Cidade Imortal escrita por Manuca Ximenes, Cris Herondale Cipriano


Capítulo 15
Capítulo 14




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Capítulo 14

Confusão...Sempre minha...Aceita que dói menos.

Tudo em volta de Max era novo, mas no fundo ele sabia que estavam na mesma família, que ele ainda tinha três irmãos, seus pais, só que agora todos estavam mais velho, com famílias e tudo parecia confuso aos olhos do menino que permanecerá com nove anos de idade.

Quando Max abre os seus olhos encontra Blue e Gabriella dormindo abraçados ao seu lado, nada de Isabelle ou Alec, ou Jace. Tateando o seu bolso, ele pega o seu soldadinho de chumbo, soltando um suspiro logo em seguida.

No fundo Max sabe que não era culpa de ninguém a sua morte, exceto Sebastian e a incapacidade de adultos ouvirem crianças, mas o mal já havia sido feito, ele havia sido morto e perseguido, agora a única coisa que ele queria era o seu irmão seguidor das regras.

Por fim, o garoto guarda o seu soldadinho de chumbo e sai do quarto, seguindo para a sala, enquanto ajeitava os seus óculos.

—Mamãe mandou uma mensagem de fogo para o papai. –Revela Izzy, suspirando. –Ele logo deve estar aqui. –Garante, despreocupada.

—Então, Valentin está de volta? –Pergunta Alec, visivelmente, perturbado.

—Exatamente e pelo que consta Sebastian também. –Responde, dura. –Clary mandou uma mensagem para Simon, ela e Jace encontraram Magnus, ele está fraco, mas está bem. –Revela, desviando o olhar.

—Vou levar todo mundo para a minha casa. –Avisa Alec, servindo-se de uma bebida. –As barreiras são mais fortes e... Ainda pensando no que Max disse? –Pergunta, observando a expressão da irmã.

—Max só falou o que acha e o que eu também acho. Se eu tivesse lhe ouvido, ele poderia ter tido uma vida conosco. –Responde, engolindo em seco.

—Não se culpe de algo que você não tem controle. Você era jovem, todos nós éramos, achávamos que era a imaginação dele falando mais alto. Erramos e aprendemos com esse erro, mas todo erro gera consenquência, consequência essa que nem sempre queremos. –Garante, alisando o rosto da irmã.

—Com exceção de Magnus, ele não era jovem e demorou a aprender algumas coisas. –Rebate, mordendo o lábio.

—Mas Magnus não estava lá e nós não estávamos namorando oficialmente pelo menos. –Acusa, fazendo-a rir. –Eu aprendi com os meus erros, você aprendeu com os seus erros, isso se chamar amadurecimento, Izzy. –Sussurra, beijando a testa da irmã.

Max aproximasse deles e observa Izzy ficar tensa, principalmente, quando ele a abraça, mas no segundo seguinte, ela relaxa e solta um suspiro.

—Eu te amo, Izzy. –Declara, fazendo a irmã começar a chorar.

...

O tempo não havia apagado a beleza de Jocelyn, na verdade, de alguma forma ela havia adquirido mais beleza.

Andando pelo apartamento da esposa, Valentin pode vislumbrar as fotos de família, da família feliz que Jocelyn, Luke e Clary tinham, pode ver fotos do casamento da filha, do seu neto e de uma ruiva, ruiva está que ele deixará viver.

Ali ele perceberá que ela deveria ser filha de Luke e Jocelyn, deixando-o com raiva.

Como ela poderia seguir a sua vida deste jeito?

Depois de tudo o que eles tinham compartilhado?

Muito mais raiva do que ele poderia imaginar.

Agora a vingança estava mais do que pessoal!

—Valentin. –Cumprimenta Sebastian, logo atrás do pai.

—O que faz aqui? –Pergunta, irritado.

—Eu voltei à vida e pensei, como seria ótimo ver a mamãe. –Responde, maldosamente.

—Jonathan. –Repreende, fazendo o filho revirar os olhos.

—Eu sabia que estava atrás dela, sempre soube o quão patético você seria. –Rebate, revirando os olhos. –E bastante previsível. –Acusa, analisando-o com atenção. –Ajude-me a ter a Clary, que eu lhe dou Jocelyn numa bandeja de prata. –Oferece, maldosamente.

...

Ser seguida por Jordan não era o que Cecily queria, na verdade, ela só queria chegar ao instituto e ter certeza de que sua parabatai está bem. A jovem caçadora havia sentido que Mia tinha sido ferida e estava sentindo que ela estava sofrendo.

Quando chegaram à porta do instituto, Jordan parou de segui-la e virou a sua cabeça, analisando todo o ambiente.

—O quê? –Pergunta, confusa.

—Há muitos caçadores nas ruas. –Responde, preocupado. –Vamos. –Chama, puxando-a para dentro do instituto.

—Por que você está me seguindo? –Pergunta, nervosa.

—Rafael me pediu para tomar conta de você. É o que eu vou fazer, aceita que dói menos. –Manda, entre os dentes.

—Ok. –Sussurra, incerta.

Os dois adentram o instituto e seguem em direção à enfermaria, aparentemente, em menos de vinte quatro horas quase todos que Cecily amava foram parar na enfermaria, quando Cecy percebe que Jordan pega o seu celular.

—Acharam Magnus, Alec está levando todos para a sua casa. –Avisa, despreocupado, guardando o celular.

—Por que está me contando isso? –Pergunta, confusa.

—Porque eles são sua família. –Responde, naturalmente. –Isso não tem nada haver com o que nós sentimos pelo mesmo homem. –Afirma, abertamente.

—Você age como se essa situação fosse boa, ou pior, normal. –Acusa, envergonhada.

—Não é boa, mas é normal se apaixonar pela mesma pessoa. –Revela, despreocupada. –A minha mãe e o seu pai mesmo, tiveram um envolvimento, enquanto o seu pai estava começando a se envolver com a sua mãe. –Lembra, fazendo-a revirar os olhos.

—Não me lembre disso. –Pede, negando com a cabeça.

—Você parece uma ratinha assustada. –Acusa, revirando os olhos.

—Eu estou assustada. –Garante, nervosa. –Você também deveria estar. –Acusa, adentrando a enfermaria.

Cecily encontra Mia, sentada em uma cama afastada, abraçada as suas próprias pernas, encarando a parede à sua frente, como se tudo na sua vida dependesse dela. A sua parabatai precisava dela, então, sem ao menos pensar em como Jordan deveria ou não responder a sua acusação, ela seguiu em direção à ruiva, abraçando-a, confortando-a.

—Ele morreu. –Sussurra, ofegante.

Alisar as costas de Mia e dizer que estava tudo bem era as únicas coisas que Cecily poderia fazer, além de demonstrar que estava ali com ela, que sentiria o que ela estava sentindo e que estaria ali para o que dê e o que viesse.

—Estou aqui com você e nada vai mudar isso. –Afirma, beijando os cabelos ruivos de Mia, fazendo com que o choro da mesma ficasse ainda mais forte.


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