Only You escrita por Cristabel Fraser


Capítulo 31
Forgive


Notas iniciais do capítulo

Hey bom dia meus amores, como vocês estão? Que saudades viu... bem, estamos na reta final de mais um ano. 2016 está indo embora e 2017 chegando, desejo a cada um de vocês muita saúde, que os anjos os protejam não só em 2017, mas por toda longa jornada que cada um de vocês tiver. Muito obrigada pelo carinho que sempre estão me oferecendo seja acompanhando, favoritando, comentado ou recomendando, vocês são únicos. Muita sorte em tudo o que necessitarem nesta jornada a seguir. Hoje estou aqui com o último capítulo desta fanfic que fará um ano agora - exatamente na virada - que tive a inspiração, pois é na virada de 2015 pra 2016 que Only You surgiu em minha cabecinha rss. Engraçado isso e agora estou finalizando ela. Bem, mas ainda tem o epilogo, então por mais que pareça uma despedida ainda não é uma, rss. Espero que gostem, eu tinha um rumo diferente e muito mais trágico para o final, mas preferi deixar como está. Boa leitura e nos vemos lá em baixo...



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— Peeta! – ele estava com a camisa coberta de sangue.

Ao me aproximar, ajoelhei-me e o abracei tão forte quanto pude. Não me importei com o sangue que manchava meu vestido até a parte da cintura. Ele precisava de mim, sim, meu marido que parecia tão forte nos momentos de tensão, nos momentos em que precisei sempre teve os braços ao meu redor e que agora parecia tão frágil. Eu sentia suas lágrimas quentes molharem a curvatura de meu pescoço.

— M-me desculpe... – gaguejou entre soluços – Não foi minha culpa, Katniss... t-tentei tirar o punhal de sua mão, mas ele ao apontar para mim, forcei seu pulso e acabou esfaqueando seu próprio peito.

Olhei próximo a nós o corpo do comandante desfalecido. Ele tinha a mão firme no punhal que lhe cravava o peito. A torrente de sangue emergia dali e Peeta não parecia nada bem com aquilo.

— Não fique assim. Foi um acidente, ele quem procurou por isso. Ele que não nos deixou em paz, Peeta. – ele ainda negava com a cabeça então, segurei seu rosto entre minhas mãos e fiz com que me olhasse dentro dos olhos – Ele teria matado você ou a mim... por favor, não se culpe por isso.

Aos poucos ele foi se recompondo e algo teria que ser feito.

Devido a agitação da tarde eu não conseguia quase andar e pelo estado do meu marido, não poderia me carregar também. Rue mandou ajuda e meu pensamento estava centralizado em um único ser, Prim.

— Venha, Mrs. Mellark. Te ajudarei a subir. – Tresh me ajudou a subir na carruagem, estávamos próximos de casa, ainda assim eu não conseguia quase me movimentar.

— Cadê a Prim... onde está minha garotinha? – comecei a chorar sem parar.

— Acalme-se, ela está aqui comigo. – Rue surgiu e minha menininha logo esticou os bracinhos para mim.

— Oh, Prim... minha amada filha. Senti tanto medo. – minhas lágrimas molhavam quase todo seu corpinho e ela me encarava sem entender nada – Eu amo tanto você. – beijei suas bochechas e desviei meu olhar para o canto onde Peeta se encontrava encolhido, com os olhos também banhados em lágrimas enquanto nos observava – Peeta... – eu mal podia escutar minha própria voz, mas ao esticar meu braço consegui segurar sua mão.

Chegamos em casa e meu marido não quis falar com ninguém. Simplesmente subiu e se fechou em nosso quarto.

— Tresh pediu que fossem chamar o Dr. Wolf. – Rue me informou e não permitiu que segurasse minha filha – Não sabemos se está machucada, é melhor se sentar.

Não demorou muito para que o médico da família chegasse. Ele me fez muitas perguntas, sobre tombos ou ferimentos. Informei que estava grávida e ele foi mais cauteloso ainda. Pediu que me preparassem um chá a base de ervas naturais que, segundo ele faria bem a mim e ao bebê.

(...)

Peeta continuava distante e eu tentava anima-lo.

