De Corpo e Alma escrita por Regina Rhodes Merlyn


Capítulo 36
Knowing Jeremy Reese!


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas,boa noite,bom dia ,boa tarde! Sogrão no pedaço. E agora? Como será que Connor e Sarah vão lidar com a novidade?
Boa leitura. Aguardo rewiews.
Bjinhos flores.



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".....E quando chega o sexto,todo mundo já vê,

Que você não anda sozinha;...."

Oração do Bebê( 9 meses)

 

Cantina do hospital

Sarah

Sentada em uma das mesas da cantina, encaro o homem sorridente a minha frente.Depois que o apresentei a quase todos ( o bipe de Connor tocara e ele precisou sair), acompanhei meu pai até lá.

—Veja só! Minha pequena cresceu e apareceu!- ouço-o dizer e ensaio um sorriso- E como cresceu. Que mulher bonita se tornou minha pequena cachinhos...- não o deixo completar.

—Pai,por favor! Não sou mais criança para que fale comigo dessa forma- reclamo. Nunca gostei desse apelido e agora menos ainda.

—Sei disso.- diz,erguendo uma sobrancelha - Mas para mim será sempre minha cachinhos dourados!- completa e reviro os olhos - Então, sua mãe não conseguiu demove-la da ideia. Acabou terminando a faculdade de medicina! - comemora - Cheguei a duvidar que iria perseverar, já que Joanne tentava de todas as formas te fazer trocar ou desistir do curso - relembra - Quando se formou? Por que não recebi o convite para sua festa?- pergunta e mordo o lábio vendo que chegou a hora de contar-lhe tudo que havia se passado nos últimos meses..Incluindo,Connor - Sarah Louise Reese, sempre que morde o lábio dessa maneira siginifica que vou me aborrecer de alguma forma!- ..." Como o simples gesto de morder o lábio por ter tantos significados! diferentes?!", penso, respirando fundo antes de começar a falar.

—Pai,preciso te contar umas coisas.

—Umas? Plural?- assinto que sim com um gesto - Ok.Vamos lá. Sou todo ouvidos - diz, juntando as mãos sobre a mesa, me encarando..." Ai,nunca desejei tanto que meu bipe tocasse ou que o chão me engolisse!",lamento-me e sinto Valentina se mexer como nunca .." Ok,mamãe entendeu o recado!"

—Certo - suspiro - Em primeiro lugar, não lhe mandei convite porque não sabia seu endereço atual. O último que tinha comigo,em Nova Iorque, era inútil visto que mandei um cartão no natal e ele voltou.

—Mea culpa!- coloca a mão sobre o peito - Mudei-me antes do final do ano e como emendei mudança com viagens pelo país e exterior dando cursos e palestras, acabei não avisando a toda família -  "Que no seu caso consiste em minha avó, meu tio e meia dúzia de filhos!", exagero mentalmente- Me desculpa cach...

—Desculpo se parar de me chamar assim- bufo. Não quero nem imaginar se Will escuta uma coisa dessas! ..." Adeus sossego! ".." Já Connor....Meu marido com certeza não irá gostar"... E Sacudo a cabeça, espantando o pensamento - De qualquer forma, não adiantaria nada visto que não compareci a festa e só colei grau dias depois - comunico e ele enruga a testa, uma expressão de estranheza. Respiro fundo, buscando coragem antes de continuar e mais uma vez Valentina se agita..." Mandona como o pai!", sorrio, acariciando minha barriga, o gesto chamando atenção de meu pai, que volta a ergue a sobrancelha - Alguns dias antes de minha formatura, um paciente que atendi, junto com a residente, me atacou com uma faca, ou punhal, não sei - lembro que até hoje  não sabiamos com o quê, exatamente, aquele homem nos ferira já que a arma nunca foi encontrada.

—Atacada? Onde?  Aqui,no hospital?- questiona e assinto que sim - Como foi isso? E a segurança, onde estava? Que falha grotesca!- irrita-se.

