Quem Nós Somos? escrita por AndreZa P S


Capítulo 32
K - Tudo em mim, ama tudo de você.


Notas iniciais do capítulo

Pra quem não sabe, essa é uma segunda temporada, a primeira fic conta a história de Maxon e America, e sim, a família Schreave está, aparentemente, fadada a iniciar seus relacionamentos através de um contrato. EHUEHUEHEUHE

Migas, desculpa pela a demora em postar o capítulo! Acho que no fundo eu protelei tanto pq tô com pena de terminar a fic, mas é necessário.
Pensei que vocês iriam me matar por demorar tanto pra fazer eles ficarem juntos, mas até que não. Milagre isso, sério... comu açim? Demorou 32 capítulos e ninguém reclamou... muito. hehehehe
Enfim, aqui tá o capíluto, o penúltimo :s
Espero que gostem, do fundo do meu core, de verdadezão.
Boa leitura, cheries. ♥



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"Porque tudo em mim, ama tudo de você"

 

All of me - John Legend

 

Por Kile Woodwork

 

—Até mais, Kile, e eu estou sentindo a sua falta, mas não estou apai... - ela para de repente, e continua em seguida: - Kile, eu estou apaixonada por você.

Meus olhos fitam o quadro diante dos meus olhos, mas eu não consigo fazer o meu cérebro associar corretamente as palavras que a professora escrevia. Que matéria era aquela mesmo? Bem, não importa realmente, porque Eadlyn disse que está apaixonada por mim.

E deve ser por isso que eu estou sorrindo tanto agora.

—Kile? - Eadlyn me chama quando demoro pra lhe responder, sua voz um pouco mais dura que antes. - E-eu... - suspira e depois pigarreia. - Esquece o que eu falei, tá bom?

Eu ainda estou com um sorriso de orelha à orelha quando respondo isso:

—Eu também estou... - uma pausa proposital; - com saudades de você.

Silêncio.

—Vou desligar, então... não quero atrapalhar você - diz em voz baixa, parecendo decepcionada.

Você nunca me atrapalha - e quando o faz, não chega a ser desagradável - , cherie, penso.

—Até mais.

E aí ela desligou.

Não consegui prestar muita atenção em mais nada depois daquela confirmação. Nunca esperei que ela me correspondesse, mas não vou ser hipócrita e dizer que não desejava isso, entretanto, a única coisa que eu queria, era que ela fosse feliz, com ou sem mim. Não me apaixonei por ela esperando receber o sentimento de volta. O amor nunca espera nada em troca.

 

 


       Duas semanas e meia depois, Eadlyn e eu não havíamos conversado mais e, apesar de estar morrendo de vontade de ligar pra ela novamente, me contive. O sol das 10:30 da manhã está quente demais e o calor dentro do meu velho Fiat está quase insuportável, mesmo que as janelas estivessem abertas - na verdade, estão escancaradas.

Marcus deslizou uma mão pela a sua testa úmida de suor, e então secou-a na manga da minha camisa bordô que, com certeza, Eadlyn não iria gostar.

—Será que dá pra você ser só um pouquinho menos nojento? - Eu pergunto, frustrado.

Ele dá de ombros.

—Precisava limpar em algum lugar, você sabe que eu odeio ficar com a mão molhada.

Lhe lanço um olhar furioso.

—E porque logo na minha roupa e não na sua?

Marcus puxa sua camisa para a frente, revelando manchas molhadas em diversas áreas, principalmente abaixo de suas axilas.

—Olhe pra isso, meu camarada, não iria adiantar em nada.

—Ali em baixo dos seus seios está seco - provoco. Ele simplesmente odiava quando alguém fazia menção sobre o seu antigo peso e o fato dele já ter tido mais seios que a sua mãe.

Marcus cruza seus braços e me olha zangado.

—Engraçadinho - e então finge uma risada sem graça. - Vai me zoando pra você ver só.

Dobro à esquerda e entro em uma das ruas principais do Centro.

—Você mereceu, limpou esse seu suor gosmento em mim - digo enquanto faço uma careta.

Pelo o canto do olho, vejo ele dando uma risadinha.

