada, mas, muitas coisas estavam em jogo para ele escolher o amor de sua vida. – Pelo menos finja que está feliz, Edward. Essa moça não tem culpa das ordens do Rei.

— Não consigo fingir. Parece que meu coração está sendo arrancado de mim.

— Ela será sua esposa, mãe de seus filhos. – Declara o obvio. – Deve respeita-la.

— Chega, Emmett! Não me diga como devo agir com minha futura esposa! Sei o meu dever!

Emmett sabia que nada do que dissesse naquele momento iria ajuda-los, por isso, resolveu deixar que o tempo fosse a resposta para todos os problemas. Logo, Edward teria que perceber que o melhor seria aceitar e conviver de uma forma honrosa com sua mulher.

Edward serviu mais vinho em seu cálice. Queria estar bêbado quando fosse a hora de consumar sua união com a mulher que iria ser sua esposa. A mulher que era a cópia da mulher que ama, mas não era ela. Ainda podia sentir o gosto adocicado da pele de Belle, o gosto de seus lábios, a sensação de seu corpo se movendo contra o dele, os gemidos contra sua boca. Haviam passado horas se amando. Não conseguia imaginar fazer as mesmas coisas com a mulher que era apenas uma cópia de sua amada.

Emmett olhou com tristeza para o irmão. Ele bem sabia como era se casar com uma mulher que não se ama.

— Vai acabar bêbado antes de consumar seu casamento.

— É o que mais quero. – Diz cheio de lamentação. – Toca-la vai ser uma traição ao amor que sinto por Belle.

— Ela será sua esposa! – Emmett, falou abismado com as palavras do irmão. – Deve esquecer Belle. Ela jamais será sua!

— Impossível! – Edward diz amargurado. – Jamais esquecerei Belle. Me casarei com essa garota, mas jamais a amarei. Desfrutarei de seu corpo, mas será em Belle que estarei pensando.

Com tristeza, Emmett viu que seu clã estaria fundado em amarguras, caso as coisas não mudassem. A nova Senhora seria uma mulher infeliz e seu irmã um homem amargurado. Todos sofreria se as coisas não se ajeitassem.

Maldito fosse o Rei por causa tanta bagunça nas vidas de outras pessoas. Pensou.

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Bella pela última vez para seu quarto. A partir deste momento não seria mais Bella Swan. Prometeu a si mesma que esqueceria o passado e faria um novo futuro. E essa nova Bella, seria mais forte, decidida e corajosa. Daria um ponto final no inferno que Anabelle fez de sua vida. Não admitiria mais ser tratada como uma inferior. Sabia que seria difícil, mais aos poucos se tornaria uma outra mulher, uma que seria forte e dona de seu Clã.

 Hoje mesmo, depois de consumar seu casamento, iriam juntos para as terras de seu marido. Deixaria para trás o lugar que era seu lar e conheceria sua nova família. Rezava que nessa nova casa as coisas fossem melhores que seu antigo lar.

Mais uma vez olhou sem acreditar para o novo vestido que vestia. Ele era lindo e todo delicado, parecia um vestido de uma princesa. Ele era todo branco como o anterior, só que com flores douradas rendada ao redor, acompanhando de várias camadas de rendas finas.

Sorriu se achando pela primeira vez bela. Antes nunca tinha se sentido tão bela como agora.

— Se apresse filha. – Renner entrou no quarto sorrindo. – Estão todos esperando você.

Tinha certeza que quando ela dizia todos, eram apenas os amigos mais íntimos, o noivo e seus cavaleiros e o padre. Já que não houve muito tempo para convocar todos os amigos do reino.

Hoje seria uma mulher casada, com deveres para o clã e marido.

— Estou pronta mamãe.

Renner olha com admiração sua filha.

— Está linda, filha!

Juntas saíram do quarto. A cada passo que davam para a pequena capela, as mão dela ficam frias de nervosismo. Olhou pelas paredes que vivenciaram seu desabrochar para a maturidade, querendo memorizar aquele dia em sua memória. O dia em que sua vida mudaria para sempre.

O pai dela as esperava na entrada da capela. E juntos entraram de braços dados. Assim que as portas foram abertas, todos os convidados ficaram de pé, enquanto olhavam para a noiva. Muitos ficaram surpresos com o cabelo da garota estar tão curto e solto ao redor de seu rosto delicado. Outros, comentavam que o vestido dela era de uma princesa; era um branco virginal e com delicadas flores bordadas, dando um toque mais belo; Ele moldava seu corpo, deixando bem acentuado suas curvas de mulher.  E alguns, diziam que ela parecia uma ninfa saído de um lago mágico de tão bela que estava.

