Wanna fight? escrita por HeartOfCourage


Capítulo 1
One-Shot


Notas iniciais do capítulo

Oi galeraaaaaaa,
não posto nada a muito tempo, mas tive essa ideia e achei a fic bem legal. Espero que gostem e que se divirtem. Boa Leitura!!!



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Naquele momento, a única coisa que sentia era o meu coração que  batia mais forte do que nunca. Corria mais rápido possível, não vendo a hora de chegar a destinação. Para aonde? Bem, para o ginásio onde aprendo a combater.  

Desculpem, esqueci de me presentar. O meu nome é Annabeth Chase, tenho 25 anos e estou a começar uma carreira de sucesso como arquiteta, atualmente sou single e moro sozinha num apartamento em New York. Gosto da minha vida, sou independente e tenho muitos amigos, alguns deles bem loucos (Annabeth: cof cof Thalia cof Nico cof cof). Algumas pessoas não percebem o porque de eu não ter um namorado, e tentam arranjar algum para mim, mas com pouco sucesso. Sim, eu me referia sobretudo a Silena. Digamos que eu... simplesmente ainda não encontrei O Cara.  

Continuando, sei que posso parecer uma moça muito agressiva e tal, mas na verdade eu sou pouco violenta e uma pessoa bem calma, acho que devo isso ao praticar esse tipo de desporto. Veja bem, cada vez que alguém me irrita eu penso que daqui a algumas horas poderei descarregar toda a minha raiva num saco de boxe. Mas hoje, Octavian, um colega de trabalho, passou TODOS os limites, existentes e inexistentes. Ainda não percebo como é possível que ainda não tenha sido despedido, pois ninguém o suportava e nem rendia muito no trabalho. Provavelmente ele continua aqui porque é o sobrinho do dono. Enfim, ele passou o dia inteiro me provocando, de manhã por pouco não me deitava "acidentalmente" o café em cima de mim, e enfim, para concluir em beleza, no final do dia esbarrou de novo "acidentalmente" contra mim, fazendo cair todos os meus projetos que tinha nas mãos. Agora me diga, nesse caso eu teria que bater muito nele, pois ou ele é muito burro ou ele é muito burro. Não vejo outras opções. Mas nãããããão, o mais provável era que eu fosse despedida e ele iria rir da minha desgraça.   

Portanto, agora conhecem a causa daquele desespero para chegar o mais rápido possível naquele ginásio e descarregar toda a raiva que sentia naquele momento. A minha sorte era que hoje havia sparring, ou seja luta livre, portanto iria poder bater em alguém. Eu até sentia pena da minha futura vitima, poi eu até estava de T.P.M.   

Finalmente cheguei naquele bendito lugar, fui me trocar e comecei a aquecer-me. Quando me senti pronta, me virei em direção ao ring, onde deveria ter alguém combatendo. Mas obviamente, justamente hoje não havia ninguém que estivesse lá. Eu estava para explodir. Chegue ao  do saco de boxe que se encontrava mais perto e comecei a soca-lo sem  nem piedade. Era como se visse a cara daquele palhaço de um Octavian estampada a minha frente. Quando cheguei ao ápice do cansaço, parei um pouco, enquanto respirava fundo. Senti alguém me cutucar nas costas. Me virei e fiquei hipnotizada.  

 Oh Meus Deuses.  

—Oi, eh... eu... bem eu te vi um pouco...uhm... estressada, e pensei que talvez iria querer descarregar essa energia negativa combatendo comigo.  

Oh meu querido, eu bem que faria outra coisa com você...  

Mas eu estava com demasiada raiva dentro de mim, portanto...  

—Se prepara.- respondi.  

Ele sorriu e foi se preparar enquanto eu esperava por ele. Caraca, ele era muuuuito, mais muito bonito. Ele deveria ter a minha idade, era mais alto de mim, tinha os cabelos pretos como o petróleo e olhos verdes como a agua. E o sorriso, ah que sorriso...  

A essa altura ele  tinha voltado e nos começamos. Eu desferrava golpes, uns atras dos outros. Ele permanecia com um sorriso convencido, e dava um murro fraco de vez em quando.  

Quem ele pensava que eu era? Uma daquelas mulheres fraquinhas que se quebram a unha choram horas e horas?  

Começava a bater sempre mais forte, e ele tinha a audácia de sorrir sempre mais. Pelo menos, era um belo e sexy sorriso...  

Foco Annabeth, foco.  

Continuei até não aguentar mais e parei. Eu estava com dificuldade em respirar, mas eu me sentia bem. Olhei para o moreno e ele ainda estava a sorrir, mas desta ver a expressão dele transmitia compreensão e tranquilidade. Foi ai que percebi que ele fez com que eu tirasse fora tudo aquilo que eu tinha a tirar comportando-se dessa forma. Olhei para ele de forma agradecida.  

—Obrigada, eu estava precisando disso.  

