Corações Partidos escrita por Anieper


Capítulo 3
Capítulo 3




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Depois desse dia, Ron não veio mais me visitar. Hermione e os outros tentaram, mas depois que me recuperei do meu ataque de tosse, tinha pedido para Madame Pomfrey proibir visitas. Sempre que levava meus deveres para mim era Colin. Ele tinha vindo aqui para cuidar de uma queimadura que sofre em poções e eu perguntei se tinha algum problema dele fazer isso para mim. Ele aceitou feliz da vida. Fiquei duas semanas na enfermaria. Ainda estava tossindo, mas meu corpo já não doía e minha garganta não estava mais inflamada. Estava até liberado para treina, contando que não pegasse pesado e não treinasse na chuva, nem a noite. Sair da enfermaria perto do jantar. Fui para meu dormitório e tomei um banho demorado. Vi que a gaiola de Edwiges estava limpa e que ela tinha comida. Não sabia quem tinha cuidado dela, mas estava agradecido por isso. Coloquei o uniforme e foi para o salão principal. Todos viraram a cabeça para me olharem, mas não dei atenção. Fui até a mesa da Grifinória e diferente do que todos esperavam, me sentei o mais longe possível de meus amigos. Sentei com Colin e seus amigos. Os olhos deles brilhavam e eles passaram o jantar todo me fazendo perguntas. Quando terminei levantei e sair sem falar com ninguém.

Coloquei meu pijama e me deitei com Edwiges ao meu lado. Pelo menos minha coruja me amava. Nela, eu podia confiar.

Dormi antes dos outros voltarem. Acordei cedo no dia seguinte, tomei um banho e desci. Estava terminando de arrumar meus materiais quando escuto passo vindo do dormitório feminino. Não dei atenção e continuei o que estava fazendo.

— Harry? – escutei a voz de Hermione.

Não respondei e não olhei para ela. Terminei o que estava fazendo.

— Harry, até quando você vai ficar assim? Não vai falar mais com a gente? Somos seus amigos. – ela disse chegando perto de mim.

— Eu não tenho amigos. Nunca tive e acho que nunca vou ter. – Peguei minha mochila e sair.

Os dias se passaram, e as coisas foram apenas piorando. Eu ainda não tinha falado com nenhum dos meus antigos amigos e para piorar, estava tendo pesadelos todas as noites. Não conseguia dormi uma noite sem ter pesadelos, acorda e não conseguia voltar a dormi. Durante o dia eu andava sozinho. Sempre na biblioteca ou no campo de Quadribol quando não estava em aula. A única pessoa que eu falava, ás vezes, era Dobby. Sempre que tinha tempo livre ele vinha me ver. Passava horas falando sobre seu trabalho na escola e sempre me dava um monte de meias. Ele era o único amigo que eu tinha. Eu falei de um dos meus sonhos para McGnagall que contou para sobre meus sonhos para o diretor que mandou ter aulas particulares com Snape. Dumbledore me disse que isso significava que Voldemort estava tentando me possuir, e por isso tinha que aprender a deixa-lo fora. E se eu o odiava antes, agora era pior. Oclumência era a pior coisa que poderiam inventar.

Quando não estava andado pela escola sozinho, estava sentado na beira do lago lendo alguma coisa. Sempre sozinho. Ron e os outros ainda tentavam falar comigo. Sempre que me viam se aproximavam, mas nunca dava atenção para eles.

— Harry, será que posso falar com você? – Fred me perguntou se sentando ao meu lado na mesa da biblioteca. – Serei rápido, eu juro. – apenas fiz que sim com a cabeça. – Eu sei que você está com raiva da gente, mas estamos preocupados com você. Desde do começo do ano você não fala com ninguém. Está cada vez mais distante de todos. Nem mesmo com o diretor você tem falado nesses últimos dias.

— Vocês querem que eu fale o que? Que confiei em vocês e agora não confio mais? Vocês esconderam uma coisa de mim por dois anos e acham que vai ficar tudo bem? Você tem ideia de como estou me sentindo? Não. Não tem por que nunca passou por isso.

