Cidade Imortal escrita por Manuca Ximenes, Cris Herondale Cipriano


Capítulo 30
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Oie amores,

Feliz são joão!!!!

Beijos



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Capítulo 29

Estou com vocês... Isca... Você não pode me deixar.

A frieza de Rafael tinha deixado a todos espantados, mas não teve tempo para ninguém expressão isso, pois o mais velho Bane, pegou a cabeça da rainha e encarou Max, que a envolveu com magia.

—Vamos voltar para o instituto. –Avisa Rafael, encarando Jordan, que para o rapaz, segurando o seu braço.

—Eu nunca vi tanto ódio em seus olhos. –Afirma, sussurrando.

—Sabe o que ela fez com a minha família? –Pergunta, nervoso. –Ela soltou o monstro que matou os meus pais biológicos, que quase matou o meu pai adotivo, que quase me deixou sem nada e ainda por cima quase mata o meu irmão, Max... Ela quase me destruiu de novo. –Garante, entre os dentes.

Jordan sabe a história de Rafael, o quanto Rafael sofreu vivendo sozinho, o quanto sofreu até que Alec o encontrasse, o quanto Magnus e Alec foram cuidadosos para conseguir conquistar o menino, serem os pais dele e eles conseguiram, conseguiram ser uma família com laços, incrivelmente, fortificados.

—Você nunca vai perder a sua família. –Afirma, alisando o rosto de Rafael. –Essa marca é a prova disso. Você vai viver eternamente ao lado deles e vai viver comigo o quanto puder, com Cecily, porque nós dois o amamos e... Vamos sempre estar por perto de você, sempre te apoiar. –Garante, beijando a testa de Rafael.

—Eu não posso perder a minha família, Jordan. –Afirma, engolindo em seco.

—Não vai. –Garante, seguro.

—Rafe. –Chama Lily, caminhando em direção ao sobrinho ao lado de Max. –Nós temos que ir, a sua avó está pirando. –Revela, revirando os olhos.

—Ela precisa da gente. –Afirma Max, abrindo o portal. –Rafe. –Chama, fazendo com que o irmão saísse do transe e fosse até o irmão.

—Nós vamos ficar aqui. Tomar conta da situação. –Afirma Lily, parando Jordan, quando o mesmo começou a seguir Rafael. –Deveria fazer o mesmo. A matilha precisa de ordem. –Revela, carinhosa.

—Eu sei, mas... Precisam de mim. –Afirma, desconcertado.

—Conselho? –Pergunta, fazendo Jordan revirar os olhos. –Eu sei, Alec é o melhor conselheiro, a pessoa razoável, mas aprendi algumas coisas com ele e estou comemorando internamente que vou perder isso tão cedo. –Revela, fazendo-o rir. –Uma coisa que a sua mãe faria, mandaria as matilhas ficarem em volta ao instituto. –Revela, sincera.

...

Jocelyn andava de um lado para o outro, esfregando as suas mãos, sendo observada por uma Clary com uma expressão confusa.

—Mãe, a senhora não pode fazer isso. –Afirma Clary, nervosa.

—Eu sou a melhor isca. E eu já mandei o recado. –Afirma, suspirando.

—Como pode ter certeza de que é o Jonathan e não o Sebastian? –Pergunta, sofridamente.

—É o Jonathan, os olhos, eles são verdes, ele tem sentimento no olhar. –Responde, firmemente.

Se ela poderia vingar a morte de Luke, ela assim o faria. E ela usaria todas as armas para que isso ocorresse.

—Mãe, a senhora ainda está fragilizada com tudo, não pode, simplesmente, encarar Valentin. –Afirma Clary, no segundo que Mia adentra o recinto.

—É hora de ir. –Avisa Mia e Jocelyn nega com a cabeça.

—Você ainda não tem dezoito anos, não pode ir. –Avisa, alisando o rosto de Mia, que nega, freneticamente, a cabeça.

—Mãe. –Recrimina, nervosa, porém Jocelyn se afasta da filha, ao perceber que Clary aproxima-se de Mia.

—Sei que não é justo e eu nunca segui está regra. Sabe disso. –Afirma, suspirando. –Mas há algo no instituto que não pode cair nas mãos erradas. –Lembra, olhando Mia nos olhos, fazendo com que Jocelyn sentisse algo em seu peito, uma chama, uma esperança. –Preciso que alguém fique de olho em Sebastian, eu não confio nele. Por isso que Rafael, Gabriella, Max, Cecily, Jordan, Willy, Tessa e Jem vão ficar, é por isso que você vai ficar. –Revela, segura.

Virando-se e seguindo em direção a Jocelyn, seguindo porta a fora, sem olhar para trás.

...

Depois da saída de todos o instituto ficou, praticamente, vazio. Maryse estava trancada no escritório com Max e não pretende sair tão cedo de lá, Blue entendia, ela estava tentando se despedir do filho, tentando adiar a partida dele o máximo que podia e isso estava cortando o coração de todos a sua volta.

Blue ficará com ela por um bom tempo, mas ele precisava falar com Gabriella, ter certeza de que Rafael está bem, já que numa situação como essas a única pessoa com quem o irmão falaria era Gabriella, pois ela passará pelos mesmos problemas que ele, ter sua família quase toda arrancada por consequência das loucuras de Sebastian.

Mas há algo estranho, ele ouve o som de espadas e quando corre, encontra Cecily desacordada, sendo amparada por Jordan e logo atrás Rafael, com uma expressão de dor.

—Gabriella. –Grita, gemendo de dor.

O jovem feiticeiro sai correndo, seguindo em direção a sela de Sebastian e encontrando Gabriella com uma espada atravessada em seu abdômen, sem pensar duas vezes, Max começa a disparar magia contra Valentin e logo em seguida o mesmo é dominado pelos poderes de Tessa, enquanto Jem e Willy prendem o homem.

Blue agacha-se ao lado de Gabriella retirando a espada e começando a curar a ferida com magia, ele poderia sentir que a lamina não chegará perto do coração, definitivamente, a situação dela não era parecida com a de Robert, poderia ser curada. Viu Rafael agacha-se ao lado da sua parabatai, desenhando runas no braço dela e logo Gabriella abre os olhos e solta um suspiro.

—Droga, isso ainda doe. –Resmunga, encarando a sua barriga.

—Avise aos nossos pais. –Manda Max, encarando Rafael que engole em seco.

—Jordan já ligou para tia Lily. –Revela, alisando o cabelo de Gabriella.

—E Cecily? –Pergunta, preocupado.

—Foi acertada na cabeça. Ela vai ficar bem. –Responde, garantindo.

Max e Rafael viraram os seus rosto quando começam a ouvir passos, era Jordan com Cecily nos braços, encarando Rafael, com um olhar preocupado.

—Ela precisa de cuidados. –Afirma, no segundo que Blue consegue fechar a ferida de Gabriella.

—Eu cuido disso. –Garante Max, encarando o irmão, que pega Gabriella no colo. –Vamos para a enfermaria. –Chama, levantando-se.

 


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