—Maricas - diz. - Se você comprasse um ar condicionado pra esse bebezinho de 100 anos aqui, isso com certeza não teria acontecido.

—Quando você comprar um carro que seja seu, daí você coloca - resmungo.

Marcus riu.

—Não tirei a carteira ainda.

—Prefere ter motorista, né?

—Prefiro - responde com um sorriso enorme. Pelo o canto do olho, vejo ele fitando seu relógio de pulso. - Você tem 10 minutos pra chegar no teste.

E, quando ele me lembrou do motivo de estarmos indo até o centro naquele horário, foi que comecei a sentir os primeiros sinais de nervosismo, como meu coração levemente mais acelerado. Não costumava cantar para pessoas desconhecidas. Aliás, somente recentemente comecei a me expor um pouco mais e cantar para além dos meus tios e Marcus - que toca bateria. Estreito os olhos para enxergar melhor, e após alguns segundos tentanto focar, consegui achar o prédio que o tal de Richard me passara dias atrás.

Estaciono em uma vaga ali próximo e então solto um suspiro alto.

—Boa sorte, xuxu— Marcus diz ao me olhar com seus grandes olhos castanhos avelã.

Erguemos a mão e fizemos um cumprimento que usávamos raramente.

—Obrigado - eu digo ao destrancar a porta do carro e colocar uma perna para fora, mas meu amigo segura meu braço.

—O violão - explica.

Assinto com a cabeça, já virando o meu tronco e puxando o meu violão - gostava tanto dele, que acho que ele já fazia parte de mim - do banco traseiro.

—Até mais - eu digo ao Marcus antes de fechar a porta com o baque alto.

Só assim pra ela fechar.

O prédio é simples, nada muito sintuoso como eu imaginara e, pra ser bem sincero, preferi assim. Me senti mais à vontade. A recepcionista, uma mulher com seus 40 anos e cabelos tingidos de louro nas pontas me entregou uma ficha e mandou que eu subisse até o quarto andar, e assim eu fiz. Quando a porta do elevador se abre, me deparo com um corredor cheio de bancos - em ambos os lados da parede - de estofado azul claro fixados à parede. Havia umas 10 pessoas na minha frente e, assim que me sentei, mais 3 pessoas chegaram em seguida. O ambiente está silencioso, e então eu deixo o meu violão entre as minhas pernas e me inclino para a frente, cravando meus cotovelos nos joelhos e cruzando minhas mãos uma na outra. Bem à minha frente, está uma garota de olhos fechados, seus lábios estão franzidos, assim como sua testa; parecia se concentrar muito e, em seguida, ouço alguém chamar um nome, mas não me viro para trás pra saber quem era, pois estava focado na reação da garota.

Eliza Harrison.

Quando ouviu o nome, seus olhos se abriram em um roupante e então engoliu em seco. Respirou profundamente e fez um sinal da cruz antes de seguir em direção à única porta daquele andar, aparentemente.

Eliza parecia nervosa. Na verdade, todos que estavam ali pareciam estar. E como não estar? É o sonho de todos que estão ali, inclusive o meu, pra ser sincero. Havia deixado ele enterrado em alguma parte dentro do meu coração, mas Eadlyn fez questão de cavar e tirá-lo das sombras. Geralmente eu não me sinto ansioso antes de fazer qualquer teste; não me sinto porque o resultado depende apenas de mim, e não de fatores externos, como o professor. Se eu estudar o suficiente, eu gabarito a prova - o que raramente não acontecia-, é simples. Mas hoje não, hoje é diferente. Estaria sendo julgado por uma pessoa, e eu detesto ser julgado. Meu talento estaria em cheque, e talvez Richard achasse que eu não sou tão bom assim. Eu poderia fazer o meu melhor, mas mesmo assim, poderia ser deixado de escanteio.

Quase sempre tenho certeza dos meus resultados, porém, agora é diferente. Não fazia a mínima ideia.

E talvez seja por isso que estou sentindo uma certa vertigem neste exato momento.

