Rock Bottom escrita por Garota imaginária


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Boa noite! Mais um capítulo fresquinho para vocês! Amanhã não poderei postar. Tenho prova de Geografia na quarta e sou péssima nessa disciplina, então, talvez eu consiga postar! Vai depender de amanhã! Boa Leitura!



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No capítulo anterior...

— Quando me prenderam naquele local, colocaram algumas algemas apertadas em meu pescoço e nos meus pulsos. Fiquei dois dias com aquilo sem poder me mexer. – Não deu muita importância para aquilo, ela apenas gostava do carinho que Visão fazia.

— Isso não teria acontecido se você tivesse assinado o tratado de Sokovia. Eu lhe disse que poderia causar problemas... – Olhou-a, com um semblante muito sério, ela até estranhara.

— Vai voltar nisso de novo, Visão? Troca o disco! – Disse sem paciência. – Mas, ao invés de você me ajudar, ficou lá, enfurnado na Torre dos Vingadores, provavelmente fazendo nada. – Elevou o tom de voz.

~~

— Eu achei que você deveria ficar lá. Afinal, eu te disse que isso traria más consequências. Eu não iria te soltar da prisão, pois eu seria procurado pelo governo e não queria isso. – Ainda sério aproximou-se um pouco dela, na tentativa de tocar o seu ombro.

— Parece que o orgulho falou mais alto, não é Visão? Poxa, tal pai tal filho. Não sei o porquê achei que você era diferente de Tony. – Levantou bruscamente cruzando os braços. – Se veio para jogar na minha cara que sou uma criminosa, vá em frente.

— Não, só acho que você fez a escolha errada, que trouxe más consequências para ti. – Argumentou.

— É. Sempre sou a errada, não? Mas quem é que deixou paraplégico o próprio membro da equipe e um grande amigo do Stark? Não fui eu.

— Mas a culpa não foi minha, estava distraído com você e Sam desviou. Era para acertar o Falcão. A culpa foi mais sua do que minha. – Disse, tentando consertar as coisas, o que não dera certo, pois só piorou-as.

— Então o seu erro é minha culpa, não é? – Questionou-o irritada. – Vai embora, Visão. Chega! Para mim, já deu tudo o que tinha que dar. – Apontou para a porta o expulsando do cômodo. – Aliás, adorei sua insensibilidade. – Riu ironicamente, enquanto o Sintezóide saía inconformado da sala. Mas decidiu dar um tempo para ela.

Mais tarde, naquele mesmo dia, o comunicador de Wanda apitou, era Steve:

— Maximoff, tenho uma missão para você. Vá até a mata, onde alguns moradores da selva estão precisando de ajuda e só você pode resolver.

— Copiado. Sim, Capitão. Já estou indo para lá. – Somente vestiu seu uniforme e fora até o lugar onde Steve a instruiu. Chegara no local e achara estranho, pois não havia ninguém ali, apenas uma casa de madeira numa árvore gigante, flutuou até lá e adentrou, explorando todo o local, ou seja, era apenas um cômodo. Alguém voou até lá e pousou fortemente sobre a porta, entrando e fazendo barulhos com os pés. Wanda escutou, mas os barulhos cessaram, então, como ela estava de costas olhando para janela, nem se importou. Logo ela escutara a porta trancando-se. Correu até a entrada e tentou arrombar a porta, achando que era alguma brincadeirinha de alguma criança:

— Alguém... Me solta, por favor. – Gritou repetidas vezes, não obtendo sucesso, sentou-se no chão e começou a chorar, já que ela estava sozinha. De repente ela olha para o lado e Visão está tentando alterar a densidade para passar na porta, mas não conseguira.

— O que você está fazendo aqui? – Perguntou incrédula.

— Steve me chamou para uma missão até aqui, então vim parar nessa casa da árvore. – Disse com semblante sério.

— Mas eu também fui chamada para uma missão até aqui... – Argumentou. – Ah, esqueci. Não estou falando com você, já que sou uma criminosa e culpada pelas minhas escolhas e pelo seu ato de “descuido”— Ironizou a palavra “descuido” e virou-se para a parede.

— E quem disse que quero falar com você também? Eu não sou insensível? – Disse. A garota saiu de seu lugar e fez uma divisão imaginária.

— O lado direito é seu, e o esquerdo é meu. Não pode invadir o espaço do outro! – Sentou-se e tentou distrair-se fazendo alguns truques com sua magia. Ela conseguira fazer um unicórnio pequeno, com seus poderes. Já ele ficou sem nada, então resolveu olhar em seus arquivos para saber um pouco mais sobre o que acontecera em Washington D.C e Nova Iorque. Já era noite, Wanda deu uma olhada em seu lado e viu que lá havia um colchão, mesmo estando limpo ou sujo, resolveu dormir ali. Deitou a cabeça e deu uma olhada rápida do outro lado da casa. Visão estava muito concentrado e parecia não se importar com o frio da noite na mata, ela envolveu metade do seu corpo numa esfera vermelha, o que a fez sentir-se aquecida. Estava com fome, mas resolveu ignorar.

2º dia      

De manhã, Visão resolveu explorar seu lado e descobriu que ali tinha uma geladeira cheia de comidas e bebidas. Como onde Wanda estava não havia nada, ele resolveu invadir o espaço da garota e colocou a grande geladeira ali, afinal, ele quase nunca comia, e nem precisava... Voltou ao seu lado, sentou-se e adormeceu, em seguida, a Maximoff acordara com muita fome, então, foi até a geladeira e pegou uma maçã e duas bananas para comer. Voltou ao seu lugar e olhou para o lado, vendo Visão sentado, adormecido, com o pescoço apoiado em seu ombro esquerdo. Percebendo que depois ele sentiria muita dor, fez uma mágica que o fez deitar no chão gelado, para não ficar com torcicolo.

— Ai! Meu pescoço. O que você fez, Srta. Maximoff? – Visão acordou, ainda assim com o pescoço doendo.

— Não fiz nada, tá legal? – Revirou os olhos. – A culpa é sua, que dormiu com o pescoço totalmente inclinado para baixo. Não relei nem um dedo sequer em você. – Irritou-se, virando para o lado. – Agora me deixa. Não me enche a paciência.

­– Olha, eu só fiz uma pergunta. – Argumentou, meio irritado, mas ainda assim, sereno.

— E eu te respondi... Não ficou claro? – Perguntou sorrindo sarcasticamente. – Não fiz nada! – Berrou, assustando alguns passarinhos que estavam na janela. – Olha o que você me fez fazer! Os passarinhos se assustaram por sua culpa!

— Não. Errada! Você que berrou sem motivo. – Teimou, virando de costas para ela.

— Isso! Parabéns. – Aplaudiu-o. – Vai fazer birra, bebezinho do papai? Ai, que dó...! – Ironizou, com uma vozinha fina, como se estivesse falando com algum bebê.

 


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Notas finais do capítulo

Obrigada por chegarem até aqui, espero que tenham gostado! Mil beijos ♥ ♥ ♥