Nada pra mim escrita por ReMione


Capítulo 19
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Os direitos autorais (personagens e mundo HP) pertencem à diva Tia JK.



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Capítulo 18

Scorpius

Um barulho me tirou do sono. Era alguém batendo na minha porta.

Corri para abrir e, para minha surpresa, lá estava a ruiva: com um robe de seda branco e calçando os sapatos novos.

— O que você quer aqui, Rose?

— Bom... - Ela respondeu, sorrindo maliciosamente enquanto entrava pela porta. - Acho que não te agradeci direito mais cedo.

— Então... - Meu queixo estava caído, e eu não conseguia articular muito bem nenhuma palavra.

Enquanto eu fechava a porta, ela sentou na poltrona próxima à lareira. Eu a segui e me sentei do lado dela.

— Sabe, isso me lembra a primeira vez que vim aqui. Você se lembra?

— Como eu me esqueceria? - Respondi, lembrando com carinho daquela tarde em que tivemos a primeira conversa de verdade em anos.

— Você disse que não estava me levando para sua cama. - Ela comentou, sugestivamente encarando meus lençóis no lado oposto do cômodo.

— Eu às vezes digo umas asneiras.

Me inclinei na direção dela, beijei calmamente seus lábios e ela correspondeu com um beijo quente.

— Você poderia me levar agora. - Ela sugeriu, ao final do beijo.

— Achei que nunca fosse pedir. - Respondi, ainda meio bobo, enquanto a pegava no colo e a carregava rumo à cama.

...

Desde o início do recesso, todas as manhãs eram as mesmas: eu acordava subitamente como se acabado de receber um chute entre as pernas.

Eu me revirava na cama tentando, sem muito sucesso, não pensar na garota que habitava meus sonhos.

Acabava por vencido, me levantava para tomar um longo banho e depois rumava para a Sala Comum, esperando Rose para o café da manhã.

Eram sete horas quando a ruiva apareceu na Sala.

— Ei, Feliz Natal! - Ela disse com empolgação.

— Feliz Natal, Rose.

— Aquilo tudo são presentes? - Ela perguntou, apontando para a árvore de Natal montada na entrada da Sala.

No chão se amontoavam vários embrulhos.

A maioria devia ser obviamente para ela, dado que eu não tinha tanta gente para me enviar presentes de Natal.

Ela sentou no chão animada, examinando os embrulhos. Eu continuei sentado na poltrona de frente para a lareira.

— Scorpius, vem cá! Tem presentes para você também!

Me juntei a ela e fui lentamente abrindo os embrulhos que ela tinha separado para mim.

Minha mãe me mandou um relógio de pulso. Meu pai, um porta-retrato de prata com a foto de Vovó Cissy nos acompanhando num evento de gala beneficente dois anos atrás. Também me mandaram um postal de uma ilha mexicana, uma garrafa de licor de uma fruta local e outra da melhor tequila mexicana.

Recebi abotoaduras e um par de sapatos sociais de Tia Daph. Tio Andrew fez minha felicidade ao me presentear com a edição limitada de aniversário da Eagle, um de meus modelos de vassoura favoritos.

— Para quem estava desanimado com os presentes, sua cara está bem feliz. - Ela pontuou.

— É. Pode ser.

Na verdade o que mais estava me divertindo era assisti-la abrir seus presentes com tanta satisfação. Mas resolvi não comentar nada sobre isso.

— Agora vamos ver o que Suzie aprontou... - Eu disse, começando a abrir meu último embrulho.

— O que é isso? - Ela perguntou, claramente segurando o riso.

— Exatamente isso que você está vendo: uma sunga branca e duas bermudas floridas. Ela está levando essa viagem muito a sério.

— Estou louca para te ver de sunga branca! - E soltou uma gargalhada.

— Só nos seus sonhos! - Eu respondi, me apropriando da frase dela.

Rose continuou abrindo os embrulhos. Ela recebeu o que calculei como algo em torno de trinta presentes, abrindo com animação um por um.

Uma hora depois, em meio a caixas de doces, pilhas de livros, algumas peças de roupa e pares de sapato, ela chegou ao último, uma pequena caixa preta.

— Esse é do meu pai. - Comentou, sem demonstrar nenhuma emoção.

— Bem, ele caprichou. - Respondi, olhando a jóia, visivelmente muito cara, contida na caixa.

Ela deu de ombros.

— Ele sabe que não pode me comprar assim. Me admiro que ele sequer tenha tentado.

Definitivamente ela não estava pronta para perdoar o pai.


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Notas finais do capítulo

Olá, people!
Primeiro vou pedir desculpas pela demora. Estou tendo bastante dificuldade de escrever esses capítulos.
Tenho alguns prontos lá para frente, então, quando eu passar essa fase de bloqueio, vocês vão poder comemorar vários capítulos (que foram uma delícia de escrever).
Please, deixem reviews sobre o que estão achando. Quem sabe eu me animo e escrevo mais rápido?
Beijos!



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