Cerca de 40 minutos mais tarde, foi a minha vez. Alguém me chamou e, automaticamente, eu me levantei. Segui meio que alheio pelo o restante do corredor, sentindo os olhos de todos no meu rosto - odiava ser o centro das atenções, no entanto, estou em um teste para estar em um reality musical televisionado para um país inteiro. Quando passo pela a porta, a fecho em seguida. Um cara de meia idade com uma careca reluzente está sentado atrás de uma mesa e, ao seu lado, está uma mulher com feições doces e bonitas - seus cabelos são curtos, não passavam do lóbulo de sua orelha.

Meio sem jeito, me posiciono alguns passos distante da mesa, onde havia um banco.

—Pode sentar, querido, não mordemos - a mulher diz sorrindo, acentuando suas linhas de expressão.

—Obrigado - foi o que eu disse.

—Sou Richard e essa é Melannie - o homem diz, olhando rapidamente para uma folha de papel na mesa. - Você é Kile Woodwork, vive na Espanha e tem 22 anos, correto? - Agora seus olhos negros param em mim. Seu rosto não é simpático e nem antipático, é neutro.

Concordo com a cabeça.

—Isso - respondo, sem saber exatamente o que dizer depois disso.

—Está escrito aqui que você estuda Arquitetura. Desde quando soube que esse era um bom curso pra você? - Pergunta Melannie, com seus grandes olhos verdes cor de grama.

—Uns 10 anos talvez - digo eu ao coçar a lateral do meu rosto e franzir um pouco o cenho.

Os dois trocaram olhares.

—Entendo, desde criança, então. Mas e a música?

Penso por um momento.

—Acredito que a música esteja comigo desde que nasci - falo com sinceridade.

A mulher me lança um sorriso.

—Interessante, você parece um cara bem decidido apesar da idade, Kile - Richard pontua.

—Sim, sou - murmuro ao ajeitar os óculos no rosto.

Ele anota algo no que eu julgo ser a minha ficha de inscrição enviada por Eadlyn.

—Pode começar, Kile. Estamos ansiosos para ouví-lo.

E, quando eu comecei a dar os primeiros acordes, foi impossível não vislumbrar o rosto dela diante de mim.

—Estava andando por aí, perdido nos labirintos aqui dentro de mim

Olhando pro meu rosto, já não sabia mais quem eu era

Se tudo isso é o que eu queria...

Por que parece que nada disso é o que eu desejei?

E um dia, no meio dessa confusão, vi seus olhos

Vi o seu sorriso

Vi o quanto me cansei de estar sozinho

Você também tinha os seus problemas

Mas toda vez que seguramos um na mão do outro, sei que na verdade somos tudo aquilo de que precisamos, e tudo que nos faz lembrar

que vale a pena se abrir pra deixar algo bom entrar

Muitas portas eu tranquei, não queria que me vissem tão de perto

Muitas coisas inventei, para que pudesse me manter à salvo

desse caos

desse caos

E um dia, no meio dessa confusão, vi seus olhos

Vi o seu sorriso

Vi o quanto me cansei de estar sozinho

Você também tinha os seus problemas

Mas toda vez que seguramos um na mão do outro, sei que na verdade somos tudo aquilo de que precisamos, e tudo que nos faz lembrar

que vale a pena se abrir pra deixar algo bom entrar

E eu tive que me perder pra te encontrar

Tive que te encontrar pra me lembrar que eu ainda sabia amar

E o caos se desfez, desatou os meus nós pra nos enlaçarmos em laço

em laço

enlaço de nós dois.

 

E quando eu terminei não sabia se chorava ou se sorria. Eu quero ela. Quero muito, toda hora, todo dia. Planejava ir visitá-la quando já tivesse com o resultado em mãos, queria surpreendê-la, mas eu não aguentaria esperar só mais um dia sem ela, quem dirá semanas!

—De quem é essa música? - Pergunta Richard com as mãos entrelaçadas diante do rosto e os cotovelos apoiados na mesa.

Seu rosto está concentrado.

—Composição minha... - abro um sorriso - e da minha namorada.

 

Quando entrei dentro do carro, Marcus estava comendo um hot dog e sua boca estava suja de mostarda.