Anabelle estava no banco da frente se corroendo por ter perdido tudo para sua rival. Olhou para seu amado que olhava para a noiva que entrava. Rezou para que ele deixasse tudo para trás no último minuto. Estava aponto de chorar de tanta raiva e frustração, quando percebeu o brilho nos olhos do amado.

Edward não conseguiu tirar os olhos da noiva. Essa era a terceira vez que a via, e ficou surpreso com a mudança radical na aparecia dela. Ela estava menos parecida com a irmã, era como se ela tivesse adquirido uma nova identidade, mesmo ainda tendo o mesmo rosto. Seu rosto se tornou granito quando percebeu que estava sentido uma leve atração por esta nova mulher a sua frente. Ele não queria sentir nada por ela. As mão ficaram em punho enquanto tentava afastar o desejo que estava sentido.

Já Emmett, este ficou impressionado pôr as irmãos serem idênticas. Ele sabia que eram gêmeas e parecidas, mas jamais imaginou que fosse tanto. E ali viu, que seria um desafio para o irmão conviver com aquela garota. Porém, ficou contente que ela tinha mudado seu cabelo, tentando não se parecer tanto com a irmã, aquilo poderia ajuda-la de alguma forma. Deu um leve sorriso quando viu o irmã se contrair de tensão. Isso com certeza seria incrível de se observar.

Bella suspendeu seu os castanho mel, quando chegaram em frente ao noivo. Sentiu um frio quando seu olhar cruzou com o dele. Ele parecia tão frio. A primeira reação que teve foi querer sair correndo, mas, se obrigou a sorrir para o noivo.

Os olhos deles deram uma espiada rápida pelo seu corpo, indo para o busto e depois buscaram o rosto dela. O desejo brilhou em seus olhos, enquanto ele ficava ainda mais rígido em frente a ela.

Novamente, a vontade de fugir surgiu com força dentro dela, mais isso seria covardia. Ela fez uma promessa e a manteria. Orou para que aquilo não demorasse. Para seu aliviou a cerimonia iniciou.

Ela olhou de relance para seu futuro marido. Ele era tão belo, e seus pensamento voaram para um futuro onde juntos teriam filhos e filhas. Talvez encontrasse o que tanto procurava naquele casamento.

Estava tão perdida em pensamento, que quando o padre falou novamente, ela voltou para a realidade:

— Sir Edward Cullen, aceita como esposa Lady Isabella Swan? Para honra-la, ama-la e respeita-la; Na saúde e na doença; Na pobreza e riqueza; Até que a morte os separe?

O silêncio se instalou no pequeno local. Bella observou com atenção Edward que olhou com tristeza para Belle que estava sentada no banco da frente.

Todos viram a troca de olhares, e começaram a cochichar entre eles sobre isso. Bella se sentiu humilhada por estar se casando com um homem que não a amava e que estava mais do que obvio quem ele queria. Ele nem ao menos tentou disfarça isso na frente dos convidados.

 Quando respondeu evitou olhar para a noiva.

Com muito esforço Edward disse em uma voz rouca e sofrida: Pois apenas estava se casando pelo bem de seu povo.

— Sim.

Aquele sim, soou como um não nos ouvidos de Bella. A pontada da rejeição a atingiu com força. E seu coração já partido, rachou ainda mais. Não queria se casar com um homem que não fosse ama-la.

O olhar dela varreu a pequena capela, e seu coração disparou enquanto via pena nos rosto de todos, eles sabiam que o coração dele jamais seria dela; depois o olhar seguiu para Belle, que tinha uma mistura de ódio e dor em seu rosto. E de certa forma a irmã estava certa, pois estava roubando o amor da vida da irmã, não do jeito que gostaria, pois desde que o viu, caiu de amores por aquele homem, mas não queria se casar assim.

— Lady Isabella Swan, aceita como marido Sir Edward Cullen? Para honra-lo, ama-lo, e respeita-lo; Na saúde e na doença; Na pobreza e riqueza; Até que a morte os separe?

