Momentos escrita por tsukuiyomi


Capítulo 2
Magnus, o Transparente.


Notas iniciais do capítulo

OIE! Decidi postar vários capítulos nessa fanfic porque sim! Yeeeh o/
Obrigada cristiny pelo comentário e pelo favorito; Whispers of Darkness pelo favorito; Kuro Lolita, isa, Leticiabsilva, LilaCalado e Sarah pelos comentários...

E UM OBRIGADÃO ESPECIAL À RAVENA KRANE QUE ALÉM DE ME DEIXAR UM COMENTÁRIO FANTÁSTICO, UM FAVORITO, AINDA RECOMENDOU A HISTÓRIA!!! MANO EU TÔ NO CHÃO. EU CHOREI MUITO! OBRIGADA, OBRIGADA, OBRIGADA! Esse é o poder do OTP, ai meu Raziel. Nunca chorei tanto com uma atualização, quando eu vi "Ravena Krane recomendou sua história" eu já tava morrendo de tremer! Foi linda a recomendação, gzuz. Esse capítulo é para você, a fanfic é para você, se você quiser te dou minha alma!!

Boa leitura :3 Espero que gostem.



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A chuva descia tão forte que Magnus se perguntava se seria capaz de voltar para casa de modo seguro. Não que ele estivesse sendo dramático, mas a cortina de água limitava seu campo de visão, estragada o seu penteado e o deixava ensopado em um dia extremamente frio. Catarina estava ao seu lado, e, como nenhum dos dois tinha levado guarda-chuvas, procuraram um lugar para se abrigar.

— Caramba, Magnus. — Disse ela, repreensiva. Como se a culpa fosse minha! pensou ele indignado. — Eu disse que ir ver aquela exposição não era boa ideia!

 Pararam em um ponto de ônibus qualquer, sem realmente esperar um, já que o carro de Catarina estava estacionado há algumas quadras dali. Magnus olhou rapidamente para ela, que estava tão ensopada quanto ele, com o casaco de lã azul parecendo pesado, e se sentiu um tanto culpado. Olhou para si mesmo e percebeu que era uma decadência enorme que estivesse usando logo uma blusa branca hoje, ela se grudava nele de maneira incomoda e... Transparente. As calças pretas não estavam tão ruins, mas Magnus sentia seu cabelo pingar no rosto.

— Não é a exposição, é a chuva! — Argumentou, checando as horas no celular e ficando aliviado por não ter estragado.

Catarina gostava de exposições de arte, e como ela vinha passando por momentos difíceis e se recusava a sair de casa na maioria das vezes, convenceu-a para vir com ele naquela. Só não esperava que fosse começar a chover tão forte justo hoje.

Ela respondeu alguma coisa, mas ele sinceramente não prestou atenção. Estava ocupado demais olhando pro outro lado da rua. A chuva o impedia de ver muita coisa, só conseguia determinar uma figura masculina que vinha em sua direção. Mesmo que a água obviamente o molhasse, continuou andando devagar, como se soubesse que não adiantaria correr e que seria ridículo fazer isso. Tal coisa chamou sua atenção, e até Catarina tinha se silenciado ao seu lado para olhar.

Ele pisou na calçada e Magnus confessava que observou demais! Estava vestido totalmente de preto, o que realçava sua pele muito clara e, mesmo que ele não aprovasse a escolha única de cor, percebeu que ficava bem nele. O cabelo batia-lhe no queixo, e parecia muito escuro molhado daquele jeito. Os olhos azuis percorreram o ponto de ônibus — somente Magnus, Catarina e mais duas garotas loiras estavam nele — rapidamente. Os olhos pousaram em Magnus de forma rápida, o suficiente para ele o olhar de cima abaixo e aparentar surpresa antes de se dirigir ao canto mais afastado e pôr fones de ouvido.

Bane piscou, obrigando-se a desviar o olhar e percebendo Catarina o olhava divertida.

— Cuidado para não deixar a baba escorrer, Magnus. — Ela provocou, baixo o suficiente para só o amigo ouvir, e ele engasgou.

— O que quer dizer com isso?