—E aí? - Perguntou de boca cheia.

—Não sei, o resultado é só daqui alguns dias, pelo o que eles disseram - respondo ao dar a partida no carro.

—Vamos pra onde agora? Vamos pra sua casa. Tia Marlee disse que faria aquela torta de chocolate pra nós, lembra? - Indaga ao fechar os olhos em um sorriso de expectativa.

—Não.

—Pra onde? Não vai me sequestrar, né. Não tenho dinheiro.

Reviro os olhos e ele dá risada.

—Vamos comprar uma passagem.

—Pra onde?

—Nova Iorque.

 

Micaela já sabia de tudo. Me passou os horários de Eadlyn, e agora ela estava em sala de aula. Em uma de minhas mãos está um buquê de rosas, na outra, o meu violão. O campus de Nova Iorque é tão grande quanto o da Espanha e, por não estar familiarizado com aquele lugar, acabei perdendo alguns minutos procurando por sua sala de aula. Entro em um prédio, cujo o número 21 está fixado em algum tipo de material reluzente e dourado na parede cinza. Caminho lentamente pelo o corredor, procurando pela a sala 05 e, quando a encontro, não hesito em bater na porta. Uma mulher com roupas elegantes e um cachecol ao redor do longo pescoço - apesar de estar uns 22 graus aqui - abre e me olha com um sorriso educado.

—Sim?

—Gostaria de passar um recado para a turma - digo ao sorrir também.

Ela lança um olhar para as coisas que trazia comigo.

Seu sorriso acentuou-se um pouco, antes dela abrir mais a porta e fazer um gesto para que eu entrasse.

E eu não sei como, mas assim que entrei, a primeira pessoa que enxerguei foi Eadlyn. Ela está sentada aos fundos na sala, na fileira do meio. Seu cabelo está preso em um rabo de cavalo no alto da cabeça e, caraca, minha memória não fez jus ao quanto essa pentelha é linda. Seu olhar pra mim é confuso, e parecia querer esconder o sorriso, mesmo que não estivesse fazendo um bom trabalho e ele estar evidente pra quem quisesse ver.

Arqueio uma sobrancelha e lhe lanço uma piscadinha. Ela quase ri.

—Quer que eu segure? - A professora pergunta pra mim gentilmente, percebendo instantaneamente qual era a minha intenção.

—Por favor - eu digo ao lhe entregar o buquê.

Meus olhos voltam, apressados, ao rosto de Eadlyn. Passo a alça do meu violão pela a cabeça, tomando o cuidado de não estragar o nosso contato visual. Estávamos absortos um no outro naquele momento.

—Eadlyn, eu estou terrívelmente apaixonado por você.

A turma toda se virou pra trás, mas isso ficou em segundo plano. O que realmente me chamou atenção, foi os seus lábios dizendo "eu sabia".

Acabo sorrindo e, em seguida, cantando:

What would I do without your smart mouth
Drawing me in, and you kicking me out
Got my head spinning, no kidding, I can’t pin you down

(O que eu faria sem a sua boca inteligente
Me atraindo, e você me afastando
Minha cabeça está girando, sério, eu não consigo te decifrar)

What’s going on in that beautiful mind?
I’m on your magical mystery ride
And I’m so dizzy, don’t know what hit me, but I’ll be alright

(O que está acontecendo nessa mente linda?
Estou em sua jornada mágica e misteriosa
E eu estou tão tonto, não sei o que me atingiu, mas eu ficarei bem)

My head’s under water
But I’m breathing fine
You’re crazy and I’m out of my mind

(Minha cabeça está debaixo d'água
Mas estou respirando bem
Você é louca e eu estou fora de mim)

‘Cause all of me
Loves all of you
Love your curves and all your edges
All your perfect imperfections
Give your all to me
I’ll give my all to you
You’re my end and my beginning
Even when I lose I’m winning
‘Cause I give you all of me
And you give me all of you

(Porque tudo de mim
Ama tudo de você
Ama as suas curvas e seus limites
Todas as suas imperfeições perfeitas
Me dê tudo de você
Eu darei tudo de mim para você
Você é o meu fim e o meu começo
Mesmo quando eu perco estou ganhando
Porque eu te dou tudo de mim
E você me dá tudo de você)