Ela se voltou para o noivo. Bella olhou naquele lindo rosto que estava duro feito pedra, olhou profundamente em seu olhos azuis, procurando pelo menos uma chama de esperança para aquele futuro incerto. Mas, tudo que recebeu foi um olhar frio, que congelou seu coração e deixou as palavras presas em sua garganta.

Ela não queria aquilo, por mais que no fundo tivesse desejado por isso, mas não queria a rejeição que sempre recebeu do pai, queria mais de um casamento, queria amor, desejo, felicidade; Mas quando olhou naqueles olhos azuis, seu íntimo se congelou.

Olhou com desespero para todos os lados, em busca de uma saída para sair correndo daquele lugar infernal e gelido. Os convidados começaram a cochichar entre si, com a demora da noiva.

Edward se aproximou lentamente da noiva, querendo o quanto antes acabar com aquele inferno de casamento.

— Diga logo o maldito sim! – Ele sussurrou para só ela escutar. Não se importando se estava sendo insensível. – Diga o sim, agora!

Ela olhou chocada para ele, não esperando por isso. Ele mais do que ninguém, não queria aquele casamento, então porque queria que ela dissesse sim?! Ela jamais o entenderia.

— Não.... – Ela deixou escapar um sussurro tão baixo, que se ele não tivesse próximo não teria escutado.

Ela estava pronta para sair correndo quando ele agarrou com força a mão dela. Ele não a deixaria escapar, ela era uma peça muito importante e seu clã precisa dela para sobreviver.

— Você não vai sair sem dizer esse maldito sim! – Ele falou baixinho no ouvido dela. – Não vou aceitar ser feito de palhaço!

Ela tentou se soltar mais ele era mais forte. Olhou com um pedido de socorro para o pai, só que ele parecia pronto para ele mesmo esgana-la. Ali, percebeu que não teria escapatória, teria que aceitar seu destino infeliz. Seu íntimo estremeceu com o impacto de sua realidade.

Ela mordeu com força o lábio inferior, enquanto segurava as lagrimas, sem nunca deixar o olhar feroz de Edward.

Se controlando para não derramar nenhum lagrima, ela não seria mais fraca, não demostraria sua angústia, engolindo em seco, ela soltou em um sussurro trêmulo:

— Sim.

Então, bem ali, enfrente as seus olhos, viu sua vida ser unida ao um homem que nada conhecia, mas sabia que era apaixonado por sua irmã. Se perguntou que vida levaria agora que estava unida para sempre a esse homem, que parecia ser um bloco de gelo, com muros de espinhos.

Se arrepiou toda quando o padre disse as próximas palavras:

— Pode beijar a noiva.

Edward não sabia o que fazer. Olhou para os lábios rosados e cheios de sua esposa, sentindo novamente aquela chama de atração o queimando lentamente. Se detestou ainda mais por causa disso. Não queria sentir nenhum desejo por aquela garota, mas parecia ser impossível.

Bella olhava apreensiva para Edward, que a olhava de um jeito estranho. Ele se ele se curvou, automaticamente Bella fechou os olhos, enquanto seus lábios se tocavam pela primeira, em um leve beijo. Assim como iniciou o beijo, ele acabou.

Com isso, ela desviou o olhar surpresa com o ato de Edward. Então, uma pequena chama de esperança cresceu dentro dela.

Então aquilo que era beijar? Pensou Bella ainda sentido seus lábios formigarem.

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Depois da cerimônia todos foram para o grande salão, festejar a união de dois clãs.

Ela fechou os olhos ainda com a lembrança do beijo. Nunca antes tinha sido beijada, e sempre sonhou com aquele momento.

 Imediatamente, sentiu o perfume amadeirado do marido que estava ao seu lado, aquele aroma misturado ao cheiro de guerreiro selvagem, encheu seus pulmões e enviou calor pelo seu corpo sensível as novas sensações.  Naquele momento, se lembrou de sua fantasia quando o viu pela primeira vez, pensou que ele era o homem mais lindo que já tinha visto, que estava completamente apaixonada por ele. Alimentou a ilusão de que poderia conquista-lo, que poderia ter o amor daquele guerreiro. Tudo foi por água abaixo quando viu ele na lagoa com a irmã. Naquele dia chorou feito uma garotinha desiludida, por ter perdido o amor dele. Naquele momento compreendeu que jamais poderia tê-lo. Porém, a vida era tão irônica, que o que ela tanto queria estava realizado, mas, a um preço muito alto, que não sabia se seria capaz de pagar. E mesmo assim, lá estava ela em um caminho incerto e cheios de obstáculos.