— Harry, eu te juro que não escondemos isso de você por querer. Tentamos convencer Hermione e Ron a contar, mas eles tinham medo de te machucar.

— Eu acho que não funcionou muito. A meses me sinto como um nada. Tudo o que pensei conhecer e saber sobre aqueles que eu confiava sumiu. As pessoas que eu mais confiava mentiram para mim. Até Hagrid sabia e não me disse nada. – me levantei pegando meus materiais. – Estou cansado disso.

— Potter, a professora Umbridge quer te ver na sala dela. – um primeiro ano disse passando por mim.

— Estou indo. – disse colocando minha mochila nas costas. – Tenho detenção agora.

Fui até a sala dela. Eu discutir com ela hoje na aula de defesa quando ela me disse para falar que Voldemort não tinha voltado e que Dumbledore me mandou menti. Bom, eu também tinha aumentado minhas visitas nas detenções.

— Entre, senhor Potter. – disse sorrindo. – Quero que o senhor escreva duas mil vezes, eu não devo contar mentiras.

Me sentei e peguei minhas coisas. Quando ia pegar minha pena, ela me parou.

— Tenho uma especial para o senhor. – disse me entregando uma que tirou de sua mesa.

Arrumei o pergaminho e comecei. Quando escrevi a frase pela primeira vez, senti minha mão queimando. Quando olhei vi gravado na pele: Não devo contar mentiras. Quando terminei minha pele estava marcada. Sai da sala dela e fui para o salão comunal.

— Harry? – Hermione me chamou assim que entrei.

Já era tarde e apenas ela estava acordada. Estava sentada em um dos sofás com um grande livro na mão. Ron estava dormindo ao lado dela com a cabeça apoiada no colo dela. Eu estava determinado a ignorar ela, mas vê-los desse jeito fez com que minhas barreiras caíssem e eu deixei Voldemort entra. Eu vi o senhor Weasley andando por uma sala grande. Ele estava de guarda. Não sabia por que, mas quando ele olhou para trás dei uma risada estranha. Minha visão mudou. Ao invés de olhar para ele, eu o estava atacando. Eu o vi no chão todo ensanguentado.

— Harry! – escutei Hermione grita e a vi correndo até mim. Ron foi para o chão. – Harry, o que está acontecendo?

— Artur... ele... Preciso falar com Dumbledore. – disse tentando colocar meus pensamentos em ordem.

— O que aconteceu? – Ron perguntou se juntando a ela.

— Não temos tempo. Ele está em perigo. – disse tentando me levantar. – Preciso...

— Eu te ajudo. – Hermione disse tentando sustentar meu peso. – Vamos. Tente firma suas pernas.

— Eu estou bem. – falei tentando me afastar dela.

Ron nada disse, apenas passou meu braço pelo ombro dele e me carregou até a sala de McGnagall. Depois de ver como eu estava, ela me levou até a sala do diretor, tentando descobri o que estava acontecendo, mas eu não estava em condição de falar nada.

— Harry, o que...

— Artur... Ataque... Voldemort. – falei rápido.

— O que?

— Ele atacou Artur Weasley. Deixei minhas barreiras caírem. Ele o pegou, Artur está ferido. Tem que mandar alguém lá agora. Ele está morrendo.

— Harry, você tem...

— AGORA. – gritei.

Assim que fechei a boca senti uma forte dor de cabeça. Meus joelhos cederam, e cair de joelhos. Pode escutar Hermione e McGnagall gritando meu nome ao longe. Mas era tarde demais. Estava de volta ao Ministério. Podia ver o senhor Weasley no chão. Alguém se aproximava. Me afastei um pouco e me escondi enquanto olhava para a cena a minha frente.

— Pai? – escutei a voz de Percy. – Pai!

Percy correu até seu pai e se ajoelhou ao lado dele. Ele tentou tomar seu pulso e sentir sua respiração. Depois colocou a cabeça em seu peito tentando escutar alguma coisa.