—Havia um evento no dia. A inauguração da nova ala da psiquiatria - informo - E antes que pergunte, não, ele não era interno da ala. Havia chegado a emergência algumas horas antes reclamando de fortes dores na cabeça - completo - Nada indicava que tivesse qualquer problema mental mas não tivemos tempo para avaliar isto pois nos atacou enquanto aguardava sair o resultado de sua punção...

—Nos atacou? - questiona - Houve mais alguém ferido? - quer saber e volto a morder o lábio sabendo que chegara a hora de lhe contar sobre Connor.

—O cirurgião residente, na época....., ainda hoje..Está acumulando, no momento, duas funções -suspiro - Sabe o médico que precisou sair quando chegou? Que foi bipado ?- assente que sim - Pois é, foi ele.- digo - Ele havia saído do evento a minha procura e acabou sendo atacado também, de forma até mais grave do que eu fui- abraço meu corpo lembrando a angustia que senti quando Claire havia me dito que Connor estava ferido.

—Ele veio procurá-la por que?  Era o residente que te acompanhou no atendimento?- pergunta, me observando.

—Não. A residente era a doutora Zanetti.- digo - Ele...-paro, escolhendo as palavras a seguir - Ele é meu....Marido.- digo de uma vez e o vejo se endireitar na cadeira, ficando completamente ereto, o rosto tenso.

—Marido? - repete - Você se casou Sarah?- confirmo com um gesto - Quando ?

—Vamos completar sete meses- digo- Apenas no civil, por enquanto. .

—E está grávida de quantos?-me surpreende - Sou médico filha, esqueceu.- sorri - Clínica geral é base pra todas as especializações. Além do mais, não para de fazer carinho em sua barriga e, até onde aprendi dentro da minha especialidade, mulher nenhuma acaricia barriga se estiver apenas gorda! -pisca - Quantos meses?- repete.

—Estou entrando no sexto mês - digo, e ele se surpreende.

—Então já estava grávida quando foi atacada!- exclama, me fazendo refletir.

—Acho que sim- penso um pouco - Não. Engravidei logo após.-digo.- Depois que nos recuperamos-acaricio-a mais uma vez- Valentina-sussurro

—Valentina? Foi o nome que escolheram?- meu pai pergunta, sentando-se ao meu lado, pondo sua mão sobre a minha.

—Connor escolheu- digo.

—Connor? É o nome do meu genro?- questiona e antes que eu responda, ouvimos a voz do doutor Downey.

—Então eu estava certo! - erguemos a cabeça juntos, vendo-o entrar, Connor um pouco mais atrás - O fruto não cai muito longe da árvore! - filosofa com seu jeito despachado, meu pai levantando-se, indo a seu encontro - Jeremy Reese - abre os braços, recebendo o cumprimento dele enquanto Connor passa pelos dois, vindo direto para junto de mim, agachando-se ao meu lado, me dando um beijo leve antes de se inclinar e beijar minha barriga - Já conhece seu genro?- Downey pergunta e ambos erguemos os olhos, encontrando a expressão séria de meu pai.

—Ainda não tive o prazer - aproxima-se de Connor, que se levanta - Jeremy Reese- diz,estendendo a mão, que ele aperta .

—Connor Rhodes - se apresenta - É um prazer conhecê-lo senhor Reese.

—Pode me chamar de Jeremy-pede, sentando-se, Downey e Connor fazendo o mesmo - Então, também é cirurgião?

—E dos bons.- antecipa-se Downey - Jeremy, esse rapaz tem o dom, um talento natural, pra isso. Precisa vê-lo em ação!- anima-se David e com o canto do olho percebo Connor ficar sem graça - Aliás, sua filha também . Descobrimos a pouco, não foi minha querida?- concordo, ficando sem graça também.

—Sério??- me olha surpreso, abrindo um largo sorriso a seguir - Sua mãe vai enfartar!

