O Grande Inverno da Rússia escrita por BadWolf


Capítulo 39
Um Método Ardiloso


Notas iniciais do capítulo

Olá,


Chegamos a mais um cap. Espero que todos vocês gostem.

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/688048/chapter/39

            Holmes foi acordado naquela manhã pelo som da janela, a se abrir violentamente. Não levou segundos para que flocos de neve oriundos do lado de fora, que o detetive tanto tentava repelir bloqueando janelas e portas, começassem a tomar o ambiente. Grigori dormia cada vez mais encolhido, mas profundamente. Decerto já estava acostumado ao frio de seu país. Nem os raios de sol acordavam o detetive, pois já passava das oito da manhã e o céu permanecia escuro. Holmes reparou que, durante o inverno, o dia demorava a se firmar. Por vezes, a escuridão permanecia até as nove, ou mesmo dez da manhã, e que às quatro da tarde já começava o pôr do sol.

O mês de Agosto já estava terminando. O inverno russo estava em seu auge. Uma estação implacável e intensa, se comparada ao inverno britânico, que nunca foi dos mais amenos a Holmes, que já conhecera de tudo um pouco do mundo, desde o clima frio da Suíça e Dinamarca aos dias de calor infernal do Oriente Médio e da região da Pérsia. No entanto, àquela época do ano a Rússia se tornava um local inóspito, pouco amigável. Era como se aquela terra, de certo modo, usasse todo o seu frio para repelir Holmes de sua busca por Esther. Ajudar a desanimá-lo.

Após fechar a janela, Holmes decidiu que era hora de se levantar. O frio havia formado na bacia com água uma fina camada de gelo na superfície, quebrada com um mero movimentar das mãos. Após lavar o rosto, escovar os dentes e se barbear, Holmes decidiu que era hora de procurar Vladmir. Ainda não havia digerido muito bem sua descoberta. Quanto mais investigava sobre Esther, mais Holmes se sentia traído pelos bolcheviques. Talvez, se ele tivesse contatado os espiões de Mycroft...

Não, pensou Holmes, negativando com a cabeça. Aquela proposta era deveras ruim. No fim das contas, ele achou o esconderijo. Destruído, é verdade, mas ao menos encontrou pistas. E mais uma vez, a palavra Ecaterimburgo, que Grigori contou que é uma cidade que fica próximo aos Montes Urais. A forma mais fácil de acessá-la seria por meio da Ferrovia Transiberiana, que prometia ser uma viagem longa de trem, com duração de uma semana ou mais, a depender de fatores climáticos como nevascas. Algo lhe dizia que era necessário ir até lá, mas não sem antes ter uma palavra com Vlad.

Perto das nove e meia, Holmes e Grigori tomaram seu café da manhã em uma espécie de padaria/estalagem. Duas tigelas de mingau quente e café preto sem açúcar, para espantar o frio do dia que parecia estar apenas começando. Holmes também pediu uma garrafa de café. Antes de ir ao jornal de Vlad, o detetive parou em uma drogaria. Distraído demais com as cores variadas de frascos de remédios e tônicos na prateleira, Grigori nem percebeu o que o detetive comprou. Decerto um remédio para o resfriado, uma vez que o detetive estava com coriza.

Nevava sem parar nas ruas de São Petersburgo, mas isso não deixava o detetive menos disposto. Bastou mencionar em russo o nome de Lev Sokolov e chamar Vlad de “camarada” para agilizar o acesso de Holmes a sala de Vlad Sokolov na redação do jornal bolchevique. Logo que adentrou ao ambiente, Holmes encontrou o jovem jornalista a escrever, utilizando uma caneta tinteiro, enquanto um cigarro jazia sobre o cinzeiro da mesa, empesteando o ambiente com o peculiar cheiro de tabaco vagabundo.

Assim que direcionou seus olhos a Holmes, o jornalista se animou.

            -Mr. Robinson! O que te traz aqui? Notícias do partido?

            -Não, Mr. Sokolov. A propósito, seu tio comentou comigo que gosta de um café, como um bom apreciador da Inglaterra. Dei-me ao luxo de comprar uma garrafa quente de café para você.