— Não. Pai. PAI. – ele gritou abraçando o pai enquanto chorava.

Voltei a mim arfando, olhei envolta e todos estavam olhando para mim preocupados.

— Quanto tempo fiquei apagado no salão comunal? – perguntei para Ron e Hermione.

— Vinte minutos. – Hermione respondeu. – Harry, o que...

— Harry...?

— Percy o encontrou... Ele... Era tarde demais. – me sentei no chão.

— Avise a Ordem. Mandei alguém se certificar disso. Tem que ser um dos nosso a chegar lá primeiro. Não podemos dá ao ministro motivos sem termos certeza. – Dumbledore disse se virando para um dos quadros, mas eu não estava prestando atenção. – Harry, você está bem, meu menino?

— Não. Eu vi tudo. Ele... – comecei a chorar.

— O que está acontecendo? – Ron perguntou.

— Minerva, chame os outros Waesley’s. Temos muito o que conversar. – o diretor me ajudou a levantar e me levou para uma poltrona.

Ficamos todos em silêncio. A porta se abriu e olhei naquela direção, espera encontra os outros, mas era Snape. O professor de poções foi direto até mim.

— O que ouve?

— Eu não consegui me controlar. Ele entrou duas vezes hoje.

— Está tudo bem. Limpe a mente. – ele me disse.  – Não pense em nada. Nada mesmo.

Fiz o que ele mandou. Tentei manter minha mente em branco, mas era difícil. Tinha mil pensamentos correndo pela minha cabeça. Nessa hora Fred, George e Gina entraram com McGnagall. Eu olhei para eles e sentir a dor voltar.

— Limpe a mente, Potter. – Snape disse batendo na minha cara. – Limpe. Não pense em nada.

— O que está aconteceu? Você não pode bater nele. – Hermione disse tentando afasta Snape de mim.

— Cala a boca. – falei colocando minhas mãos nos meus ouvidos. – Apenas, cale a boca.

Me encolhi e tentei manter minha mente em branco. Pensa apenas na minha respiração. Respirando lentamente enquanto balançava para frente e para trás como uma criança assustada depois de ter um pesadelo. Aos poucos fui assumindo controle de mim mesmo.

— Dumbledore, o garoto estava certo. Chegaram tarde demais. Ele está morto. – o diretor em um dos quadros retornou.

— Ai, não. – Hermione disse quando entendeu.

— De quem vocês estão falando? O que está acontecendo? – Gina perguntou.

— Seu pai foi atacado no Ministério. – Dumbledore disse olhando para eles. – Sinto muito, mas ele não resistiu.

Vi quando Gina se ajoelho pálida, tentando respirar. Fred e George a abraçaram, enquanto Hermione fazia o mesmo com Ron. Ainda estava abraçado aos meus joelhos e vi a dor deles. Eu queria dizer que sentia muito e ajuda-los. Mas não podia. Se eu me movesse perderia o controle, se eu falasse alguma coisa, a dor voltaria.

— Como você sabia? – Ron perguntou se afastando de Hermione e vindo até mim. – Como?

— Weasley, deixe-o em paz. – Snape disse entrando na frente minha frente como se fosse me proteger.

— Não, eu quero saber. – ele disse tentando novamente se aproximar de mim. – Ele sabia disso, ele tentou avisar. Como?

— Eu sabia por que vi acontecendo. – falei chamando atenção de todos. – Eu vi seu pai sendo atacado.

— Como? Você está mentindo. – ele disse. – Me fale a verdade.

— Não. Eu tenho uma ligação com Voldemort. Ele tem tentando entra na minha cabeça desde o começo do ano. O professor Snape está me ajudando a mantê-lo fora. Eu perdi meu controle hoje e vi. Eu não mentiroso, Ron. Todos podem pensar isso, mas não sou. Eu vi como se eu... Quer saber, você não me conta sobre sua vida, não vou contar sobre a minha. – eu tentei me levantar mais cair no chão e apenas não bati o rosto, por que Snape segurou meus ombros.

