No Roses escrita por AleyAutumn


Capítulo 9
9




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9

Rebekah levou apenas alguns poucos segundos para reconhecer aqueles olhos castanhos, foi como um estalo em sua mente a fazendo entrar em choque, o rosto de Elijah logo se encheu de compreensão quando viu Marcel e a jovem desconhecida, ele não precisou muito para perceber que o bebê que vira com Marcel se tornara essa jovem extraordinária e muito menos que fora ela quem o ligara reconhecera a voz,. Kol apenas riu quando Marcel entrou em fúria empurrando Niklaus e jogou as duas jovens no imenso sofá.

Valerine cruzou as pernas e passou a brincar com um vaso ao seu lado fazendo com que Rebekah a olhasse de forma desconfiada,  Natalia apenas se levantou alisando os longos cabelos enquanto sorria para a loira e ignorava completamente o recém híbrido extremamente irritado.

— Sou Natalia, filha adotiva de Niklaus. Você deve ser Rebekah e você Elijah. - Niklaus rolou os olhos pelo cinismo, mas apenas decidiu se jogar na poltrona sabendo que logo seus ouvidos sangrariam e talvez ele não fosse páreo para deter a irmã.

— Nossa que casinha mais... - Valerine cutucou um vaso e o empurrou lentamente da mesa até que ele caísse e quebrasse completamente - Sem graça. Coisa de velho, me sinto em um museu. Melhor, no castelo do Drácula, não tem como ser mais clichê? Marcy qual sua opinião sobre isso? – ela o olhou e ele apenas deu de ombros sentindo o peso sair de suas costas.

— Valerine você está almejando a morte? - Niklaus sussurrou.

— Sim Nik Kaos. - se jogou ao lado dele o espremendo na poltrona - Se você não se importa... pode arrancar minha cabeça, eu não quero você no meu coração.

Klaus se levantou e a pegou no colo a jogando no sofá ao lado que apenas acenou para Rebekah e Elijah ainda vidrados na jovem humana sem saber como reagir, Natalia os encarou brevemente sem realmente se focar em Elijah. Ela somente tinha olhos para suas salvadora acreditando que teria algumas respostas sobre o que a levara aquilo e ainda mais, o quão pouco ela havia visto sobre sua vida humana.

— Olá. – a morena teve as mãos seguradas por Rebekah que logo se virou em fúria para Niklaus – 17 anos! Você escondeu ela de mim por 17 anos! – a loira berrou dando um tapa estalado na cara dele que apenas ficou em silêncio.

— 18. – Valerine corrigiu e Marcel puxou para longe a tirando da sala e logo retornando enquanto sentia a irritação atravessar todo seu corpo, ele estava louco para voltar para Nova Orleans longe de todo aquele pesadelo.

— Rebekah não se meta em meus assuntos. Marcel por que as trouce até aqui? Eu não disse que Natalia deveria ficar em casa em segurança? – o loiro gritou irritado e a morena suspirou se afastando vendo que os irmãos dele havia se aproximado, exceto Kol que estava sentado no apoio da poltrona piscando em direção a Natalia.

— Natalia quis vir, brigue com ela. – o moreno cruzou os braços e todos olharam em direção a morena que estava parada no meio da sala.

— Você mesmo disse que devemos sempre estar junto da família, mas vocês separou todos nós Niklaus. Se separou de todos nós, eu disputo você com seus irmãos e seus irmãos disputam você comigo Você nos esconde de nós mesmo.... como pode falar que somos uma família se é cada um por si? – o loiro parou com a cabeça erguida e os lábios entre abertos se sentindo afetado pela mente nada ingênua da própria filha.

— Manipuladora. – ele sussurrou se sentindo extremamente ofendido e acuado – Vai pro seu quarto agora! – ele gritou apontando para o andar de cima.

— Eu não tenho um...

— Agora! – ele gritou mais ainda e ela subiu correndo quando viu os cachos dele tremerem e o rosto ficar roxo ao berrar.

— Niklaus se acalme. Não banque a vítima. – Elijah retirou os olhos da jovem que desaparecia no corredor escuro e tornou a olhar para o irmão que parecia explodir a qualquer momento - Entendi o que aconteceu, mas quero saber por que aconteceu. – o moreno colocou as mãos nos bolsos enquanto falava calmamente – Essa não é uma conversa da qual irá fugir meu irmão.

— Não irei. Fiz por querer. – admitiu – Tenho meus interesses.

— Seus interesses tem sempre que serem notificados aos seus familiares. – Elijah fechou os olhos com força – Ainda mais quando se trata de um membro de outra família que é sequestrado para entrar na nossa.

— Não foi sequestro. – ergueu um dedo – Eu a salvei.

