Cidade Imortal escrita por Manuca Ximenes, Cris Herondale Cipriano


Capítulo 32
Capítulo 31




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Capítulo 31

Penúltimo capítulo.

Lacrado... Salva... Adeus.

Magnus estava a analisando a situação o mais friamente possível, ele sabia que se atingisse Sebastian estaria atingindo Clary e essa não era a intenção do homem, ele encara Tessa que solta um suspiro e lhe lança um olhar sugestivo.

Ela mostra que está com ele, que ela apoiaria a sua decisão e o ajudaria.

Mas eles não tiveram muito tempo para raciocínios, no segundo seguinte Jace aparecerá desesperado e Sebastian cortará o pescoço de Clary em resposta.

Não houve muito para processar o acontecido, Jace começou uma luta com Sebastian, Simon começou a estancar o sangue de Clary e Tessa e Magnus lançaram magia em direção ao rapaz, nocauteando-o e seguindo em direção à ruiva.

As lágrimas nos olhos de Jace eram visíveis, também se podia ouvir os seus gritos de desespero, mas Magnus não poderia se abalar, já que caso se abalasse nunca poderia ajudar Clary.

Então, com a ajuda de Simon, que segurava firmemente a ferida, estancando o sangue, ele conseguiu fechar a mesma, gastando muita da sua energia e sendo apoiado por um Max preocupado.

—Estou aqui, pai. –Sussurra, apoiando-o.

Magnus pode ver Simon alisar os cabelos de Clary, beijando a sua testa, Alec abraçando Jace, consolando-o, Mia sendo amparada por uma Cecily preocupada e Gabriella com os olhos cheios de lágrimas, recendo um afago nos cabelos de Rafael, o feiticeiro pode ver o laço parabatai.

—Vamos descansar. –Pede Max, ajudando o pai a se levantar.

Jordan logo entrou em ação, apoiando Magnus com o seu braço, assim como Jem fazia com Tessa, que estava mais pálida do que o normal.

—Para a enfermaria? –Pergunta Jordan, encarando Max.

—Por favor, eu não aguento mais ir à enfermaria, desde que eu curei o seu pai, eu sempre acabo na enfermaria. –Responde Magnus, resmungando.

—Leve-o para o meu antigo quarto. –Manda Alec, consolando Jace, que encara Clary freneticamente.

...

Depois de quase morrer engasgada com o seu próprio sangue, a única coisa que Clary queria mais do que ficar nos braços de Jace, era sentir a segurança de um mundo sem Sebastian.

Então, quando Simon lhe ajudou a levantar, a primeira coisa que Clary fez foi pegar a estela imortal e soltar um suspiro.

—Não, amor. Agora não. –Pede Jace, avançando em direção à esposa.

—Quanto mais rápido melhor. –Revela, sincera.

—Você não pode estar falando sério. –Recrimina Simon, nervoso.

—Mais do que sério. –Afirma, segura.

—Clary, eu sei que você é um bom pé no saco, mas que droga! Você é minha irmã, eu não quero te perder para o nosso irmão psicopata. –Afirma, apontando em direção a Sebastian.

—Não se preocupe, não vai me perder. –Garante, alisando o rosto de Mia. –E aproposito, também te amo. –Declara, beijando a testa de Mia.

—Nunca disse isso. –Afirma, desviando o olhar.

—Sei. –Sussurra, aproximando-se de Sebastian e o analisando.

A imagem do selo aparece em sua mente e ela começa a se sentir fraca, mas não demonstra. Ela não pode se mostrar fraca, senão Jace não vai deixa-la terminar o serviço, então, ela marca Sebastian, encarando Tessa e suspirando.

—Não vou fazer isso. –Afirma, nervosa.

—Preciso saber se deu certo. –Revela, murmurando e Tessa estala os dedos e o rapaz acorda.

Pouco a pouco os olhos de negros viram verdes e Clary pode ver Jonathan ali bem à sua frente, com uma expressão cansada.

—Ele não vai mais voltar? –Pergunta, desesperado.

—Não, vai poder passar a eternidade sozinho, sendo você mesmo. –Responde, beijando a testa de Jonathan.

—Obrigado, Clarissa. –Agradece, com um sorriso nos lábios. –Deixe-me ir em paz. –Pede, sorrindo e ela faz a marca no ombro do irmão.

Clary fica ali, alisando os cabelos de Jonathan, confortando-o, enquanto ele vai desaparecendo, agora em paz, agora sendo ele mesmo sem nenhuma possibilidade de volta para Sebastian.

...

Não era fácil para Maryse ter que dizer adeus a Max novamente. Ela via o seu filho e não queria pensar na possibilidade dele partir.

Maryse não tinha noção do que estava acontecendo e nem queria ter, ela só queria poder sentir Max em seus braços por mais tempo, mas quando Rafael e Blue adentraram o seu escritório, ela teve que reprimir um grito de dor.

—O que aconteceu, mãe? –Pergunta Max, confuso.

—Nada, querido. –Responde, negando com a cabeça.

—Vó. –Chama Rafael, agachando-se ao lado da mulher, com uma estela nas mãos. –Chegou a hora. –Afirma, suspirando.

Maryse pega a estela e Max a encara confuso, sentando-se de frente a mãe, que alisa o rosto do menino.

—Eu queria poder te ver crescer, amadurecer, constituir a sua própria família, ver as suas derrotas, as suas vitórias. –Afirma, alisando o rosto do filho. –Mas infelizmente, isso não é possível. –Garante, prendendo o choro.

—Eu tenho que voltar? –Pergunta, simplesmente.

—Tem, querido. Infelizmente, tem. –Responde, ofegando. –Eu amo você, você foi um dos presentes mais inesperados que eu já recebi em toda a minha vida e eu amei você desde o primeiro momento em que soube da sua existência, até depois da sua morte e vou te amar o resto dos meus dias. E quando o meu momento chegar, quando o meu corpo for cremado, eu vou estar junto a você novamente e vamos viver eternamente juntos. –Garante, beijando a testa de Max.

Maryse pega a mão do filho e desenha a runa, observando-o ir pouco a pouco e sentindo o seu coração se despedaçar e quando o seu filho não mais estava ali, Blue tomou o seu lugar, ficando em frente à avó e alisando o seu rosto.

—Vocês vão se encontrar de novo. –Garante, beijando a mão dela, que não aguenta mais conter as lágrimas.

O choro de Maryse era compulsivo, enlouquecido.

Blue lhe deu um abraço apertado, enquanto Rafael juntava-se a eles e ali, no meio dos seus dois netos, ela começou a se sentir um pouco melhor, ficando mais agradecida ainda, quando Cecily aparece ao lado de Nate e quando os dois se juntam ao abraço grupal, sente o seu coração se encher de esperança.

Tendo a certeza que  mesmo com uma grande perda a família sempre estaria ao lado dela.

 


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