New Vampire Diaries. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
O Elijah e as duplicatas.




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P.O.V. Elijah.

Essas duplicatas são o meu calcanhar de aquiles. Eu sei que não devo me apaixonar por cada duplicata que aparece, mas é inevitável.

Aqui estou  eu como um tolo observando a duplicata dormir.

—Não estou dormindo. Sei que está ai.

Os seus olhos castanhos se abriram e ela sentou espreguiçando-se.

—O que você quer? Eu já não te dei o que queria? Sua maldita família está livre pra vagar pela terra e destruir vidas agora tem tudo o que o seu coraçãozinho morto poderia querer.

—Eu lhe serei eternamente grato por isso.

—É claro.

Disse ela cheia de sarcasmo.

—Não acredita?

—Nunca. Se me falarem que o papai noel existe eu acredito, mas nunca acreditarei numa única palavra que sai da sua boca. Vocês são iguais a eles, aqueles malditos demônios de olhos vermelhos, os Volturi. Eles tentaram me matar quando eu era criança, pensaram que eu era uma criança imortal.

—Criança imortal?

—Existiam vampiros loucos que condenavam crianças a essa vida miserável. Dá pra acreditar? Que tipo de mente depravada condena uma criança a ser uma besta chupadora de sangue? Infelizmente, essas pobres crianças estagnavam depois de transformadas, não se desenvolviam mais, não conseguiam aprender. Numa crise de raiva destruíam vilarejos inteiros, matavam sem remorso e os mortais começaram a desconfiar daí os Volturi tiveram que entrar em cena.

—O que são esses Volturi?

—Eles são um dos clãs mais poderosos da raça dos meus pais, perdendo apenas para nós o clã Cullen. Os dons deles aniquilam um exército inteiro acho que nem mesmo vocês são paio pra eles.

—Alguém já conseguiu vencê-los?

—Nós. Mas, agora que eu cresci desenvolvi a minha magia e tenho o poder de copiar e absorver todas as habilidades que me interessam acabo com eles sem pensar. Eu quero muito matar o Caius. Aquele loiro com cara de fuinha!

Eu tive que rir daquilo. Loiro com cara de fuinha.

—Eu sei, eu sei. Estou sendo muito cruel chamando ele de cara de fuinha, a fuinha não merece esse desgosto.

Mais gargalhadas. Acho que nunca me diverti tanto.

—Você dorme?

—Durmo porque?

—Mais uma diferença pra minha lista.

Ela pegou uma prancheta onde estava uma folha e uma caneta. Tirou a tampa da caneta e escreveu:

"Os originais dormem."

—Porque isso?

—Meu avô pediu. Ele é médico. É verdade que conseguem hipnotizar pessoas e forçar elas a te obedecerem?

—Sim.

Ela escreveu na folha.

—Vocês tem algum dom? Leem mentes, veem o futuro ou coisa assim?

—Não.

Mais anotações.

—Acho melhor você sentar. Eu tenho muitas perguntas.

Ela deu um sorrisinho animado e bateu palminhas.

—Pode perguntar o que quiser.

—Como entrou aqui? Vocês tem essa coisa de ser convidado certo?

—Sim. Eu fui convidado.

—Isso é óbvio. Mas, se você é um original porque a minha prima te convidaria pra entrar na casa dela? Isso não faz sentido nenhum.

—Ela confia em mim.

—A Elena sempre teve o coração mole.

—Não está cansada?

—Estou, mas eu não consigo dormir com alguém me olhando.

—Posso dar um jeito nisso.

—Indo embora e voltando amanhã?

—Não. Não vou te deixar sozinha nesta casa imensa.

—Elijah, o Klaus não consegue entrar.

—Eu sei. Mas, não vou conseguir dormir sabendo que está sozinha Renesmee.

—Se pronuncia Renes-mee.

—Desculpe.

—Tudo bem, todo mundo erra. É só não arrumar um apelido esdruxulo que por mim tudo bem.

—Apelido esdruxulo?

—Tipo, Nessie. Ai que raiva que eu tenho desse apelido. Meu ex namorado pulador de cerca me apelidou como o monstro do Lago Ness.

—Porque?

—Porque eu matei a minha mãe enquanto saia dela. Eu me lembro de como ela gritava, de como ela estava esquelética, pálida, fraca. Ela tava morrendo. Eu era mais forte que ela e quebrava seus ossos. Eu amo a minha mãe, não fazia de propósito.

—Ela morreu?

—Foi transformada.

—Então ela morreu.

—Não! Foi o veneno!

—Então a transformação também mudou. Para que um de nós seja criado a pessoa tem que morrer com o sangue de vampiro no organismo e se alimentar de sangue humano 24 horas após acordar ou morrer permanentemente.

—Caramba! Isso é macabro.

—Macabro? Acha isso macabro?

—Acho. Mas, os Volturi são mais. Se os visse entenderia o porque.

—E onde eles vivem? Do que eles vivem?

—Na Itália, numa cidade chamada Volterra. No Castelo de São Marcus.

—Do que eles vivem?

—De turistas. Eles se alimentam de pessoas inocentes vivas. Se dizem mantedores da paz, homens da lei, mas não é verdade tudo o que fazem é por poder.

—Sei bem como é.

—Imagino que sim. Eu tenho todas as habilidades de todos os membros da Guarda. As de Jane, Alec, Aro, Marcus, Chealsea, Corin, Athenodora, Sulplícia, Félix, Dimitri, etc.

—Habilidades?

—Posso mostrar se quiser.

—Claro.

—Alec.

Eu vi aquela fumaça negra sair de suas mãos e chegar até mim deixando-me cego, surdo e sem olfato. Então some e os meus sentidos retornam.

—Uau!

—Jane. Lamento por isso.

—O que?

—Dor.

A dor era insuportável. Horrível. De repente para.

—Como?

—É uma ilusão. Está tudo na sua mente.

—Sei. Extraordinário.

—É. Agora boa noite. O resto mostro amanhã.

Eu me troquei e quando retornei ela já dormia a sono solto na cama.

Toquei levemente seu rosto.

—Linda.

Ela se virou e abraçou o travesseiro.


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