— Todo mundo que te conhece sabe da sua paixão por garotos bonitos de cabelo preto e olhos azuis e que você reclama por isso ser extremamente raro. Estou surpresa que não tenha ido dar em cima dele ainda.

O modo que disse isso, tão simples, tão óbvio, fez com que Magnus se sentisse humilhado. Lançou a ela um olhar feio, não querendo lhe dar a razão. Provavelmente ela estava certa. Provavelmente em outros tempos ele teria se aproximado do garoto para conversar com ele e, quem sabe, conseguir alguma coisa. Mas Magnus estava mais tranquilo ultimamente, seus vinte e um anos o trouxeram vontade de se focar em algo — sua carreira. Ele estava tentando ser mais prudente. Possibilidades como a) ele ser hétero ou b) achar um cara com a blusa transparente como ele indigno de sua presença lhe ocorriam com mais frequência. 

Suspirou, preferindo não responder e Catarina o observou curiosa. Seus olhos eram um incentivo mudo para que Magnus falasse com ele. Cogitou a possibilidade, mas antes que pudesse tomar uma decisão um barulho chamou sua atenção. Um carro escuro estacionou alguns metros à frente do ponto e o vidro do motorista foi abaixado. Uma cabeleira loura apareceu, e o garoto chamou, soando impaciente:

— Anda logo, Alec! — O garoto de cabelo escuro levantou os olhos, surpreso. Pelo visto não tinha notado o carro chegar. Ele sorriu para a pessoa no carro, ficava ainda mais bonito assim. Andou até lá e entrou no banco do passageiro sem nem olhar para trás.

***

Alec batia o pé impaciente esperando Isabelle sair do banheiro. A casa em que moravam tinha três, mas o dos pais era inacessível, o do andar de baixo estava em reforma e o do corredor deles estava literalmente interditado pela irmã. Ela estava lá há... Uma hora, talvez?

O casamento de Luke e Jocelyn era um evento importante porque a noiva era mãe da namorada de Jace. Até aí tudo bem, mas Jace implorara — um milagre, sim — para que eles fossem, já que Jocelyn não gostava muito dele e ele estava tentando causar uma boa impressão. Alec sinceramente não queria ir, ainda estava chateado com aquela situação toda. Odiava-se por se sentir mal com o namoro de Jace, pois era óbvio que ele estava feliz e que Clary lhe fazia bem. Mas Alec sentia uma espécie de desconforto, como se algo ao que ele se acostumara estivesse se afastando dele de maneira irreversível.

— Pelos anjos, pelos demônios, seja pelo que for, Izzy, anda logo! — Ele bateu à porta, cansado.

Isabelle atendeu ao seu pedido, finalmente. Saiu do banheiro enrolada num roupão e com os cabelos molhados já desembaraçados. Deu um sorriso de desculpas para Alec e caminhou em direção ao próprio quarto. O irmão tomou banho dez vezes mais rápido do que ela e, quando se encontraram novamente no corredor minutos mais tarde, já estava vestido. Ele não entendeu a careta que ela lhe dirigiu, até ela dizer:

— Alec, você não pode ir no casamento da mãe da namorada do seu irmão vestido desse jeito, a não ser que queira que Jace nunca mais fale com você por estragar seu plano elaborado de causar boa impressão. — Fez gestos de “não” com o dedo indicador.

Alec piscou várias vezes até conseguir entender o que ela tinha falado. Isabelle sempre dava muitas voltas para chegar ao assunto, e isso o irritava na maioria das vezes.

— O que há de errado com minhas roupas? — Ele arqueou as sobrancelhas para ela, desagradado. Tinha vestido uma calça jeans e uma blusa de mangas compridas pretas, oras! Nada fora do normal.

— O que não há de errado com suas roupas, você quer dizer. — Ela balançou a cabeça e o arrastou para o quarto. Alec fez uma anotação mental para arrumar o guarda-roupa quando ela começou a mexer nele, procurando algo que julgasse decente.

Alec aproveitou enquanto ela procurava para pentear o cabelo e escovar os dentes, e ainda assim teve que esperar um bom tempo até que ela terminasse. A irmã jogou em cima da cama uma calça de brim preta, uma blusa azul escura e um blazer preto que Alec nem sabia que existia.