— Querido, tem que se perdoar. – ele mal saía do escritório, Dominik fora até a capital resolver tudo e levou até o juiz a questão de que tudo foi em legitima defesa. Felizmente nosso advogado dissera que o comandante havia deixado alguns crimes para trás. Sendo assim a corte não acusou ou puniu Peeta, mas nem isso o animou – Já disse que, tem que parar de se culpar...

— Eu nunca matei ninguém, Katniss... – ele soltou um longo suspiro – Não consigo nem fechar meus olhos a noite.

Era verdade, há dias desde o acontecido que não tem dormido direito e isso me deixava cada vez mais angustiada.

Me aproximei e sentei sobre seu colo e comecei a acariciar seus cabelos.

— Prim sente sua falta e a verdade é que eu e o bebê também estamos sentindo. – seu olhar que se encontrava perdido me encarou no mesmo instante – Não deixe sua luz se apagar. Você foi aquele que sempre me manteve em pé. Sempre cuidou de mim. Foi capaz de me amar sem receber o mesmo em troca, então por favor, não deixe isso apagar tudo que construímos até agora.

Pensei que iria chorar, pois seu semblante se tornou triste, sua testa se vincou, mas ao invés disso tomou meu rosto entre suas mãos e me beijou como há dias não fazia.

— Me perdoe. Por favor, me perdoe. Tentarei seguir em frente é só que...

— Shhh... – pressionei meu indicador em seu lábio e logo o beijei com mais intensidade – Pertencemos um ao outro. Eu preciso de você e você precisa de mim. Você precisará de tempo para se perdoar, eu sei. Mas estou aqui e juntos vamos conseguir atravessar isso. Nada e nem ninguém pode tirar o que temos. Isso é real demais e o que é real não pode nem mesmo ser apagado. Eu amo você, Peeta Mellark. Eu amo muito você. – o abracei de forma tão terna que sua cabeça repousou em meu ombro. Fiquei um tempo acariciando sua nuca até sermos interrompidos pelos gritinhos de nossa pequena Primrose que entrou engatinhando rapidamente e logo atrás Rue.

— Oh, me perdoe, Mrs. Mellark... não quis atrapalhar nada, essa garotinha simplesmente disparou nessa direção. – ela estava desconfortável e não queria que se sentisse assim.

— Está tudo bem, Rue. Por que não tire o resto da tarde de folga. Aproveite que hoje é sexta e peça para o Tresh acompanha-la até Meadow. – ela abriu um sorriso de quem tinha gostado da ideia e logo se foi.

Peeta, Prim e eu passamos um restante de tarde maravilhoso. Fomos para a sala e ele estendeu um enorme tecido no chão e depois colocou uma tela e muitas tintas. Logo pegou um pincel e começou a pintar. As figuras eram desconexas, mas ao olhar o que o pai fazia, Prim bateu palminhas e quis fazer também. Ele colocou o pincel em sua mãozinha e foi guiando-a pela tela. Ela adorou e começou a dar gritinhos de alegria. Comecei a rir só em vê-la tão feliz.

Quando a noite chegou, Prim não deu trabalho nenhum para dormir.

— Preciso agradecer a você. – assim que entrei no quarto Peeta se aproximou e me abraçou pela cintura.

— Pelo o que?

— Por me ajudar a superar tudo isso.

— Estou apenas retribuindo o que fez por mim desde sempre. – nossos lábios se encontraram e pareciam que borboletas batiam asas em meu estômago.

— Mesmo assim esposa, você é formidável.

— E será que esta esposa formidável merece ser carregada até a cama pelo seu formidável esposo?

Ele, com um singelo sorriso rapidamente me ergueu em seus braços e com todo carinho, como se eu fosse me quebrar em mil pedaços deitou meu corpo sobre nossa cama.

— Eu amo você... com todo fôlego de vida que tenho, amo você. – ele repetiu enquanto beijava todo meu corpo.

(...)

Em poucos dias Dominik estava de volta e trazendo consigo a notícia de que tudo ocorrera da melhor maneira possível. A execução de lorde Snow tinha acontecido no final de semana. Agora estávamos fora de perigo e ninguém poderia nos machucar novamente.

