fanfiction Kai e Katherine (Kaitherine) escrita por Joy rusher vampire


Capítulo 6
Capitulo 6: Ascendente


Notas iniciais do capítulo

Kai tenta um método para sair do mundo prisão



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*pvd Katherine *

 

Observo-o saindo do quarto completamente nu. Sem sombra de dúvidas esse garoto é gostoso, me surpreendeu que o sexo tenha sido bom. Eu esperava um menino confuso sem saber o que estava fazendo direito. Claro que eu o ajudei com algumas coisinhas básicas, mas Kai mandou bem.

Levanto da cama e vou para o banheiro do quarto de Stefan. Ligo o chuveiro, deixo que a água caia sobre meu corpo e em alguns momentos me pego pensando nele, Kai, sentia como se não o conhecesse nem um pouco. "Um cara maluco em um mundo prisão" foi a primeira coisa que eu pensei sobre ele e agora estou pensando se alguma parte dele vale a pena ser amada, me tornei a "garota maluca em um mundo prisão". Alguns minutos se passaram comigo no banho, talvez, não sei, uns 40. Desligo o chuveiro e saio do banheiro, pego uma roupa e visto, logo saio do quarto fazendo caminho até o andar de baixo. A casa estava silenciosa, o que me faz lembrar...

 

— Kai? - grito.   

    

Não ouço uma resposta. Fico impaciente com isso, com certeza ele foi fazer alguma coisa que eu não posso saber. Caminho com passos pesados até a porta, a abro me preparando para sair quando sou surpreendida. Ouço um “click”, Kai tirou uma foto minha?! O olho.

 

— sério? Uma máquina fotográfica?

 

Cruzo os braços.

 

— é! Não é legal? Achei na garagem.

 

Com a câmera em mãos, Kai passa por mim, entrando na mansão. Dou meia volta, fecho a porta e entro também.

 

— então... Você estava na garagem? - pergunto desconfiada. Não disfarcei nem um pouco quanto a isso.

 

— relaxa, acabamos de ter um momento... Magnífico na cama do Stefan. - ele da um sorriso - preciso me lembrar disso quando sairmos daqui.

 

Franzo o cenho apenas escutando.

 

— enfim, sim, eu estava na garagem. Vem, vamos tirar uma foto nossa.

 

Penso em recusar o convite, mas colocaria meu plano em risco. Tenho que agir de acordo com o que ele quer. Dou um sorriso.

 

— ta bom. Talvez eu esteja um pouco paranóica.

 

Vou até ele. O empurro fazendo-o cair sentado na poltrona da sala. Sento em seu colo.  

 

— você é tão abusada. Gosto disso. – ele diz depois de se sentar.

 

Dou risada, apoio minhas mãos em seu ombro, sorrio e a foto é tirada.

Era uma câmera instantânea, então a foto saia revelada na hora. Pego o papel, que aos poucos mostra nosso retrato, e observo junto com Kai.

 

— ficamos bonitos. - falo.

 

— claro que ficamos, somos lindos.

 

Sorrio. - é, somos sim.

 

Desvio meu olhar da foto. Desta vez olho para Kai. Ele estava ocupado admirando nosso retrato, tinha certeza que não fazia isso há um tempão. Seguro em seu rosto o fazendo olhar para mim, lhe dou um beijo suave, na boca. Nem eu sei por que fiz isso, que se dane! Eu tenho a ele e ele tem a mim, por que não aproveitar?                       

Continuamos o beijo por um bom tempo, minha mão acariciava seu rosto com carinho. Paro e afasto meu rosto do dele aos poucos. Abro os olhos, os de Kai ainda estavam fechados, sorrio olhando aquilo, achei fofo.  

 

— Kai o que aconteceu com você? De verdade.

 

Minha pergunta foi uma tentativa de conhecê-lo melhor. Costumo acreditar que ninguém nasce mal, o mal é criado. Se eu o entendesse ficaria mais fácil lidar com ele.                       

Quando seus olhos se abrem, Kai me olhava sem parar.

 

— como assim?

 

A resposta demorou a sair de sua boca.

 

— você disse que matou toda sua família. Como eles eram?