—É muita gentileza sua. – disse o jovem, retirando da gaveta uma caneca de porcelana desgastada. O detetive preencheu-a com café.

—Não deseja um pouco? – ofereceu o rapaz, após um gole.

—Não, acabei de tomar café. Considere isto como um presente meu, por toda a ajuda que os bolcheviques me concederam até o momento. Entenda este café como um simbólico pedido de agradecimento pela estimada ajuda de seus camaradas.

Grigori, que estava sentado ao lado de Holmes, não entendeu o que o detetive quis dizer com aquilo. A julgar pelos resmungos que escutara dele, ele estava era furioso com os bolcheviques, não agradecido. Talvez isso fosse o tal “sarcasmo”, que o detetive vez ou outra lhe explicava o significado, mas o menino jamais soube agir ou dizer algo de modo “sarcástico”.

—Estou à procura de informações, nada além disso. E são informações a respeito de uma mulher.

            O russo sorriu, enquanto acendia um cigarro.

            -Bom, posso dizer que conheço muito bem a respeito deste assunto. Posso dizer que conheço metade das mulheres de São Petersburgo, e que metade desta metade eu conheço... “biblicamente”.

            Holmes rolou os olhos. Nos últimos tempos, não tinha mais paciência para os joguetes dos bolcheviques.

            -Não é deste tipo de tópico que gostaria de adentrar, Mr. Solokov. Gostaria de saber se uma mulher esteve aqui, atrás de informações. Informações que um jornalista como você seria o mais indicado a ceder.

            Solokov empalideceu-se.

            As pupilas dilataram, notou Holmes. O que quer que ele vá me dizer agora, será uma mentira.

            -Não, nenhuma mulher apareceu aqui, senhor.

Holmes permaneceu sério. Cruzou os braços, ao perceber que Vlad estava se levantando.

—A propósito... – disse o russo, aparentando estar atrapalhado, repentinamente. – Creio que não posso mais deixar as máquinas paradas, para conversarmos, por isso nossa conversa precisa terminar por aqui, infelizmente. É uma pena eu não saber nada a respeito desta mulher que deseja saber, mas...

            -Você está mentindo.

            O russo vacilou.

            -Po-Porquê eu estaria mentindo sobre algo tão simples, sir?

            Holmes sorriu, levemente.

            -Porque não estamos tratando de algo simples. E você sabe disso. Na verdade, ouso dizer que esta mesma mulher pediu sigilo quanto às suas ações. Não sei o que ela fez a você, de modo que agora você está amedrontado com a mera possibilidade de alguém descobrir sobre ela e o... “Acordo” que vocês fizeram acabe por se desfazer, mas eu te asseguro: não deixarei que qualquer ameaça dela recaia sobre você.

            -Como pode me afirmar isto? – retrucou o russo, sem mentir. – Ela deixou bem claro que me mataria, se alguém fosse atrás dela. “Se alguém vier atrás de mim, eu saberei que foi por você”, foi o que ela disse! E ela não estava de brincadeiras...

            -Curiosamente, eu também não estou. – disse Holmes, olhos nos olhos de Solokov, com o semblante endurecido e de poucos amigos. – E a diferença é que eu estou aqui para cumprir com minhas ameaças, e ela não.

            O detetive jamais foi de fazer ameaças. Havia sido imprudente e tolo ao confrontar Koba e ir às vias de fato com o russo no meio da rua. Não cometeria o mesmo erro, por mais que sua vontade ali fosse esganar o jornalista, que além de mentir, provavelmente esteve todo este tempo de conluio com o tio mentiroso. Mas Holmes estava sem tempo para joguetes. O tempo estava passando, e a cada dia reduziam-se as chances de encontrar Esther com vida, caso ela realmente esteja em perigo. Mas apesar do detetive não procurar a violência para conseguir suas respostas, ele anda se permitia a ameaças convincentes.

            E ameaças convincentes necessitavam de atos convincentes.

