La Reina. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Corte das vaidades.




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Inglaterra 1490. Corte de Henrique Tudor.

P.O.V. Renesmee.

Eu não sou como as demais Ladies. Além da ambição eu tenho poderes mágicos e uma inteligência superior.

Manipular, mentir, matar. É tudo parte do jogo.

Afinal, quando se joga o jogo dos tronos ou você vence ou você morre.

—Milady?

—Sim?

—Como te chamas?

—Renesmee Carlie Cullen. E vós?

—Lorde Elijah Mikaelson. Encantado.

Ele beijou a minha mão. Ele me olhava de um jeito estranho.

—E então, quem é esse anfitrião misterioso de quem todos falam?

Eu sabia que era o irmão dele, o híbrido.

—É o meu irmão. 

—Que interessante.

E lá vem ele.

—Irmão.

—Irmão. Não vai me apresentar?

—Claro, minhas desculpas. Renesmee, eu lhe apresento Lorde Niklaus.

—Prazer Milorde.

—O prazer é meu. Niklaus é o nome que o meu pai me deu, por favor me chame de Klaus. Gostaria de dançar?

—Claro. Seria um prazer.

Começamos a nos alinhar para a dança. E a dança começou.

—Você pode enganar a todos, mas não me engana.

—Posso saber do que estás falando?

—Um vampiro nascido numa linhagem de lobisomens. Fruto de uma relação extra conjugal. Um maldito bastardo.

—Como poderia saber?

—Não me subestime milorde, eu não sou uma simples duplicata. 

—E deve saber que eu preciso de você morta.

—Sim. Mas, eu estou cheia de...

O Lorde Elijah foi para o chão dizendo:

—Verbena.

—Disso.

Todos cercaram Elijah e eu me enfiei no meio.

—Não é nada pessoal. Além do mais, você vai sobreviver. Quando se joga o jogo dos tronos ou você morre ou você ganha.

Dei o meu melhor sorriso sacana para o original que se debatia como peixe fora d'água.

Saí e prestei uma reverência ao Rei flertando com ele.

—O que você fez com o meu irmão?

—Elixir de verbena. Fiz ele ser vendido á um preço baixo, joguei na água do poço que abastece a cidade, logo todos os moradores estarão com o sangue cheio de verbena. E como a raça do meu pai é a evolução somos imunes a verbena, mas vocês não.

Prestei uma reverência e sai.

Dancei com os outros Lordes e fiz muitos e muitos contatos. E quando se tem contatos poderosos e que são imunes ao controle mental se tem uma bela vantagem.

P.O.V. Elijah.

Essa duplicata é inteligente. Ela é inteligente, bela e ardilosa.

—Ela sabia Elijah. Ela sabia sobre mim!

—Todos sabem que somos os originais.

—Não! Ela sabe sobre a minha ascendência!

—Impossível! Ninguém de fora da família sabe.

—Ela sabe. Imagine a minha cara quando ela me fala:

"Você pode enganar a todos, mas não a mim. Eu sei o que você é, um vampiro nascido numa linhagem de lobisomens."

—Ela disse isso? Quando?

—Estávamos dançando. Ela colocou verbena na água do poço da cidade.

—Isso não é bom. Moradores ingerindo verbena não é conveniente.

—Eu sei.

—Vai haver uma festa na corte francesa em breve. Aposto que ela estará lá. 

—Sim. Ela tem ambição. Respeito isso.

—Devemos mantê-la sob controle ou as coisas podem se complicar para nós.

—Sim. Á propósito, você viu o meu colar? Eu nunca tiro.

—Estava com ele na festa Niklaus.

—Eu sei. Acha que ela pegou?

—Pra que ela iria querer o seu colar?

—Eu não sei. Mas, com certeza ela tem algo em mente.

—Como o que por exemplo?

—Ester?

—O que?

—Está morta. Não devia estar aqui.

—O que há Niklaus?

—Olá meu amado filho.

—Como?

—Você sabe a resposta.

—Foi a duplicata.

—Sim. Ela é poderosa. Uma estrela em ascensão.

—Não. O que ela fez comigo?

—Um feitiço tão poderoso quanto... o outro lado precisa de algo em que se ancorar.

—Eu?

—Sim.

—Porque eu?

—Ela usa sua imortalidade, sua força e sua indestrutibilidade contra você. Ela é uma mulher extremamente inteligente.

—Sabe quem ela me lembra? Katerina.

—Katerina está morta.

—E quem foi que te disse isso?

—Como entrou aqui?

—Eu já estava aqui. Não se preocupe, vocês vão conseguir matá-la, vão conseguir matar todas elas.

—Incluindo você?

—Não. Querido, nós somos os únicos peixes grandes que sobraram nesse laguinho. Podemos lutar até que vocês dois caiam mortos ou podemos fazer peixinhos juntos. Vocês escolhem.

—Acho que sua fonte de informação está errada. Apenas uma estaca de carvalho branco pode matar um original e queimamos a única árvore que existia a mil anos.

Ela sorriu, virou-se de costas e tirou algo de debaixo das saias. Quando ela se virou não pude acreditar:

—Você jura?

—Isso são...

—Estacas feitas com a madeira do carvalho branco. Eu sou viajante otário. Eu tenho total controle do seu passado, presente e futuro.

Ela parecia uma lunática, era como aqueles maníacos homicidas que empunhavam facas diante das vítimas.

Só que ao invés de facas eram estacas de carvalho branco.

—Você é o que?

—Eu sou tudo o que você não é. E nem nunca vai ser. 

Ela pulou a janela do quarto andar. E caiu de pé.

—Viajante?

—Nunca ouvi falar.

—Amara e Silas.

A voz dela estava dentro da nossa cabeça.

—Silas e Amara. O pecado original.

—Como é que ela tá fazendo isso?

—Eu que sei?


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