—Ela já enfartou.- ouço Connor dizer - E não apenas com isso- lamenta e ao ver a expressão de meu pai, explico o por quê.

Para nossa surpresa, seu sorriso fica ainda maior.

—Rapaz, apesar de querer que me contem essa história- aponta de mim para Connor - Detalhadamente, só o fato de Joanne não ter gostado de você já o fez ganhar uns três pontos comigo!- festeja, Downey o acompanhando- Agora, que tal irmos a algum lugar jantar e colocar os pingos no "is"? - sugere - Se não se importa David, remarcamos nosso jantar para outro dia.Pode ser?

—Certamente - assegura,levantando-se e fazemos o mesmo - Vá lá conhecer seu genro melhor. E lembre-se: já teve a idade dos dois- diz,fazendo meu pai franzir o cenho- Vai entender - toca seu ombro, despedindo-se de nós, saindo em seguida.

Seguimos até a sala dos médicos onde pego minha bolsa e a de Connor enquanto ele vai até a recepção fechar seu plantão, meu pai ao meu lado. Nos encontramos com ele e saímos. Passamos em casa rapidamente para que pudessemos tomar um banho e trocar de roupa.

Durante o jantar, meu pai demonstra tanto alegria quanto irritação em alguns momentos, não escondendo que o fato de termos nos envolvido antes de minha formatura, colocando minha residencia em risco, ter sido o que mais o desagradou. Mesmo assim, no geral, ele aprovou Connor.

—Com ressalvas - frisa, encarando-o - Vou pedir a david para acompanhá-los em uma cirurgia. Quero vê se você é tudo que ele disse mesmo- avisa

—Pai!! - bufo

—Nada a ver com seu casamento meu amor- enfatiza- Trata-se apenas de uma questão de ...- para um segundo, alisando o queixo - Ego,eu diria! - sorri- Não é todo dia que escuto um cirurgião do cacife de David Downey elogiar tanto um outro assim.- diz, e reviro os olhos.

Terminamos o jantar e o levamos para o hotel combinando de nos encontrarmos  pela manhã, durante a abertura do congresso do qual participaria.

Em casa, Connor e eu conversamos mais um pouco sobre ele.

—Acho, que ele gostou de mim,afinal de contas - diz, deitado-se ao meu lado - Pelo menos não  ameaçou me desfigurar com seu bisturi! - brinca e lhe dou um tapa, rindo- Certo, agora que tal mandarmos seu pai embora do quarto? Estou morrendo de saudades de fazer amor com minha esposa e, já que sua médica liberou- olho-o surpresa - Falei com Nat enquanto fechava o plantão- revela, cobrindo meu corpo com o seu,me beijando longamente - Não acho que seu pai deva ver o que vamos fazer agora - pisca

—Connor Rhodes, comporte-se! - digo, rindo, recebendo outro beijo ainda mais demorado , repleto de desejo, sentindo suas mãos passearem por meu corpo - Ok,retiro o que disse. Nada de se comportar- levo minhas mãos até sua nuca, trazendo para mim em um beijo tão desejoso quanto o dele, erguendo o  quadril de encontro ao seu.

Connor inverte nossas posições me colocando por cima de seu corpo, despindo-me e faço o mesmo com ele. Segurando meu quadril,me conduz,  unindo nossos corpos devagar, lenta e calmamente. Apoio minhas mãos na cama enquanto aumento o ritmo da cavalgada  sobre seu corpo, sentindo o meu  vibrar em espasmos de prazer amolecendo ao atingir o clímax. Permaneço sobre ele,me movendo por mais algum tempo até sentir seu gozo dentro de mim. Deito sobre ele, recebendo suas caricias até adormecermos.

 


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Notas finais do capítulo

Bjinhos flores.
P.S: Quem leu na madrugada, fiz algumas correções dos erros que o sono causou rsrsrs.



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