            -Sabe o que tenho aqui, Mr. Sokolov? – disse Holmes, retirando do bolso do casaco um cantil. O russo negativou em resposta, encorajando Holmes a continuar.

            -Soda cáustica. Uma substância muito utilizada em seu país para limpeza industrial. Sabe, devo dizer que eu muito me espantei com a facilidade de se obter esse material no mercado negro. Basta pedir o nome e apresentar alguns rubros e se obtém de tudo um pouco. Tenho certeza de que seu tio comentou convosco a respeito de meu conhecimento em Química.

            -S-Sim. – afirmou o jovem, olhando nervosamente para o cantil nas mãos de Holmes. – O-Onde o senhor deseja chegar com isso, sir?

            -Eu não estava brincando quando disse que estava aqui para cumprir minhas ameaças, rapaz. Notou algum sabor estranho no seu café?

            Os olhos de Sokolov se arregalaram. O semblante do rapaz empalideceu-se, e de súbito, o jovem começou a ameaçar vomitar. Grigori observava a tudo com espanto.

            -O senhor não faria isso... – disse o rapaz, enquanto se contorcia. – Se eu morrer, o senhor não terá as suas respostas.

            -Olha, mas parece que estamos avançando. Acabou de admitir que tenha algo de importante para me dizer sobre esta mulher. Mas infelizmente, Mr. Sokolov, já há soda cáustica atravessando seu esôfago, provavelmente chegando ao estômago... O efeito da soda cáustica misturada ao suco gástrico costuma ser tenebroso. Em menos de trinta minutos, sairá sangue por todos os orifícios que possui e...

            -Não... – balbuciava Vlad, trêmulo. – E-E-Eu não posso morrer!

            -Nem tudo está perdido, meu rapaz. Eu tenho aqui um antídoto. Você ainda tem tempo para me contar tudo que sabe sobre esta mulher.

            -Por favor! Me dê este antídoto! Eu contarei tudo que precisa saber!

            Holmes riu, deixando Vlad mais temeroso.

            -Acha mesmo que darei a você antes que me dê as informações que desejo?

            -Está bem! Está bem! – aceitou o rapaz. Locomovendo-se pela sala, com a testa repleta de suor e sentindo dores no estômago, Vlad procurava desesperado por algo debaixo de sua mesa. O rapaz retirou de uma caixa-cofre uma espécie de pasta.

            -O que é isto?

            -Há anos tenho investigado a respeito de uma fazenda localizada nas proximidades de Ecaterimburgo. Fui até lá algumas vezes, inclusive. Anotei muita coisa, a respeito dos fornecedores de comida, e também chegada de pelo menos um caminhão por mês. Essa mulher apareceu aqui, também interessada nesta fazenda, mas não me disse porquê. Pensei que ela fosse uma jornalista, e confesso que por isso, eu fui bastante relutante em contar... Se eu soubesse o que ela faria comigo diante da minha recusa, eu... Enfim, ela conseguiu fazer algo que eu não fiz, e eu a agradeço por isso. Ela me deu uma lista com os fornecedores de lá. E...

            O rapaz parecia pálido.

            -Por Deus, acho que entendo por que ela pediu segredo nisso. Segredo até de meu tio.

            -Por quê diz isso? – perguntou Holmes, curioso.

            -Eu descobri que... Oh por favor, me dê logo este antídoto! Não sei se sairá sangue de todos os meus orifícios, mas sinto que estou quase cagando nas calças.

—Termine. Que segredo? – ordenou o detetive, com autoridade.

—Ah, tá bom... Eu descobri que dinheiro da nossa causa foi utilizado para pagar os fornecedores de comida desta fazenda secreta.

            Holmes suspirou.

            -O mais intrigante é que... É que desde a morte de Daniel Jenkins, quem banca esta “fazenda” é o governo. Estranho, não? Ainda não entendo.

            -O que há nesta fazenda, afinal? – perguntou Homes, braços cruzados.