Me senti aliviada, pois esses dois homens queriam nosso mal.

O almirante foi nomeado lorde e conselheiro do novo governador. Mr. Abernathy agora se intitulava, lorde Abernathy. Ele nos enviou uma carta contando que estaria no condado Eight e não entendi o motivo até receber uma carta de Janeth Bingley e junto enviando um convite para um baile em sua propriedade. Na mesma hora confirmei minha presença.

Ela tinha uma linda garotinha, Ruth que já devia ter quase três anos de idade.

— Dulce, poderia me ajudar com este... – parei de falar quando vi ela segurando uma carta e seu sorriso era dos mais alegres – Posso saber o motivo de sua felicidade? – me aproximei dela e logo guardou o que lia em seu avental.

— Ora, essa menina. Não é nada. – se levantou fingindo estar irritada e pegou o vestido de minhas mãos. Eu estava trazendo para ela concertar – É só neste lugar que abriu? – perguntou analisando o tecido.

— Sim, é só. – meneou a cabeça e pensei em algo a dizer – Ah, Dulce um certo almirante que foi nomeado a lorde nos enviou uma carta...

— E, o que ele disse a meu respeito? – seus olhos estavam extremamente arregalados.

— Ele apenas disse que estará na propriedade Bingley, na semana que vem. – ela voltou sua atenção ao concerto do vestido – Gostas dele?

— Que tipo de pergunta é essa, mocinha? – repreendeu-me como se estivesse brava.

— Não sou mais uma mocinha, sou uma mulher muito bem casada e mãe. – fingi estar séria – A propósito, não pense que não notei a troca de olhares que vocês deram quando ele esteve aqui.

— Katniss Everdeen Mellark, não se atreva dar de santa casamenteira para cima de mim.

— Não farei isso, prometo. – afirmei cruzando os dedos atrás de minhas costas – Pensei em te levar conosco. Temo que a Rue não ficará à vontade estando longe daqui. Pode ser que ela fique meio perdida ao cuidar da Prim.

— Como quiser.

Essa foi uma resposta rápida e sei que por trás daquela testa vincada ela estava feliz.

(...)

Eu e o bebê estávamos com a saúde ótima. Dr. Wolf permitiu que eu viajasse, as estradas tinham recebido muitas melhorias e com isso a carruagem não daria tanto tranco.

— Chegamos querida. – finalmente entrávamos na propriedade Bingley. Tudo por aqui se agitava, com criados arrumando uma coisinha aqui e outra ali.

— Esse lugar me traz muitas lembranças, sabia? – segurei em suas mãos para descer da carruagem, mas ele me ergueu como se eu não pesasse nada.

— Não sei se, para mim são lembranças boas, você me odiava.

— Não odiava você...

— Detestava, na verdade.

— Pois devo admitir que, senti vontade de beijar seus lábios desde quando me salvou na biblioteca.

Todos que vieram conosco estavam distraídos retirando a bagagem. Eu e meu marido relembrávamos a época do baile que fora oferecido no dia do meu aniversário de dezoito anos.

— Espere. – ele segurou em minha mão quando segurei uma bolsa pequena – Você admite que queria ter me beijado naquela época?

— E, você, não? – rapidamente ficou vermelho e sorri balançando minha cabeça – Eu beijaria você aqui e agora, mas tem muitos movimentos a nossa volta.

— Katniss! – olhei e vi Jane acenar sorrindo e logo atrás de si a linda garotinha sorrindo timidamente.

— Jane! – caminhei em sua direção e ela me abraçou carinhosamente.

— Estou tão feliz que estejas aqui. Olhe para você, está linda. – ela me olhava com admiração.

— Ah, Jane que saudades. – novamente nos abraçamos.

— Mr. Mellark. – disse cumprimentando meu marido – Sejam bem-vindos.

Os criados nos instalaram em belas suítes e minha pequena ficou no quarto ao lado junto de Rue e Dulce Maria. Depois do almoço passamos um tempo na sala de estar conversando.

— Ah, Jane aqui está tudo tão lindo. – e realmente estava, havia vários quadros pintados e muitos jarros com belíssimas flores deixando o ambiente alegre.