—Não se preocupe. Nos vemos por ai?  

—Claro, venho aqui sempre que posso.  

—Perfeito. Até um dia destes.  

—Até.  

Foi para casa, enquanto continuava a pensar naquele moreno...  

~~ no dia seguinte~~  

Cheguei no meu local de trabalho, e recebi a melhor noticia de sempre. Hoje teria uma reunião, onde comunicariam a entrada oficial do filho do dono na empresa como braço direito do pai. E pelo que parece ele odeia o seu nem tão amado primo Octavian, o que significa que  uma esperança para nós trabalhadores de viver uma vida tranquila sem querer matar alguém a cada cinco minutos.  

Terminei de arrumar o meu escritório e me direcionei na sala das reuniões, entrei e me sentei o mais longe possível daquele idiota muito imbecil loiro, conhecido por Octavian. Logo todos chegaram e quando o dono chegou com o seu filho todos se levantaram e foram cumprimenta-los. Mas adivinhem um pouco? Não é que aquele deficiente loiro fez cair o meu celular? Me abaixei para apanha-lo outra pessoa no mesmo instante foi fazer o mesmo. O resultado? Batemos as cabeças com força. 

—Nossa, me desculpe! 

—Não tem problema...- nesse momento me levantei e olhei para o moço com quem esbarrei. 

Não é possível...  

 Nesse momento o dono chamou a atenção de todos aqueles que estavam ali presentes. 

—Senhoras e senhores, muito obrigado por estarem aqui. O meu nome é Poseidon Jackson, e esse é o meu filho Perceu Jackson. 

O moreno com quem me esbarrei, ainda estava ao meu lado a fixar-me, mas quando o seu pai o chamou, logo se recompôs e foi ao pé dele. A reunião foi bastante breve, logo todos já estavam voltando para o próprio local de trabalho. Entrei no meu escritório, mas nem tive tempo de pensar em alguma coisa que ouvi alguém batendo a porta. 

—Entre. 

Logo Perceu se encontrava na minha frente. Eu me sentia um pouco em culpa. Ele tinha um olha um pouco roxo e eu tinha a leve impressão (bem grande na verdade), que eu era a responsável por aquilo. 

—Ehm... me desculpe Sr. Jackson por... isso.- disse me referindo ao machucado. O seu sorriso se alargou. 

—Não se preocupe por isso, não é nada. E me trate por Percy. 

—Tudo bem, mesmo assim ainda me sinto em culpa. E queria tanto lhe agradecer por ontem, eu estava precisando muito daquilo. Octavian anda sempre no meu pé e me provoca. 

—Entendo. Eu também não o suporto. 

—Posso fazer algo para te compensar? 

—Que tal um café depois do trabalho? 

Ele pareceu um pouco nervoso ao fazer essa pergunta, pois começou a coçar a nuca. Não sei o porque, mas o meu coração começou a bater mais rápido, e sem que eu desse conta estava com um sorriso idiota estampado na minha cara. 

—Claro, porque não? 

~~depois do trabalho~~ 

 Tínhamos combinado de nos encontrar na entrada do prédio, e assim que desci, ele já estava a minha espera. Fomos para um café tranquilo e nos sentamos numa mesa. Fizemos os nossos pedidos e, enquanto estávamos a espera, havia um silencio um pouco desconfortável. Parecia que queríamos conversar muito um com o outro, mas não sabíamos por ode começar. Mas durante esse tempo tive  oportunidade de o observar melhor. Ele era realmente bonito, pois também havia alguns olhares femininos direcionados para a nossa mesa, o que me deixava com a estranha sensação de as querer matar. Ele tinha um lindo sorriso ,a pele levemente bronzeada e transmitia tranquilidade.. 

Nessa altura chegaram os nossos pedidos, ai Percy respirou fundo e começou a falar: 

—Então... Você é a Annabeth, certo? 

—Sim. Annabeth Chase. 

—Meu pai falava muito de você em casa. 

—Sério? 

—Aham. Ele diz que você tem muito talento naquilo que faz e que a adora, pois é muito altruísta e amigável.- quando ele terminou de dizer isso, o seu rosto ganhou uma cor vermelha, o que o tornou muito fofo. 

Foco Annabeth. Ele é um seu chefe, e você não tem que pensar no quanto ele é fofo, bonito, lindo, carinhoso... Foco.  

—Ele não dizia mais nada?- disse num tom brincalhão. 

—Ehm... você quere mesmo saber?- acho que se houvesse algum buraco, ele iria enterrar a cara lá. Mesmo que estivéssemos conversando a pouco tempo, sentia-me à vontade com ele, como se o conhecesse à muito tempo. 

—Ué, claro.- Sim, eu sou uma pessoa muito curiosa. 

—Ele... bem, ele diz que você é a nora dos seus sonhos. 