            -As pessoas da região dizem que é um “matadouro”, literalmente. Um campo de extermínio não-oficial. Entende? Por isso, fui até lá ver com meus próprios olhos. Pareceu-me ser, à primeira vista, uma espécie de internato de meninos e meninas. O curioso é que jamais ouvi falar de um internato misto. Acho que não é um simples internato.

            -A quem pertence esta fazenda?

            -Bom, não posso afirmar com certeza o dono desta fazenda, pois parece que ela foi comprada dos Ivanov por uma empresa de fachada... O que foi?

            A menção dos Ivanov fez Holmes quase se engasgar. Provavelmente, esta era a tal “fazenda” que o Duque Ivanov fazia de campo de trabalhos forçados para seus inimigos. Incluindo o pai de Esther, o falecido Abraham Katz.

            -Prossiga.

            -Tem certeza? Não pode me dar logo este antídoto? Ah, droga... Tudo bem, eu continuo. Também descobri que os orfanatos incendiados há alguns anos atrás receberam dinheiro desta empresa na época.

—Orfanatos incendiados? – perguntou Holmes.

—Sim. Em 1906, um grupo de fanáticos começou a incendiar orfanatos naquela região da Sibéria. Diziam que era abrigo de escória de ciganos e judeus. Muitas crianças morreram, em mais uma fatalidade bizarra para colocar na conta de meu país, creio eu. Enfim, quando eu contei a ela que estes orfanatos também estavam envolvidos de certa forma no esquema, sabe-se lá porquê, ela ficou realmente... Agitada. Ainda mais quando descobrimos que alguns sobreviventes dos incêndios aos orfanatos foram levados para lá. Quando soube que lá também possui um canil, logo deduzi que...

            Ao se lembrar da presença de Grigori, Holmes interrompeu Vlad. A teoria do jornalista era deveras pesada para o menino ouvir.

            Aliás, a julgar pelo semblante dele, ele já estava impressionado. Tarde demais.

            -Por favor, não continue. – disse Holmes, fazendo Vlad assentir. O russo continuou.

            -Está bem, e mil perdões por isso. – disse o russo, se contorcendo de dores estomacais. – De todo modo, ela pediu que eu não publicasse nada a respeito de minhas descobertas. E você deve me entender, ela foi bastante persuasiva quebrando o meu braço...

            Céus, Esther, eu mal consigo te reconhecer...

            -Desde então, eu mantive isso apenas para mim mesmo. Quero dizer, até você aparecer aqui. Droga... Eu já disse tudo que sabia! O antídoto, logo!

            Parecendo satisfeito, Holmes entregou ao rapaz um pequeno cantil. De posse do objeto, Vlad ingeriu seu conteúdo com notável desespero.

            -M-M-Mas i-i-i-sto é...

            -Vinho. Dos vagabundos, devo admitir.

            -O senhor me enganou. Isso não é antídoto algum!

            -Oh, está vendo como é boa a sensação de ser enganado, Mr. Sokolov? Acredite, estou experimentando essa sensação neste país mais do que deveria. E para tranquiliza-lo, tudo que coloquei em seu café foi laxante. Soda cáustica em quantidades mortais possui um gosto tão amargo que você cuspiria no primeiro contato à boca. E não me olhe assim. Sei que está acostumado com formas piores de se questionar.

—Laxante... O senhor me fez beber laxante! Irei cagar o dia inteiro agora!

            Grigori começou a rir do sofrimento do rapaz. Por fim, ele se sentou à mesa, ainda levando a mão ao estômago.

—Será que... Agora, eu poderia publicar tudo que investiguei? Seria um grande furo de reportagem...

            -Infelizmente, não. E espero ter sido... Persuasivo o bastante. E se quer seguir meu conselho, rapaz: fique longe de tudo que envolve os Ivanov. O Duque pode estar morto, mas a família dele ainda é poderosa, e apesar dessa fazenda não mais pertencer oficialmente a eles, eu ainda sinto que eles têm alguma participação nisto.

            Vlad pareceu assentir.

            -Isso não será difícil, sir.

            -É mesmo? E por que diz isto?