— Interesses? Quais interesses Niklaus? - Rebekah sabia muito bem quais eram, mas queria ouvir ele dizer, não lhe era suficiente que ele lhe virasse as costas - Por que fez isso comigo?

— Eu não fiz nada Rebekah. Ambos sabemos que você não conseguiria algo assim, que você não é assim. Que não se importa com ela, mas sim com as suas próprias vontades. Natalia seria uma carga em sua vida após algum tempo, alguém que quando não fosse útil...- o loiro pausou quando foi interrompido.

— Niklaus. - Elijah repreendeu ao ver que Rebekah tinha os olhos lotados de lágrimas.

— Seria hipnotizada e deixado a própria sorte. - ele sussurrou vendo os olhos da irmã transbordarem ao ouvir a dura verdade - As pessoas não devem ser forçadas a conviver com você até se tornarem descartáveis.

O loiro saiu da sala subindo as escadas e deixando os três irmãos sozinhos, Elijah suspirou e saiu do local ao lado de Kol enquanto a loira respirava fundo e abandonava a sala indo para o próprio quarto.

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— Eu posso entrar? - Natalia colocou a cabeça por entre a porta pesada que quase lhe prensou o pescoço - Niklaus é muito grosseiro, não adianta nem discutir, eu nem escuto ele. - deu uma risada baixa vendo os longos cabelos loiros brilharem como seda de frente para a imensa penteadeira.

— Vai ver é por isso nunca enlouqueceu. - Rebekah tornou a pentear os longos cabelos enquanto olhava suas joias espalhadas pelo local.

— Pessoas sãs não ficam por muito tempo perto dele. - a morena entrou fechando a porta - Eu aprendi isso aos 6 anos enquanto observava Kol e Klaus em uma discussão acalorada sobre qual sobretudo inspirava medo e crueldade. E depois sobre as vantagens de decapitar e queimar um vampiro. E depois sobre...

— Eu entendi. - Rebekah riu a interrompendo e se virando a olhando atentamente – O tempo passou tão rápido, como pude perder tanta coisa? – se perguntou com o olhar perdido ainda chateada com o irmão.

— Por que me salvou? - a morena se sentou na cama dela com as pernas cruzadas.

A loira olhou para o espelho.

— Não foi por compaixão. Klaus estava certo quando disse que eu tinha meus próprios interesses e que eu me cansaria de você, eu sei que me arrependeria e no fim de tudo você se tornaria a responsabilidade dele ou de Elijah de qualquer forma. Até que eles achassem outra solução que não os fizesse sentir culpa e que me desse uma lição ao qual eu me culparia e me arrependeria pela eternidade. – confessou voltando a arrumar os cabelos enquanto a encarava pelo espelho.

— Obrigada por me salvar. - a loira a olhou com intensidade.

— Ainda não percebeu? Ele te salvaria mesmo que eu não o pedisse. Niklaus é muito mais do que aparenta ser. Você só precisa ser louco o suficiente para o compreender.

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— Eu quase fiquei surpreso com esse susto que meu irmão resolveu nos dar - a jovem ouviu a voz grossa e contida soar as suas costas a fazendo fechar o livro que lia e cruzar as pernas olhando para o visitante inesperado que projetava uma longa sombra devido a lareira em suas costas - Admito que talvez não devesse esperar coisas feitas com o mínimo de sentido vindo dele.

O local era escuro demais para que ela o conseguisse ver em posição contrária a luz fraca da lareira, só então percebeu o quão alto era o “tio”. A baixa luminosidade a impedia de ver seu rosto, mas a voz era facilmente reconhecida pela jovem.  O tom grave, sério e calmo atingia seu corpo como uma onda de calor. Natalia se questionou se era seu corpo se protegendo de uma possível ameaça, afinal ele poderia ser seu familiar, mas ainda era um vampiro ao qual não conhecia.

— Elijah. - ela o cumprimentou deixando o livro ao seu lado, não percebera o sorriso discreto que se formou nos lábios dele.

— Para alguém que foi criada com Niklaus você tem um bom comportamento. – elogiou mal sabendo do que se escondia por detrás de todo aquele bom comportamento – Mas não serei muito ansioso, afinal... pelo que pude perceber tramou um pequeno plano para que eu a encontrasse de uma maneira ou de outra. Admito que já estava de malas prontas. – Natalia sorriu discretamente sabendo que seu plano daria certo.

— Talvez eu só tenha ouvido a parte em que ele me ensina a como lidar com seres sobrenaturais. - ela riu e ele se sentou na poltrona de frente para ela a encarando com seriedade, ela podia sentir seu olhar e podia ver os olhos escuros brilharem- O que tem de errado?

