Do you remember us? escrita por Agatha DS


Capítulo 1
Capítulo 1 - Where i'm?


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem dessa nova história, boa leitura (:



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 Acordei em um lugar desconhecido, olhei ao redor do quarto extremamente claro, tentei me sentar, ai então reparei que haviam varios fios e tubos em meu corpo, me impedindo de me mover, olhei pela janela e vi um céu cinzento e algumas gotas de chuva na janela, tentei olhar ao meu redor, a esquerda uma poltrona marrom de couro, á direita havia um móvel e acima dele havia alguns vasos com flores, a maioria margaridas, minhas favoritas, conclui que eu estava em um hospital, mas por que eu estou em um hospital?

— Ah minha querida, você finalmente acordou! - disse uma moça toda vestida de rosa claro, com o cabelo num tom claro prendido em um coque de bailarina no topo da cabeça ao entrar no quarto.

 Finalmente?

— Oi, onde eu estou? 

— Você está no Hospital St.James - disse ela com um sorriso enorme nos lábios - Só um minuto que vou chamar o Dr. Lincoln.

 Eu aprenas assenti com a cabeça. Fechei os olhos e tentei me lembrar de como eu vim parar aqui, a ultima coisa que me lembro é de estar em um taxi, mais nada.

— Elena Salvatore - disse um homem muito bonito, aparentemente cerce de uns trinta e cinco anos, com olhos verdes e cabeço quase todo raspado, entrando no quarto, com um sorriso de orelha a orelha - eu não via a hora de te ver acordada querida, como se sente?

— Com muita dor de cabeça - coloquei a mão na tempora - e o sr. disse Salvatore? não, meu nome é Elena Gilbert.

— Elena, qual é a ultima coisa que se lembra? - ele disse se aproximando de mim, e começou a me examinar, antes que eu pudesse responder ele colocou uma luz em meus olhos, então parou e ficou me olhando.

— Eu só me lembro de estar em um taxi.

— Entendo, bom eu vou pedir para ligarem para o seu marido e para seus pais.

— Marido? eu já me casei com Matt? - disse para mim mesma, tentando me lembrar de alguma coisa.

— Na verdade o nome do seu marido é Damon, Damon Salvatore. - disse o médico.

— Como? eu não conheço nenhum Damon Salvatore.

— Você está se recuperando, logo mais se lembrará - ele me lançou um sorriso amigavel e saiu pela porta.

 Fiquei mais alguns minutos tentando me lembrar o que havia acontecido. A mesma enfermeira voltou ao meu quarto e me ajudou com os aparelhos que estavam ligados á mim, ela desconectou algumas coisas, e levantou um pouco a parte superior da minha cama, me deixando quase sentada.

  Passaram-se longos minutos, quando um homem entrou no meu quarto, eu nunca o virá antes da minha vida, e ele não me parecia um médico, seus cabelos eram bem pretos bagunçados, seu corpo pouco musculoso e um sorriso bobo nos lábios.

— Elena, meu amor eu não acredito que você acordou, você voltou para mim meu amor - ele se sentou na cama e me deu um abraço extremamente apertado, quase me sufocando -  Você não tem noção da falta que me fez a cada segundo dos ultimos três meses.

— Três meses? - perguntei incrédula.

— Sim meu amor, foram longos três meses.

— Meu Deus - levei minha mão ao rosto.

— Ah meu amor, como é bom ver esses seus lindos olhos novamente - ele sorriu e se aproximou mais de mim, vindo em direção em meu rosto, ele tentou me beijar e eu empurrei de leve seu corpo, ele me olhou sem entender.

— Me desculpe, mas eu não o conheço.

— Você... Não?... - ele me olhava, parecia que eu havia lhe dado um murro no estomago, seu sorriso desaparecera, ele me olhava com lagrimas nos olhos.

— Desculpe - ele enxugou as lagrimas que cairam de seus olhos e se levantou num pulo. - Você não se lembra de nada?

— Não, a ultima coisa que eu me lembro é de estar em um taxi, e nada mais.

— Bom, eu sou Damon, sou seu marido.

— Ah - disse sem expressão.