— Katniss, mudando um pouco de assunto. – endireito meu corpo e presto atenção – É praticamente palpável o amor que você e Peeta sentem um pelo outro.

— Ele é tão bom para mim. Não sei o que seria da minha vida sem ele.

Só em pensar nessa possibilidade meu coração doía.

— Nada de mal vai lhes acontecer. – ela pareceu se lembrar de algo – Sabe, quem estará no baile?

— Não.

— Sua amiga, Madge Undersee Everdeen.

— Sério? – ela confirma com a cabeça e fico mais feliz ainda.

(...)

A noite estava maravilhosa, mesmo que um tanto quente. Dulce Maria ajudou a arrumar meu cabelo. Eu usava um vestido branco solto na parte do ventre, tinha alguns detalhes de renda. Peeta me aguardava no andar de baixo e eu estava tão nervosa que parecia a primeira vez que íamos nos encontrar.

— Pare de se mexer, menina. – era a terceira vez que me advertia, pois eu me encontrava tão ansiosa que não parava – Pronto, terminei.

Ao me levantar da cadeira frente a penteadeira me olhei no espelho e vi que estava bonita. Coloquei uma de minhas mãos no ventre e senti a lombada que se formava cada vez que as semanas se passavam.

Olhei para Dulce antes de sair e em uma despedida muda marcamos de nos encontrarmos mais tarde no baile. Passei pelo quarto onde minha garotinha se encontrava e dei um beijinho nela, Rue disse que tudo iria ficar bem e que não era para eu me preocupar. Dei-lhe um beijo no rosto e continuei meu caminho. Desci os degraus com um tanto de temor, mas quando o vi parado, no fim da escada sorrindo para mim, meu coração começou a bater mais acelerado.

— Como está linda. – sorri envergonhada, mas ele me puxou para si e beijou levemente meus lábios.

— Você também, está lindo. – Peeta levou minha mão até os lábios e depositou suavemente um beijo.

O salão de bailes ficava dentro da propriedade e ao chegarmos avistamos muitos casais na pista de dança. Uma pequena orquestra solava uma animada valsa.

— A milícia está aqui. – comentou meu marido olhando em volta.

— Já avistou alguém conhecido? - perguntei assim que entramos e ele negou com certa dúvida.

— Não tenho certeza, há muitos novatos.

Jane e seu marido chegaram mais cedo do que nós, afinal eram os anfitriões. Logo avistamos o ex-almirante Abernathy.

— Vejam só, se não é o casal Mellark. – ele nos cumprimentou da mesma maneira de sempre, com um largo sorriso estampado em seu rosto– Vocês não perdem tempo mesmo encomendando outra cria.

Ele já sabia que teríamos outro bebê, mas soubera apenas através de cartas e desde então não tínhamos nos encontrado.

— Confesso que foi uma surpresa até para mim. – meu marido comentou, mas nosso amigo não deixou de responder de volta. 

— E, pretendem chegar a que número? Talvez dez? – brincou e arregalei os olhos.

— Ora, Haymitch não seja tão sonhador, acho que está mais que na hora de você se casar e providenciar os seus. – intercalo meu olhar entre meu marido e nosso amigo e vejo que ficou desconcertado com o comentário.

— Eu me casar, rapaz... – nesse instante ele olha ao longe e quando me viro vejo Dulce Maria cruzar o salão.

— Com licença. – peço a eles e logo caminho em direção a ela – Boa noite, Dulce.

Ela está muito bonita usando um vestido verde água bem discreto.

— Boa noite, eu não ia vir, mas... – antes que argumentasse qualquer coisa a seguro pelas mãos e levo até onde estava há pouco – B-boa noite... almi... quer dizer lorde Abernathy.

Dulce, extremamente desconcertada faz uma leve reverência e nosso amigo estende a mão e segura a sua levando-a até os lábios e depositando um suave beijo.

— Está belíssima, miss Garden. Eu até a convidaria para dançar, mas minha perna já não é tão boa. – disse e ela sorriu sem jeito.

— Mas pode convida-la para um passeio no jardim. – disse enganchando meu braço ao do meu marido e acabei recebendo um olha torto de Dulce.