— Potter, você tem que...

— Não. – falei me apoiado nele para levantar. – Ele quer entra novamente. Eu o sinto forçando minha mente. Eu deveria deixar ele terminar o trabalho. Nada mais importa.

— Harry, do que você está falando? – Hermione perguntou.

— Eu quero acabar com a dor. – falei sentindo minha cabeça girar. – Ela não para.

Mesmo mal me mantendo em pé foi andando em direção a porta. Todos olhavam para mim confusos.

— Para onde...?

— Meu dormitório. Eu preciso descansar. – antes de sair me virei para as Waesley’s. – Eu sinto muito.

E sai.

No outro dia, todos da escola já sabiam que o senhor Weasley tinha morrido. Muitos tentaram vim falar comigo para saber o que tinha acontecido, mas apenas falava que não sabia de nada. Fiquei sabendo pelo diretor que Hermione tinha ido para a Toca com os outros Weasley. Ele me perguntou se eu queria ir, mas nada disse. Eu sei que deveria estar lá, mas uma parte de mim, ainda se sentia traída. Foram dois anos, não dois dias. Passei a manhã andando de um lado para o outro. Minha testa ardia, mas conseguia manter minhas barreiras. Neville entrou no quarto e acenou para mim enquanto arrumava as suas coisas. Ele também iria para a Toca, para o velório.

— Você vai? – ele perguntou depois de ficar me olhando anda de um lado para o outro.

— Não. – respondeu sem olhar para ele. – Eu tenho detenção.

— Harry...

— Eu preciso ir. – disse saindo do quarto.

Descia as escadas e fui direto para fora do salão comunal. Descias as escadas até a entrada do castelo correndo, e sair. Fui andar perto do lago. Eu tinha tantas coisas na cabeça que sentia que ela ia explodi a qualquer momento. O que eu teria que fazer e o que eu queria fazer era duas coisas totalmente diferente. Eu tinha que ir, tinha que presta minha última homenagem. Mas doía. Ele também sabia, ele também mentiu para mim. Todos os Weasley mentiram. Mas por outro lado, não podia ficar com raiva para sempre. Não podia deixar esse sentimento dentro de mim. Depois de respirar fundo voltei para o castelo. Snape iria levar Neville e alguns amigos próximos dos gêmeos e de Gina. Quando me viu me aproximando fez um gesto positivo com a cabeça. Subi para meu dormitório correndo e troquei de roupa. Eu iria ao velório, mas voltaria com os professores. Não passaria a noite com os Weasley como os outros.

— O que estamos esperando para ir, senhor? – escutei Luna pergunta ao Snape.

— Um aluno. – ele disse sem dá atenção para ela.

— Estou pronto. – falei parando ao lado deles.

— Ótimo. – Snape disse. – Vamos logo.

Sem falar nada, seguimos Snape até o jardim, onde uma chave de portal nos esperava. Assim que todos estavam segurando ela, ele a ativou. Senti um aberto na barriga e fechei os olhos. Quando os abri novamente, estava no jardim dos Weasley. Todos foram para dentro da Toca, respirei fundo, para me acalmar e finalmente fui. A primeira coisa que ao entra foi o pessoal da ordem. Os cumprimentei com um aceno. A segunda, foram os Weasley’s perto do caixão, chorando. Estavam todos. Percy abraçava Gina e falava alguma coisa em seu ouvido. Os gêmeos estavam juntos, sem falarem nada, apenas olhavam para a frente. Carlinhos e Bill estavam no lado da mãe e Ron estava abraçado a Hermione perto deles.

Depois de respirar fundo mais uma vez me aproximei deles.

— Harry. – a senhora Weasley disse assim que me viu.

— Sinto muito. – disse a abraçando. – Eu queria te avisado antes. Sinto muito.

 - A culpa não foi sua. – ela disse me apertando. – Você tentou avisar.

— Mesmo assim. – disse apoiando meu queixo no ombro dela. – Se precisar de qualquer coisa...