How many times do I have to tell you
Even when you’re crying you’re beautiful too
The world is beating you down, I’m around through every mood
You’re my downfall, you’re my muse
My worst distraction, my rhythm and blues
I can’t stop singing, it’s ringing, in my head for you

(Quantas vezes eu tenho que te dizer
Mesmo chorando você é linda também
O mundo está te castigando, eu estou por perto acompanhando tudo
Você é minha ruína, você é minha musa
Minha pior distração, meu ritmo e minha melodia
Eu não posso parar de cantar, está tocando, em minha mente para você)

My head’s under water
But I’m breathing fine
You’re crazy and I’m out of my mind

(Minha cabeça está debaixo de água
Mas eu estou respirando bem
Você está louca e eu estou fora de mim)

‘Cause all of me
Loves all of you
Love your curves and all your edges
All your perfect imperfections
Give your all to me
I’ll give my all to you
You’re my end and my beginning
Even when I lose I’m winning
‘Cause I give you all of me
And you give me all of you
Give me all of you

(Porque tudo de mim
Ama tudo de você
Ama as suas curvas e seus limites
Todas as suas imperfeições perfeitas
Me dê tudo de você
Eu darei tudo de mim para você
Você é o meu fim e o meu começo
Mesmo quando eu perder estarei ganhando
Porque eu te dou tudo de mim
E você me dá tudo de você
Me dá tudo de você)

Cards on the table, we’re both showing hearts
Risking it all, though it’s hard

(Cartas na mesa, nós dois estamos mostrando corações
Arriscando tudo, embora seja difícil)

‘Cause all of me
Loves all of you
Love your curves and all your edges
All your perfect imperfections
Give your all to me
I’ll give my all to you
You’re my end and my beginning
Even when I lose I’m winning
‘Cause I give you all of me
And you give me all of you

I give you all of me
And you give me all, all

(Porque tudo de mim
Ama tudo de você
Ama as suas curvas e seus limites
Todas as suas imperfeições perfeitas
Me dê tudo de você
Eu darei tudo de mim para você
Você é o meu fim e o meu começo
Mesmo quando eu perder estarei ganhando
Porque eu te dou tudo de mim
E você me dá tudo de você

Eu lhe dou tudo de mim
E você me dá tudo, tudo)

Antes mesmo que eu terminasse o último acorde da música, ela já havia se levantado. Caminhou até mim como uma cobra sinuosa e, percebi com agrado, sua falta de maquiagem. Olhou pra professora com a mão estendida, e falou com uma sobrancelha erguida:

—Com licença, professora, mas essas flores são minhas - murmura em voz clara e alta.

A mulher lhe entregou com um sorriso, e eu acabei rindo.

Estamos parados um de frente ao outro agora.

Seus colegas batiam palmas.

Meu coração batia forte e rápido.

—E agora? - Ela pergunta, petulante.

—Agora eu digo que foi só uma brincadeira pra zoar você - respondo.

Ela me fuzila com o olhar, eu tinha quase certeza de que ela pretendia cuspir em mim.

—Imbecil.

—Eu amo você, cherie.

—Então me beija - diz em tom desafiador.

—Depois.

—Do quê?

—Você dizer sim.

—Sim...?

—Que sim, você aceitar namorar comigo... de verdade.

Ela revira os olhos.

—Não vou dizer sim - retruca.

Franzo o cenho, prestes a abrir a boca e questionar o motivo.

—Vou dizer com certeza - fala ao dar risada e se aproximar de mim. - Eu aceito namorar com você, Woodwork - diz ao roçar de leve seus lábios na minha orelha, antes de selar nossos lábios e iniciar o beijo que eu tanto senti falta. 


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Notas finais do capítulo

A música que o Kile cantou é All of me, do John legend.
Comentem e me deixem felizinha.
Não ficou tãoooo bom pela a demora que tive em postar, mas é o que tinha pra hoje. eheuheuehueh ♥
Belezura da Deza. KKKKKK



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