— Estou tentando encontrar uma forma de lidar com isso, mas tenho que ser sincero e dizer que eu não sei como. Vim me preparando para tudo... menos isso. Esperei tudo dele, menos isso. Mas foi o mesmo com Marcel, isso não deveria ser uma novidade. – confessou.

— Acha que sou uma ameaça a essa família?

— Como seria? - ele estreitou os olhos - Eu me preocupo de quem você veio. Não quem é. Temos milhares de inimigos por ai, e pelo visto nada em nossa vida é por acaso. Niklaus tem uma atração por criar confusão e sempre se envolver com pessoas que tem algum vinculo com um inimigo.

— Minha mãe era uma humana, apenas isso. - isso o confortou - Mas segundo Klaus ela tinha uma melhor amiga, que era a bruxa que ele tanto procurava.

— É claro. A peça chave, uma bruxa que provavelmente sabe quem foi o culpado pela morte da amiga. - Elijah suspirou se erguendo - Vou tomar as providências para nos proteger de eventuais problemas.

— Eficaz. - ergueu as sobrancelhas e abriu um sorriso zombeteiro voltando a ler o livro que Niklaus havia escrito – Mas quem diabos é essa porcaria Petrova?

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— Natália! - todos na sala estremeceram com o grito ensurdecedor de Niklaus - Rebekah! - o loiro colocou as mãos nos quadris quando as duas surgiram no topo da escada - Jantar. - falou despreocupadamente indo em direção a mesa de jantar junto com sua comitiva de vampiros.

— Não me surpreenda que você não coma comida. Age como uma selvagem, se porta como tal. É bem esperado que se porte como um vampiro vivendo em uma floresta. - Rebekah recebeu um olhar ácido de Valerine que apenas sorriu.

— Até o fim dessa noite esse seu garfo vai ser cravado na sua garganta sua piranha platinada. – resmungou a olhando com evidente ódio.

— Lerry. - Natalia repreendeu comendo seu jantar enquanto Niklaus a encarava com raiva e ressentimento - Sabe Klaus, não precisa desse escândalo toda vez que for me chamar para algo.

— Eu não precisaria se você estivesse perto de mim, e muito menos onde mandei ficar.

— Niklaus não aja como um senhor feudal na mesa de jantar. - Elijah repreendeu com um discreto brilho de diversão no olhar ao lado de Natalia que apenas encarava o comportamento de Kol e Rebekah na mesa de jantar - Me dará indigestão.

— Mas que rebelião é essa? Não me diga como tratar a minha filha! - o loiro falou irritado enquanto bebia o próprio vinho - Sou pai de dois jovens, eu sei como crianças devem ser educadas.

— Ah por favor. Você praticamente se ajoelhou aos meus pés pedindo ajuda. - Valerine o contestou.

— Eu.. eu não fiz isso. - o loiro gaguejou antes de finalmente a responder provocando risadas em Kol.

— Eu me lembro muito bem disso. - Natalia abriu um sorriso debochado que logo se desmanchou.

— Eu troquei suas fraldas. - o loiro encerrou vendo as bochechas dela corarem de envergonhada para logo furiosas - Nós vamos embora amanhã para Madri.

Os talheres pararam no meio do caminho e uma tosse foi ouvida ao longe. Natalia ergueu os olhos encarando a feição irônica de Niklaus que a encarou esperando uma critica vinda da menina que estava em choque mal acreditando que essas palavras haviam sido proferidas por ele, Niklaus não voltaria atrás com isso a menos que ela estivesse correndo grande perigo.

— Ah eu não vou voltar para Madri. - Valerine interferiu - Eu cobri um vampiro com cimento debaixo do piso do meu quarto, estou me remoendo de culpa. - recebeu um olhar hostil.

— Niklaus isso não é necessário. - Marcel interferiu ao ver o estado da irmã sabendo que ela já estava se acostumando com a nova rotina embora estivesse a poucas horas no local, Natalia já não estava tão sozinha e reclusa como em Madri. - Podemos ficar por aqui, quero dizer... vocês. Eu preciso voltar para Nova Orleans logo. Será melhor que Natalia cresça com os tios por perto, com toda a família terá a proteção necessária.

— Eu discordo Marcel. - o loiro contestou - Todos sabem que quando Mikaelson’s se unem logo são achados e confrontados. Não colocarei a vida da minha filha em risco.

— E vai a esconder nas sombras pela eternidade até alguém a encontrar quando você não poder estar por perto? - Kol interferiu - Nós sabemos que quando viramos as costas o pior pode acontecer. O pior sempre acontece. Nós podemos a manter sob nossa vigília, ou podemos a deixar a própria sorte. Valerine e Marcel não podem cuidar sozinhos de todos os inimigos que colecionamos. Nem mesmo você pode com isso sozinho, nem sendo agora um híbrido.