Ela olhou o salão que festejava, que comemorava a união dos clãs. Então seu olhar se encontrou com o de Belle, que estava cheio de dor e ódio. E se perguntou como a vida podia ser assim: Que um amor podia virar uma grande desilusão que trazia tanta dor, para tantas pessoas envolvidas.

— Os noivos devem dançar! – Gritou alguém no meio da multidão.

— Sim! Queremos ver os noivos dançar antes da grande noite.

Bella não gostou nadinha da ideia. Não era a melhor dançarina.

— Eu não... – Bella nem chegou a terminar quando ela foi arrastada para o meio do salão.

No início Edward tentou negar, mais logo foi arrastado para o centro junto com Bella.

Juntos sem dizer uma palavra, começaram a dançar, repetindo os movimentos várias vezes, executando os passos que havia aprendido com a mãe, mas a sensação era de que a dança parecia um sacrifício por parte dele que parecia não querer toca-la, e para ela que estava sofrendo com a indiferença dele e ainda mais por de vez enquanto pisar sem querer no pé do marido.

Não tendo outra alternativa, Bella colocou a cabeça no peito dele, enquanto era guiada a um novo passo. Ela tinha aprendido sobre paciência e aceitação, desde pequena. Não tinham opção, mas agora teria que criar uma forma de as coisas se acertarem entre eles. Rezava que o que havia aprendido ajudasse nesta longa caminha que teria pela frente.

Preciso conquistar o amor dele.

Preciso conquistar o amor dele.

Preciso conquistar o amor dele.

Aquela frase se repetia cada vez que sentia o batimento cardíaco do marido. Ela tinha que fazer isso por ela, por ele e pelas futuras crianças que eles iriam vim a ter.

Horas depois......

— Vamos querida, está na hora de subir. – Renner a chamou. – Precisa se preparar para sua núpcias.

Bella seguiu a mãe para cima, e entraram em um quarto diferente do dela, ele era bem maior e tinha uma imensa cama no meio do quarto.

— Já conversamos sobre como se tornara esposa de seu marido, querida. – Renner estava bastante nervosa, enquanto terminava de amarra os laços da camisola da filha. – Mas, por pedido do Rei, essa noite terá que ser testemunhada pelo cavaleiro real.

Bella olhou horrorizada para Renner. Já não bastava as humilhações?!

— Mas... – Ela tentou dizer, mas Renner sinalizou.

— Não tem como evitar isso, querida. Você precisa aceitar que você estará sendo observada.

O rosto dela ficou em chamas de vergonha. Logo as vozes começaram a soar do outro lado da porta, sabendo o que estava por vim.

A porta se abriu, e junto entrou o seu esposo e mais outro homem.

— Vá para a cama. – Renner aconselhou a filha. – E faça o que lhe disse.

Rapidamente Bella se colocou dentro das conchas de cama. Olhou amedrontada para o que estava a ponto de acontecer. Não era assim que sonhou sua primeira vez. Pensou arrasada.

Edward se aproximou da cama. Ele parecia grande sub a luz fraca. De certa forma, ele a lembrava um predador vigiando sua presa antes do ataque.

Por outro lado, parecia ser um homem resguardando sua mulher. Ele até aparentava estar nervoso e seus olhos brilhavam. De qualquer forma, era a sua imaginação que lhe pregava peças. Ele sem dúvida, lamentava tanto aquele casamento quanto ela.

Tal pensamento fez com que Bella se sentisse vazia.

Edward sentou-se na beirada da cama.

A presença dele trouxe um calor lhe inundou o rosto. Bella puxou a ponta do lençol até o queixo, esquecendo naquele momento a promessa de ser forte. Tudo que sentia era uma estranha sensação em seu estômago, pareciam borboletas voando.

Edward olhou atentamente a garota a sua frente. Pela primeira vez naquela noite, percebeu que não era justo de sua parte descontar sua raiva ou problemas em cima dela. Ela não tinha culpa do que estava acontecendo, era apenas mais uma vítima do destino. Até naquele momento, parecia um anjo amedrontado pelo futuro. Mesmo sendo idêntica à Belle, podia ver pequenas diferenças que antes não via entre as duas. Bella se manteve muito escondida para ele ter notado antes, como a beleza dela era mais angelical e doce do que a de Belle. Enquanto Belle era fogo e ousada, Bella era tímida e inocente. Agora podia ver com clareza que a sua frente estava uma menina que nada sabia da vida e que apenas estava cumprindo seu dever.

