Tentando Aturar Você! escrita por Julie Kress


Capítulo 13
Último: Com segunda temporada, prólogo...


Notas iniciais do capítulo

E esse é o último capítulo, pessoal!!!

Obrigada por todos os comentários, favoritos e acompanhamentos.

Aproveitem o prólogo da 2° temporada que inclui nesse capítulo, irei postar a 2° por aqui mesmo, ok?

Espero que gostem.

Boa leitura!!!



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— Toda minha, é? - Levantou minha blusa de mangas compridas com estampa de bolinhas coloridas, suspendi os braços facilitando para ele se livrar daquela peça.

— Ah, cale a boca. - Sussurrei apertando seus ombros, retirei sua camisa depressa e me abaixei puxando sua calça de moletom.

Mordi o lábio inferior com força, encarando sua ereção, me levantei alisando suas coxas, dedilhando as laterais de sua cueca e me coloquei nas pontas dos pés, roçando meus seios em seu peito.

— Sua pele é tão macia... - Deslizou as mãos por minhas costas lentamente. - E perfumada... - Sussurrou após roçar o nariz no meu pescoço, inalando meu perfume.

— Estou facilitando pra você, me entregando novamente e você está enrolando. Ande logo com isto... - Impaciente, puxei sua cueca para baixo, libertando seu membro que saltou ereto.

— Quero prolongar, pra quê tanta pressa? - Perguntou colocando meu cabelo para o lado, fazendo as madeixas cobrirem o meu seio direito.

— Porque é assim que eu quero. Vamos pular as preliminares, quanto mais rápido acabarmos, logo me verei livre de você. - Falei me livrando da parte inferior do meu pijama e da última peça, ficando completamente despida.

— O que houve, Sam? Por quê está tão fria? - Me puxou, fazendo-me encarar seus olhos, seus braços me rodearam.

— Shh. - Pressionei meu indicador contra seus lábios. - Eu só preciso disso agora... - O empurrei, nos direcionando para o saco de dormir mais próximo.

— Só acho que precisamos conversar antes...

— Não! - Balancei a cabeça, sentando sobre ele.

— Sam...

— Calado, Benson! - Ergui os quadris, suas mãos seguraram minha cintura.

Peguei seu membro o direcionando para a minha entrada, e deslizei sobre ele. O Freddie apertou minha cintura e eu arquejei, sendo preenchida.

— Devagar, loira. - Pediu baixinho, olhando para os meus seios que sacudiam de acordo com meus movimentos.

— Como se não aguentasse. - Debochei ofegante, indo mais rápido, conseguindo deslizar com mais facilidade.

— Ah, Sam, foi você quem pediu! - Disse nos girando, me deixando por baixo, deitada sobre o saco de dormir.

Iniciou suas investidas fortes e frenéticas, indo bem fundo em mim, me proporcionando prazer e pequeninas pontadas dolorosas.

Minutos depois...

Ele saiu de cima de mim após chegar ao ápice, gozando fora, sujando minhas coxas.

— Você... Você... Não pode fazer isso. - Falei incrédula, um pouco dolorida, eu nem havia atingido meu orgasmo.

— Já está livre de mim, se era o que queria... - Disse com frieza, sem me olhar, vestindo a roupa.

— Você foi rude, me tratou como uma vadia. - Me levantei, meu corpo trêmulo, parecia que havia um bolo em minha garganta.

— Pensei que quisesse ser tratada como uma, foi o que fiz. - Deu de ombros, pegando as coisas dele.

— Não tive um orgasmo, você é um cretino, miserável. - Cuspi as palavras com raiva, me vestindo devagar.

— Ah, me poupe. Estou saciado Problema seu! - Me lançou seu último olhar, sorrindo sarcástico, antes de me dar as costas.

[...]

— O que aconteceu, Sam? - Vicky perguntou alarmada assim que chegou na casinha da árvore com meu irmão.

— Você está chorando, mana. - O idiota do Alex se aproximou.

— CAI FORA DAQUI! - Gritei para ele, que prontamente se mandou, sem hesitar.