 

— que pergunta estranha. - sorri. - eles eram irritantes. Minha irmã gêmea Jo era até legal.    

                   

— tenho certeza que você não começou a odiá-los de uma hora para outra. Me conta.

 

Coloco minha mão em seu ombro.

Kai fica em silêncio por pelo menos quatro segundos. Era um assunto delicado pelo visto.

 

— me achavam uma abominação, só porque não nasci com magia própria, só porque eu era diferente. E ainda por cima não me achavam "digno" de ser regente do clã. A minha vida inteira fui tratado como um nada. Meus pais tiveram muitos filhos não porque simplesmente queriam mais, eles tiveram muitos filhos porque queriam ter gêmeos que pudessem ser melhores que eu.

 

Ele faz uma pausa e me olha, estava sereno, falava tudo com calma.

 

— eles me odiavam, não o contrário. Esperavam sempre o pior de mim e um belo dia eu pensei: "por que não dar a eles o que eles querem?"

 

Kai dá um sorriso no final da história.

Ouvi tudo com atenção, era bem triste o que ele passou, senti vontade de... Abraçá-lo.

 

— uau... Que história. - retribuo o sorriso.

 

Não sabia direito o que dizer.

 

— pois é. Vem comigo em um lugar? - ele pergunta.

 

Me levanto, saindo de seu colo.

 

— que lugar?

 

— ah é uma surpresa. Você vai adorar.

 

Ele também se levanta, caminhamos juntos até a porta.

                       

— Ok... - respondo.

 

Depois que saímos da mansão, Kai conduz a caminhada mata adentro. Não sei bem o que ele quer mostrar no meio da floresta, mas não estava com um bom pressentimento. Chegamos até o meio do nada!

 

— que lindo, veio me mostrar árvores e terra. - uso ironia.

 

Ele sorri. - não seja boba. Aqui é um ponto especial em meio a todo esse mundo. Com isso...

 

Kai pega um objeto estranho e me mostra.

 

— podemos sair daqui. – completa.

 

Observo atenta.

 

— e o que seria isso? - pergunto sobre o tal objeto.

 

— isso é um ascendente. Ele precisa de algumas coisas para funcionar... Agora vamos tratar de negócios. A razão pela qual eu te trouxe até aqui é porque eu quero te matar.

 

Meu coração dispara ao ouvir o que sai de sua boca. Sabia que ele era um sociopata assassino, mas depois de tudo que fiz para fazê-lo se aproximar de mim, achei que não teríamos problemas. Me preparo para fugir.

 

*pvd Kai*

 

Resolvi contar a Katherine o que eu queria de verdade, quanto mais rápido ela soubesse, mais rápido encontro um jeito de sair daqui, vai me dar uma motivação a mais. Percebo que ela queria fugir, garota esperta. Estendo minha mão, com um feitiço paraliso seu corpo, em seguida quebro seu pescoço.                       

 Caminho até seu corpo, abaixo no chão e a pego no colo. Uso minha força e bato o pé contra o chão, fazendo assim a terra ceder, apenas o bastante para passarmos. Desço para caverna subterrânea que ficava abaixo de nós, era onde o eclipse ficaria em seu ponto certo em alguns minutos.

 

— vamos ver se você funciona igual à Bonnie Bennett, gostosa.

 

Falo enquanto olho para Katherine. A coloco no chão e pego o ascendente, abaixo, mordo o pulso de Katherine tirando sangue, coloco seu pulso sobre o ascendente. Nada acontece... Interessante. Levanto e espero o eclipse atingir seu ápice.

Demora pelo menos 5 minutos até que a sombra finalmente cobre o sol.

 

— vamos lá... Funciona.

 

Penso positivo na tentativa de fazer funcionar.

 

— você só pode ta de brincadeira. - ouço a voz de Katherine dizer essa frase.

 

Olho em direção a que soava.

 

— calminha aí, acho que podemos sa... - sou interrompido.

 

Um objeto pontiagudo atravessa meu peito, sinto minhas vistas escurecerem.

 

 


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Notas finais do capítulo

comentem o que acharam... Katherine e Kai vão se matar quantas vezes antes de conseguirem sair do mundo prisão? haushu até o próximo (irá demorar um pouquinho, tenham paciência comigo)