— Eu te dei isso ano passado e você nunca usou. — Ela comentou, apontando para o conjunto inteiro. Era verdade, ela lhe deu de aniversário em Setembro e já estavam quase no meio de outro ano.

— Ok, eu visto. — Disse Alec a contragosto. Isabelle sorriu satisfeita e bagunçou o cabelo dele antes de sair do quarto, murmurando algo sobre “Assim é melhor”. O mais velho revirou os olhos, às vezes desejava cortar os cabelos só para que ela parasse de fazer aquilo, mas Izzy nunca deixava, dizendo que o cabelo na altura do queixo lhe caía bem.

Alec vestiu a roupa, pegou o celular e sentou-se no sofá da sala para esperar Isabelle. A irmã desceu minutos depois e só agora ele reparou o que usava. Um vestido vinho e rodado, os cabelos escuros presos em uma trança lateral, e um par de saltos tão altos que ele se perguntou como ela conseguia se equilibrar. Jace desceu vestindo algo semelhante ao que Alec usava, mas seu blazer era cinza.

— Falem coisas bonitas. — Pediu ele enquanto os três iam em direção ao carro. Alec se sentou no banco do motorista, Jace ao seu lado e Izzy atrás, resmungando. — Isabelle, sem palavrões. — Ditou ele, nervoso.

— Pelo amor de Deus, Jace! — Ela jogou as mãos pro alto e Alec riu enquanto dirigia. — Não é a entrega do Oscar ou algo do tipo, é só um casamento!

— Mas a noiva me odeia! Como alguém pode me odiar? Jocelyn devia ser estudada! — Ele bufou, voltando a ser o Jace de sempre até que chegassem ao local, uma igreja grande, onde a cerimônia seria celebrada.

Alec estava achando aquilo tudo muito chato. Ele nunca tinha sequer visto um dos noivos, e só estava ali a pedido de Jace, que logo foi puxado para fazer companhia à Clary enquanto ela cumprimentava os convidados. Ele e Isabelle sentaram-se em cadeiras mais ao fundo, onde ficavam escondidos por outras pessoas. Demorou bastante até que Jocelyn entrasse na igreja. Alec teve de admitir que ela estava muito bonita, com um vestido branco justo e um buquê de flores amarelo. Se parecia muito com a filha.

Um movimento discreto chamou sua atenção. Alguém estava entrando furtivamente pelas passagens laterais. Um atrasado, pensou Alec, achando graça, porque se ele estava tentando ser discreto, suas roupas não ajudavam, já que eram constituídas de tons de vermelho berrante, branco e preto. Sentou-se bem perto deles, olhando em volta como se não quisesse estar ali. Alec deixou de prestar atenção nele para focar-se no casamento: Jocelyn tinha acabado de chegar ao altar.

A cerimônia começou, e o padrasto de Clary ostentava um sorriso grande. Alec tentava prestar atenção ao que o pastor dizia, mas ele nunca gostara de discursos longos ou coisas do tipo. Por ele, casamentos poderiam se resumir em “Você aceita, sim ou não?”

Ele começou a bater os dedos na perna, distraído e entediado, quando sentiu um olhar sobre si. Não sabia como notava, mas sempre tinha consciência de quando alguém olhava para ele, um desconforto por estar sendo observado. Olhou em volta, discreto. O homem que chegara atrasado estava o encarando, curioso. Alec percebeu que o conhecia de algum lugar e, um segundo depois, se lembrou da onde: era o homem da camiseta molhada que vira no ponto de ônibus dias atrás.

Sentiu o rosto corar, e ficou com muita raiva de si mesmo por isso, voltando a olhar para o altar. A verdade era que era bastante desconfortável olhar para alguém que “conhecera” quando a pessoa estava com a camisa branca colada ao corpo. O ruim era que Alec tinha apreciado isso. Ele achara atraente. E ele odiava achar o homem atraente. Ele odiava. Ter ele o encarando agora não ajudava muito.

— Hm... Tem um cara gato te encarando. — Isabelle chamou a atenção de Alec, falando baixo e discretamente, mas não sem certa malícia. — E você está parecendo um pimentão.