 Alguns minutos de silêncio no quarto, mal podia ouvir sua respiração, quando a porta se abriu novamente e pude ver minha mãe, meu pai, meu irmão e algumas outras pessoas que eu não reconhecia.

— Minha filha - minha mãe se jogou em cima de mim, me envolvendo em um abraço de urso, senti suas lagrimas molharem meu ombro - Meu amor, você não tem idéia da alegria que me da ver você acordada.

— Mãe - apenas a abracei, era bom finalmente ver um rosto conhecido.

 Meu pai e meu irmão me abraçaram e falaram do quanto estavam felizes em me ver, enquanto conversava com eles vi que ao fundo do quarto, Damon estava sentado na poltrona de couro marrom, junto com duas outras pessoas que aparentemente tentavam acalma-lo, quando uma das pessoas, uma garota loira, magra e de estatura média se aproximou de mim, seu sorriso era meio tímido.

— Oi Elena, sou a Caroline, você se lembra de mim? - pude ouvir a esperança na voz dela, eu tentei, tentei muito me lembrar dela, de seu rosto, mas nada vinha.

— Desculpe, eu não me lembro - tentei falar da forma mais gentil que pude, vi a frustração em seu sorriso.

— Bom, eu sou sua melhor amiga - ela deu uma risada fraca - eu fui madrinha no seu casamento.

— É muito bom saber disso - sorri.

— Eu tenho algumas fotos do seu casamento aqui no meu celular, você gostaria de dar uma olhada?

— Acho melhor deixarmos ela descansar primeiro - disse minha mãe apressadamente.

— Claro - disse Caroline sem jeito, se afastando da minha cama.

— Filha, nós vamos deixar você descansar, se precisar de algo, pode nos chamar - ela sorriu e deu um beijo em minha testa, meu pai fez o mesmo, e aos poucos todos foram saindo, apenas Damon ficou, ele continuava sentado na poltrona, fitando o nada.

— Damon? - disse respirando fundo.

— Sim - ele se aproximou sorrindo, seu sorriso era fraco.

— A quanto tempo nós - fiz uma pausa procurando a palavra certa - somos casados?

— A algumas semanas completamos dois anos de casados - seu sorriso era sincero.

— Minha nossa, como posso ter esquecido de dois anos da minha vida?

— Na verdade três, estamos juntos a três anos, e casados a dois.

— Eu preciso me lembrar, eu quero me lembrar.

— Você vai se lembrar meu amor - ele pegou as minhas mãos e as juntou com as dele - eu vou te ajudar, nós todos vamos.

— Obrigada - sorri.

— Sr. Salvatore, está na hora da Elena descansar, o sr. Poderia se retirar? - disse a enfermeira com uma voz firme.

— Claro - ele se forçou a levantar, se aproximou de mim e deu um beijo demorado em minha testa - Te vejo depois.

 Quando ele estava saindo, ele deu um passo para trás, sorriu e me olhou fixamente por alguns longos segundos, como se me admirasse.

— Antes que eu me esqueça, o Lord está sentindo sua falta.

— Lord? - perguntei tentando me lembrar do nome.

— Sim, nosso cachorro - ele me lançou um sorriso e saiu do quarto, fechando a porta atrás de si.

 Como eu posso ter apagado tanto tempo da minha vida? não é possivel que eu não me lembre de pessoas tão importantes para mim, como posso ter esquecido meu próprio marido? nosso cachorro? em meio a vários pensamentos eu acabei pegando no sono.

  O sol estava se pondo pelas lindas ruas de Nova York, eu amava viver aqui, uma sensação maravilhosa dominava todo o meu ser, eu estava me sentindo nas nuvens, segurava o papel em minha mão como se fosse algo valioso, o abri novamente, e tornei a lê-lo, focando na palavra POSITIVO, acariciei minha barriga, e voltei a olhar o sol se pondo pela janela do carro, quando senti um calafrio percorrer minha espinha, olhei para o outro lado e apenas vi algo vermelho se aproximando muito rapido, me jogando contra a janela que eu apreciava á apenas alguns segundo atrás.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? comentarios, dicas e criticas construtivas são bem vindas.



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