Nesse momento parei e comecei a fazer um pouco de contas. Para ser a nora de Poseidon, teria que me casar com o seu filho, e como ele só tinha Perceu, segundo os meu cálculos teria que me casar com ele... O QUE? 

Fiquei vermelha como um tomate. Agora era eu que tinha vontade de fugir. 

—Você é linda, sobretudo quando fica corada.- disse ele. Quando realizou o que tinha dito, a sua cara se tornou muito engraçado pelo embaraço. Soltei uma pequena risada. 

—Você é muito gentil Percy. 

A conversa durou muito tempo, parecia que nos conhecíamos à seculos. 

Nos meses que seguiram nos começamos a conversávamos muito nas pequenas pausas durante o trabalho, no café depois do trabalho e claro, no ginásio. Nesse ultimo lugar, na verdade, falávamos bem pouco. Depois de um devido aquecimento, nos combatíamos sempre um contra o outro, cada um dando o melhor de si. Enfim, tínhamos nos tornado bons amigos. 

Ainda me lembro no dia em que Percy consegui despedir o idiota do Octavian, pois tinha arranjado uma prova contra ele, eu fiquei tão feliz que quase pulei em cima dele. Quase. 

Era uma tarde de uma sexta-feira, assim que tínhamos acabado o trabalho, fomos juntos para o ginásio. Estávamos a combater quando de repente ele parou e disse: 

—E estava a bastante tempo querendo te perguntar uma coisa, e como não tenho que ter medo que você me bata depois de eu ter falado, pois você já o está a fazer, bem... você.... ehm... 

—Eu... 

—Você quere jantar comigo? 

—Claro.- respondi sorrindo levemente, mas quem estou querendo enganar? Eu estava pulando de felicidade dentro de mim. Se ele tinha medo que eu batesse nele perla pergunta? Eu bem que tive vontade, só porque ele demorou muito para finalmente me convidar para sair. 

—Pode ser... hoje? 

—Sim!!! Ehm, quero dizer, claro. Vem me buscar as 20h? 

—Perfeito. 

Ele me levou para um restaurante muito agradável, e ele foi tão querido e fofo, que eu tinha vontade de o beijar cada vez que ele corava, dizia algo ou fazia qualquer belo gesto.  

Ah, como eu queria faze-lo... 

Quando saimos dali, era quase meia noite, e ele como bom cavalheiro me acompanhou até a porta de casa. Nos despedimos, mas nenhum dos dois se moveu de um centímetro. O clima estava muito tenso. Eu estava a entrar em desespero, assim disse a primeira coisa que me veio à cabeça: 

—Quere entrar? Assim posso te oferecer alguma coisa, já que você pagou o jantar.- pois é, ele insistiu muito. E como eu sou uma boa garota e não queria gritar no restaurante, deixei que ele pagasse tudo, se bem que eu gostava de ser independente. 

—Claro. 

Entramos, mas tive só o tempo de fechar a porta que Percy me presou contra a mesma. Estava tudo muito escuro, mas dava para ver bem os belos olhos dele brilhando naquela cor que eu tanto amava. 

—Annabeth...- sussurrou, enquanto colava as nossas cabeças e pegava no meu rosto com as duas mãos- eu..., não conseguia entender o que você me fazia sentir. Cada vez que estou ao seu lado o meu coração começa a bater mais forte e fico nervoso, e olha que só a minha mãe conseguia me fazer sentir assim – soltamos uma risada, mas logo voltamos a ficar sérios- mas finalmente consegui perceber o que eu sinto por você. Inicialmente pensava que era só atração, pois você é uma mulher muito bonita, mas esse seu jeito meigo com as pessoas, esse seu sorriso, tudo em você, fez com que eu me apaixonasse. Annabeth, entendo se você não sentir o mesmo, mas... 

—Percy... 

—Me desculpa, eu não deveria ter dito nada, mas eu não aguentava mais e... 

—Percy, se cala e me beija. 

Ele me olhou surpreso, mas depois sorriu do jeito que eu tanto gosto e me beijou. Eu me sentia nas nuvens. As minhas mãos foram para o cabelo dele e quando o ar nos faltou, ele sussurrou no meu ouvido, como se estivesse me contado um grande segredo: 

—Eu te amo.- sorri contra o seu pescoço. 

—Eu também te amo, Cabeça de Algas. 

Começamos a nos beijar com mais intensidade e, quando nos deitamos em cima da cama, Percy disse: 

—Os meus pais vão surtar quando vão saber disso. Eles te adoram. Tenho a certeza que vão começar a perguntar pelo casamento e pelos futuros netos.- rimos, enquanto nos despíamos. 

—Namora comigo Annie? 

—Claro seu bobo. 

Sorrimos, e passamos a primeira das tantas noites juntos, onde eu prometi internamente que iria realizar os sonhos de Poseidon e da dona Sally, pois eles também eram meus. 

 Eu iria combater para os poder concretizar.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Gostaram? Comenteeeem ♥♥♥



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