Sentiu-se culpado que quase cometera algo cruel contra essa criatura indefesa. Ele passou lentamente um dedo sobre o rosto ruborizado dela, e inclinou a cabeça na direção do convidado indesejada.

— Sei que este casamento não é do gosto de nenhum de nós. – Murmurou ele em voz baixa, já sabendo o que faria a partir daquele dia. – Mas, aqui estamos nós. Quero que esqueça que existe outro pessoa neste quarto. – O coração dele pulsou quando os olhos dela abriram ainda mais e olharam para o cavaleiro do rei. A inocência dela o deixou cativado. O que era estranho, já que sempre gostou de mulheres atrevidas e ousada na cama, jamais gostou de levar virgens para seu leito. – Quero que só pense em nós dois. Prometo que serei cuidadoso e rápido.

Edward se levantou e começou a desatar as cortina da cama. Ele faria o máximo para que ela se sentisse a vontade. Já decidido a dá uma chance em seu casamento. Encontraria uma forma de se esquecer de Belle, pelo bem de todos, mesmo que aquilo doesse em seu coração.

Bella observou admirada, enquanto ele deixava uma cortina cair ao redor da cama. Seu coração estava se derretendo com aquela demonstração de sentimento. Ele se importava. O coração dela palpitou com aquela esperança que ganhava cada vez mais espaço dentro dela.

Quando terminou, ele entrou para dentro do leito que estava rodeado por uma fina cortina.

Um quente rubor se espalhou pela pele dela, enquanto reparava o quanto ele parecia bonito, vigoroso, com um leve escurecimento de barbar no queixo, e os lábios cheios.

Ela abriu os lábios para dizer algo, quando ele a silencia com um dedo.

— Hoje não vamos dizer nada. – Ele afirma sem tirar os olhos dela. – Só me deixe guia-la.

Ele estava preparado para ser o que ela precisava. Seria um amante carinhoso e atencioso na primeira vez dela. Por hoje, ele esquecia o mundo lá fora, não seria um selvagem ao se deitar com a jovem, ela não merecia aquilo dele. E então as bocas estavam unidas e ela estava se entregando ás deliciosas sensações do cálido deslizar da língua dele.

Levada pela paixão que ele despertava dentro dela, Bella correspondeu ao beijo, com uma imensa felicidade por essa noite não ter sido corrompida com ódio. Ela levou lentamente a mão até o rosto dele, e acariciou. Os beijos, roubando sua vontade de pensar e a deixando ansiosa por seu toque e para toca-lo.

Edward estremeceu com toque carinhoso da esposa. Quando suas bocas se uniram, o fogo o consumiu em um desejo desenfreado, que nunca antes sentiu, nem mesmo com Belle. Suas mãos deslizaram pela pele macia e tão perfeita de Bella, não conseguindo manter suas mãos longe. Seu sangue se esquentou com a reposta tão receptiva do corpo dela. Os lábios rosados se abriram numa pequena arfada.

Pode constatar que Bella era muito mais do que aparentava, ela era uma mulher apaixonada e a reação dela provava isso.

Edward se afastou, e observou a forma apaixonada em que bela estava; As pálpebras fechadas e os lábios entreabertos na espera de mais beijos. Ele a beijou novamente com calma, enquanto a reação dela se tornava faminta e cheia de fogo. Os braços dela se esgueiraram pelo pescoço dele, puxando-o mais, ela estava derretendo-se junto ao peito dele, o coração batendo desfreadamente, a respiração irregular entre os dois. Uma pulsação de calor apertou-lhe a virilha e ele quase gemeu alto com aquela onda de prazer.

Bella nadava em sensações que ondulavam por seu corpo, enquanto sentia as grandes mãos de Edward, acariciando com uma gentileza inesperada. O calor a sufocava, abrasando sua pele, deixando-a ardente e formigando. Seu íntimo latejava e pulsava, implorando por um prazer que ainda não descobrira. O toque dele era delicioso, delicioso demais, porém não era o bastante para o fogo que estava a consumindo por dentro. Os dedos dela correram pelo cabelo macio, só para depois puxa-lo.