— Agora desembucha, foi seu Tormento, não foi? O que ele fez? - Minha amiga sentou ao meu lado.

— Odeio ele, o odeio ainda mais... - Funguei, secando as lágrimas.

— E esse cabelo pós-foda? - Passou a mão por minhas madeixas.

— Nós transamos e ele foi tão rude, foi embora me deixando insaciada. - Falei baixinho.

— Ele gozou e te deixou na mão? Cara, ele merece morrer. - Ela bufou, indignada.

— Aquele teu primo ainda cria aquela cobra de 4 metros? - Perguntei com algo em mente.

— Sim, agora a Phênks tem 5 metros e meio. Você quer ela emprestada para assustar o Benson? - Sorriu maligna.

— Assustar não. Quero que ela enrole no pescoço dele e aperte, até ele morrer... - Sorri imaginando a cena.

— Sei não, hein... - Falou apreensíva.

[...]

No dia seguinte...

— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH - Ouvimos a mamãe berrar.

— Coitada da tia Pam. - O Benson apareceu na cozinha. - Não vão ver o que houve com a mãe de vocês? - Perguntou olhando para o Alex.

Gelei. Havia dado merda. A Phênks deve ter atacado a mamãe, droga...

Corri ouvindo mais gritos da dona Pam, subi as escadas em disparada. Invadi o quarto dos meus pais, os gritos vinham de lá, a porta do banheiro estava entreaberta.

— MÃE! - Gritei, chamando-a.

— SOCORRO! CADÊ O IMPRESTÁVEL DO TEU PAI? TEM UMA ANACONDA NO BANHEIRO! - Ela gritou desesperada.

Aquilo nem era uma anaconda, e sim uma cobra inofensíva de mais de 5 metros.

— Sam? Aqui, filha. - Ouvi um cochicho e um barulhinho vindo do guarda-roupa.

— Pai? - Me aproximei, ele colocou a cabeça para fora. - Chame o vizinho, sem ser o pai da Vicky, acho que ele pode se livrar da cobra. - Disse baixinho, morrendo de medo.

— O PAPAI TÁ ESCONDIDO NO GUARDA-ROUPA! - Gritei, o delatando para a mamãe.

— COVARDE! EU DEVIA TER CASADO COM O SEU IRMÃO! - Ela berrou irritada. - PEGUE A VASSOURA OU O FACÃO, SAM! - Pediu.

— Não precisa, mãe.

Entrei no banheiro, a Phênks estava toda encolhida debaixo da pia, eu a peguei com cuidado. E a minha mãe estava em cima do vaso, sobre a tampa do mesmo, pelada e toda ensaboada, segurando o desemtupidor como arma.

— Você é louca, garota? - Arregalou os olhos. - Você adotou esse bicho monstruoso? - Apontou para a cobra, horrorizada.

— Só estou sendo babá. - Sorri amarelo, ajeitando a cobra no pescoço. - Ela é inofensíva, está vendo? - Sorri de novo e me mandei dali antes que Pam surtasse comigo.

Horas depois...

— Não vai embora, pai... - Alex se jogou aos pés do nosso pai, que já estava com as malas feitas, perto da porta.

— Ele tá indo embora, mãe. - Apertei o braço dela.

— Deixa esse traste ir. - Disse se fazendo de durona, não dando a mínima.

— Não, pai. - Meu irmão começou a chorar. - Me leva com o senhor! - Implorou agarrando as pernas do nosso velho.

— Não posso, filho, me desculpe... - Suspirou e abriu a porta quando Alex o soltou. - Adeus, filha, papai ama vocês! - Se despediu, olhando pra mim.

Então, ele saiu de casa, carregando duas malas grandes. Alex foi atrás dele e eu também, a Pam sequer se moveu. Atravessei o gramado vendo meu pai entrar no carro dele, meu irmão correu atrás do Honda, gritando e chorando.

— Sinto muito pelos seus pais. - Era o Benson tocando meu ombro, me virei para ele.