O loiro puxou o ar, poderia ter sido convencido, sabia que era a verdade, mas não daria o braço a torcer. Precisava parecer que tinha algo de importante que os fizesse ficar ali, não deixaria que seus irmãos acreditassem que haviam ganhado com essa breve discussão com tamanha facilidade, ele ainda tinha seu orgulho de “Líder da família”.

— Arrume suas malas. - deixou a mesa chocada e saiu do recinto, Valerine olhou brevemente para a família no local sabendo que logo se despediria de sua protegida novamente, pelo menos por breves horas já que não estava disposta a dormir na mesma casa que Rebekah.

— Pode deixar que eu falo com esse Hannibal. - a morena se ergueu e aproveitou para empurrar o garfo até o fundo da garganta de Rebekah antes de virar e correr para o andar de cima.

— Valerine vá dormir. - o loiro ordenou quando a vampira bateu na porta.

— Vá dormir seu equino? - ela chutou a porta quase o acertando e o empurrou com força o jogando na poltrona que havia em seu quarto - Niklaus não fale comigo como se eu fosse uma criança, pior ainda, como se eu fosse da sua família desequilibrada. - o loiro engoliu a risada sem se contagiar com a ira e o mal humor - Olha só, eu não estou aqui como sua criada eterna e nem supernanny está me ouvindo? A essa altura eu deveria estar em uma praia aposentada e com os cabelos brancos e não tendo essa conversa com um cara molengo que quer colocar a filha no fogo cruzado! Meu querido eu estou há dias sem dormir pois tive que cuidar da sua filha por noites em uma maldita festa enquanto você desaparecia fazendo-se sabe-se lá o que. Eu sou uma vampira de 13 anos! O seu pai poderia ter me moído inteira! Então aja como um bom pai pela primeira vez na vida e pense na segurança da sua filha rebelde e adolescente. - ela parou com os braços cruzados vendo os olhos amarelos dele e a expressão nada agradável, pela primeira vez em anos Valerine temeu pela vida - Eu invento que me apaixonei por aqui e como você me ama muito... - foi baixando a voz - Nós diremos que ficou pela minha felici...

— Você tem 13 anos? - ele grunhiu e a vampira apenas sentiu os dedos lhe apertando a jugular com força extrema logo após o corpo ser jogado com violência contra a parede.

— Não deu pra perceber? - tossiu sentindo o ar lhe faltar os pulmões e o empurrou - Vai mesmo me matar Klaus? Por manter a sua filha segura? Por ajudar a se tornar um pouco mais normal? Por ter feito o impossível e possível para cuidar de uma pessoa que nada tem a ver comigo? É por isso que vai me matar? - ela tocou o pescoço que voltava a coloração normal - Eu não tenho ideia do que se passa na sua cabeça em relação a mim, mas na minha passa que você é um safado arrogante que é... a pessoa certa pra alguém que procura se apaixonar, é a pessoa certa pra quem sonha com uma família unida e forte. É bem imbecil da minha parte pensar isso, pois você é louco e é um babaca. É por isso que você tenta me matar? Por ajudar você a fazer a coisa certa quando você sabe que tem que fazer?. - ele a encarou seriamente - Eu posso não ser da sua família, você não me deve bondade, carinho, amor, proteção, lealdade... mas deve a todos no andar de baixo.

O loiro apenas ficou calado encarando a pequena amiga que apenas se aproximou e o abraçou com força sem ser retribuída.

— Assim... um dia quando eu e Marcel formos embora... será só vocês e eles. E eu espero que um dia você possa se referir a todos eles como nós. Eu quero acreditar que não perdi q minha mortalidade, a única coisa que poderia me deixar feliz, pra você a jogar no lixo e a transformar em algo sem valor. Eu não gosto do que sou hoje, mas sou isso por você, pelo Marcy e por ela.

O loiro apenas suspirou se lembrando da feição desolada de sua herdeira, ele estava transformando Natalia em alguém isolada, alguém sem um segundo apoio. Uma pessoa com medo que parecia esperar um abandono a qualquer momento, alguém que se sentia deixada de lado e talvez até excluída de uma família. Ele já havia lhe tirado o carinho de uma mãe, a felicidade de uma criança normal, as brincadeiras e uma mente saudável, os amigos de infância que lhe seriam fiéis e agora com Marcel indo embora e ele a levando para longe, estaria lhe tirando sua família.

Ele rodeou o corpo dela com os braços abrindo um sorriso malicioso e cruel.

— A maldição da lua foi quebrada, descobri que tenho inimigos de sobra por aqui que vem ameaçado minha família e adivinhe... talvez minha mordida seja potencialmente fatal. O que acha se tentarmos descobrir isso?


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