Edward ficou surpreso com esse atrevimento da parte dela, e deu um meio sorriso, quando deu uma leve mordida nos lábios dela. Só para torna o beijo ainda mais urgente. Arrepios de prazer se espalhou entre os dois. A mão dele subiu, cobrindo o seio, explorando e massageando.

Ela estremeceu com o toque mais íntimo, e um som de aprovação saiu do peito dele. O polegar provocou ainda mais o mamilo através da fina camisola. Bella arfou. Ela estava se derretendo e formigando ao mesmo tempo. Os dedos dela viajaram para as vasta costa, sentido os músculos e o calor; Sentiu que aquilo tudo era certo.

Edward se afastou com dificuldade, interrompendo o sedutor encanto. A mente de Bella estava bagunçada pelas emoções, enquanto o olhar dele descia pelo corpo dela, os olhos ardentes, a expressão faminta. Ele se ajoelhou, soltou a camisa do cinto e a puxou pela cabeça, atirando-a no chão.

Bella o fitou com assombro, enquanto a sua mente voltava a clarear. Edward era glorioso. Uma beleza esculpida. O senhor da guerra, com cicatrizes de batalha, mostrando o quanto era perigoso e letal para os inimigos. Com hesitação, ela trançou a ponta do dedo em uma cicatriz na costela direita.

Novamente, Edward estremeceu com a ternura que aquela garota demostrava para ele. Ele delicadamente afastou a mão dela, então desafivelou as calça, e jogando junto com a blusa.

Bella engoliu em seco. Edward era enorme. Ela ergueu os olhos em busca dele.

— Não tenha medo, menina. – Ele murmura a tocando carinhosamente no rosto. – Prometo que não vou machuca-la.

Ela não sabe de onde tirou força e coragem para dizer:

— Não tenho medo. – Mesmo que por dentro sentia certo receio, se preocupando como ele entraria nela sendo tão grande.

Ele sorriu pela coragem dela de olha-lo de queixo erguido. Pelo visto, estava enganado sobre tudo dela. Ela era uma verdadeira caixa de surpresa. O olhar dele foi para a sensual camisola, e lentamente começou a desfazer os laços.

Arrepios cobriram a pele dela. Os mamilos enrijeceram de frio quando ele tirou a camisola, a deixando nua a sua frente. Observou com satisfação quando o olhar dele varreu pelo seu busto farto com apreciação.

— Lindos.

Bella resistiu à vontade de cruzar os braços sobre os seios, quando uma leve pontada de vergonha se apoderou dela. Mas, aquele não era qualquer homem, ele era o marido dela. O rosto dela queimou quando o olhar dele começou a descer para baixo.

Naquele momento, ele esqueceu de tudo; Esqueceu quem ele era, quem ela representava, e até se esqueceu de Anabelle. Tudo que sabia era que estava pegando fogo.

— Magnifica.

Edward se voltou para Bella, tomou sua boca num beijo luxurioso. Duro. Exigente.

Bella puxou-o para perto, até que Edward tombou em cima dela, abrindo as coxas para acomodar seu peso sobre os quadris dela. Ela estava se deixando levar pelas sensações, e fazia apenas o que seu corpo implorava.

Ele se afastou do beijo, deslizando pelo corpo dela, deixando uma trilha de beijos abrasadores e carícias ardentes. Parou no vale entre os seios, moldando-os com as mãos, puxando primeiro um mamilo para a boca, depois o outro; sem gentiliza, afagos delicados. O desejo o tinha o consumido. Banhou um mamilo com sua língua, despertando calor, para em seguida esfriar quando dava atenção ao outro seio.

Bella arfava de pálpebras quase cerradas e apertando o cabelo dele a cada provocação de sua língua em seu seio. As sensações eram fortes demais. O corpo dela estava apreciando as caricias e o movimentos de pele contra pele, ela estava preste a se estilhaçar em sensações nunca sentidas antes.

O desejo dominava Edward. Ele estava completamente perdido para a fera primitiva que parecia ter se soltado da jaula dentro dele. A vontade dele era marca-la como sua, marca-la com lábios e dentes, deixar que a força de seu desejo o levasse a uma felicidade negligente, era violentamente tentadora. Estava além da razão. Sufocando um gemido, respirou fundo várias vezes. Tudo isso estava o deixando louco, o que não era normal, não para ele se sentir dessa forma. Tudo sumiu de sua mente quando ela deu um puxão, e o beijou de forma voraz.  Enquanto as bocas se derretiam e brincavam, a mão de Edward espalmou a intimidade dela.