— Me poupe, seu babaca. Você que devia estar indo embora, não ele... - Minha voz começou a embargar, segurei as lágrimas.

— Sei que está se sentindo culpada, afinal, foi você quem arrumou a aquela cobra...

— CALA A BOCA! Eu sei que meus pais brigaram por minha culpa, não precisa jogar na minha cara! - Comecei a socar seu peito com raiva, deixando algumas lágrimas rolarem. - SUMA DA MINHA VIDA, VOCÊ SÓ FAZ MAL PARA MIM! - Gritei o empurrando com força e o Benson caiu sentado no gramado. - Não quero mais você na minha casa, vai embora. - Apontei o dedo na cara dele. - Não sou obrigada a te aturar, você é amigo do meu irmão e não meu... - Cuspi as palavras, e ele continou me olhando, sem falar nada.

— Sam... - Enguliu um seco.

— Não fale mais comigo, volte para a sua cidade e nunca mais venha passar as férias aqui. Você não me respeita, só me atormenta e foi um grande erro eu ter me entregado pra você. Se eu pudesse, desejaria nunca ter te conhecido! - Fechei os olhos, soluçando.

Em seguida, entrei em casa, subi as escadas e fui para o para o meu quarto. Me tranquei ali e me joguei na cama...

— Suma da minha vida, suma... Eu não queria ter te conhecido nessa vida e nem que você fosse amigo do meu irmão, queria que tudo isso fosse diferente... - Sussurrei.

[...]

Acordei com o irritante barulho do despertador tocando, me mexi na cama com preguiça, e acabei me levantando relutante. Praticamente me arrastei até o banheiro e quando me olhei no espelho, levei um belo susto.

— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!! - Toquei no meu rosto, quer dizer, no rosto masculino que estava pregado em mim, no lugar do meu.

Espera! Que porra é essa? Meus olhos não são castanhos e esse não é meu cabelo, toquei nos cabelos lisos, pretos e desalinhados.

"Droga! Cadê meus seios?"

Olhei para o meu corpo, ops, para o corpo masculino que eu tinha naquele momento. Eu estava usando apenas uma cueca...

— Puta, merda! Agora tenho um troço que balança entre minhas pernas? - Sussurrei quando enfiei a mão na cueca e toquei naquilo.

O que aconteceu? Isso não pode ser real. Será que morri e reecarnei em outro corpo? Ou apenas troquei de corpo com outra pessoa?

— Freddie? Amor? - Ouvi uma voz melosa e irritante, e batidas na porta.

Quêm é Freddie? Será que é o dono desse corpo?

— Tchutchuco, abre a porta, anda logo, tigrão. - A moça continuou chamando o tal de Freddie.

— Espere um momento, estou com dor de barriga! - Minha voz saiu grossa e levemente rouca.

Aquela voz não era a minha, não mesmo.

— Poxa, tigrinho... - Ignorei a dona da voz irritante e saí do banheiro, assustada e desesperada.

Dei uma olhada no quarto que não me pertencia, vasculhei o guarda-roupa e peguei uma muda de roupa, me vesti rapidamente e abri a porta.

— Amorzinho...

— Tá tudo acabado entre nós. O sexo era bom, mas descubri que sou gay. - Interrompi a bela morena de olhos verdes, que me olhou chocada.

— Mas, Freddinho...

— Eu usava suas calcinhas e sempre cobicei seus primos. - Falei tentando acabar com o namoro do tal de Freddie.

— Meu Deus! - A moça começou a chorar, em seguida, foi embora após pegar algumas mudas de roupa dela e enfiar numa bolsa rosa.

— Você é linda, pode arranjar outro. - Falei acenando para ela. - Que droga! - Resmunguei sozinha no corredor.

"Só pode ter sido magia negra, ou será que estou sonhando? Ou fui amaldiçoada? Só quero meu corpo de volta, para isso preciso descobrir se o tal de Freddie habita o meu..."


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Notas finais do capítulo

E aiiii? O que acharam???

Gostaram da ideia da 2° temporada???

Comentem, é importante! Bjs