— Obrigada. – ela disse chorando. – Eu estou perdida.

— Vai ficar tudo bem. – falei me afastando dela. – Você vai ver. Tudo vai acabar bem.

— Eu espero que esteja certo.

— Molly. – escutei uma voz a chamando atrás de mim.

— Eu...

— Tudo bem. – falei a soltando.

Assim que a mãe se afastou, Gina me abraçou. A abracei de volta. Mesmo ainda com raiva, sabia que esse não era o momento certo para me afasta deles.

— Meu pai, Harry. Meu pai... ele...

— Eu sei. – falei. – Eu sinto muito.

Abracei cada um deles, deixando Ron por último. Ele me olhou culpado e com receio. Eu sabia que ele se sentia culpado com o que tinha acontecido com a nossa amizade, mas agora não era momento para isso.

— Sinto muito. – disse me aproximando. – Eu queria ter sabido antes, talvez as coisas pudessem ser diferentes. Poderia ter salvado a vida dele.

— Você fez o que pode. Assim que soube o que estava acontecendo tentou falar. – ele disse me abraçando. – O que será agora sem ele, Harry?

— Eu não sei. – falei me afastando. – Eu simplesmente não sei.

— Você vai ficar? – Hermione me perguntou.

— Não. Assim que acabar, voltou com os professores. – respondi. – Vou dá uma volta.

— Harry, não precisa se afasta de nós. – Ron disse.

— Eu preciso. Apenas vim por causa da sua mãe. – falei deixando os dois sozinhos.

Passei o resto do tempo afastado de todos. Sirius tinha ido com Remo e fui ao meu lado na forma de cão o tempo todo. Assisti as homenagens de todos ao lado da senhora Weasley por que ela me pediu para ficar com ela. E fui embora com os professores, assim que o corpo foi enterrado. Não dormi naquela noite. Apenas fiquei olhando para cima. Na manhã seguinte fui chamado na sala do diretor logo cedo.

— O senhor queria me ver? – disse depois de passar pela gárgula e bater na porta.

— Sim. Sente-se, Harry. – Dumbledore disse me olhando. – Eu vi quando você voltou com os professores...

— Eu não posso ficar perto deles. – falei sabendo onde ele queria chegar. – Doí.

— Você não quer falar sobre isso? Talvez Sirius...

— Eu estou bem. – falei sem olhar para ele. – Apenas com muitas coisas em que pensar.

— Harry...

— Eu tenho que ir. Meus deveres estão atrasados. – menti sem olhar para ele, sabia que ele veria que estava mentindo.

Me levantei e sair. Depois daquele dia as coisas foram piorando. Eu passava a cada vez mais tempo longe de todos. Na verdade, ficava na companhia dos outros apenas quando estava em aula, no treinamento ou jogo de Quadribol. A mais de um mês não recebia uma única detenção. Apesar de continuar com as aulas particulares com Snape. Não via quase ninguém. Me alimentava cada vez menos e por muita insistência de Dobby. Estava franco e sentia isso, mas simplesmente não conseguia me obrigar a comer nada. Sempre que acabava as aulas me sentava no canto mais escondido da biblioteca e ficava lá, até a hora de volta para o dormitório.

Estava andando pelos corredores em direção ao dormitório. A neva caia lá fora, e eu mal podia acreditar que o natal estava tão perto, mais duas semanas e ele chegava. Mais dois dias e veria Sirius novamente. Tinha acabado de terminar minha redação de trato de criaturas mágicas e precisava descansar e comer um pouco. Estava sentindo meu corpo cada vez mais fraco. Sentia minhas pernas pesadas. Parecia que tinham colocando bolas de ferro nelas. Piscava os olhos tentando mantê-los abertos, eles tinham ficados pesados de repente. Respirando fundo, mudei a rota. Acho que preciso pegar um pouco de ar. Sair do castelo e foi para perto do lago. Assim que cheguei lá, senti minhas pernas me traírem e cair. A última coisa que lembro antes de apagar foi ver o vislumbre do rosto da minha mãe.

 


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