Bella arqueou o corpo contra a mão dele, sem saber o que realmente queria. Ele lentamente abriu as dobras dela, explorando a entrada. Quando deslizou um dedo em suas profundezas, se deparou com a barreira da virgindade. Um lado dele, grunhiu de satisfação em ser o primeiro. Ela paralisou com a intrusão, aos poucos ela foi se acostumando com a invasão.

Edward interrompeu o beijo para olhar para o rosto dela. Os olhos dela estavam enevoados de paixão, os lábios avermelhados pelos beijos famintos, e as bochechas no mesmo estado por causa de sua leve barba. Ela se encontrava entregue. Seu membro pulsa com exigência, arrancando todos os pensamentos de sua cabeça na busca de algo importante.

Ela gemeu quando ele circulou com mais força e mais depressa em sua intimidade. Ela olhou chocada para Edward com a reação de seu corpo. A respiração parou, enquanto seu corpo ficava todo rígido quando atingiu o ápice.

Ele a invadiu quando os tremores do clímax a consumiu. Fora de controle, nem um pouco cuidadoso como pretendia. Com certeza, ela tirasse o mais selvagem dele. Bella se agarrou automaticamente nele como joelhos e calcanhares, as mãos e unhas o perfurando no nas costas, deixando várias linhas vermelhas pelo caminho, enquanto os quadris dele socavam com força e fundo. Ele a levou ao limite, enquanto as intimas contrações do prazer dela o estimulavam.

Os gemidos preenchia o quarto. Os que presenciavam a consumação começaram a sair lentamente, satisfeitos pelo casamento ter sido consumado.

O cavaleiro do Rei, deu uma última olhada para cama, onde se podia ver atrás da fina cortina os contornos dos noivos se amando apaixonadamente. Sabendo que não seria tão difícil para os dois aquele casamento. Poderia até dá certo, já que tinham tanto fogo entre eles.

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Anabelle andava de um lado para o outro, a raiva estava a consumindo. Ela destruiu todo o quarto em um acesso de raiva quando teve que presenciar Edward subir para o quarto onde Bella estava o esperando para consumar aquele maldito casamento.

Ela não queria imaginar o que poderia estar acontecendo atrás daquela porta. Só de pensar a fúria subia com tudo nela. Ela queria acreditar que Edward negaria Bella, que ele não iria consumar aquele ultrajante casamento.

Não suportando mais ficar naquele quarto, saiu para tentar esfriar a cabeça, precisava pensar em uma forma de torna a vida de Bella um inferno. Estava quase no final do corredor quando escutou a voz do guarda do Rei.

— Já deixou o casal? – Perguntou o homem. – Pensei que fosse ficar até terminar

O Cavaleiro do Rei soltou uma risada.

— Precisava apenas ter certeza de que o casamento iria ser consumado.

Belle viu tudo vermelho quando escutou tal coisa, não acreditando que Edward pudesse ter coragem de se deitar com a sem sal da Bella. Não! Aquilo devia ser um mal entendido!

— Então o jovem Cullen aceitou de bom grado a outra irmã? – Brincou o guarda. Todos sabia do envolvimento dele com a filha mais velha dos Swan. – Ele não parecia muito contente.

— Na hora todas são iguais! – Falou o outro guarda, enquanto bebia uma caneca de rum. – Além do mais, as duas são idênticas. Ele nem saberá diferencia-las.

— O Cullen não só aceitou o fato, como está saboreando com muito fervor sua esposa. – Voltou a dizer o Cavaleiro, sem nunca deixar de sorrir com o fato. – O casal estava tão fogoso que fiquei excitado só de presencia-los. Os pais da noiva saíram ruborizados com os gemidos da filha e do genro.

— Quem diria! – Gargalha o outro homem, para a humilhação de Belle que estava ultrajada com o que ouvia. – Então a pequena Swan deve ser fogo puro para derreter o bloco de gelo do Edward Cullen!

— Vamos para o salão! – Gritou um dos guardas. – Deixem o casal aproveitarem as núpcias!

Logos todos saíram para o salão, deixando para trás o casal apaixonado. Mesmo que ali não houvesse amor, mas, havia fogo o suficiente para aquecer.


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Notas finais do capítulo

Espero encontrar todas vocês nos comentários, quero muito saber o que cada uma esta pensando. Vocês são minhas forças, então não me abandonem. Por favor.



Beijos e até lá....