— Claro, é uma ótima ideia. Aceita? – perguntou o lorde a ela que sorriu sem jeito para ele, mas aceitou.

— Estou com sede. – declarei assim que eles se foram.

— Vou buscar uma limonada para nós dois. – antes de sair segurei em seu braço.

— Quero ir com você.

— Eu não acredito, Katniss!— ouvi uma voz familiar e assim que me virei, minha amiga Madge caminhava ao meu encontro.

— Já volto. – Peeta disse se afastando e não tive tempo de protestar.

— Madge.

— Vejo que sente saudades de seu esposo somente dele atravessar o salão. – comentou me dando um leve beliscão em meu braço.

— Sim, ele é tudo que tenho de mais precioso.

— Ah, meu Deus é tão lindo vindo isso de você que detestava ele. – respirei profundamente e tentei sorrir.

— Por favor, me poupe disso.

— Sim, pouparei, mas somente porque é minha melhor amiga e prima. – quando fui perguntar sobre meu primo ele logo apareceu com um largo sorriso.

— Olá prima, quanto tempo! Como você está encantadora, ainda mais esperando outro bebê.

— Obrigada primo Josh, estou muito contente em poder presentear meu marido com mais um herdeiro. E, como vai a medicina?

— Ah, você sabe, é muito gratificante poder salvas e ajudar vidas. Uma vez por semana visito o orfanato.

— Que bom.

Passamos alguns minutos conversando sobre nossos filhos, mas minha mente estava em Peeta. Olhei na direção em que tinha ido buscar nossas limonadas, mas não o enxerguei.

— É, lamentável o que aconteceu com Mr. Mellark, no mês passado prima. - o encarei me sentindo meio atordoada.

— Sim, foi sim. Queiram me dar licença. – eles concordaram e saí a procura de Peeta.

Por onde eu andava havia muitos militares trajados com suas fardas. Caminhei até a mesa onde ficavam as bebidas e olhei ao redor, mas não se encontrava ali. Senti meu coração se apertar e logo que entrei em outra parte do salão lá estava ele conversando com um homem de farda.

— Querida. – disse ele assim que me aproximei, pelo olhar que lhe lancei acabou entendendo tudo – Foi um prazer revê-lo, Comodoro. – se despediu do homem e segurou em minhas mãos – Me perdoe. – passamos pela mesa de bebidas e peguei uma limonada.

— Preciso respirar ar fresco. – imediatamente me levou para fora.

— Está sentindo alguma coisa? – ele estava visivelmente preocupado comigo.

— Estou apenas sentindo muito calor. – ficamos um tempo em silêncio apenas contemplando a noite.

— Sabe, teve um tempo que pensei que você nunca me amaria. – seus olhos brilhavam ao me encarar.

— Seu amor sempre foi algo mais forte do que eu mesma. Chegou um momento que não fazia mais sentido lutar contra isso. – um mordomo que passava servindo bebidas nos ofereceu, mas negamos e antes de ir coloquei minha taça vazia na bandeja.

— Vem aqui. – estávamos bem próximo, mas fez questão de me puxar para mais perto e assim me ajeitou em seus braços como se fôssemos iniciar uma dança. Lentamente ele começou a nos balançar de modo que acabei encostando meu rosto em seu ombro.

Ali eu me sentia protegida. Seu amor por mim era único e verdadeiro. Tinha certeza que perduraria por toda vida.


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Notas finais do capítulo

Bem, o que acharam? O epilogo chega na semana que vem. Pessoal de coração espero que tenham gostado e podem deixar suas críticas, pois me ajudam muito. Outra fic irá substituir essa, prometo. Quem aqui se lembra de Entre Irmãs? Vou reativa-la, só pra saberem, eu estava dando uma revisada nela e achei justo voltar com ela. Terá novas cenas kkkkk e muito romance, aguardem... bem, não os verei ou falarei com vcs antes da virada então, um FELIZ ANO NOVO a todos os LEITORES. Amo cada um de vocês e podem contar comigo no que precisarem. Podem sempre me procurar por MPs, tirarem dúvidas e tals. Enfim, continuem aqui comigo e nos vemos nos comentários. Obrigada pela atenção O/