            -Ah, mas vejo que você não leu os jornais na semana passada, não? Mais uma greve em nossas fábricas! Por mais que apareçam esses agentes da Okhrana, eles não conseguirão calar nossa voz! Esta é mais uma vitória para a causa!

            Holmes balançou com a cabeça. Havia um quê de Norah Reid nos olhos de Vlad, sem dúvida.

            -Você vai ver. Em breve, nós tomaremos o poder e acabaremos de uma vez por todas com a tirania do Czar.

            -Respeito sua opinião, Vlad. Mas aconselho-te a não dizê-la a sete ventos. Tenha um bom dia, e obrigado pelas informações. – disse Holmes, deixando um rapaz entusiasmado cantarolando sozinho os primeiros versos da Internationale, o famoso hino comunista.

            Já do lado de fora, longe dos rompantes comunistas de Vlad, o menino Grigori virou-se para Holmes, repentinamente.

            -Aquilo foi incrível!

            Holmes franziu o cenho, estranhando a excitação do menino.

            -O quê, afinal, você está se referindo?

            -Àquela hora em que você disse que havia envenenado aquele cara! Caramba, pensei que ele iria morrer! Quando eu crescer, eu quero ser igual ao senhor.

            Holmes ficou horrorizado com a animação de Grigori.

            -Minha atitude para com o Vladimir Solokov foi inaceitável, Grigori, e portanto, indigna de receber admiração. E se deseja saber, agi completamente fora de mim naquela sala.

            -Desculpe, sir.

            -Não precisa se desculpar, menino. Apenas saiba que aquilo que acabei por fazer naquele escritório não é algo exemplar. Pelo contrário. Se deseja ser um homem digno, jamais haja daquela forma.

            -Desculpe, sir.

            Holmes rolou os olhos.

            -Eu já disse, não precisa se desculpar.

            O menino mudou de assunto completamente.

            -Será que isso vai mesmo acontecer? Que o Czar será derrotado? – perguntou Grigori, aparentando estar impressionado com o discurso de Vlad.

            -Há um clima de insatisfação por todo o seu país. Não me espantaria se isso acontecesse. – admitiu Holmes.

            -Acho que finalmente as coisas irão melhorar se a Rússia não tiver mais Czar.

            -Ouviu as palavras dele, Grigori? Será a troca de um regime sanguinário por outro. Pessoas inocentes ainda sofrerão as consequências.

            -Mr. Holmes... Tem outra coisa...

            Holmes suspirou fundo. Esperava que Grigori não tivesse ficado impressionado com a hipótese que Vlad levantou, de que os cães do local eram alimentados por carne de crianças. Aquilo era absurdo e sensacionalista demais. Atravessar quilômetros e quilômetros para alimentar cães com carne humana? O transporte nem mesmo valia o sacrifício. Não. Aquelas crianças abandonadas em orfanatos tinham outra função. Holmes só não sabia o quê exatamente – e esperava que seu filho Jonathan não estivesse realmente metido em todo esse estranho esquema, embora tudo indicasse que sim.

            -Pois diga. – pediu Holmes, preparado.

            -O que quer dizer “conhecer biblicamente”, sir? – questionou Grigori, curioso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ah, Grigori... Você sempre amenizando um pouco do clima pesado, rs.


Bom, e o que acharam das revelações do Vlad? Acabou que Holmes estava perto de um bom informante o tempo todo e nem sabia.

E que método mais "louco" o Holmes utilizou. Devo admitir: eu havia escrito uma cena de tortura física mesmo, mas isso seria muito fora do personagem - talvez combine mais com a Esther, mas não com o Holmes. Por mais que nosso amado e estimado detetive não seja adepto de tais metologias questionáveis, acho que uma tortura psicológica com Café a la AdeS não faz mal a ninguém, né? rs #EntendedoresEntenderão

E outra vez Ecaterimburgo... Parece que Holmes terá mesmo de se aventurar pelos gelados Montes Urais atrás de respostas - algo que irá acontecer no próximo capítulo.

Um grande abraço a todos e até o próximo cap!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Grande Inverno da Rússia" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.