O irmão lançou um olhar feio para ela, e Izzy sorriu. Alec nunca contara, mas ele achava que... Que ela sabia. Sabia mais do que ele. Entendera mais rápido do que o irmão mais velho, que ainda estava processando a ideia.

— Conhece? — Sussurrou ela, insistindo no assunto. Isabelle odiava o fato de Alec não se aproximar de ninguém que não fosse ela ou Jace. Tinha dezoito anos e nunca namorara ninguém, nunca saía no fim de semana ou fazia coisas normais de adolescente. Ela ocultava a preocupação com provocações.

— Já o vi uma vez. — Confessou Alec, com relutância. A senhora sentada ao lado delas lhes lançou um olhar feio. Alec acrescentou, agora falando ainda mais baixo: — Num ponto de ônibus.

Isabelle não pareceu ter mais nada a dizer, e eles voltaram a ficar em silêncio enquanto a cerimônia prosseguia para os momentos finais. Quando acabou e os noivos saíram do local, Alec e Isabelle se levantaram para procurar por Jace. Caminharam até o carro, esperando o outro irmão aparecer. Veio minutos depois, acompanhado de Clary e o amigo dela, Simon. Alec olhou pro céu, estava estrelado e ele achava aquilo mais interessante do que ouvir Clary falar sobre onde Luke e Jocelyn passariam a lua de mel.

Seu celular tocou. Ele fez um gesto para a irmã que já voltaria e se afastou para atender. Levou o aparelho a orelha quando chegou em um local mais afastado da concentração de pessoas, e apoiou as costas em uma pilastra da igreja.

— Aline — ele exclamou, surpreso. Aline era sua prima e fazia meses que não se viam ou conversavam. A voz dela soou animada ao outro lado da linha quando respondeu:

— Alec! Tudo bem?

— Sim, e aí? — Ele fez uma pausa enquanto ela respondia que sim. — Então, finalmente lembrou que nós existimos e resolveu ligar? — Brincou, mas em parte era verdade. Aline não tinha ido os visitar e estava distante nos últimos meses.

— Eu... Desculpe pelos últimos meses, tem umas coisas acontecendo... — Ele quase podia vê-la mordendo os lábios ao dizer aquilo. Ela ficou em silêncio por um momento, como se estivesse se preparando para dizer alguma coisa, e então mudou de assunto: — Estive pensando em passar uns dias aí.

Alec resolveu não insistir nos problemas dela. Se ela viria passar uns dias ali, teriam tempo para conversar depois, com calma e pessoalmente.

­— Claro, vai ser ótimo. — Um movimento a sua esquerda chamou sua atenção por alguns segundos, um borrão vermelho passando, mas decidiu ignorar. — Estou com saudades, Aline. — Continuou, carinhoso. Aline era a única prima que ele tinha e Alec gostava muito dela.

Eu também. Semana que vem estarei aí. Beijos! — Despediu-se, apressada. Alec sorriu enquanto encerrava a chamada.

— Namorada? — Uma voz masculina soou bem perto de onde estava, e Alec se sobressaltou.

Olhou em volta. O homem que o encarara no casamento estava a dois metros dele, com as mãos nos bolsos da calça preta, parecendo muito confortável com a situação de se aproximar de uma pessoa sorrateiramente e assustá-la de verdade. Subitamente, Alec se sentiu nervoso. Havia algo no modo como o homem o encarava, como se o estivesse desafiando a algo.

— Na verdade, não. — Respondeu quando finalmente recuperou a voz e guardou o celular de volta no bolso.

Os olhos verde-dourados o observaram, e Alec se obrigou a manter a expressão indiferente. De perto, ele podia analisá-lo melhor. Mas o olhar que recebia estava deixando-o constrangido. Ficou em silêncio, não encontrando nada mais a dizer. Nunca fora bom em puxar assunto, e isso era um empecilho e tanto às vezes.

— Sou Magnus Bane — ele chegou mais perto e estendeu a mão, sorrindo.

Alec ficou sem reação por dois ou três segundos, mas quando se recuperou da aproximação inesperada apertou a mão dele.

— Alec Lightwood.

— É da família do namorado de Clary? — perguntou, se apoiando na pilastra também, bem perto de Alec e observando as pessoas que saíam da igreja e iam em direção aos seus carros. Era alguns centímetros maior do que Alec.

— Sim. Vim no casamento porque ele pediu. — Alec revirou os olhos e ouviu Magnus rir.

— Sou amigo de Luke... — ele parecia prestes a dizer mais alguma coisa, mas mudou de assunto. — Aquela é sua irmã?

Alec seguiu o olhar dele e viu que Isabelle estava sentada no capô do carro, de pernas cruzadas e mexendo em algo no celular. As pessoas que passavam olhavam para ela descaradamente. Isabelle era muito bonita, não era de se surpreender que Magnus se interessasse por ela. Alec se sentiu inevitavelmente decepcionado e ficou surpreso por isso.

— Ela é. — Disse defensivamente, olhando para Magnus pelo canto dos olhos. Agora ele estava lhe observando, e não mais à irmã. Por vezes ser irmão de Izzy lhe causava problemas, como ciúme excessivo de irmão mais velho.

— Vocês se parecem. Ela é tão linda quanto você. — O mais alto lhe deu um sorriso de canto e um olhar tão intenso que Alec classificou a situação como um flerte. E olha que ele era bem devagar com essas coisas. Sentiu o rosto esquentar por conta do elogio e ficou sem saber o que dizer.

— A garota no telefone — Magnus começou, de forma sugestiva, quando viu que ele estava calado demais. Sabia que agora eram momentos cruciais. Catarina teria orgulho dele quando soubesse que tivera coragem para falar com o garoto. ­— Não faz seu tipo?

Ok, não era o melhor papo do mundo, mas ele estava há um bom tempo sem fazer aquele tipo de coisa. Sem contar que era uma pergunta muito mais discreta do que “Você é gay?” ou “Qual é a possibilidade de você se sentir atraído pela minha figura masculina?”

Alec se engasgou com a própria saliva ao ouvir a pergunta. O modo como Magnus havia perguntado não deixava dúvidas sobre o que ele queria saber. Ficou nervoso, ninguém sabia que sentia atração por homens além de Isabelle, e ele próprio odiava pensar nisso. Iria mesmo dizer a um estranho?

— Não. — Respondeu, afobado, antes que pudesse se conter. Arregalou os olhos ao perceber que a resposta viera muito mais fácil do que imaginara. ­— Ela não faz o meu... tipo. — Até conseguiu dar um sorrisinho leve ao pronunciar a última palavra e sentiu-se orgulhoso da própria ousadia.

— E quais seriam as chances de você ac...

Magnus foi interrompido por alguém gritando. Alec percebeu que era Isabelle chamando seu nome e vindo rápido em direção a eles. As mãos estavam na cintura e ela parecia irritada.

— O que está fazendo? Estamos te procurando para ir embora!

O rosto de Alec pegou fogo quando Isabelle notou com quem ele estava. A irmã deu um sorriso malicioso que lhe era característico e cumprimentou Magnus com um aceno de cabeça. Empurrou Alec em direção ao carro e ele começou a andar, constrangido demais para se despedir. O irmão olhou para trás quando percebeu que ela não o seguia, buscando-a com os olhos, e teve a impressão de ver Isabelle entregando algo a Magnus, mas ela o distraiu com assuntos triviais pelo caminho de volta à casa deles.

Mais tarde, na mesma noite, Alec recebeu a mensagem que mudou toda sua vida. Era impressionante como algo tão simples pudera se transformar em uma coisa tão séria. Uma simples mensagem culminara em tudo.

Olá, Alec. Quais seriam as chances de você aceitar sair comigo?”


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Notas finais do capítulo

Erros? Avisem, por favor! Posso ter deixado algo passar.

Não sou boa com escrever como as pessoas se conhecem, então foi meio sem graça :v Desculpa aí gente.

EU AINDA NÃO TÔ BEM COM ESSA RECOMENDAÇÃO, ALGUÉM ME DÁ UM COPO D'ÁGUA QUE EU JÁ TÔ PAGANDO MICÃO AQUI!!! ♥ ♥ .

Meu twitter é @MorangoLunar, lá posto algumas coisas das minhas fics, se alguém se interessar...

Beijos e até o próximo, amores :3 .